es o,
eee ale
yt t NS raeaceanteon
2
an ore
sy ak OO Ee cee 2
; eed eae basa
° - - = ailgl 1 TS Lae
GaAs el - ee “ >» Ds “ “
i ine aS eter :
~
Ma
cower teen
Pokal
Digitized by the Internet Archive
in 2009 with funding from
University of Toronto
http://www.archive.org/details/archivosO6esco
ithe na
5 Seah eee
’
*
\
i
id
.
i
)
o +
iN
' >
i
:
‘ ..
Peay ideale. © Oo
ARCHIVOS DA ESCOLA
SUPERIOR DE AGRICULTURA
E MEDICINA VETERINARIA
SE
1922 — Vol. VI
aS =) area |
NICTHEROY (E. do Rio )
* #* RIO DE JANEIRO
IMPRENSA NACIONAL *€ 1923
INDICE
A importancia do contagio na tuberculose. Arthur do Prado
Che ay TCO Se ear)
Sur le mechanisme de la pression chez les liquides. Arthur do Prado
Critical notes on brasilian zoology. Alipio Miranda Ribeiro
at te Oe "pr «ett o. -@
Novas clubionidas do Brasil. Dr. Mello Leitado .
Mat Re iKe) 8, 6 6” ©). ¢ @ "* ww 06
Ensaio de um glossario protugués referente 4 mycologiae 4 phytopathologia.
Eugenio Rangel
a ee eee es oe 6 ee Se 8h ea iene © » . e eo =» s&s @ 6
Catalogo systematico dos insectos que vivem nas plantas do Brasil e en-
saio de bibliographia entomologica brasileira. Dr. A. da Costa Lima. .
Pgs.
107
*%
aoe ee Bbiavh ob trie seotiarsdnk ah of
oe: y & . (ey ‘a
bait ob wiihA ashiupil 291 soa 2 nokeaing bit —_
: * * « . ot g i h at 0 iG 4 [A . goles: nal
. fe mite
P aye te Owe ec ontles oli ad init ob
Nuss
¢ ; nay 4 otnoisisT se pt:
hd a notoseat a
ARC iH VO
ESCOLA SUPERIOR Uh LGRIULTORA i MEDICINA VETERINARIA
VOL. VI | NICTHEROY (E. do Rio) — Dezembro, 1922 | Ns. Le 2
A IMPORTANCIA DO CONTAGIO NA TUBERCULOSE
POR
Arthur do Prado
Lente Cathedratico de Physica Experimental
Durante muito tempo a tuberculose foi considerada como nao conta-
giosa ; fora preciso a descoberta de seu bacillo, os effeitos curativos dos
‘* sanatoriums” e sobretudo as estatisticas bem eloquentes dos cadastros
sanitarios dos grandes centros, para por em evidencia o seu caracter
infectuoso.
Mas si a estatistica deixa presumir a existencia de focos de infeccao,
ella nao nos mostra absolutamente qual a parte que cabe a infeccao pro-
priamente dita.
Por isso cremos ser de grande interesse para a medicina expor um
methodo baseado no calculo das probabilidades, que possa discriminar
nas estatisticas os casos devidos ao contagio immediato, dos outros mais
ou menos fortuitos. Naturalmente o methodo pode servir em qualquer cir-
cumstancia; si'nos referimos a tuberculose, foi porque temos em m§os
uma estatistica do ‘‘ Casier sanitaire”, de Paris, dando a distribuicio de
100.000 Obitos por tuberculose (occorridos em onze annos) entre as
80.000 casas daquella cidade. Esta distribuic&io foi feita do seguinte
modo:
40.000 casas nao foram attingidas.
34,214 tiveram em média 1,85 obiios.
4.443 tiveram em média 5,96 obitos.
820 tiveram mais de 10 obitos,
Evidentemente deve surprehender-nos 0 numero consideravel de
casas tendo tido mais de dez obitos, entretanto nio temos o direito de
concluir immediatamente a um contagio, sem conhecer a parte reservada
ao acaso na distribuicao dos obitos.
b>
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns’ te 2
Por isso procuramos estabelecer, com o auxilio do calculo das proba~
bilidades, de que maneira se faria uma distribuic&o inteiramente devida
ao acaso, de 100.000 obitos entre 80.000 casas. Obtivemos os resultados
seguintes : \)
23.000 casas nao teriam obito alguin.
28.660 casas teriam 1 obito.
17.870 casas teriam 2 obitos.
7.445 casas teriam 3 obitos.
2.326 casas terian 4 obitos.
582 casas teriam 5 obitos.
122 casas teriam 6 obitos.
22 casasteriam 7 obitos.
3 casasteriam 8 obitos.
0,5 casas teriam 9 obitos.
Da insignificancia das casas que teriam mais de seis obitos, em con-
fronte com os algarismos correspondentes do ‘‘Casier Sanitaire”, podemos
entao e somente concluir que existem focos de infeccao.
Uma vez demonstrado 0 contagio, seria interessantissimo poder se-
parar do conjuncto dos obitos aquelles provenientes do contagio.
Ora, o calculo ainda uma vez mostra que nos 100.000 obitos do ca-
dastro sanitario, 40.000 foram devidos ao contagio immediato! !
Se considerarmos agora que os algarismos citados representam um
conjuncto consideravel de casos, se considerarmos que a cidade de Paris
pode ser tomada como tendo um estado sanitario soffrivel, podemos dizer
que os resultados citados sao applicaveis aos grandes centros com orga-
nizacao sanitaria e concluir que nestes centros 40°/, dos obitos por tuber-
culose sao devidos ao contagio.
Emquanto, pois, esperamos que os methodos therapeuticos se tornem
efficazes, devemos appellar para o concurso da hygiene que, com seus
proprios recursos, podera evitar 40°/,dos obitos por tuberculose !
O confronte de estatisticas futuras nos dira se a luta preventiva contra
a tuberculose tem sido ou nao proficua.
EXPOSICAO DOS CALCULOS
1, Determinagao da probabilidade para que em uma distribuicao de 100.000
obitos entre 80.000 casas, uma destas nao seja attingida.
Casos possiveis (80,000) 100.000
Casos favoraveis (79,999) 100.009
(1) Daremos adeante o processo do calculo empregado,
Dezembro, 1922 CONTAGIO NA TUBERCULOSE 3
isto é, sao todas as distribuigdes possiveis entre as 79.999 casas restantes, a pro-
balidade é dada portanto por:
(79.999) 100.000 i,
~~ (80.000) 100.000 ~~ 3,455.
como existem 80.000 casas, 0 numero das nao attingidas por obito algum sera :
80.000
Il. Determinacgao da probabilidade para que em uma distribuicao de 100.000
obitos entre 80.000 casas, uma destas tenha 7 obitos.
Casos possivets (80.000) 199.090
Casos favoraveis C Foy o99 (79.999) 100-000 — n
com effeito, o numero de casos favoraveis € 0 numero das distribuigdes dos
100.000 obitos, nas quaes uma casa tenha n obitos. E esse numero é egual ao pro-
ducto das distribuigdes dos 100.000 —z” outros obitos entre as 79.999 casas res-
tantes, pelo numero de combinacdes dos 100.000 obitos, tomados7 an porque
existem C 100.000 maneiras differentes para que em uma casa se apresente 7 obitos
(em 100.000 obitos). Ora, como cada uma destas maneiras deve ser accompanhada
dos (100.000 — n) outros obitos, que poderdao se distribuir de
(79.999) 100.000 — n
maneiras, vemos que o numero totai dos casos favoraveis é
Cio0.000 (79-999) 100.000 - n
e€ como 0 conjuncto dos casos possiveis = (80.000) 100.000 teremos :
Cp ono (79-999) 100-000 — x
(80.000) 100.000
P=
Foi com esta formula que determindmos os numeros citados acima.
Ill. Confrontando a estatistica citada com o resultado de calculo, observa-se
immediatamente, o que era de esperar, que o numero de casas ndo attingidas pela
tuberculose é muito superior ao que permitte uma distribuicao ao acaso. Como
criterio para discriminar a parte do contagio na distribuicao dada pela estatistica,
vamos considerar aquelie numero de casas nao attingidas pela tuberculose.
Uma distribuigao ao acaso de 60.000 obitos entre 80.000 casas seria feita
de tal maneira que tambem 40,000 casas nao seriam attingidas. Por conseguinte,
podemos dizer que nos 100,000 obitos por tuberculose citados na estatistica,
69.000 foram. distribuidos ao acaso e os 40.000 outros devidos aos focos de in-
feccao ; em conclusao, 40°/, dos obitos se deram por contagio immediato.
Rio, 4 de Margo de 1922.
? a SRT
9 ) OS iinwtaln 4
eas
re pare oh panel ial bad |
5 ut) ei
—
a
v
-
aly odin wor e
5 tn a0 0 oi
mote y nabgiad Pee i
ae rie Eee
: =.
§ .
ita
19 iz 9 he
b sharp & aes in tised
, b arsine : 1
SUR LE MECANISME DE LA PRESSION CHEZ LES LIQUIDES
PAR
Arthur do Prado
Est il exact de dériver la pression qu’exerce un
liquide sur les parois d’un vase, du poids de la colonne
liquide ? :
La pression, par définition, est le quotient dune force par une sur-
face ; ses dimensions sont:
MOT? = gy ps
Actuellement, comme on le sait, on exprime la pression exercée par
un liquide sur les parois du vase dans lequel il se trouve, par le poids
d'une colonne cylindrique du liquide, ayant lunite de surface comme
section et la distance du point consideré & la surface libre, comme
hauteur.
Dériver une pression d’un poids fait apparaitre immédiatement les
critiques suivantes :
1) Le poids est une force verticale appliquée au centre de gravilé de
la colonne liquide; la pression elle est appliquée sur l’élement de surface
et sa direction (quelconque) est normale a cet élement.
2) Cette maniére de procéder amene au paradoxe hydrostatique, qui,
méme expliqué, n’empéche pas que le produit de la pression par la surface
du fonds du vase puisse donner une force bien plus grande que le poids
du liquide. Chez les gaz on peut obtenir des pressions considérables avec
des poids de gaz insignifiants.
Cependant, malgré ces premieres objections, il est incontestable que la
valeur numérique de la pression, dérivée du poids, est exacte.
.
Arch. da Esc. Sup. de Agric. Vol. VI, Ns. r e2
e Med.' Veter., Nictheroy. Dezembro, 1922
~
cn”
~
6 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER: Vols VINs. rez
Dans ce travail nous désirons appeler l’attention des physiciens sur ce
sujet, afin que l'on établisse si la pression exercée par les liquides s’opere
a la facon des solides ou comme chez les gaz.
Nous pensons que chez Ies liquides et les gaz il y a une analogie par-
faite dans le mécanisme de Ia production de Ja pression et que l’éxac-
titude de la valeur numérique de Ja pression dérivée du poids de la colonne
liquide est une simple cons¢quence de l'emploi de données indentiques
dans l’éetablissement du poids.
Pour. faciliter notre argumentation, nous allons définir la pression
comme le quotient d'une energie par un volume, ce qui est exact. En
éffet :
qui sont les dimensions d’une pression. Du reste cette definition est
implicitement vérifige dans léquation des gaz (loi de Mariotte) :
p. v = constante = énergie
énergie
volume
Y aurait-il energie cinétique dans un element de volume dun
liquide > Certainement! Si lon perce une ouverture dans une paroi d'un
vase rempli de liquide, on voit celui-ci sécouler immediatemente vers
l'exterieur. Cette energie vive apparait instantanément et en ga_to-
talite, ce qui ne serait pas le cas si écoulement etait du a l’action du poids
sur l’clement de masse du liquide, car une force ne produit du travail
qu’apres un deplacement (fonction du temps).
ReMarque — La pression exercée par un solide quelconque, sur
une surface, depend de son poids total ; un solide remplissant un vase exerce
une pression dans la direction de la pesanteur ; sur les parois latérales son
action peut étre nulle.
Nous allons maintenant montrer quelle est cette énergie, d’ol son ori-
gine, comment on peut la representer, etc. Pour faciliter l'étude nous allons
definir le terme cnergie surpolentielle , que sera tres utile dans ce qui
va suivre,
(1) Car l’énergie cinétique, d'origine gravifique, d’une molecule d’un liquide dépend de la hauteur
de chute.
(2) Energie cinétique d’origine gravifique.
Dezembro, 1922 SUR LA PRESSION CHEZ LES LIQUIDES v
PRESSION ET ENERGIE SURPOTENTIELLE
shan he pe substi.
Définition @énergie surpotentielle
Une masse m, par suite de l’attraction de la terre, possede une
énergie potentielle, fonction de sa distance au centre. A la surface de la
terre, ou prés d’elle, l’énergie potentielle va dependre
de l’altitude de m. A chaque surface de niveau H cor- Mail Ye2 bpo. 2010]
respond un potentiel. Or, si par une circonstance {
quelconque une masse m située sur H, possede une 4 ————~——-0_
énergie d'origine gravifique plus grande que lener-
gie potentielle quelle devrait posséder sur cette surface, nous dirons que
la masse m posstde énergie surpotentielle. Cette énergie surpotentielle
peut toujours étre representee par mgh.
ENERGIE SURPOTENTIELLE DANS LES FLUIDES INCOMPRESSIBLES
A linterieur des fluides incompressibles, tous les elements posscdent
énergie surpotentielle. En éffet, le fluide étant homogéne, un Clement
quelconque m du fluide ne tendra pas a se deplacer, de sorte que la résul-
tante des forces qui sollicitent lélement m est nulle. Dans ces
Bese conditions on peut par la pensée déplacer une masse m, de la
‘surface du fluide jusqu’au fond du vase, sans production de
travail (force par déplacement). La masse m n’ayant pas produit de
travail, conservera, quand arrivée au fond du vase, foule son énergie
potentielle.
Ainsi dans n’importe quelle position que m se trouve a l'intérieur du
liquide, son énergie surpotentielle sera donnée par mgh (pour le 1
volume unilé cette énergie sera dgh). Nous pouvons donc dire ,
que tous les élements de méme masse, d'un fluide incompressible {m
possedent apparement /a méme énergie potentielle (Somme de énergie
potentielle et surpotentielle).
ORIGINE DE L’ENERGIE SURPOTENTIELLE
Pour donner une explication objective de l’origine de l’cnergie sur-
potentielle, nous devons rappeler que, pour remplir un vase quelconque,
on peut le faire, soit en versant le fluide par en haut, c. a. d. en com-
municant aux ¢lements de fluide une énergie potentielle chaque fois plus
grande, 4 mesure que le vase se remplit ; soit en introduisant le fluide par
8 ARCH. DA.ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 23
la partie inférieure ; dans ce cas on doit fournir un travail dgh pour in-
troduire chaque cm: de fluide. En éffet si nous considérons une colonne
de fluide d'un cm? de section, il faudra pour introduire un cm3 du fluide,
lever d'un centimetre, la colonne de hauteur / et dont le poids est 3 h=
doh\; le travail 4 éxecuter pour lever de un centimetre cette colonne
est = dah.
Nous voyons donc que pour former une masse quelconque de li-
quide, on est obligé de fournir aux élements de ce liquide une certaine
| énergie; cette énergie n’est autre que l’énergie surpotentielle, la
raison méme de la pression comme nous le verrons. L’unité de
S
volume introduite possede donc en dehors de Vénergie poten-
1| tielle de niveau cette énergie complémentaire dgh dont la valeur:
| comme nous avons vu, représente l’énergie surpotentielle.
LA PRESSION ET L’ENERGIE SURPOTENTIELLE DE L’UNITE .DE VOLUME POSSE-
DENT LA MEME VALEUR NUMERIQUE
Nous allons maintenant montrer que la valeur de la pression en un
point quelconque d'une masse fluideincompressible est numériquement
¢gale 4 l'énergie surpotentielle de lunité de volume au point considéré,
Cad) Clie
En partant de la notion de la pression, donnée par le guolient du
poids d’une colonne de fluide de section s, par la surface s de la base nous
aurons :
shes
pression == = =F he = ee
§
(3 est le poids spécifique).
Or dgh est justement la valeur que nous avons rencontré precede-
ment, pour l’énergie surpotentielle de l’unité de volume.
Ainsi la pression peut toujours étre exprimée mumériquement par la
quantité d’énergie surpotentielle contenue dans lunité de volume du
fuide.
REPRESENTATION DE L’ ENERGIE SURPOTENTIELLE
Pour remplir un vase, pour fermer une masse liquide, il faut com-
muniquer, comme nous lavons vu, a chaque unité de volume, une
certaine quantité de travail (Cnergie) ; de cette énergie résulte la pression,
ces deux grandeurs ont la méme valeur numérique.
(1) £= Poids espécifique.
Dezembro, 1922 SUR LA PRESSION CHEZ LES LIQUIDES 9
Sous quelle forme va apparaitre cette énergie communiquée a | unite
de volume > C’est ce que nous allons examiner.
L’experience nous montre que l’énergie potentielle se manifeste vers
le centre de la terre et lentement. Dans les liquides |’énergie surpotentielle,
dés que cesse la réaction de la paroi du vase (en pratiquant une ouverture),
va se manifester d'une maniére instantanée et en sa totalite. Or, pour
plus grande que soit une force, celle-ci ne produit du travail qu’apres un
déplacement et l’accéleration est fonction du temps. Ainsi, énergie qui
se manifeste dans l’écoulement des liquides n’est autre que l’energie surpo-
tentielle deja existente et non produite par une force, derivee de la
pression, comme on le pense généralement. Son apparition instantanneéc,
la différencie aussi d’une énergie potentielle, nous nous voyons donc porteés
a admettre que cette énergie surpctentielle existe dans les liquides sous
la forme cinétique. D’innombrables propriétés communes “") nous portent a
croire que la pression, soit dans les fluides compressibles, soit dans les
incompressibles, est produite par le méme mécanisme. Il est donc raison-
nable de chercher une anologie avec les gaz. L’énergie surpotentielle
serait simplement l’énergie cinétique des molecules du liquide.
Encore un pas et nous pourrons comprendre et mesurer ces mou-
vements. Par le fait d’étre assez éloignées les unes des autres, les molecules
des liquides pourront circuler librement.
Une molecule 4 la surface d’un liquide va étre attirée par la terre
et prendre une vitesse
B= 1-2 oh,
en chemin elle rencontre d’innombrables autres melecules et sa vitesse peut
étre altérée en direction mais elle va s’accroitre selon -
V=Vogh,
A mesure qu'elle s'approche du fonds; 1a, elle va changer de direction et
tendra A la surface ot elle arrivera naturellement apres d‘innombrables
détours, avec une vitesse nulle. Par le fait du nombre considerable de
molecules contenues dans l’unité de volume, la vitesse en une surface de
niveau sera exactement donnee par
(1) Principe d’Archimédes, etc,
19 ARGH. DA ESG> SUP. DE AGRIC. E MED. VETER.” Vol? Vi. Ws 1 eae
Il est aussi évident que l’énergie cinétique (de l'ensemble des molecules)
acquise pendant la chute, de la surface au fonds du vase, sera celle néces-
saire pour que la montée s’opéere jusqu’a la surface. I] existe donc en une
masse liquide un mouvement moleculaire extrémement irregulier d’aller
et retour de la surface au fonds du vase et vice-versa, en dehors de tout
autre mouvement que puisse posséder la molecule.
Comme chez les gaz, les chocs de ces molecules contre les parois du
vase doivent produire la pression. L’énergie de mouvement de lunité de
volume d'un liquide dont la vitesse est
Vi. anes
sera:
d 2
+ = fies = dgh
= <
qui est une fois encore la valeur de la pression (numérique), de l’énergic
surpotenticlle et de lénergie cinetique qui apparait dans l’écoulement des
liquides.
L*identité de ces valeurs nous parait un argument sérieux en faveur
de la similitude du mécanisme de la pression dans les fluides compressibles
ct incompressibles.
La vitesse d’ecoulement varie aussi avec la temperature par le fait du
liquide se dilater. La valeur de la pression dependra toujours du carré de
Ja vitesse d’écoulement.
Devant toutes les objections et observations présentées il nous sem-
blerait du plus haut interét que les Physiciens voulussent bien trancher
cette question du mécanisme de la pression chez les liquides.
Rio, le 24 février 1922.
CRITICAL NOTES ON BRAZILIAN ZOOLOGY
BY
Alipio Miranda Ribeiro
Prot. of Zoology, Museu Nacional de Historia Natural, Rio de Janciro
TRICHOMYCTERUS, PARAVANDELLIA AND BHANCHOICA
Prof. Carl. H. Eigenmann, the well known master of the South-Ame-
rican Fresh-Water-Fishes, and Professor of Zoology in the Indiana
University, U. S. N. America, has published, September 1918, in the
Memoirs of the Carnegie Museum, vol. vn, n. 5, a beautiful monograph,
on ‘‘The Pygididae”, a family of South-American Catfishes. The bulk
contains 115 pages, nicely illustrated with descriptions and figures,
followed by 20 fine plates, representing the main especies and gencra of
this highly interesting group of Fishes, with an ‘* Appendix” on Phrea-
tobius cisternarum Goeldi, an ‘‘allied to Clariidac, not to Leptosidae
and Trychomyariae ; fide Zool. Record”. We had nothing to say about
such a valious work but to bring also our compliments to the author,
notwithstanding our compliments ought to be presented with some
words, in defense of the critical blames he understood to direct against
us-not only on the word for discriminating the family, as to the fech-
nical process followed by us in stating diagnoses and descriptions. The
fundamental bases of Prof. Eigenmann are:
[— *‘] (he has) have at diverse times defended the name Pygidium,
as against the name Trichomycterus and its variations” (pag. 270).
If —‘* The second species, Branchioica bertonii, known to inhabit
the gill-cavities of larger fishes, is recorded in the present volume. It
really belongs to the Vandelliinae. One specimen was sent me several
Arch. da Esc. Sup. de Agric. (tt) Vol, VI, Ns. te
e Med. Veter., Nictheroy Dezembro, 1932
13 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns: mel
years ago by Mr. A. de W. Bertoni from Puerto Bertoni, Paraguay.
Later he sent me two more specimens, all three having been taken from
the gills of a large characin, Piaractus brachypomus Ribeiro, of the
National Museum of Rio de Janeiro, caught another very similar member
of this subfamily,. Paravandellia, among the water-weeds of the stream
near S. Luiz de Carceres, in the upper Paraguay .°
With fishes as rare as these and assmall as these, the question arises
whether the two species are really different, or whether, the described
differences are due to the fact that one worker uses a hand lens, and the
other a binocular dissecting microscope with an arc-spot-light. The
results of the two instruments are comparable to the effects produced by
an old-fashioned cannon and a modern forty-two centimeter howitzer.
Branchoica and Paravandellia may prove to be synonymous” (pag 269).
I
Prof. and Mrs. Eigenmann stated the genus Pygidium in the South-
Amer. Nemathognathi— Occ. Papers Calif. Acad. of Sciences, as I have
pointed at already in the ‘‘ Vertebrados do Itatiaya-Archivos do Museu
Nacional, vol. m, pag. 163, And Prof, Eigenmann repeats in the page
288 of the Monograph of the Pygididae the following words:” Genus tv ©
— Pygidium 16 Meyen — Trichomycterus Valenciennes, in Humboldt,
Re. d’'Obs. Zool. et Anat., 1, 1833, pag. 348 (nigricans); not Tricho-
mycterus Cuv. & Valenciennes, iz Humboldt, of which it is a misspelling
— Giinther, Cat. vy, pag. 272—1864. Trichomycterus Cuv. & Val. ;
Hist. Nat. Poiss, xvim, 1846, pag. 485 (Mispelled). Trichomycterus non
Cuv. & Val.; Girard. Pr. Acad. Nat. Sci. Phil. vn, 1854, pag. 198 e U.S.
Nav. Astron. Exped., m, 1855, pag. 242 (Misquoted). Pygidium Meyen 17,
Reise, 1, 1833, pag. 474 (fuscum) Type Pygidium fuscum Meyen, 16
Pygidion, to — thin rump, the tail much compressed.— 17 In ‘* Archiv fir
Naturg. von Dr. Ar. Fr. Aug. Wiegmann, Zweiter Band, Berlin, 1835
(Part. 11) pag. 269” the original description with addenda appears as fol-
lows ; ‘‘ Eine neue Gattung der Siluriden, Pygidium, hat Meyen (Reise, 1,
pag. 475, nach einen todten Fishe aufgestellt, den sehr in seinen kleinen
Bache Perus’s antraf.
Cha.-gen. Corpus elongatum, caudam versus compressum, Cirri
maxillares 4, nasales nulli. Pinnae pectorales et pinnae abdominales
duae cum pinnae anali circa anum positae. Pinna adiposa parva. Die
einzige Art P. fuscum ist 5-6” lang). Die Gattung bedarf einer genau-
eren Charakteristik ; die gegebene ist dahin zu berichtigen, dass cirri
Dezembro, 1922 NOTES ON BRAZILIAN ZOOLOGY 13
nasales vorhanden sind, und die Iuckenflosse Strahlen hat, also keine
Fetflosse ist.
Die Gattung steht demnach nicht Malapterus, sondern Silurus nahe
Unterscheidet sich von diesem durch Zahnlosigkeit des vomer, durch ein
operculum aculeato-serratum und durch die weit hintem stehende Rucken-
flosse ‘* Das Exemplar ist in Berliner Museum”.
Prof. Eigemann again, in the generical diagnosis of his Pygidium
writes : ‘‘ Cuvier & Valenciennes state that the first ray of dorsal of P. ni-
gricans is prolonged ina filament. Is this a /apsus digiti for first ray of
the pectoral?” (pag. 289).
Now we have two things to consider: Is‘— The fish described by
Meyen is said to have no nasal barbels (Cirri nasales nulii), an adipose
fin (Pinna adiposa parva) and-2"*. — The diagnosis of the type preser-
ved in the Berlin Museum, after the addenda of the Wiegman’s Archif, is
said to have the nasal cirri present (vorhanden) the dorsal fin rayed (Die
Ruckflosse strahlen hat) and the adipose fin wanting (also keine Fet-
* flosse ist).
Then we have to ask if we may accept this fish preserved in the
Berlin Museum —as the type of the diagnosis of Meyen; and we cannot
know as Prof. Eigenmann as solved the question, when he wrotes the
specifical diagnosis of P. fuscum, the type of the genus Pygidium:
“Very little is known about this species. It was imperfectly des-
cribed by Meyen. lortunately the type, which was found dead in some
stream in Peru, isin the Berlin Museum (fide Tschudi, Fauna Peruana,
Ichthyol. ; 1845, pag. 21). Tschudi tell us that fuscum is specifically dis-
tinct from his own species dispar. This and the original description is all
we know about the species ” (Eigenmann, op. cit., pg. 298).
Explaining the synonymy of E’remophilus, Prof. Eigenmann gives
the Humboldt’s words :
‘Je Pai nommé Erémophile a cause de la solitude dans laquelle il vit
a de si grandes hauteurs, et des eaux qui ne sont presque habitées par
aucun autre étre vivant. Les naturalistes qui craignent que de nouvelles
especes de ce méme genre ne viennent a étre découvertes dans de situa-
tions trés differentes, pourraient changer le nom d’érémophilus en celui de
trichomycterus tiré des barbillons attachés au nez de ce poisson”. We do
not believe this case a normal one, as many other of descriptive zoology
that prove synonymy.
14 ARCH. DA ESC. SUP.. DE AGRIC. E MED: VETER. Vol. VI, Ns. 1 ¢ 2
Firstly Humboldt has not said Lrémophilus sive ,Trichomycterus as
Figenmann wrotes, but; Je lat nomme éremophile a cause de la solt-
lude dans laguelle il vit, etc.; Les naturalisles qui craignent que de
nouvelles espcces de ce méme genre ne viennent a etre découvertes pour-
raient changer le nom dérémophile, ete..
He could tell; If Eremophilus is not a suitable name you can take
Trichomycterus ; notwithstanding he has told [have named this fish Ere-
mophilus, you can take an other name as trichomycierus, if you are afraid
that other species shall be discovered not ‘‘ loving solitude”. Therefore,
for me,.trichomyclerus is not a generical name employed by Humboldt
and I found it employed as new by Valenciennes — (1833) as by Bou-
lenger and Regan before me.
We cannot understand how Trichomyclerus Valenciennes in Hum-
boldt, Obs. Zool, 11-1833, is not Trichomycterus Cuv. & Val. in Hum-
boldt and in Cuv. & Val. Hist. Nat. Poiss. xvi, 1846, pag. 485.
We have seen that such genus is founded on Tr. nigricans on
which Eigenmann wrotes: Habitat: Santa Catharina, Brasil. Valen-
cienne’s description of the only species known, 140 m. long. is very brief,
and I am afraid that it is in part misleading. ‘‘D. Il; A. 10; p. 9; barbels
short, scarcely reaching beyond the eyes; caudal peduncle short and
deep; caudal small, truncate. 1st dorsal ray produced in a filament. Back
uniform blackish lower parts light” (Eigenmann, pag. 330).
What I have found in Cuv. & Val. is the following, written by
Valenciennes himself and already transtaled in the 220 th pag. of my
F. B., iv: “Mr. Aug. St. Hilaire has brought from the streams of Santa
Catharina, Brasil, a species of that genus. /t is indeed lhe first Ihave known
and on which I have founded, in the paper on the Lremophilus, the genus
under the name Trichomycterus bat, without characterizing it enough.
That species has the barbels short, scarcely passing the eyes which
are very small. The tail is wide and short, the caudal fin small and trans-
versely truncated, the first dorsal ray produced in a filament. I have told
wrongly 6 branchiostegal rays in the quoted paper; but having separated
them by dissecting them with the greatest care, without taking them
(1) Humboldt words are: ‘‘Mém. sur l’Eremophilus et l’ Astroblepus, deux nouveaux genres de
Vordre des Apodes.” Itisin the end of this introductorial chapter that he speaks on the fear of the
other naturalists.
Afterwards he follows : “‘ Eremophilus ; Apod. Char. Genericus essentialis corpus elongatum, etc ;
Eremophilus mutisii.
Dezembro, 1922 NOTES ON BRAZILIAN ZOOLOGY 15
off completely from their muscular integuments, in order do not lost them
I have found only seven on this specimen.
The colour is uniform blasckish all over the back; it is darker on
the fins. The throat and under parts are whitish. Viscerae alike that of the
Trichomycterus of the easf coast of America, the eggs are much lesser.
Lenght 5” (Val).
Pygidium, Eigenmann may be accepted as Pygidium Meyen,
only conventionaly. If Trichomyclerus Val. is to be urged of synonymy,
I think it is necessary an other name, because we cannot accept as scien-
tifical diagnosis that given by Meyen as we have already seen.
II
All that we have seen above, shows me, indeed, much lesser liberal
than Prof. Eigenmann :
He defends the validity of a generical diagnosis which is three
times doubtful ‘). I have followed Boulenger and Regan and understood
as valid the well given diagnosis of a well known ichthyologist, that
tooks for such a diagnosis the nomen vaguim, quoted but not employed —
Tyichomyclerus — the same ichthyologist whose words explain that the
type of the genus created by him was ‘‘indeed the first he had known
in his paper on the Lremophilus.
In Paravandellia, Prof. Eigenmann feels poor and short sighted my
methods — But there I gave a generical diagnosis of 5 lines and about
40 words, followed by specifical diagnosis on 17 lines.
The second part of the second ilem of. Prof. Eigenmann is a quarrel,
and | have no time for it. | cannot forget how much we are inebted to
Prof. Eigenmaun in the advancement of Science and therefore I will
left him on his own words.
GEOGRAPHICAL DISTRIBUTION OF CERVUS RUFINUS
To the geographical distribution of this brocket, must be added Rio
Grande do Sul, which I was able to verify during my last trip to Sao
Paulo, in reinspecting the labels of such Mammals preserved in the
Museu Paulista.
(t) 1) Meyen’s diagnosis do not correspond to the Wiegman’s Archif diagnosis ; 2) Meyen’s Pygidium
do not correspond to the type preserved in the Berlin’s Museum; 3) the type of Pygidiunt of Meyen is
said to be preserved in this Museum by Tschudi.
a3
=e auawae rt = igen n
pede) Soe WAT ide? «oe 4O5R ft :
aimee
a
:
> 5 Rede
bOS: IAM
NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL
Dr. Mello Leitdo
Da Academia Brasileira de Sciencias e da Sociedade Entomologica de Franga
~
Subfam. ANYPHAENINAE
Gen. OX YSOMA NICOLET, 1849
Oxysoma novum, SP. Nl.
? —6 mm.
Cephalothorax muito estreitado adiante, pouco elevado. Olhos pos-
teriores de fila muito procurava, postos em manchas muito negras, os
medios mais afastados entre si que dos lateraes. Olhos anteriores em fila
direita, os medios muito menores. Olhos lateraes anteriores e posteriores
iguaes. Area dos olhos medios muito mais longa que larga, bem mais
estreita adiante. Clypeo estreito, da largura dos olhos, lateraes anteriores.
Cheliceras com dois dentes na margem inferior do sulco ungueal e tres
na superior. Labio mais longo que largo, ultrapassando o meio das la-
minas-maxiliares.
Tibias anteriores com 2-2-2 espinhos inferiores (os apicaes bem
menores ), 1-1 de cada lado e 1-1 dorsaes; metatarsos com um verti-
cillo de 5 longos espinhos basaes (2 inferiores, um dorsal e um de cada
lado ) e dois pequenos espinhos apicaes dorsaes. Todos os tarsos e meta-
tarsos densamente escopulados. Fenda tracheal pouco atraz do meio do
ventre.
Cephalothorax pardo-claro, com uma faixa mediana e linhas irradi-
antes mais escuras. Cheliceras pardo-claras, com uma larga faixa longitu-
dinal mais escura e nesta uma estria longitudinal castanho-negra. Esterno,
labios, laminas-maxillares e pernas testaceos ; femures, patellas e tibias dos
dois primeiros pares manchados de negro. Abdomen curto, oval; dorso
branco, reticulado de pardo, com uma larguissima faixa longitudinal me-
diana parda, na qual ha, na metade anterior, uma linha castanho-escura
longitudinal, que termina em amplo V invertido da mesma cor e, um
pouco atraz, duas manchas pequenas, do mesmo colorido; ventre tes-
taceo ; epigyno negro.
Hab.: Pinheiro.
Arch. da Esc. Sup. de Agric. (cy) 8 Vol. VI, Ns. 1¢ 32
e Med. Veter.. Nictheroy Dezembro, 1923
3849 2
18 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER... Vol. VI, Ns. 1 e2
Oxysoma polytrichium, SP. 0.
? — 7,5 mm.
Cephalothorax alongado, muito estreitado adiante e provido de al-
oumas cerdas erectas. Olhos posteriores em fila fortemente procurva, em
manchas muito negras, iguaes, Os medios muito mais afastados um do
outro que dos lateraes; olhos anteriores em fila direita, os medios duas
vezes menores que os lateraes, approximados destes e separados entre si
pouco mais de um diametro. Fila de olhos anteriores bem mais estreita
que a dos posteriores. Area dos olhos medios bem mais longa que larga e
muito mais estreita adiante. Clypeo pouco 'mais alto do que o diametro
dos olhos lateraes anteriores. Labio pouco mais longo que largo, apenas
alcancando o meio dos maxillares. Abdomen longo, terete, de fiandeiras
terminaes e fenda tracheal a igual distancia dos pulmdes e das fiandeiras.
Tibias anteriores com 2-2-2 fortes espinhos inferiores, 1-1 de cada lado e
2-2 dorsaes ; protarsos com dois fortes espinhos basaes. Todos os tarsos
e metatarsos e terco apical das tibias anteriores escopulados. Margem in-
ferior do sulco ungueal das cheliceras com dois dentes e superiores com
tres.
Cephalothorax amarello-pallido com uma faixa parda mediana, que
se bifurca adiante do sulco thoracico e termina nos olhos medios poste-
riores; de cada lado, a igual distancia da borda e da faixa mediana, ha
uma faixa fusco-negra, parallela a borda lateral, que vae da borda pos-
terior aos olhos lateraes posteriores. Cheliceras amarello-claras, muito
cerdosas, com uma faixa longitudinal escura junto a margem interna e
uma grande mancha negra inferior. Clypeo de margem anterior fusca.
Labios e laminas maxillares e esterno esbranquicados, esterno com tres
manchas lineares pretas de cada lado, junto a margem, em frente as ancas
dos tres primeiros pares de pernas. Abdomen amarello, com duas faixas
longitudinaes dorsaes castanhas, parallelas, terminando atraz em uma
grande mancha fusca e apresentando em sua extremidade anterior um tufo
de cerdas bacilliformes negras. Ventre amarello uniforme. Fiandeiras
amarelladas, as anteriores com um denso tufo basal de cerdas bacilliformes
negras, erectas. Tuberculo anal muito grande, com uma orla de cerdas
semelhantes. Palpos e pernas amarellos, muito manchados de negro.
Hab. : Campos do Itatiaya.
Typo: No Museu Paulista (n°. 541 ).
Oxysoma bifasciatum, sp. n.
oo — 7mm.
Cephalothorax alongado, muito estreitado adiante. Olhos posteriores
em linha procurva, os medios maiores e mais afastados. Olhos anteriores
em fila direita, os medios duas vezes menores que os lateraes. Olhos late-
raes anteriores maiores que os posteriores. Fila anterior mais estreita que
a posterior cerca de dois diametros de um olho lateral. Clypeo tres vezes
mais longo do que o diametro dos olhos lateraes anteriores. Area dos
olhos medios muito mais longa que larga, muito mais estreita adiante.
Cheliceras fortes, com dois dentes na margem inferior do sulco ungueal e
tres mais robustos na superior. Labio mais longo que largo, ultrapas-
Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 19
sando apenas o meio das laminas maxillares. Tibias anteriores com 2-2-2
espinhos inferiores e 1-1 de cada lado; metatarsos com dois fortes es-
pinhos basaes inferiores, 1-1 de cada lado e um mediano dorsal. Fenda
tracheal no meio do ventre. Palpos curtos, de femur terete, com 1-3 es-
pinhos dorsaes; patella pouco mais longa que larga, com 2-1 espinhos
maiores; tibia mais curta que a patella, com oito longuissimos espinhos,
sendo dois externos, dois dorsaes e quatro internos; tarso igual a patella
mais a tibia, muito convexo, com dois espinhos dorsaes; bulbo basal,
excavado, de curto estylete apical.
Cephalothorax amarello com uma larga faixa castanho-escura me-
diana, indo da borda posterior a4 margem do clypeo e, de cada lado,
uma fila de manchas lineares, quasi contiguas. Cheliceras com uma
faixa longitudinal anterior, junto a borda interna, de modo que, reu-
nidas as duas cheliceras, a faixa longitudinal do cephalothorax se con-
tinua até a base das garras. Labio pardo-claro com duas pequenas
manchas lateraes basaes ; maxillares testaceos, com uma pequena mancha
basal interna, contigua 4 mancha labial. Esterno testaceo, com uma
faixa castanho-escura de cada Jado. Pernas amarellas de femures muito
manchados de castanho escuro. Abdomen de dorso castanho-escuro, com
“uma larga faixa parda de cada lado, terminando atraz em ponta, ventre
pardo-escuro, com uma faixa mediana castanho escura, cortada ao nivel
da fenda tracheal por uma pequena barra transversal do mesmo colo-
rido, junto a borda‘anterior da fenda.
Hab. : Pinheiro.
Com a descripcao destas tres novas especies de Oxysoma, fica ele-
vado a cinco o numero de especies brasileiras, que se podem distinguir
pela seguinte chave :
A — Clypeo tres vezes mais largo que o diametro dos olhos lateraes
anteriores (Abdomen castanho-escuro, com uma dupla faixa longitudinal
parda) — bifasciatum Mello-Leitao.
AA — Clypeo igual ou pouco mais largo que o diametro dos
olhos anteriores.
B -— Fiandeiras anteriores com um denso tufo basal de cerdas
bacilliformes negras, erectas; tuberculo anal muito
desenvolvido, com uma orla de cerdas semelhantes
(Abdomen amarello, com duas faixas longitudinaes cas-
tanhas) — polytrichium Mello-Leitao.
BB — Fiandeiras anteriores e tuberculo anal normaes:
C — Abdomen de dorso branco, com uma faixa longitu-
dinal e, nesta, uma linha e duas manchas castanho-
escuras — novum Mello-Leitao.
CC — Abdomen de dorso branco ou amarello-claro man-
chado, sem faixa longitudinal.
20 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e'2
ee
D — Abdomen amarello com 5 pontos negros—
guinguenotatum Simon.
DD — Abdomen branco, com um ponto negro an-
terior — wnipunctatum Simon.
Gen. ARACHOSIA CaAmpRIDGE, 1882
Avrachosia albiventvris, Sp. 0.
?—7 mm.
Cephalothorax bem estreitado adiante, saliente nos angulos antero-
externos e com uma pequena saliencia mediana, entre os olhos medios
anteriores. Olhos postos em manchas nigerrimas, os posteriores em linha
fortemente procurva, os medios mais afastados. Olhos anteriores em
linha procurva, muito proximos, os medios cerca de vez e meia maiores
que os lateraes. Area dos olhos medios muito mais alta que larga e muito
mais estreita adiante. Cheliceras com dois dentes na margem inferior do
sulco ungueal e tres mais robustos na superior. Labio de apice obtuso,
pouco excedendo o meio dos maxillares. Todas as pernas desprovidas de
escOpulas. Abdomen alongado, com a fenda tracheal no meio do ventre.
Cephalothorax revestido de pellos claros, mais abundantes no clypeo,
cobrindo em parte os olhos medios anteriores. Todo cephalothorax ¢
branco-amarellado, tendo, de cada lado, junto a margem, estreita
linha coccinea, 4s vezes interrompida; no meio do dorso ha, na metade
posterior, uma estria longitudinal mediana que, as vezes, nao chega ao
sulco thoracico e, adiante do sulco, duas linhas curtas, longitudinaes, pa-
rallelas, todas cor de cochonilha ; algumas vezes a linha posterior se unc
ds de diante do sulco, formando um Y alongado e estreito, havendo mais,
logo atraz dos olhos medios posteriores, duas pequenas manchas alon-
gadas do mesmo colorido. Olhos postos em manchas muito negras. Che-
liceras branco-amarelladas, bem como o labio e os maxillares. Pernas tes-
taceas, as vezes com pares de manchas coccineas na base das patellas e
tibias e na base e apice dos metatarsos; outras sao profusamente ponti-
lhadas em todos os segmentos. Fasciculos subungueaes trigueiros.
Abdomen branco, com um reticulo testaceo; na borda anterior do dorso
ha uma mancha e dois pontos coccineos e, no terco medio, duas outras
manchas do mesmo colorido. Ventre branco uniforme. Fiandeiras testa-
ceas. Epigyno fulvo.
Hab.: Pinheiro.
Arachosia suifurea, SP. MN.
g—6a7mm.
Cephalothorax estreitado adiante. Olhos anteriores em linha direita,
os medios cerca de vez e meia maiores que os lateraes e um pouco mais
afastados. Olhos posteriores iguaes, em fila muito procurva, os medios
muito afastados. Area dos olhos medios pouco mais longa que larga, bem
mais estreita adiante. Clypeo cerca de vez e meia mais largo que os olhos
Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL aL
anteriores. Cheliceras com tres fortes dentes na borda superior do sulco
ungueal e com dois mais fracos e afastados na inferior. Tibias anteriores
com 2-2-2 espinhos inferiores; metatarsos com dois longos espinhos
basaes. Fenda tracheal no meio do ventre.
Cephalothorax amarello, de bordas lateraes castanhas e com uma
larga faixa longitudinal mediana, bifida na metade anterior tambem
castanha. Regiao cephalica ornada de pellos brancos. Cheliceras um
pouco mais escuras que o cephalothorax, com a margem interna da face
superior e toda face inferior castanha. Maxillares testaceos ou amarellos,
o labio mais escuro, as vezes bruneo; esterno amarello dourado, as vezes
com uma orla marginal castanha.
Pernas pardas ou testaceas, com espinhos muito numerosos, insertos
em pontos castanho-escuros. Abdomen de dorso amarello-pardacento,
com uma mancha longitudinal mediana castanho-escura, junto a borda
anterior; na metade posterior ha duas series longitudinaes de quatro
manchas castanho-escuras; os lados do dorso sao densamente mos-
queados de pequenas manchas esbranquicadas, ficando no centro, atraz da
grande mancha marginal anterior, uma grande faixa castanha uniforme,
na qual estéo postos os pontos escuros: na extremidade posterior do
dorso ha, as vezes, sobre as fiandeiras, uma pequena mancha castanho-
escura. O ventre é de colorido igual ao do dorso, as vezes uniforme,
outras com uma grande mancha castanho-escura adiante das fiandeiras.
Epigyno castanho-escuro, com uma lingueta mediana um pouco mais clara,
Hab. : Nova Iguassu.
Arachosia mezenioides, Sp. Nl.
9 — 6mm,
Cephalothorax muito estreitado adiante. Olhos posteriores em fila
consideravelmente procurva, os medios menores e bem mais afastados.
Olhos anteriores em fila direita, os medios cerca de cinco vezes maiores que
os lateraes anteriores e maiores que os lateraes posteriores; estes tres
vezes maiores que os lateraes anteriores. Area dos olhos medios bem mais
alta que larga, mais estreita adiante. Clypeo da altura dos olhos medios
anteriores. Cheliceras com dois dentes na borda inferior do sulco ungueal
e com tres dentes na superior. Labio quasi tao largo quao longo, nao
excedendo o meio dos maxillares. Tibias anteriores com uma pequena es-
copula no ter¢o apical, com 2-2-2 espinhos inferiores, 1-1 de cada lado
€ 1-1 superiores; metatarsos com dois espinhos basaes inferiores e um
superior. Todos os tarsos e metatarsos escopulados. Fenda tracheal no
meio do ventre.
Cephalo-thorax amarello-pardacento, de manchas oculares muito
negras. Cheliceras da cor do cephalo-thorax; labio, maxillares e esterno
. amarello-pallidos. Pernas testaceas, com manchas escuras na base das
tibias, base e apice dos metatarsos dos dois primeiros pares, e no apice
dos metatarsos posteriores. Abdomen branco-leitoso, reticulado de tes-
taceo, com uma estreita faixa longitudinal testacea na metade anterior do
dorso, terminando em ponta atraz e com uma larga faixa mediana parda.
Epigyno fulvo.
Hab.: Pinheiro. Typo: Minha colleccio (n® 41).
32 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI. Ns. rez —
Arachosia arachosia> Sp. Nn.
o — 7,5 mm.
Cephalo-thorax bem estreito adiante. Olhos posteriores em fila mui
fortemente procurva, os medios menores e muito mais afastados. Olhos
anteriores em fila direita, proximos, os medios pouco maiores que os la-
teraes. Area dos olhos medios bem mais alta que larga e mais estreita
adiante. Clypeo muito alto, cerca de tres vezes mais alto que o diametro
dos olhos medios anteriores. Cheliceras fortes com dois dentes inferiores
e tres superiores. Labio mais longo que largo, ultrapassando 0 meio dos
maxillares. Tibias anteriores com 2-2-1-2 espinhos inferiores, 1-1-1 de
cada lado e 2-2 dorsaes; metatarsos com 1-2 espinhos basaes inferiores,
1-1 de cada lado e 2-2 dorsaes. Fenda tracheal no meio do ventre. Palpos
eurtos, de femur terete, cum tres curtos espinhos apicaes dorsaes ; patella
pouco mais longa que larga, com tres curtos espinhos curvos dorsaes e
um longuissimo espinho curvo apical ; tibia mais curta que a patella, com
cinco longuissimos espinhos, cerca de duas vezes maiores que 0 segmento ;
tarso muito convexo, maior que a patella com a tibia, com dois espinhos
dorsaes, bulbo alto, basal.
Cephalothorax pardo, com uma larga faixa escura mediana e uma
outra de cada lado. Cheliceras, labio e maxillares pardo-escuros. Esterno
amarello, com estreita orla escura. Pernas pardo-escuras. Abdomen
pardo com uma larga faixa longitudinal castanho-escura na metade an-
terior do dorso, atraz da faixa ha cinco arcos transversaes do mesmo
colorido, largos no centro, adelgacando-se para a extremidade e com
uma grande mancha negra supra-anal. Ventre pardo, com uma larga
faixa fusca mediana.
Hab. : Petropolis. Typo: Em minha collecgéo (n°. 390).
Com as quatro acima descriptas fica elevado a sete o numero de es-
pecies brasileiras do genero Arachosia, sendo que para A, mezenioides
talvez conviesse formar um novo genero.
Taes especies se distribuem de accordo com as analogias indicadas
na chave abaixo :
A—Olhos medios anteriores cinco vezes maiores qué os iateraes —=
mezenioides.
AA — Olhos medios anteriores pouco maiores que os lateraes.
B— Ventre com uma faixa longitudinal escura.
C — Tibias anteriores com dois pares de espinhos inferiores —
anyphaenoides Cambr.
CC — Tibias anteriores com 3 pares de eéspinhos inferiores. |
D — Protarsos, I com 1-2 espinhos inferiores 1-1 de cada
lado e 2-2 dorsaes — arachosia M. L.
DD — Protarsos, I apenas com 2 espinhos basaes_ infe-
riores — honesta Keys.
BB — Ventre sem faixa longitudinal escura.
Dezembro, 1923 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL ; 23
C— Toda aranha branca; ventre de colorido uniforme — albi-
ventris M. L.
CC — Aranha amarella; ventre manchado. ;
D— Dorso do abdomen com duas filas longitudinaes de
manchas castanho-escuras — sulfurea M. L.
DD— Dorso do abdomen com arcos transversaes escuros
na metade posterior — freiburgensis Key. -
Gen, AYSHA Keyser.ine, 1891
Aysha affinis, Sp. Nn.
9 — 12mm.
Olhos posteriores iguaes, quasi equidistantes; em fila levemente pro-
curva. Olhos anteriores dispostos em linha levemente recurva, os medios
bem maiores, equidistantes, subcontiguos. Area dos olhos medios pouco
mais longa que larga, bem mais estreita adiante, os anteriores muito
maiores que Os posteriores. Cheliceras com cinco pequenos dentes na borda
inferior do sulco ungueal, 0 quarto maior. Labio muito mais longo que
largo, quasi attingindo a truncatura apical das laminas maxillares. Todos
os tarsos e metatarsos com densas escdpulas. Fenda tracheal muito adi-
ante do meio do ventre.
Cephalothorax amarello-pardacento uniforme, com manchas ocula-
res escuras. Cheliceras, labio e maxillares pardos, bem como as pernas e
palpos. Esterno amarello-sulfureo, tendo de cada lado quatro pontos
marginaes fulvo-escuros, ao nivel das ancas. Abdomen oval-alongado,
amarello, com um reticulado pardacento; ventre com duas linhas longi-
tudinaes pardas. Epigyno avermelhado, muito mais largo que longo.
Hab. : Bello Horizonte.
Typo: Em minha collec¢ao (n° 25).
Aysha fldelis, sp. n. cane
Ce 12mm. .*:
Cephalothorax pouco. estreitado adiante. Olhos posteriores iguaes,
equidistantes, em linha procurva. Olhos anteriores em linha levemente
recurva, oS medios um nada maiores e mais afastados dos lateraes entre
si. Area dos olhos medios tao alta quao larga, mais estreita adiante, os
anteriores maiores. Cheliceras com quatro dentes na borda inferior do
sulco ungueal, o segundo mais forte. ee
Labio muito mais longo que largo, quasi attingindo a truncatura
apical dos maxillares. Tibias anteriores (I e Il) com 2-2 espinhos infe-
riores basaes. -
Tarsos e protarsos com densas escopulas. Fenda tracheal muito pro-
xima do epigyno.
~_ Cephalothorax amarello-pardacento, de regiao cephalica fulva. Che-
liceras, maxillares e labios fulyo-escuros. Pernas amarello-avermelhadas :
palpos amarellos, de dois ultimos segmentos tulvos. Abdomen oval-alon-
24 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2
gado, testaceo, com larga faixa longitudinal vermelha ; ventre de colorido
uniforme, de fenda tracheal fulva. Epigyno fulvo, dividido em duas
placas triangulares symetricas, de borda externa convexa e base posterior;
entre as placas e na orla externa ha abundantes e longos pellos loiros.
7 — 10mm.
Tibias anteriores com espinhos numerosos, irregularmente dispostos;
tibias do segundo par com 2-2-1-2 espinhos inferiores e 1-1-1 de cada
lado. Metatarsos anteriores com escOpulas ralas na metade apical. Ab-
domen cylindrico, amarello, de tons levemente esverdeados, com uma
linha mediana longitudinal vermelha, indo do terco medio ao terco pos-
terior. Palpo amarello, de dorso castanho escuro ; femur levemente curvo
na base e bastante alongado; patella pouco mais longa que larga, com
uma saliencia mamillar externa, na uniao do terco medio com o terco
apical e com uma apophyse apical externa chitinosa, fulva, laminar, diri-
eida para fora e um pouco para deante, bifida no apice, uma das pontas
levemente curva sobre a outra, que é romba; tarso igual a tibia com a
patella, fulvo-escuro, de bulbo no ter¢o apical, com estylete laminar, con-
tornado em espiral ; extremidade apical do tarso bilobada ; todo segmento
densamente revestido de pellos e cerdas trigueiras. O resto como na
femea. Hab.: Bello Horizonte.
Typo— Em minha collecc¢ao.
Com as duas acima descriptas e as Aniphaena punctata e Aniphaena
censoria, de Keyserling, que devem entrar neste genero, fica o numero de
especies de Aysha elevado a sete, para as quaes organizei a seguinte
chave:
A — Margem inferior das cheliceras com 4 ou 5 dentes.
B — Abdomen de dorso manchado ou com uma faixa mediana.
C — Dorso do abdomen com uma faixa longitudinal vermelha-
fidelis M.S.
CC — Dorso do abdomen branco, com tres manchas redondas-
- punctata (Keyser).
BB — Dorso do abdomen de colorido uniforme.
C — Esterno manchado-affinis M. S.
CC — Esterno de colorido uniforme.
D — Olhos medios anteriores maiores que os lateraes-
fulviceps Keyserl.
DD — Olhos medios anteriores, levemente menores que
os lateraes-gracilipes, Keyserl.
A A — Margem inferior das cheliceras com 6 a 8 dentes.
B — Margem superior do sulco ungueal com 4 dentes prospera
(Keyserl.).
BB — Margem superior do sulco ungueal com cinco dentes —censoria
(Keyserl.).
Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 25
Gen. "HU DIsS Camprince, 1896.
Teudis atrofasciatus, Sp. ND.
v—7 mm.
Cephalothorax pouco estreitado adiante. Olhos anteriores em fila
levemente recurva, quasi equidistantes, os medios muito menores que Os
lateraes.
Olhos posteriores iguaes, equidistantes, em fila quasi direita. Area
dos olhos medios mais longa que larga e mais estreita adiante. Tibias
anteriores com 2-2 espinhos inferiores e 1-1 de cada lado; metatarsos
com 2 espinhos basaes e 1 de cada lado. Cheliceras com 5 pequenos
dentes na margem inferior do sulco ungucal.
Fenda tracheal muito adiante do meio.
Cephalothorax fulvo-claro, com um sombreado negro dos lados, a
curta distancia das margens lateraes e ao nivel da estria thoracica ; regiao
cephalica cor de mogno. Cheliceras e maxillares fulvos; labio muito mais
escuro. Esterno fulvo, com uma larga faixa longitudinal negro-brunete.
Ancas testaceas; palpos amarellados, com os dois segmentos apicaes es-
curos. Os dois primeiros pares de pernas tém a base dos femures amarella, a
metade apical branco-vermelhada, os outros segmentos pardo-claros, com
anneis escuros na base e apice das tibias; as pernas do terceiro par sao
pardas, com anneis escuros no apice dos femures e na base das tibias;
pernas posteriores de femures amarellos com Os apices escuros, os outros
segmentos pardos com anneis escuros na base e no apice das tibias e dos
protarsos. Abdomen sub-cylindrico, alongado, de dorso branco-negro,
com uma larga faixa longitudinal anterior (dentro da qual ha outra es-
treita, da cor do dorso) e, atraz da faixa, tres estrias claras em V invertido.
Fiandeiras posteriores negras. Lados do abdomen e ventre pardo-testa-
ceos, 0 ventre pardo-testaceo, o ventre com uma larga faixa longitu-
dinal negra, que continua a do esterno e vae até as fiandeiras. Epigyno
branco-escuro com uma dupla orla chitinosa fulva e cerdas muito negras,
deitadas e seriadas, na borda anterior.
o—5 mm.
Colorido semelhante ao da femea, mas geralmente muito mais pal-
lido. Palpos amarellos, de femur curvo, com dois espinhos dorsaes ; pa-
tella da mesma espessura do femur, pouco mais longa que larga; tibia
igual 4 patella, com duas apophyses externas, uma basal, dirigida para
fora, e outra apical, curva em garra; tarso maior que a tibia com a pa-
tella, de bulbo basal e longo estylete que se curva para baixo e depois
para cima, indo até quasi o apice do tarso.
Hab.: Varias localidades do Estado do Rio de Janeiro.
TYeudis ypsilon, Sp. N.
? —6 mm.
Cephalothorax convexo, quasi parallelo, pouco estreitado adiante.
Olhos posteriores em linha direita, occupando quasi toda largura da
fronte, os medios mais afastados dos lateraes que um do outro. Olhos an-
26 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 € 2
teriores em linha levemente recurva, muito approximados, os medios bem
menores. Clypeo da altura da area dos olhos medios, que é tao alta quao
larga. Labio parallelo, mais alto que largo, alcancando o ter¢o apical dos
maxillares. Fenda tracheal no terco anterior do ventre. Tibias anteriores
com 2-2-2 espinhos inferiores (os dos dois primeiros pares muito longos)
e 1-1 lateraes, muito menores; protarsos com dois longos espinhos ba-
saes e um, pequeno, de cada lado,
Cephalothorax castanho muito escuro, com uma larga faixa,me-
diana fulva, na qual ha uma estreita linha da cor do cephalothorax, linha
que se bifurca pouco adiante da estria thoracica, formando um Y de ramos
quasi parallelos. A faixa clara e a estria anterior que separa os ramos do
Y sao revestidos de pellos brancos deitados, sub-espatulados. Cheliceras
negras ; labio, maxillares e esterno fulvo-escuros. Ancas amarellas; pernas
dos dois primeiros pares com os femures castanho-negros, os outros
segmentos fulvo-escuros ; pernas do terceiro par com a base dos femures
amarella e o resto como nas pernas anteriores; pernas posteriores com o
terco basal dos femures amarello, protarsos amarellos de apice e base
castanho-negros e tarsos fulvo-claros. Abdomen castanho-negro, tendo
na metade posterior do dorso uma estreita linha mediana amarella,
que se bifurca adiante, dando dois ramos parallelos que vao até o
terco anterior, formando um Y muito nitido; ventre amarello, com um
larga faixa da cor do dorso, que vae do pediculo as fiandeiras, que sao
negras.
Epigyno fulvo escuro, com duas grandes fossetas ovaes e um ourélo
posterior negro.
Hab. : Martins Costa.
Typo: Em minha colleccao (n°. 40).
Peudis basiliscus, Sp. 0.
7 —4,5 mm.
Cephalothorax pouco estreitado adiante. Olhos posteriores em fila.
levemente procurva, equidistantes, grandes, os anteriores em linha re-
curva, oS medios muito menores. Area dos olhos medios mais alta que
larga.e bem mais estreita adiante. Clypeo estreito, da- altura dos olhos.
lateraes anteriores. Tibias anteriores com 2-2-2 espinhos inferiorcs,
e 1-1-1 de cada lado; protarsos com dois espinhos inferiores, 1-1-1 de
cada lado e 1-1 dorsaes. Fenda tracheal tres yezes mais afastada das
fiandeiras que do epigastro.
Cephalothorax, pernas, cheliceras, labio e laminas-maxillares pardo- .
amarellados, 0 esterno mais claro. Abdomen cinzento, com filas longitu- -
dinaes de pontos escuros e manchas indecisas. Palpo curto, de femur
terete; patella curta, com um espinho apical; tibia maior que a patella,
com duas apophyses externas, uma apical e outra basal, ambas bifidas ;
tarso menor que a patella com a tibia; bulbo oval, grande, occupando
quasi toda face inferior do tarso. |
Hab. : Nova Iguassu.
Typo: Em minha colleccaio (n°. 387).
Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL a7
Teudis robustus (Keys.)
Anyphena robusta Keyserling, 1891 —Spinnen Americas, Brasil,
Sp. p. 103, Pr. Ill, p. 63.
o ==. tm.
Olhos anteriores em fila levemente recurva, os medios muito me-
nores. Olhos posteriores em fila mui levemente procurva, equidistantes.
Area dos olhos medios parallela. Tarsos e protarsos escapulados. Tibias
dos dois primeiros pares com 2-2 espinhos inferiores e protarsos com 2
espinhos basaes.
Cephalothorax pardo-avermelhado, sombreado de escuro. Chelice-
ras fulvo-escuras. Labio, maxillares e esterno da cdr do cephalothorax ; 0
esterno com cerdas negras esparsas. Ancas, trochanteres e base dos
femures amarellados, os outros segmentos mais escuros. Abdomen de co-
Jorido igual ao do macho. Epigyno fulvo. Fiandeiras de extremidade
levemente violaceas.
O macho foi descripto por Keyserling, de Friburgo ; a femea foi en-
contrada em Pinheiro, tambem no Estado do Rio.
Teudis tenuipes (ItEys.)
Anyphaena tenuipes Keyserling, 1891. — Spinnen Americas, Brasil.
Sree fo, Pr.1V,' p: 82.
?— 4,5 mm.
Olhos posteriores em fila mui levemente procurva, iguaes, equidis-
tantes; os anteriores em fila levemente recurva; os médios bem meno-
res.
Cephalothorax amarello, com uma pequena mancha escura logo adi-
ante do sulco thoracico, e de regiaéo cephalica bem mais escura. Cheli-
ceras pardo-escuras; labio, laminas-maxillares, esterno, palpos e pernas
amarellos. Abdomen cinzento com duas_ grandes manchas escuras no
meio do dorso e alguns pontos escuros dos lados, na metade posterior.
Ventre de colorido uniforme. i
Armadura das pernas como no macho.
Epigyno. mais largo que longo, com duas fossetas circulares escuras.
Macho descripto de Serra Vermelha; femea encontrada em Nova
Iguassu (Rio de Janeiro).
Teudis clarovittatus (Keys.)
Anyphaena claroviltata Keyserling, 1891 — Spinnen Americas, Brasil.
Sp. p. 100, Pr. III, p. 60.
oj — 6 mm.
Cephalothorax amarello, com duas faixas escuras lateraes. Abdomen
castanho-escuro, com uma larga faixa longitudinal mediana, terminada
antes das fiandeiras e com algumas manchas escuras.
Cheliceras mais escuras que o cephalothorax. Esterno, laminas-ma-
xillares, palpos e pernas amarellos, estas ultimas muito manchadas. Ventre
pardo, manchado de escuro; adiante da fenda tracheal ha uma pequena
barra transversal escura e as fiandeiras sao orladas de escuro.
28 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1¢ 2
Palpos de femur terete; patella tao longa quao larga, muito dilatada
no apice; tibia duas vezes maior que a patella, com uma grande apo-
physe lamina externa, bifida e com um ramo lateral transverso; tarso
menor que a tibia coma patella, de bulbo quasi apical, com o estylete
recurvo em helice.
Femea de Friburgo; macho de Pinheiro (Rio de Janeiro).
Teudis subrubrus ( Keys. )
Anyphaena subrubra Keyserling, 1881. Spinnen Amerikas, Brasil.
Sp..p. 67, Pr. UI yp. 57:
9 — 6 mm.
Colorido quasi igual ao do macho. Cephalothorax e pernas amarellos;
ventre pardo, sem mancha.
Epigyno com um ourélo chitinoso fulvo, em forma de corag¢ao de
cartas de jogar.
Macho descripto de Blumenau (Santa Catharina); femea de Pinheiro
(Rio de Janeiro).
Com as tres acima descriptas, podemos considerar como _per-
tencentes ao genero Teudis as 35 especies reunidas na _ chave se-
suinte :
A — Margens do sulco ungueal das cheliceras inermes— diversicolor
(Keys).
AA — Margens do sulco ungueal denteadas.
B— Margem inferior do sulco ungueal com um unico dente
robusto— pygmaeus (Keys.).
BB — Margem inferior do sulco ungueal com tres a seis dentes,
geralmente fracos .
C — Abdomen de colorido uniforme, amarellado ou acin-
zentado.
D — Todo animal de dorso de colorido uniforme,
amarello-claro .
E — Ventre com duas manchas negras, redondas
— variabilis (Keys.).
EE — Ventre de colorido uniforme.
F — Protarsos anteriores com dois espinhos
basaes inferiores e 1-1-1 de cada lado —
lenuipes (Keys.).
FF — Protarsos anteriores com 1 ou nenhum
espinho lateral.
G — Protarsos anteriores com 4 espinhos
basaes — concolor (Keys.).
Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 29
GG — Protarsos anteriores com 2
espinhos basaes .
Hi— Epigyno com um oureélo
anterior, fortemente re-
curvo.
| — Epigyno reniforme, de
hilo posterior, mais
largo que longo —/on-
gipes (Keys.).
Il — Epigyno mais longo
que largo — unicolor
(Keys. ).
HH — Epigyno sem ourélo
chitinoso anterior, com
uma larga saliencia lon-
gitudinal mediana —
3 lenis (ixeys.).
DD — Cephalothorax de colorido diverso do dorso do
abdomen .
E — Cephalothorax com 2 faixas longitudinaes
escuras.
F — Pernas muito anneladas de escuro —
peragrans (O. Cambr.).
°F — Pernas de colorido uniforme ou apenas
manchadas .
G— Margem inferior do sulco ungueal
das cheliceras com 5 dentes —pro-
cerus (Keys.).
GG — Margem inferior do sulco ungueal
das cheliceras com tres dentes —
virgatus (Keys.).
EE — Cephalothorax sem faixas longitudinaes
escuras .
F — Fenda tracheal quasi no meio do ventre
— citus (Keys.).
FF — Fenda tracheal muito adiante do
meio. |
G— Tibias anteriores com 2 espinhos
dorsaes — forlis (Keys.).
30
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1¢ 2
CC — Abdomen com faixas ou manchas de contraste.
D — Abdomen com uma ou duas faixas longitudinaes .
E — Abdomen com uma unica faixa longitudinal.
de contraste .
I* — Protarsos anteriores com dois espinhos
basaes e tres de cada lado — cilus
( Keys.).
FF — Protarsos anteriores com dois ou
quatro espinhos basaes.
G — Tibias anteriores com dois pares
de espinhos inferiores .
Ht — Ventre com uma larga faixa
longitudinal negra — atrofas-
clatas Mota
Hti — Ventre de colorido uniforme.
| — Cephalothorax bruneo es-
curo com uma larga faixa
longitudinal amarella;
esterno uniforme — cla-
rovittalus ( Keys.).
I — Cephalothorax pardo,
com tres faixas longi-
tudinaes quasi negras;
esterno claro, de mar-
gens ennegrecidas —
itatiayae M. L.
GG — Tibias anteriores com tres pares
de espinhos inferiores .
H -— Abdomen castanho-escur 0,
com um Y claro caracteristico
— ypsiion M. L.
HH — Abdomen sem esse de-
senho caracteristico-glaber
( Keys.). .
IE — Abdomen com duas faixas longitudinaes.
I’ — Pernas com anneis largos e distinctos
— peragrans (Cambr ).
FF — Pernas uniformes ou irregularmente
manchadas .
Dezembro, 1932 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 31
G — Fenda tracheal muito adiante do
meio.
H — Tibias anteriores com 2-2
espinhos inferiores e 1-1-1
de cada lado ; protarsos com
dois espinhos basaes e um
de cada lado; pernas de
colorido uniforme —
operlaneus ( Keys.).
HH — Tibias anteriorescom 2-2-2
espinhos inferiores e 1-1
de cada lado; protarso
com um par basal e 1-1
de cada lado ; pernas man-
chadas striolatus (Keys.).
GG — Fenda tracheal mais ou menos
no meio do ventre.
H — Tibias anteriores com 2-2
espinhos inferiores e 1-2 de
cada lado ; protarsos com 1-1
espinhos inferiores e um de
cada lado; margem superior
do sulco ungueal das cheli-
ceras com tres dentes; ce-
phalo-thorax com duas faixas
longitudinaes escuras —
lensus ( Keys.).
HH — Tibias e protarsos ante-
riores com espinhos irre-
gularmente dispostos;
margem superior do sulco
ungueal com cinco dentes ;
cephalothorax de colorido
uniforme — recentissinrus
(Keys.).
DD — Abdomen com estrias transversaes ou
manchas, sem faixas longitudinaes.
E — Fenda tracheal pouco adiante do meio do
ventre.
22 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 ¢ 2
J* — Tibias anteriores com 2-2-2-2 espinhos
inferiores.
G — Margem inferior das cheliceras
com uma forte pontae quatro a
cinco pequenos dentes ; protarsos
anteriores com quatro espinhos
irregularmente dispostos, ab-
domen com grandes manchas
negras — frenatus (Keys.).
GG — Margem inferior das cheliceras
sem apophyse ponteaguda ;
protarsos anteriores com 2 es-
pinhos basaes; abdomen com
pequeninas manchas — gri-
seus ( Keys.).
F}¥ — Tibias anteriores com 2-2 espinhos
inferiores.
G — Todo animal amarello claro, so
com duas manchas escuras na
metade anterior do dorso do
abdomen — tenuipes ( Keys.).
GG — Abdomen de dorso muito man-
chado. >
H — Tibias anteriores com tres
espinhos de cado lado e pro-
tarsos com um; abdomen
amarello, manchado de es-
curo — gentilis ( Keys.).
HH — Tibias e protarsos ante-
riores sem espinhos late-
raes; abdomen vermelho,
manchado de amarello —
suspiciosus (Keys.).
EE — Fenda tracheal muito adiante do meio
(ao menos duas vezes mais afastada
das fiandeiras que dos estigmas pulmo-
nares ).
F — Protarsos anteriores com dous espinhos
inferiores e tres de cada lado.
Dezembro, 1923
4839
NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 33
G — Patella do palpo do macho com
uma grande apophyse apical;
pernas de colorido uniforme —
subrubras ( Keys.).
GG — Patella do palpo macho sem
apophyse apical.
H — Pernas de colorido uniforme
— basiliscus M. L.
MH — Pernas manchadas rubro-
maculatus (Keys.).
FF’ — Protarsos anteriores com um espinho
de cada lado ou nenhum.
G — Tibias do segundo par apenas
com dois espinhos inferiores; as
anteriores sem espinhos lateraes
— heivolus (Keys.).
GG — Tibias do segundo par com
2-2 espinhos inferiores; as an-
teriores com espinhos lateraes.
Hi — Ventre com uma faixa lon-
gitudinal escura— violens
(Keys.).
Hil — Ventre uniforme ou man-
chado.
I — Dorso do abdomen ama-
relloe bruneo em faixas
— fortis (Keys.).
IL — Dorso do abdomen irre-
gularmente manchado.
J — Abdomen - escuro,
manchado de claro
— limbatus (Liso).
JJ — Abdomen cinzento,
manchado de es-
curo — robustus
( Keys.)
w
34 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 € 2
Gen. ANYPHAEINA 5unDEVALL, 1833
Anyphaena clavipes, sp. Nl.
? — 12 mm.
Cephalothorax baixo, muito estreitado adiante. Olhos posteriores em
fila pouco procurva, iguaes e equidistantes. Olhos anteriores em fila di-
reita, 9S médios menores, equidistantes. Area dos olhos medios pouco mais
longa que larga, mais estreita adiante. Clypeo pouco mais alto que os
olhos lateraes anteriores. Cheliceras de sulco ungucal muito obliquo, a
margem superior com tres dentes fortes e a inferior com cinco muito me-
nores. Labio muito mais longo que largo, quasi alcancando a truncatura
apical dos maxillares, ane tém a borda externa fortemente chanfrada.
Tibias anteriores com 2-2-2 espinhos inferiores e 1-1 de cada lado; me-
tatarsos com dois espinhos inferiores e um de cada. Todos os tarsos ¢ 0s
metatarsos dos dois primeiros pares com densas escdpulas; metatarsos
dos dois pares posteriores com um tufo apical de fortes cerdas. Fenda tra-
cheal no meio do ventre.
Cephalo-thorax fulvo-claro, de bordas castanhas, a regiao cephalica
mais escura. Cheliceras fulvo-escuras ; labio, maxillares e esterno castanho-
escuros. Pernas pardas com anneis escuros. Abdomen alongado, pon-
tudo atraz, de dorso pardo, com quatro pares de pequenas manchas negras
na metade posterior ; lados do abdomen negros, fiandeiras negras, as
superiores duas vezes maiores que as inferiores, 0 segmento apical quasi
igual ao basal, muito pillosas e cercadas na base por um annel claro
ventre pardo-claro, com larguissima faixa longitudinal castanho-negra.
Abdomen muito pilloso. Epigyno fulvo, com uma lingueta mediana em
ponta de langa.
Hab.: Mendes (Rio de Janeiro).
Typo: Em minha collec¢ao (n°. 72).
Este genero, sobre 0 qual descreveu KeyserLinc grande numero de
especies, € representado no Brasil apenas pelas cinco especies seguintes,
que se separam facilmente pelos dados da chave abaixo.
A — Fenda tracheal pouco adiante do meio do ventre.
B — Toda aranha de colorido uniforme, canes aan —
parvula Keys.
3B — Abdomen de colorido geral escuro.
C — Fiandeiras posteriores muito longas e muito pillosas ;
protarsos anteriores com um espinho de cada lado,
protarsos posteriores com um typo apical de fortes
cerdas; ventre com uma larga faixa castanho-escura
— clavipes M. L.
CC — Fiandeiras posteriores pouco mais longas que as
anteriores, protarsos anteriores sem espinhos la-
teraes; Os posteriores sem tufos apicaes de
\
Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 35
cerdas; ventre sem faixa longitudinal escura —
taeniata Keys.
AA -—— Fenda tracheal muito adiante do meio.
B — Abdomen de colorido uniforme ou com 2 faixas longitu-
dinaes — adfabilis Keys.
BB — Abdomen muito manchado
angusticeps Keys.
Gen. SILLUS Sinn, 1896.
Sillus delicatus, Sp. 0.
9 — 5mm.
Cephalo-thorax bem estreito adiante. Olhos posteriores grandes, em
fila procurva, equidistantes. Olhos anteriores em linha direita, os medios
muito menores, quasi punctiformes, equidistantes. Area dos olhos medios
pouco mais longa que larga, muito estreitada adiante. Cheliceras de
sulco ungueal muito obliquo, com sete dentes pequerinos na margem
inferior. Labio alongado, alcancando 0 terco apical dos maxillares. Pernas
muito delicadas e longas. Tibias anteriores com 2-2 longuissimos espinhos
inferiores, sem espinhos lateraes e metatarsos com 1-1 inferiores. Pernas
dos dois primeiros pares com escdpulas ralas. Fenda tracheal no meio do
ventre.
Cephalo-thorax, pernas, cheliceras, labio, maxillares e esterno branco-
amarellados ; abdomen alongado, pontudo, branco, tendo apenas no meio
do ventre uma faixa negra transversal recurva, que se dobra para diante,
nas extremidades, em dois curtos ramos longitudinaes.
fo — 6mm.
Cheliceras mui divergentes, bem mais robustas que na femea, da
qual tem todos os outros caracteres. Palpo longo, de femur direito,
patella pouco mais longa que larga, tibia duas vezes maior que a pa-
tella, com uma apophyse laminar apical externa, dirigida para diante ;
tarso pouco maior que a tibia, de bulbo basal de longo estylete negro,
curvo, alcancando o apice do tarso.
Hab. : Pinheiro.
Typo: Em minha collec¢ao (n°. 35).
Ha tres especies brasileiras do genero Sillus.
A — Tibias anteriores com 2-2-2-2 espinhos inferiores — pellu-
cidus (Keys.).
AA — Tibias anteriores com 2-2 espinhos inferiores.
B — Abdomen com faixas angulosas vermelhas na metade pos-
terior do dorso e de ventre uniforme; fenda tracheal
adiante do meio do ventre — imbecillus (Keys):
BB — Abdomen de dorso uniforme, com uma linha negra
transversal ; fenda tracheal no meio do ventre — deli-
catus M. L.
36 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI, Ns. 1¢ 2
OSORTELLA, §&. 0.
Cephalo-thorax muito estreitado adiante, Olhos posteriores em fila pro-
curva; olhos anteriores em fila recurva, os medios menores. Clypeo mats
estreito gue os olhos anteriores. Area dos olhos medios mais estreila
adiante, quasi tao targa qudo longa. Cheliceras muito robustas, as do
macho muito alongadas, semelhantes as de Telragnatha, de garra muito
longa e sinuosa, e com 5 a 7 denles na margem inferior do sulco
ungueal. Fenda tracheal no meio do ventre.
Typo: Anyphaena rubella Keyserl.
Este genero e a especie nova, que descrevo a seguir, sao creados em
honra a meu illustre amigo, o emerito Physiologista Miguel Osorio de Al-
meida.
Osoriella osoriana, sp. 0.
9? —7 mm.
Cephalothorax estreitado adiante ; olhos posteriores grandes, equidis-
tantes, em linha procurva; anteriores em fila levemente recurva, os
medios menores; area dos medios pouco mais alta que larga, mais es-
treita adiante. Clypeo mais estreito que os olhos lateraes anteriores, Che-
liceras robustas com cinco dentes fortes na margem superior do sulco
ungueal, e sete, bem menores, seriados, na inferior. Pernas dos dois
primeiros pares escopuladas, as dos dois ultimos sem escopulas. Tibias
anteriores com 2-2-2 espinhos inferiores e 1-1-1 de cada Jado ; metatarsos
com dois espinhos inferiores basaes e um medio de cada lado, Fenda
tracheal no meio do ventre.
Cephalothorax, cheliceras, labio, laminas maxillares, esterno, palpos e
pernas amarellos ou fulvos. Abdomen pardo, de dorso revestido de pellos
vermelhos, formando, as vezes, estrias sinuosas longitudinaes. Epigyno
com duas pecas lateraes curvas, de concavidade interna.
o’ —7 mm. Colorido igual ao da femea.
‘
Cheliceras muito longas, quasi cylindricas, tendo no angulo poste-
rior da margem superior do sulco ungueal uma pequena carena trilobada;
margem inferior com 8 a g dentes pequenos, os tres ultimos contiguos,
os outros irregularmente separados. Paipos longos, de femur direito ;
patella quasi tres vezes mais longa que larga, com uma apophyse apical
externa; tibia menor que a_ patella, com uma apophyse semelhante ;
tarso menor que a tibia com a patella, de bulbo basal, com estylete
simples.
Hab.: Martins Costa e Petropolis.
Typo: Em minha colleccao.
Dezembro, 922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 37
Sub-familia LIOCRANINAE
Gen. VULSOR Sivon, 1896
Vulsor occidentalis, sp. n.
ae EE, 5 Mil.
Cephalothorax pouco elevado, com o sulco thoracico longo e pro-
fundo. Clypeo mais largo que os olhos medios anteriores. Fila de olhos
anteriores fortemente recurva, os lateraes duas vezes menores que Os
medios e a igual distancia dos medios anteriores e dos medios posteriores ;
olhos posteriores maiores, em linha muito recurva, quasi parallela a an-
terior. Area dos olhos medios bem mais alta que larga e muito mais
estreita adiante, sendo os olhos medios anteriores duas vezes menores
que os posteriores. Cheliceras com dois dentes geminados na borda
interna do sulco ungueal. Laminas maxillares rectas na borda interna e
com uma quilha marginal externa. Labio tao largo quao longo, nao
ultrapassando o meio dos maxillares. Esterno largo, quasi circular,
pouco mais longo que largo. Fiandeiras longas postas em um pediculo
chitinoso commum, terminaes; as inferiores mais robustas. Tibias ante-
riores com 2-2-2 espinhos inferiores, 1-1 de cada lado e um dorsal ; protarso
com dois longos espinhos sub-basaes. :
Cephalothorax bruneo-fulvo, com uma faixa central de pellos ama-
rellos, que vae dos olhos medios posteriores até a borda posterior; de
cada lado ha uma larga faixa de pellos testaceos; as faixas negras con-
vergem na altura da area ocular. Cheliceras da cor do cephalothorax,
cada qual com uma faixa longitudinal negra. Abdomen negro, com uma
larga faixa longitudinal mediana, pardo-testacea, com cinco denteacdes de
cada lado, na metade posterior. Pernas pardas. Laminas-maxillares, labio,
esterno, ancas das pernas e ventre pardo-testaceos, muito pillosos. (Palpos
muito espessados, de femures curtos, com 1-1-3 espinhos dorsaes ;
patellas pouco mais longas que largas, com 2-1 espinhos dorsaes; 0
apical longo e sinuoso; tibias pouco menores que a patella, com dois
espinhos dorsaes e um interno sem apophyses; tarso maior que a patella
com a tibia, muito estreitado no apice. Bulbo basal, chitinoso, fulvo-
escuro, com cristas denteadas complexas.
Hab. : Petropolis.
Typo: Em minha colleccao (n°. 53).
_Gen. PARAVULSOR, &. 0.
Cephalothorax convexo, estreitado adiante, com longa e frofunda
estria thoracica. Olhos posteriores grandes, iguaes, em fila muito re-
curva, eguidistantes. Olhos anteriores quasi do mesmo tamanho dos pos-
teriores, em fila levemente recurva (uma recta tangente 4 borda posterior
dos medios passa atraz do meio dos lateraes), eguidistantes. Area dos
olhos medios mais alla que larga, mats estreita adiante. Clypeo pouco
mis alto que o diametro dos olhos anteriores. Cheliceras fortes, com dois
dentes na margem inferior do sulco ungueal e quatro na superior. Labio
38 ARCH. DA ESC. SUP. DE. AGRIC. E-MED. VETER. Vol. VI,Ns.1 62 .
mais largo que longo, nado alcangando o meio das lammas-maxillares,
gue sao parallelas, de truncatura apical obliqua, curla. Esterno largo,
lerminado em ponta logo adianle das ancas posteriores. Escopulas nos
larsos e protarsos anteriores, tarsos e protarsos do segundo par. Todos os
larsos com fasciculos subungueaes. Iiandeiras superiores de segmento
apical conico.
Typo:
Parawvulsor imapudicus, Sp. N.
2 — 11 mm. Cephalothorax castanho, manchado de negro, com
uma larga faixa mediana mais clara, revestido de pellos plumosos flavos
e negros, abundantes. Cheliceras fuscas, com pellos plumosos testaceos.
Labio, laminas-maxillares e esterno pardos. Pernas dos dois primeiros
pares pardas, uniformes; as posteriores com anneis negros. Tibias e
protarsos anteriores com dois pares de robustos espinhos, Abdomen curto,
pardo, manchado de negro, com abundantes pellos plumosos fulvos e
cerdas negras erectas. Ventre pardo, salpicado de negro, com uma orla
negra em torno das fiandeiras, que sao pardas, uniformes. Epigyno fulvo.
Hab.: Pinheiro.
Typo: Em minha colleccao (n°. 92)
Gen. S¥RISCA Sinon, 1685.
Syrisca macrura, Sp. Nl.
2? — 14mm.
Olhos posteriores iguaes, em linha levemente procurva, ampla, os
médios um pouco mais afastados dos lateraes que entre si; olhos ante-
riores um nada maiores do que os posteriores, em fila direita, os médios
mais afastados. Area dos olhos médios quasi tao larga quao alta e um
nada mais estreita adiante. Clypeo mais largo que os olhos anteriores.
Labio tao longo quao largo, alcancando o meio dos maxillares. Tibias
dos dois primeiros pares de pernas muticas; protarsos do segundo par
com um pequeno espinho inferior basal. Fiandeiras superiores alongadas,
de segmento apical afilado, do mesmo comprimento do basal. Cephalo-
thorax fulvo-amarellado, mais escuro na regiao cephalica e, excepto na
linha mediana, revestido de abundantes pellos negros, deitados, salientes,
dos lados do cephalothorax. Cheliceras vermelhas, revestidas de pellos
negros e rectos, setiformes; margem inferior do sulco ungeal com dois
dentes muito afastados. Labios e maxillares fulvos. Esterno e ancas das
pernas fulvos-amarellados. Palpos e pernas pardos, muito pillosos; face
superior dos segmentos do palpo e tibias e protarsos dos dois ultimos
pares de pernas muito espinhosos. Abdomen pardo ou fusco e densamente
revestido, no dorso, de pellos plumosos negros; os pellos do ventre sao
simples e menos abundantes, de modo que este é de colorido pardo uni-
forme. Epigyno fulvo, com um delgado ourelo chitinoso e com uma
mancha branca basal em oito.
Hab.: Pinheiro (Estado do Rio).
Typo: Em minha colleccdo (n°. 17 ).
Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 39
Sub fam, CTENINAE
Gen. CTENUS WAtcKENAER, 1805
Ctenus Paulensis, Sp. N.
2 — 35,0 mm. Cephth — 17,0 x 13,7 mm. Pernas 46,0 — 44,0 —
— 40,5 — 55,0 mm. Patella + tibia: 18,0 — 16,0 — 14,7 — 18,0 mm.
Cephalothorax alto, fortemente convexo; fronte obliqua; clypeo mais
alto que a arca dos olhos medios. Arca dos olhos médios quadrada; os
anteriores um pouco menores. Fila media procurva, os lateraes separados
dos médios um e meio diametro e a mais de dois diametros dos olhos
posteriores. Cheliceras com quatro dentes fortes, iguaes, na margem in-
ferior do sulco ungueal e tres na superior, dos quaes o médio, angular,
muito mais forte. Face inferior das cheliceras muito rugosa. Tibias dos
dois primeiros pares com 2-2-2-2 espinhos inferiores, sem espinhos lateraes
ou superiores ; protarsos com 2-2-3 espinhos inferiores.
Toda aranha de colorido uniforme, fulvo-arroxeado, o ventre com
pellos velludosos pardo-amarellados. Epigyno fulvo, brilhante, um pouco
mais longo que largo, com uma ponte chitinosa longitudinal que une a
peca anterior, em forma de coracao de carta de jogar, com a posterior,
quasi semilunar.
Hab:: S.Paulo.
Typo: No Museu Paulista
Ctenus forcipatus, Sp. Nl.
9 — 32,5 mm. Cephalo thorax: 16,0 x 12,0 mm. Pernas: 52,0 —
48,0 — 40,0 — 52,0 mm. Patella com a tibia: 20,0 — 18,5 — 15,0 —
17,0 mm. 4e :
Cephalo thorax alto e convexo; fronte quasi vertical; clypeo mais
estreito que a area dos olhos medios. Segunda fila direita, os lateraes
muito menores, na base do tuberculo dos olhos. posteriores. Area dos
medios parallela, os olhos subiguaes. Cheliceras com 4 dentes na margem
inferior do sulco ungueal e tres na superior. Tibias dos dois primeiros
pares de pernas com’2-2-2-2-2 espinhos inferiores, protarsos com 2-2-2.
Cephalo thorax fulvo-escuro, uniforme ; cheliceras negras, com uma
fimbria apical de pellos rubros. Esterno, labio e maxillares fuscos ; pernas
e palpos da cor do cephalo-thorax, Abdomen negro, de curta pubescencia
cervineo-escura; ventre com 4 linhas estreitas claras, indecisas, conver-
gindo paraas fiandeiras. Epigyno largo, com duas pecas lateraes obliquas,
negras, com duas cuspides internas e uma placa mediana fulva. As duas
pecas negras ndo unidas por outra mediana, situada adiante da placa fulva.
Hab. : Mariana (Minas Geraes).
Typo: No Museu Paulista.
Ctenus juruensis, Sp. N.
@ — 32,0 mm. Cephalo thorax — 14, ox 10, mm. Pernas: 46,0 —
42,0 — 36,0 — 44,0 mm. Patellas + tibia : 18,5 — 16,0 — 12,0— 15,omm.
Cephalo thorax alto, convexo. Clypeo menor que a area dos olhos
medios. Segunda fila ocular direita; area dos olhos medios quadrada e
qo ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol VI, Ns.1 e 2
de olhos quasi iguaes. Cheliceras com cinco dentes na margem inferior
do sulco ungueal, sendo o ultimo delles muito menor, e tres na margem
superior, dos quaes o medio muito maior. Tibias dos dois primeiros pares
de pernas com 2-2-2-2 espinhos inferiores e um interno; protarsos com
2-2-2 espinhos inferiores.
Cephalo thorax vermelho, revestido de curta pubescencia parda e
apresentando, dos lados e adiante da area ocular, longos pellos amarello-
claros ; margem do clypeo ornada de pellos vermelhos curtos. Cheliceras
fulvo -escuras, com longos e densos pellos vermelhos-brilhantes. Labio e
maxillares fulvo-escuros, cobertos de fpellos pardos e negros misturados.
Pernas com a face dorsal dos segmentos fulva; face ventral das patellas
dos dois primeiros pares fusca; tibias alaranjadas, com uma grande
mancha negra no terco apical; protarsos e tarsos negros, de escOpulas
velludosas, negro-opacas, havendo na base dos protarsos uma pequena
mancha basal alaranjada; face ventral das pernas dos dois ultimos pares
fulva, sendo a metade apical dos protarsos do terceiro par e os tarsos dos
dois ultimos negros. Epigyno triangular, com uma pe¢a posterior fulva,
oval transversa ; pecas anteriores obliquas, negras, apresentando na base,
do lado externo, uma pequena apophyse saliente, curva, transversal,
lembrando o escapo do epigyno das Argiopidas, principalmente do
genero Araneus.
Todo epigyno pilloso.
Hab.: Alto Jurua.
Ctenus striolatus, Sp. N.
og — 17,0 mm. Cephalo thorax — 11,0 x 9,0 mm. Pernas — 44,0
— 40,0 — 36,0 — 46,0 mm. Patella + tibia: 15,5 — 14,5 — 12,0 —
15,5 mm.
Clypeo mais estreito que a area dos olhos medios. Fila ocular média
procurva; area dos o]hos medios mais estreita adiante, os anteriores um
pouco menores. Cheliceras com 4 dentes na margem inferior do sulco un-
gueal, dos quaes 0 penultimo um pouco menor, e na superior com tres, dos
quaes 0 medio muito mais robusto. Patellas anteriores com um espinho de
cada lado; tibias com 2-2-2-2 espinhos inferiores, 1-1 anteriores, 1-1-1
posteriores e I-1 superiores; protarsos com 2-2-2 espinhos inferiores e
1-1 de cada lado.
Cephalo thorax cor de mogno, revestido de curta pubescencia negra,
apresentando de cada lado uma larga faixa de pellos brancos. No meio,
atraz do sulco thoracico, ha uma estreita linha de pellos brancos; essa
linha continua adiante do sulco, mas os pellos que a formam sao ama-
rellos; dos olhos medios da segunda fila partem para tras duas linhas de
pellos amarellos, levemente divergentes. Cheliceras revestidas de pellos
pardos e com duas linhas longitudinaes de cerdas negras. Esterno, ancas
das pernas, maxillares e labio pardo-amarellados. Ventre com estreitas
linhas longitudinaes negras e fulvo-claras, alternantes e parallelas,
dispostas dos lados, sendo o centro pardo-amarello uniforme e limi-
tado de um e outro lado por duas linhas amarellas. Pernas pardas,
manchadas, com tufos de pellos brancos, irregularmente esparsos. Dorso
do abdomen pardo-escuro, com pellos pardos e brancos misturados.
Adiante ha duas grandes manchas fuscas e no meio duas filas longi-
Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 41
tudinaes de 4 manchas prateadas, sendo a segunda de cada fila orlada
de negro.
Palpo de patella pouco mais longa que larga; tibia duas vezes
maior que a patella, um pouco dobrada na metada distal e com duas
apophyses apicaes internas: a superior mais robusta, um pouco torcida
e dirigida para diante ; a inferior pequena, voltada para cima.
Hab.: Alto Jurua.
Coll. : Alvaro Leitao.
Typo: Em minha colleccao.
Ctenus paea, SP. 0.
2 — 33,0 mm. Cephalothorax — 16,5 x 12,5 mm.
Pernas: 51,0— 45,0 —: 38,5 — 51,0 mm. Patella + tibia: 20,0 —
18,0 — 13,0 —17,5 mm.
Clypeo mais estreito que a area dos olhos medios. Segunda fila
ocular direita. Area dos olhos medios levemente mais estreita adiante, os
anteriores menores. Cheliceras com 4 dentes iguaes, na borda inferior
do sulco ungueai, e tres na superior, dos quaes o médio muito maior.
Tibias anteriores com 2-2-2-2 espinhos inferiores, sem espinhos lateraes
ou superiores ; tibias do segundo par com 2-2-2-2-2 espinhos inferiores e
1-1 de cada lado; protarsos dos dois primeiros pares com 2-2-2 espinhos
inferiores, sem espinhos lateraes.
Cephalothorax fulvo-escuro, com uma linha negra mediana._ Cheli-
ceras da cor do cephalothorax, com pellos vermelhos dorsaes. Esterno
e ancas das pernas, labio e laminas-maxillares negros.
Pernas fulvo-escuras, tendo, na face ventral, manchas negras no
apice dos femures, nas patellas e metade apical das tibias; protarsos e
tarsos negros. Abdomen negro, tendo na parte anterior do dorso tres
linhas claras longitudinaes, das quaes a mediana maior e mais estreita
e seguida por uma larga faixa denteada, formada por manchas triangu-
lares de base posterior ; de cada lado dessa faixa ha tres linhas obliquas
para baixo e para tras, parallelas, formadas de pequenos pontos claros ;
ventre castanho-escuro, com um grande campo triangular mediano negro.
Epigyno com duas cristas longitudinaes, semelhantes as de Ctenus
nigriventris Keyserl.
' Hab.: S. Paulo.
Typo: No Museu Paulista.
Cetenus serrichelis, Sp. Nl.
@—12,5 mm. Pernas: 30,0— 26,0— 22,0— 31,5 mm. Patella
+ tibia: 11,5—9,5— 8,0 — 10,0 mm.
Cephalothorax alto e convexo. Area dos olhos médios bem mais es-
treita, adiante, os anteriores bem menores. Segunda fila ocular fortemente
procurva (uma recta tangente aos olhos médios passa atraz da borda pos-
terior dos lateraes). Cheliceras tendo, na borda inferior do sulco ungueal,
cinco dentes regularmente seriados, 0 primeiro maior e 0 ultimo menor ;
e na borda superior tres, dos quaes 0 médio bem maior. Tibias dos dois
primeiros pares com 2-2-2-2-2 espinhos inferiores, um anterior, 1-1 pos-
42 ARCH, DA ESC. SUP. DE AGRIC. E, MED. VETER. ‘Vol. YI, Ns. 1.e%2
teriores e 1-1 superiores; protarsos com 2-2-2 espinhos inferiores e 1-1
de cada lado ; patellas com 1-1 espinhos de cada lado.
Cephalothorax pardo, com uma linha mediana de pellos amarellos.
Ha pellos marginaes maiores, amarellos, e outros sobre os olhos. Pernas,
cheliceras, esterno, ancas das pernas, labio e maxillares pardos, estes ul-
timos mais claros. Abdomen de dorso negro, com uma larga faixa clara
denteada, ventre. pardo-claro. Palpos negros: a tibia mais larga que
longa, com duas apophyses apicaes:.a superior obliqua para fora e para
baixo, a inferior dobrada para cima, quasi parallela ao apice da tibia.
Bulbo basal, redondo, lembrando 0 das Thomisidee,
Hab. : Pinheiro (Estado do Rio).
Typo: Em minha collecgao.
Gen. FNOPLOCTENUS Sivon, 15098
Knoploctenus fallax, Sp. Nn.
? —17 mm. Pernas: 37,0 — 34,0 — 31,0— 40,0 mm.
Cephalothorax baixo, com um profundo sulco thoracico. Regiao ce-
phalica bem mais elevada, acclive, separada da thoracica por profundos
sulcos convergentes atraz. Clypeo mais longo que a area dos olhos mé-
dios, que é parallela e de olhos iguaes.
Segunda fila ocular fortemente procurva (uma recta tangente a borda
anterior dos médios passa bem atraz da borda posterior dos lateraes).
Cheliceras armadas de quatro dentes na borda interior do sulco ungueal
(o ultimo um pouco afastado dos tres restantes) e de tres na borda supe-
rior, dos quaes dois iguaes e o ultimo menor. Labio pouco mais longo
que largo, chanfrado, de borda anterior concava. Tibias dos dois pri-
ineiros pares com 2-2-2-2-2-2-2 espinhos inferiores (os apicaes menores),
um anterior e 1-1 posteriores; protarso com 2-2-2 longuissimos espinhos
inferiores e um basal de cada lado.
Cephalothorax fulvo-escuro. Cheliceras fulvo-negras. Labio e la-
minas maxillares do. colorido do cephalothorax. Esterno e ancas das
pernas pardo-fuscas, Pernas pardo-escuras, anneladas de fulvo. Abdomen
fulvo-escuro, manchado de negro. Epigyno nigerrimo, cerca de duas
vezes mais largo que longo, com dois tuberculos posteriores.
Hab. : Marianna (Minas Geraes).
Typo: Em minha colleccao.
HMnoploctenus rondoni, Sp. 0.
? — 29,0 mm. Pernas: 43,0 — 41,0 — 36,0 — 44,0 mm.
Cephalothorax baixo, pouco mais longo que largo, de sulco thoracico
longo e profundo. Segunda fila de olhos fortemente procurva (uma recta
tangente 4 borda anterior dos medios passa muito atraz da borda posterior
dos lateraes). Area dos olhos medios quadrados, os quatro olhos iguaes.
Cheliceras com quatro fortes dentes iguaes na borda inferior e tres na su-
perior, dos quaes 0 medio maior, angulares. Labio mais longo que largo,
chanfrado na base. Tibias dos dois primeiros pares COM 2-2-2-2-2-2-2
Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 43
espinhos inferiores, 1-1 inferiores e 1-1 anteriores e 1-1 posteriores ; pro-
tarsos com 2-2-2 longos espinhos inferiores e um fraco espinho anterior.
Cephalothorax cor de mogno escuro, de pubescencia pardo-testacea
pernas da cor do cephalothorax revestidas de pellos plumosos testaceos
e ruivos, formando manchas irregulares. Cheliceras quasi negras, com
pellos vermelhos. Abdomen pardo, manchado, com abundantes cerdas
curtas, espiniformes, esparsas pelo dorso. Ventre pardo, pubescente, com
quatro linhas longitudinaes de pequenos pontos fulvo-escuros, quasi pa-
rallelas. Epigyno em forma de ferradura, de concavidade posterior, com
uma apophyse direita, dirigida para diante no ponto mais anterior da
convexidade ; os dois ramos lateraes do epigyno retorcidos para diante.
Hab.: Matto-Grosso.
Typo: No Museu Nacional.
Subfam. MICARIINAE
Gen. CASTANEIRA KEYSERLING, 1879.
Castaneira albivulvee, SP. 0..
2? — 6,0 mm.
Cephalothorax negro, revestido de pellos brancos plumosos alon-
gados, igualmente estreitado adiante e atraz. Olhos posteriores com fila
procurva, muito apartados. Olhos anteriores com fila muito procurva, os
medios duas vezes maiores que os lateraes e mais afastados. Area dos
olhos medios mais estreita adiante. Clypeo cerca de tres vezes mais largo
_ que o diametro dos olhos medios anteriores. Cheliceras negras, de
pontas amarellas.
Labio e maxillares negros, de pontas brancas. Esterno negro. Ab-
domen terete, de dorso negro, sem escudo dorsal, com duas faixas trans-
_versaes (uma larga e outra estreita) de pellos prateados.
Ancas das pernas testaceas ; trochanteres e femures dos dois primei-
ros pares de pernas negros, os outros segmentos testaceos ou pardos ;
pernas dos dois ultimos pares negras, com as patellas e 0 apice das tibias
testaceos ou pardos. Epigyno fulvo, preto em uma grande mancha branca,
com duas fossetas fulvo-escuras. Tibias anteriores com 1-2-2 espinhos
inferiores e protarsos com 1-1.
ao 7,0 mi.
Olhos posteriores em fila mais procurva, os medios bem mais apar-
tados. Olhos anteriores iguaes aos da femea, bem como os maxillares e
o labio. Abdomen com um grande escudo dorsal e um escudo epigastrico
e com tres faixas dorsaes de pellos prateados. Palpos pardos, curtos;
femur com 1-1 espinhos dorsaes; patella curta, dilatada no apice, tao
longa quao larga; tibia do comprimento da patella e inda mais dilatada
com uma forte apophyse basal e uma pequena apophyse tuberculiforme
apical externa; tarso muito maior que a tibia e patella reunidas, quasi
igual aos tres segmentos basaes reunidos; bulbo globuloso, basal, pro-
44 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2
longando-se sob a face inferior do tarso e terminando por um curto
estylete ponteagudo.
Hab.: Pinheiro (Estado do Rio).
Typo: Em minha colleccao (n°. 57).
Castaneira waria KEYS.
C. v. Keyserling, 1591 —Spinen Amerikas, Brasil. Sp. p. 69, pr. II
f.736;
of — 7,0 mm.
Colorido e estructura iguaes aos da femea. Palpo negro e alongado ;
patella duas vezes mais longa que larga; tibia maior que a patella e
muito mais espessa, com duas apophyses apicaes externas, uma dirigida
para baixo e menor, a outra dirigida para diante, truncada, muito maior :
tarso igual a patella com a tibia; bulbo muito grande e de estructura
muito complicada.
A femea foi descripta de Blumenau, Santa Catharina; 0 macho foi
colhido por mim em Petropolis (Rio de Janeiro).
Castaneira dubia, SP. 0.
2? —9,0 mm.
Cephalothorax negro. Olhos posteriores em fila procurva, os medios
bem mais afastados.
Olhos anteriores em fila muito procurva, os medios duas vezes
maiores, muito proximos, separados um do outro cerca de um dia-
metro e a menos de meio diametro dos lateraes. Area dos olhos me-
dios mais longa que larga. Clypeo tres vezes mais alto que o diametro
dos olhos medios anteriores. Tibias anteriores com 1-2-2 espinhos inferiores
€ protarsos com 2-2.
Cheliceras negras, com o cephalo-thorax com uma franja de pellos
brancos na borda superior do sulco-ungueal. Labio e laminas-maxillares
negros, de pontos brancos; esterno negro. Palpos negros uniformes.
Pernas anteriores de ancas, trochanteres, e maior parte dos femures
negros, apice dos femures, patellas, tibias e protarsos testaceos, escure-
cendo para os segmentos apicaes, e tarsos pardos; pernas do segundo e
terceiro pares de ancas, trochanteres e femures brancos, patellas e tibias
testaceas, protarsos e tarsos pardos; pernas posteriores de ancas, tro-
chanteres e femures esbranquicados, patellas enfuscadas na base; tibias
amarelladas, com um largo annel negro no terco apical, protarso de metade
basal negra e metade apical castanho-escura, e tarsos castanhos-escuros.
Abdomen todo negro-arroxeado, glabro, coriaceo-chagrinado, com uma
grande mancha posterior indecisa, de pellos brancos plumosos. Epigyno
largo, plano.
Hab.: Pinheiro (Estado do Rio).
Typo: Em minha colleccao (n°. 68).
Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 45
Castaneira luteipes, Sp. Nl.
o— 5 mm.
Cephalothorax bruscamente estreitado adiante. Olhos posteriores
grandes, em fila bem procurva, os medios um nada menores, quasi _con-
tiguos aos lateraes, separados um do outro cerca de um diametro. Olhos
anteriores em fila muito procurva, os medios duas vezes maiores. Area
dos olhos medios bem mais alta que larga e mais estreita adiante. Clypeo
tres vezes mais alto que os olhos medios anteriores. Tibias anteriores com
2-2-2-2 espinhos inferiores; os protarsos com 2-2; tibias do segundo
par com 2-1-2 espinhos inferiores.
Cephalothorax, cheliceras, esterno, ancas das pernas, labio e la-
minas-maxillares negro-arroxeados, 0 labio e as laminas de borda apical
eshranquicada. Pernas anteriores de femures negros, de apice pardo, e
os outros segmentos pardos; as outras pernas pardo-amarelladas, uni-
formes. Abdomen negro, com um escudo no terco anterior do dorso e
longas cerdas claras, erectas, abundantes. Ventre negro uniforme.
Palpos curtos. Patella tao longa quao larga, tibia pouco maior que
a patella, sem apophyses apicaes. Tarso pouco maior que a patella com a
tibia ; bulbo grande, basal, com um curto estylete apical.
Hab. : Pinheiro (Estado do Rio).
Typo: Em minha collecc&o (n°. 13).
Castaneira virgulifera, Sp. 0.
?—5 mm.
Cephalothorax bruscamente estreitado na regiao cephalica. Olhos
posteriores grandes, quasi equidistantes, em linha bem procurva.
Olhos anteriores quasi iguaes, em linha bem procurva, os medios
mais afastados. Area dos olhos medios mais alta que larga, mais estreita
adiante. Tibias dos dois primeiros pares com 2-2-2-2 fortes, espinhos in-
feriores e protarso com 2-2.
Cephalothorax e cheliceras negro-brunetes ou fulvo-escuros. Labio
e laminas-maxillares castanho-escuros, de pontas testaceas..Esterno cas-
tanho-escuro, com dois pontos brancos anteriores, as vezes pouco nitidos.
Palpos e pernas pardos, uniformes. Abdomen oval curto, castanho-escuro,
tendo, na parte anterior do dorso, um pequeno escudo nAo saliente, da
cor do cephalothorax, limitado por uma linha clara muito estreita. Logo
atraz do escudo ha duas grandes manchas virguliformes, levemente diver-
gentes, de extremidade delgada voltada para traz e para fora. Ventre um
pouco mais claro. Partindo do angulo esterno dos estigmas pulmonares e
indo até quasi as fiandeiras, ha duas tenues linhas claras, pontuadas,
quasi parallelas.
Epigyno pardo-fulvo, tendo de cada lado, na parte posterior de cada
fosseta, dois pequenos pontos escuros.
Hab. : Pinheiro (Estado do Rio).
Typo: Em minha colleccao.
46 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2
O numero de especies brasileiras, actualmente conhecidas, do genero
Caslaneira eleva-se a quatorze, discerniveis pelos caracteres abaixo :
A—Dorso do abdomen de colorido uniforme, apenas com pellos
claros de contraste.
B— Ventre de colorido uniforme: ;
C — Tibias anteriores com 2-2-2-2 robustos espinhos inte-
riores; abdomen com longas cerdas erectas — /uleipes
M. L.
CC — Tibias anteriores com 2-2-2 ou 1-2-2 espinhos
inferiores.
D — Olhos anteriores iguaes — rutilans Simon. .
DD— Olhos médios anteriores muito maiores que os
lateraes.
E — Pernas posteriores com anneis de contraste ;
F — Tibias posteriores amarellas, com um
annel negro no terco apical — dubia M.L.
FF — Protarsos posteriores fuscos, com um
annel apical enbranquicado — cylin-
dracea Simon.
[EE — Pernas_ posteriores de colorido semelhante
ao das outras, sem anneis de contraste.
I’ — Tibias anteriores com 2-2-2 espinhos
inferiores‘ pernas de colorido quasi
uniforme — lenwis Simon.
FF — Tibias anteriores com 1-2-2 espinhos
inferiores ; pernas muito manchadas —
valida Keys.
BB— Ventre manchado.
C— Ventre com uma unica mancha branca no epigastro,
contornando o epigyno — albivulve M. L.
CC — Ventre com duas ou varias manchas amarelladas.
D— Ventre com uma larga faixa longitudinal me-
diana e uma grande mancha de cada lado —
obscura Simon. |
DD — Ventre com filas obliquas de pequenas manchas,
sem a faixa longitudinal mediana— maculata
Keys.
AA — Abdomen com o dorso ornamentado.
B— Tibias anteriores com 2-2-2-2 fortes espinhos inferiores.
Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 47
C— Dorso do abdomen com duas manchas virguliformes
contiguas— virgulifera M. L.
CC — Dorso do abdomen com uma larga faixa transversal
— viltata Keys.
BB— Tibias anteriores com 2-2, 2-1-2 OU 2-2-2 espinhos
inferiores.
C — Dorso do abdomen com uma fila longitudinal de man-
chas triangulares amarellas — varia Keys.
CC — Dorso do abdomen com uma _ faixa ou estrias trans-
versaes.
D — Dorso do abdomen com estrias transversaes postas
no terco posterior; tibias anteriores com 2-2 es-
pinhos inferiores — onerosa Keys.
DD— Dorso do abdomen com uma faixa clara
transversal na metade anterior ; tibias anteriores
com 2-2-2 espinhos inferiores — brevis Keys.
Gen. APOCHINOMMA, Pavesi, 1881
Apochinomma myrmecioides, Sp. Nl.
@ —6,5 mm. Cephalothorax muito longo, de bordas lateraes si-
nuosas, regiao cephalica larga, truncada em linha recta, e regiao tho-
racica muito estreitada atraz. Olhos posteriores pequenos, muito afas-
tados, iguaes, em fila bem recurva, quasi equidistantes. Olhos anteriores
em fila levemente recurva, oS medios duas vezes maiores que os la-
teraes e mais afastados. Area dos olhos medios mais longa que larga,
mais estreita adiante. Clypeo mais alto que aarea dos olhos medios.
Pediculo abdominal mediocre, bem visivel pela face dorsal. Esterno largo
e chanfrado ao nivel das ancas anteriores, depois bruscamente estreitado
ao nivel das ancas do terceiro par e terminando em ponta entre as ancas
posteriores. Tibias anteriores com 2-2-2 espinhos inferiores fracas;
os metatarsos com 2-2 mais robustos. Abdomen alongado, terete, oval
alongado, de dorso protegido por pequeno escudo oval anterior e o
ventre com pequena placa chitinosa logo adiante das fiandeiras.
Cephalothorax negro, revestido de pellos brancos plumosos. Cheli-
ceras avermelhadas. Labio e laminas maxillares negros, de pontas claras ;
esterno negro. Pernas anteriores de ancas e trochanteres negros, fe-
mures brancos, de base negra e com uma faixa Jongitudinal negra dorsal
e outra ventral; os outros segmentos fuscos. Pernas do segundo par
de ancas brancas, os outros Segmentos como os das pernas anteriores.
Pernas dos dois ultimos pares com as ancas, trochanteres e femures
negros, os outros segmentos fuscos. Abdomen todo negro, revestido de
pellos brancos plumosos. Fiandeiras castanho-escuras.
Hab. : Pinheiro (Estado do Rio).
Typo: Em minha colleccao (n°, 9).
48 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2
Apochinomma armata, Sp. 0.
@—5,0 mm.
Cephalothorax truncado adiante em linha recta, de bordas lateraes
sinuosas e muito estreitado atraz. Olhos posteriores pequenos eguaes,
equidistantes, em linha pouco recurva. Olhos anteriores subiguaes, em
linha procurva, os medios mais afastados. Area dos olhos medios qua-
drada. Clypeo duas vezes mais alto que o diametro dos olhos ante-
riores. Esterno parallelo, de largura igual em quasi toda sua extensao
terminando em ponta adiante das ancas posteriores. Tibias e protarsos
anteriores com dois pares de robustos espinhos inferiores.
Cephalothorax negro-fusco, com alguns pellos brancos na regiao
ocular e com longas cerdas negras, erectas, adiante. Cheliceras da cor
do cephalothorax, clareando para o apice. Esterno castanho-violaceo.
Labio e maxillares arroxeados, de pontas brancas. Pernas anteriores com
as ancas castanho-arroxeadas, femures dilatados na base, arroxeados
na metade basal da face inferior e toda face dorsal, com alguns es-
pinhos dorsaes ; metade apical das faces lateraes e inferior dos femures e os
outros segmentos esbranquicados. Pernas do segundo par com as ancas
esbranquicadas, e os outros segmentos iguaes aos das pernas ante-
riores. Pernas do terceiro par com as ancas esbranquicadas, os femures
violaceos, claros, as patellas testaceas, as tibias claras, arroxeadas dos
lados e com uma faixa testacea dorsal e outra ventral, os protarsos
roxo-claros e os tarsos testaceos. Pernas posteriores com as ancas tes-
taceas, os outros segmentos arroxeados, os tarsos e a face inferior dos
femures esbranquicados. Abdomen oval alongado, com a metade ante-
rior do dorso coberta por um grande escudo oval, muito saliente,
castanho-escuro, armado de dois fortes espinhos negros anteriores re-
troversos. Logo atraz do escudo passa uma estreita faixa amarella tran-
sversal, que se estende pelos lados, onde se alarga, indo até os lados do
ventre. Este é negro atravez do ponto onde termina a faixa amarella e
castanho adiante do epigyno; entre este ultimo ea faixa amarella os
lados sio negroseo meio castanho. Epigyno fulvo nos angulos ante-
riores, pardo-amarello nas placas e de contorno lateral branco. Adiante
das fiandeiras ha uma pequena placa coriacea, como nas outras especies.
Hab.: Pinheiro (Estado do Rio).
Typo: Em minha colleccao.
Ha no Brasil seis especies de Apochinomma, que se distinguem pelos
caracteres abaixo:
A — Abdomen subglobuloso, coriaceo, mas desprovido de es-
cudo-dorsal — formica Sim.
AA— Abdomen alongado, sempre protegido por um escudo an-
terior dorsal.
B—Escudo armado de espinhos ou tuberculos espiniferos.
C— Escudo com dois espinhos retrorsos longos ; atraz do
escudo uma unica faixa clara; ventre orlado de negro
—armatum M. L.
i i ee
Dezembro, 1¢22 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 4)
CC — Escudo ‘com dois tuberculos espiniferos; atraz do
escudo varias faixas estreitas, arqueadas; ventre
orlado de branco — acanthaspis Sim.
BB — Escudo inerme.
C— Abdomen com uma faixa transversal clara — pyri-
formis (Keys.)
CC — Abdomen sem faixas claras de contraste.
D— Ancas de todasas pernas testaceas — constrictum
Sim.
DD—Ancas das pernas do segundo par esbran-.
quigadas; as outras negras — myrmecioides
I il we
Subfam. CORINNINAE
Gen. TRACHELAS L. Kocu, 1866
Trachelas 4 punctatus, sp. 0.
2? 3, 7mm.
Cephalothorax muito rugoso, pontilhado, vermelho-escuro. Olhos
posteriores iguaes, em fila procurva, os medios um pouco menores e mais
afastados. Fila anterior muito mais estreita que a posterior. Clypeo
menor que o diametro dos olhos lateraes anteriores. Cheliceras muito
rugosas, de colorido igual ao do cephalothorax, armadas na margem
inferior do sulco ungueal com dois dentes e na superior com tres.
Esterno muito rugoso, reticulado, fulvo escuro, prolongado em ponta
entre as ancas posteriores e com uma orla de pellos brancos. Labio tao
alto quao largo, ultrapassando um pouco o meio dos maxillares. Pernas
muticas, pardo-escuras. Abdomen de dorso castanho-escuro, tendo adiante
duas largas linhas claras longitudinaes que vao até o meio do dorso:
atraz destas linhas ha uma serie de seis arcos recurvos, curtos, dilatados
nas pontas ; entre as linhas claras ha uma faixa escura que se continua
entre as extremidades dilatadas dos arcos, parecendo uma faixa
escura interrompida. Ventre pardo com duas faixas longitudinaes escuras,
convergentes adiante das fiandeiras, que s4o inteiramente contornadas
por um anel negro. Epigyno plano, com quatro fossetas fulvas.
regularmente circulares, formando um trapezio de base posterior, mais
alto que largo; unindo as fossetas anteriores ha um rebordo chitinoso
linear procurvo. As faixas do ventre variam do negro ao pardo, as
vezes indistinctas.
g--4,6mm. --
Colorido igual ao da femea. Olhos posteriores em fila menos re-
curva, os medios maiores e mais proximos. Olhos anteriores iguaes, em
fila procurva, os medios bem menores e um pouco mais afastados.
Area dos olhos medios mais larga que longa. Clypeo da largura do
diametro dos olhos lateraes posteriores.
3849 4
50 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1 e2
Palpos curtos. Patella e tibia globulosos, quasi iguaes; a tibia com
uma pequena apophyse tuberculiforme apical externa; Tarso muito
alongado, quasi duas vezes maior que a patella e a tibia reunidas, um
pouco contorcido ; bulbo basal, pequeno, quasi espherico, com um lon-
guissimo estylete filiforme, cerca de duas vezes maior que 0 tarso, e muito
sinuoso e retorcido.
_ Hab.: Pinheiro (Estado do Rio).
Typo: Em minha collecgao (n°, 31.)
'Prachelas niger, sp. Nn.
o —4,5 mm.
Cephalothorax muito rugoso, reticulado, pouco convexo. Olhos
posteriores em fila fortemente recurva, equidistantes os medios um pouco
maiores e os lateraes postos em pequenos tuberculos. Olhos anteriores
muito proximos, iguaes, Os medios um pouco mais separados. Fila an-
terior bem mais estreita que a posterior. Clypeo mais estreito que o dia-
metro dos olhos lateraes anteriores. Labio um pouco mais longo que
largo, ultrapassando o meio das laminas maxillares ; tem estas 0 angulo
apical-externo muito saliente, prolongado em ponta. Esterno muito ru-
soso, reticulado.
Cephalothorax, cheliceras, labio, maxillares, esterno e ancas fulvo-
escuras. Pernas mediocres, pardas; as anteriores muito mais robustas.
Abdomen negro-brunete, reticulado, com um grande escudo chitinoso
fulvo, occupando os dois tergos anteriores do dorso ; ventre com um pe-
queno escudo epigastrico, e uma longa faixa mediana infuscada ;
tiandeiras pardo escuras.
Palpos de femur delgado e curvo; patella pouco mais longa que
larga; tibia do comprimento da patella, com uma grande apophyse
apical externa dirigida para diante; tarso maior que a patella com a
tibia, com um immenso bulbo basal, occupando quasi toda face inferior
do tarso, com um curto estylete apical, e mais um curto espinho claro.
Hab.: Martins Costa (Estado do Rio).
Typo: Em minha colleccAo (n°. 19).
Ila actualmente descriptas do Brasil, com as duas acima, nove espe-
cies do genero Trachelas, para as quaes organizei a seguinte chave :
A -— Abdomen escuro: —castanho, negro ou cinzento.
B — Abdomen de dorso castanho-escuro com duas linhas longi-
tudinaes claras ; bulbo do macho espheroide, de grande es-
tylete sinuoso, de extensdo quasi igual ado tarso; epigyno
da femea com quatro fossetas circulares — 4-puctatus M. L.
BB — Abdomen de dorso uniforme, negro-acinzentado ou
negro-brunete, :
C — Abdomen com um escudo chitinoso dorsal anterior,
fulvo; tarso do palpo do macho com grande bulbo,
de curto estylete apical — niger M, L.
Dezembro, 1932 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 5t
CC — Abdomen sem escudo dorsal; epigyno da femea
com tres fossetas alongadas, dispostas em trian-
eulo — foraminosus \eyserl.
AA — Abdomen claro: —amarellado ou cinzento, as yezes man-
chado de escuro.
B — Abdomen cinzento, manchado de escuro; epigyno com
um rebordo chitinoso em forma de lyra; bulbo do macho
occupando a metade basal do tarso — flavipes Keyser].
BB — Abdomen amarello ou pardo amarellado uniforme; as
vezes © meio do dorso de tons mais escuros, alaran-
jados.
C — Area dos olhos medios mais alta que larga; bulbo
do macho occupando os dois tercos basaes do tarso,
de estylete quasi direito, ponteagudo — gracilis Key-
ser].
CC — Area dos olhos medios mais larga que alta.
D — Epygino grande, com uma parte chitinosa me-
diana, em forma de corac&ao de cartas de jogar
— robuslus \xeyser].
DD — Epigyno sem placa mediana cordiforme.
E — Ventre de colorido uniforme; tibia do
palpo do macho mais longa que larga, com
longa apophyse apical —rugosus Keyserl.
EE — Ventre com uma faixa longitudinal negra
ou brunea ; tibia do palpo do macho mais
larga que longa, com uma curta apo-
physe apical — viliosus Keys.
Gen. CORINNA C. Koch, 1842.
Corinna ignota, Sp. Nl.
9 —16,0 mm.
Cephalothorax negro, pouco rugoso. Olhos posteriores em fila leve-
mente procurva, iguaes, 0s medios um pouco mais approximados. Olhos
anteriores em fila bem procurva, os medios duas vezes maiores e mais
proximos dos lateraes que um do outro. Cheliceras de colorido igual ao
cephalothorax. Labio e maxillares quasi negros. Esterno e pernas fulvo-
escuros. Abdomen alongado, negro, sem escudo anterior. Tibias ante-
riores com 2-2-2-2 espinhos inferiores; os protarsos com 2-2. Pernas
fulvas, de colorido uniforme. Epigyno muito negro, com um ourello em
53 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. r¢2
forma de ferradura de concavidade posterior e uma profunda fosseta junto
a porcao anterior do ourello,
Hab.: S. Paulo.
Typo: No Museu Paulista (n°. 363).
Corinna capito (LUCAS).
Drassus capito Lucas, Expedition Castelnau, 1854, p. 22, 7. 00.3.
9 — 13,0 mm.
Cephalothorax muito convexo e rugoso, negro. Cheliceras rugosas,
iguaes ao cephalothorax.
Olhos posterioies em fila bem procurva, muito separados, os medios
um pouco mais approximados. Olhos anteriores em fila bem procurva, os
medios duas vezes maiores que os lateraes e equidistantes. Labio e maxil-
lares fulvo-negros.
Esterno avermelhado. Pernas avermelhadas, de segmentos apicaes
mais escuros. Tibias anteriores com 2-2-2-2 espinhos inferiores e protarsos
com 2-2. Abdomen de dorso fusco-arroxeado uniforme; ventre com uma
larga faixa mais escura, limitada por duas delgadissimas linhas claras.
Fiandeiras testaceas. Epigyno plano, fulvo-claro, com duas fossetas e um
rebordo chitinoso negro posterior.
A femea que serviu a presente descripcao foi por mim colhida
em Petropolis, e faz parte de minha colleccao (n°. 48).
Corinna phalerat SIMON.
C. p. Simon, 1896— Ann. Soc. Entom. Belgique, p. 418.
9— 7,0 mm.
Cephalothorax e cheliceras vermelho-escuros e muito rugosos, ponti-
lhados. Olhos posteriores em fila fortemente procurva, os medios separa-
dos um do outro cerca de tres diametros e a quatro diametros dos lateraes.
Olhos anteriores equidistantes em linha bem procurva, os medios duas
vezes maiores. Maxillares fulvo-claros, cor do mogno, de pontas claras
e fortemente emarginados do lado interno; labio fulvo-negro. Esterno
muito convexo, da cor do labio. Ancas anteriores cor de mogno as
outras testaceas; pernas cor de mogno; as anteriores mais escuras
e bem mais robustas. Tibias anteriores com 2-2-2-2-2-2-2-2 espinhos
inferiores, sendo os dois primeiros basaes, mais internos e muito me-
nores; protarsos com 2-2-2-2-2, OS basaes menores; tibias do segundo
par com 2-2-2-2-2, os basaes muito menores; protarsos com 2-2-2-2.
Dorso do abdomen fulvo violaceo, com duas grandes manchas quadran-
gulares dorsaes e dois arcos recurvos, dos quaes o posterior mais estreito,
testaceo-avermelhado. Ventre claro, com duas linhas longitudinaes escuras.
Iepigyno muito alongado, com uma longa crista chitinosa fulva, mediana,
longitudinal. :
A femea, aqui descripta, foi colhida em Petropolis.
Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 53
Corinna bicineta SIMon.
C. 6, Simon-Ann. Soc. Entom. Belgique, 1896, p. 420.
9—9,0mm.
Cephalothorax vermelho-escuro, muito rugoso, pouco_ elevado,
glabro. Olhos anteriores em fila muito procurva, os médios mais de duas
vezes maiores que os lateraes, mais afastados. Labio, laminas-maxillares,
esterno e ancas mais claros.Pernas fulvas. Tibias anteriores com 1-2-2-2-2
espinhos inferiores, o basal menor, e com 2 cerdas espiniformes apicaes ;
protarsos dos dois primeiros pares com 2-2; tibias do segundo par com
2-2-2-2 espinhos inferiores. Abdomen com um pequeno escudo dorsal
anterior. vermelho; dorso negro com duas grandes manchas pardas, as
quaes se seguem uma larga faixa transversal parda, com uma _ pequena
barra mediana fulvo-escura, uma faixa negra, uma larguissima faixa parda
e a zona perianal negra. Ventre pardo escuro, com duas linhas longitu-
dinaes de pequenos pontos negros. Epigyno grande, convexo, com uma
fosseta mediana_ profunda.
‘i mi femea, aqui descripta, foi colhida em Martins Costa (Estado do
10).
Corinna flavipes (IKEYSERL.)
Hypsinotus flavipes Keyserling, 1891— Spinnen Amerikas, Brasil
SO 54. Pr. Ii, f 27,
9 — 1,10mm.
Colorido perfeitamente igual ao do macho. |
Tibias anteriores com 2-2-2-2-2 espinhos inferiores fortes e duas
cerdas espiniformes apicaes; protarsos com 2-2 espinhos inferiores.
Epigyno fulvo-escuro, plano, em férma de losango irregular, com
uma pequena apophyse mediana posterior e uma profunda fosseta
mediana.
A femea que serviu de typo 4 presente descripcao foi colhida em
Bello Horizonte (Minas Geraes).
S40 27 as especies brasileiras de Corinna, das quaes se nao conhe-
cem as femeas de C. galeata e C. eresiformis Sim. e C. cruenta (Bert.);
para ellas organizei a presente chave:
A — Tibias anteriores com cinco pares de espinhos inferiores ou
menos, protarsos sempre com dois pares de espinhos inferiores.
B— Abdomen de colorido uniforme, sempre de tom escuro, ti-
rante ao negro.
-C— Pernas de colorido quasi uniforme, sem manchas de
contraste.
D — Cephalothorax inteiramente negro.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VFTER, Vol, VI, Ns. 1 e2
E — Epigyno fulvo-testaceo, com duas fossetas
anteriores claras e uma crista posterior negra;
abdomen violaceo com quatro pontos fulvos
capito (Lucas).
KE — Epigyno negro; abdomen negro uniforme;
F — Epigyno plano; abdomen glabro —
feras Sim..
Fl — Epigyno com um ourélo saliente, em
ferradura — ignota M. L.
DD — Cephalothorax fulvo, de parte posterior mais
clara.
E— Epigyno com uma dupla crista mediana —
rubripes Koch.
EE — Epigyno plano, orbicular.
IF’ — Protarsos anteriores com tufos de pellos
apicaes — plumipes (Bert.).
I* — Protarsos anteriores sem tufos de pellos
— loricata (Bert).
CC — Pernas mais claras, com manchas de contraste, fuscas
ou negras. |
D— Cephalothorax amarello-bruneo — hemorrhoa
(Bert.).
DD — Cephalothorax negro.
ly — Epigyno plano — nilens (IKXeys.).
KE — Epigyno cortado por uma crista longitudi-
nal — aenea (Sim.).
BB— Abdomen manchado ou com uma faixa longitudinal.
C — Abdomen com uma faixa longitudinal mais clara.
D — Lados salpicados de pequenas manchas ama-
rellas — botucalensis (Keys.).
DD — Lados de colorido uniforme.
ly ~— Faixa cortada, em sua parte posterior, por
arcos transversaes recurvos — flavipes
(Keys.).
EE — Faixa continuada atraz por manchas gra-
nulosas — ruenta (Bert.).
CC — Abdomen sem faixa longitudinal.
D— Abdomen de fundo claro, testaceo ou acinzen-
tado. 7 el
—
Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 55
+ -
E— Abdomen amarello, com dois pontos fuscos
— galeata Lin.
EE — Abdomen acinzentado, com duas largas
faixas transversaes mnegras — bicincta
Sim.
DD — Abdomen escuro, geralmente ennegrecido.
FE — Abdomen com linhas sinuosas de pellos
flavos.
F — Olhos medios anteriores iguaes aos la-
teraes — benefaciens (M. L.).
FF —Olhos medios anteriores duas vezes
maiores que os lateraes— echinus
Lin.
FE — Abdomen com duas grandes -manchas
brancas — annulipes (Tacz.).
AA — Tibias anteriores com seis ou mais pares de espinhos infe-
riores. .
B — Protarsos anteriores com dois pares de espinhos inferiores.
C — Abdomen com uma bella mancha alaranjada na me-
tade anterior do dorso — aurantiaca (M. L ).
CC — Abdomen sem mancha dorsal de contraste.
D — Abdomen cinzento-amarello, ennegrecido na
metade posterior — selysii (Bert.).
DD — Abdomen negro e cinzento escuro, de colorido
uniforme ; ventre claro.
E — Olhos medios anteriores cinco vezes maiores
que os lateraes — eresiformis Sim.
EE — Olhos medios anteriores apenas cerca de
duas vezes maiores que os lateraes.
F —Epigyno com uma crista longitudina
inermis (Bert.).
FF — Epigyno sem crista longitudinal.
G — Epigyno com dois tuberculos.
, HH — Epigyno com dois pequenos
tuberculos geminados sub-
marginaes — egregia Sim.
H — Epigyno com um tuberculo
posterior mediano — gra-
cilis (Keys.).
56 ARCH. DA ESS. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol..VI, Ns. 1e2
GG — Epigyno sem tuberculo, com duas
cristas curvas, cCOnvergentes
atraz, formando um coracao de
cartas — vitiosa (Keys.).
BB — Protarsos anteriores com quatro ou cinco pares de es-
pinhos inferiores.
C — Tibias anteriores com oito pares de espinhos_ infe-
riores e protarsos com quatro; abdomen de colorido
uniforme — buccosa Sim.
CC — Tibias anteriores com seis a sete pares de espinhos
inferiores e protarsos com cinco; abdomen com
faixas ou manchas.
D — Abdomen com uma faixa longitudinal clara,
cortada por arcos transversaes pouco nitidos ;
epigyno piriforme curto — parva (Keys.).
DD — Abdomen sem faixa longitudinal, mas corn duas
grandes manchas e dois arcos recurvos claros,
interrompidos no meio do dorso; epigyno muito
alongado, com uma crista mediana — phale-
rata Lin.
Rio, Junho de 1922.
Ensaid de um glossario portugues
Teferente @ mycologia @ d phytopathologia
POR
Eugenio Kangel
Engenheiro Agronomo, Chefe do Servico de Phytopathologia do Instituto Biologico
de Defesa Agricola
O titulo diz bem nao se intenta obra perfeita e acabada: para
tanto sao parvos os talentos do compilador canhestro, que almeja tao
somente os juizes rectos Ihe nao regateiem o reconhecimento da since-
ridade do esforco.
Mera compilacao destinada a estudantes, aos doutos o dever de
condemna-la, ou a tarefa de emenda-la e completa-la.
Para a composicao destas notulas,—as quaes foi julgado util
ajuntarem-se termos de Teratclogia Vegetal, — aproveitaram-se os en-
sinamentos esparsos em varios livros scientificos, inclusive alguns de
lexicographia; e€, como complemento necessario, se as accrescem da
lista dos vocabulos latinos (ou alatinados), mais usados nas diagnoses
mycologicas, bem como dos correspondentes em portugués ;. omittidos,
entretanto, aquelles que, junto 4 mesma significacdo, apresentam gra-
phia identica, ou mui pouco differente nas duas linguas.
A
Abaganado, que tema cor escura, fusca, amulatada.
Abahulado, que tem a forma convexa a maneira da tampa de bahu.
Aberracao, diz-se da especie a que faltam caracteres fundamentaes
do genero a que pertence.
Aberrante, diz-se da forma que se afasta da do typo por ca-
racteres importantes, e com este nao mais pdde ser grupada.
Vol. VI, Ns. re2
Arch. da Esc. Sup. de Agric. (57)
Dezembro, 1923
e Med. Veter., Nictheroy
53 ARCIL. DA ESC. SUP. DE 2 AGRIC, E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1@3
Ablaqu2agio, cova aberta em roda das arvores para facilitar a
accao da luz e do ar, e a penetracao da agua.
Ablaquear, escavar em roda das arvores para que ellas recebam
a agua ea accao da luz e do ar.
Abnorméa, qualidade do vegetal que passa por alguma degeneracAo.
Abocanento, uniao Ou communicagaéo que existe entre duas hy-
phas ; anastomose.
Abolorecer, encher de bolor, criar bolor.
Aborigene, que ¢ do paiz, ou supposto originario do logar em
que foi encontrado ; indigena.
Abortamento, estado de imperfeito desenvolvimento.
Abortivo, que se conserva rudimentar, cujo desenvolvimento se
paralysou antes de completada a maturidade.
Abostellado, que esta coberto de pustulas; pustulado, pustulento.
Abscidar, separar-se, desligar-se por effeito da dissolugao e ce
quaesquer alteragdes da parte ou zona de connexao.
Abscisao, acto ou effcito de separar-se pela desorganisacao, pelo
desapparecimento da porc&o ou zona connectiva. BESIOD de conidios
dos conidiophoros, ctc.
Acaniculado, que tem pequenos regos ou acanaladuras; que
tem a forma de pequeno canal.
Acanthose, anormalidade caracterizada por formacdes espinhosas.
Para exemplo servira o aspecto espinhoso apresentado por Ipoméas
quando o caule parasitado do Albuco (Cystopus) ipomoeae-panduratae
(Schw.) Stev. e Sw.
Acapellado, que é dilatado em forma de sacco nas extremidades,
ou perto dellas.
Acaracolado, que tem a forma de caracol, de espiral.
Acarminado; que tem a cor rosea, tirante 4 do carmim.
Acaulescencia, falta de crescimento do caule.
Acce lente, que é ajuntado; que é accrescido.
Accrescente, diz-se do conidiophoro que continua a crescer a
par do conidio ja produzido, de modo que este de apicilar passa a po-
sicdo lateral.
écenos), que tem a ponta encurvada, voltada ed baixo. Coni-
diophoro acenoso.
Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PIHYTOPATILOLOGICO 59
Acervulo, estroma frutifero, fertil, das Melanconiaceas, consti-
tuido por coxim erricado de filamentos delgados, no geral curtos, em
cujo apice nascem os clementos reproductores do fungo.
Achromo, que é incolor; hyalino, vitreo.
Acicula, especie de espinho curvo e flexivel ; apiculo.
_Aciculado, que tem aciculas; que tem a forma de acicula.
Acidoto, que termina em ponta.
Aciniforme, que tem a forma de acino; da feicao de acino.
Acinoso, que é globuloso como 0 bago da uva.
Aclavulado, que tema forma de clavula; clavuliforme.
Acobreado, que tem a cor avermelhada do cobre.
Acrogeno, que se desenvolve no apice.
Acropeto, que se produz de baixo para cima, na direcgéo do apice.
Nas catenulas conidicas acropetas 0 segundo conidio e os posteriores so
produzidos por gemmagao, por esporulacao do conidio anterior. Com-
parar com ‘‘Basipeto”.
Acropleurogeno, que se desenvolve no apice e no contorno do
filamento. Conidios acropleurogenos.
Aculeado, que tem aculeos; que tem a forma de aculeo.
Aculeiforme, que tem a forma de aculeo.
Aculeo, aguilhdo; especie de espinho de commum rijo.
Acuminado, que termina em ponta alongada e aguda.
Acutelado, que tema forma de cutelo.
Adnata, diz-se da lamella que, em toda a sua largura, adhere, ou
se liga ao pediculo.
Adnexa, diz-se da lamella que, so em parte da sua largura, adhere
ao pediculo.
Adunagio, diz-se da reunido, da adherencia longitudinal de orgams
de natureza differente, ou da mesma natureza porém de ordem, de grau
diverso. Adherencia ou unido de folhas ao caule ; de pedunculo de flores
ao eixo da inflorescencia, de pedunculo de flor lateral ao da terminal ;
de varias ramificacoes dum galho, formando corpo unico.
Adustio, effeito ou estado da planta tostada, queimada pela acgao
de agentes telluricos.
Adusto, que tema cor de café ; fuligineo, tostado.
69 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e2
-
Adventicio, que esta fora do logar que lhe é proprio; que vem
fora de tempo.
Afrechado, que tem a forma do ferro de setta; sagittado.
Afunilado, que tem a forma de funil; infundibuliforme.
Afusado, que é adelgacado para uma das extremidades a maneira
de fuso ; agucado
Agamo, que nao tem, ou em que se nao distinguem orgams se-
xuaes.
Alado, que tem expansdes lateraes a feicao de azas.
Albescente, que sendo originariamente colorido se desmaia para 0
branco.
Albicante, que ¢ esbranquicado ; tirante ao branco.
Albido, que tem a cor de branco sujo.
Albinismo, estado morbido, anomalia congenita de organizacao,
que se caracteriza pela diminuicao ov pela falta completa do pigmento
verde das plantas.
A planta attingida nao mostra soflrer da alteracao, a qual, até certo
ponto, 0 mesmo é que ‘‘variegacao”.
Autores approximam o ‘‘albinismo” do ‘‘mosaico”, doenca esta que
attribuem a perturbagdes constitucionaes oriundas de deficiencias na acca&o
das enzymas.
Albugem, doenca produzida por fungos pertencentes as Cystopo-
daceas (Albuginaceas) e caracterizada pela produccao de pequenas pustulas
esbranquicadas, salientes, as quaes, nao raro, causam a atrophia e outras
deformagdes das partes atacadas.
Albuginoso, que tem albugem; que tem lesdes semelhantes as da
albugem.
Alforra, doenca das searas. Nome generico que julgamos sub-
stitue a contentoo de ‘‘ferrugem”, tomado na accepcao acima. Vide
““Fertugem ~
Allantoide, que tem a forma de chourico ; botuliforme.
Allantosporio, diz-se doesporio unicellular, ou continuo, allantoide,
mas arqueado, encurvado.
Alveolado, que tem covinhas ou alveolos.
Alveolar, que é€ relativo a alveolo.
Alveolariforme, que tem a forma de alveolo.
Dezembro, 1923 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 61
Alveolo, pequena cavidade* que se observa em alguns fungos.
Ameboide, que se assemelha as amebas; que se estende similhando
os prolongamentos temporarios (pseudopodios) das amebas.
Amembranado, que é a modo, a feicao de membrana; pseudo-
membranoso.
Amerosporio, diz-se do esporio unicellular, continuo.
Amphigeno, que se encontra em uma e outra pagina da folha.
Frutificacgées amphigenas.
Amphisporio, disigna o uredosporio de membrana mui espessa
que, muita vez, se encontra em uredosoros.
Amphitricho, que tem flagellos, ou pelos, em ambas as extremi-
dades, em ambos os polos.
Anel, diz-se da porcio remanescente da ruptura do veo parcial e
que, apds a expansao do chapéu, permanece circundando o fediculo, em
alguns fungos das Agaricaceas.
Angusto, que € estreito, apertado.
Anisosporio, que tem esporios differentes, desiguaes ; heterosporio.
Antheridiforme, que tema feicao de um antheridio.
Antheridio, orgam masculino dos Phycomycetes ; pollinodio.
Anthracnoss, designacao da doencga das plantas occasionada por
fungos dos generos Gloeosporium e Colletotrichum, e de suas formas
perfeitas, ou ascogenas.
Apalmado, que se assemelha 4 mao aberta.
Apical, que se refere ao apice.
‘Apicilar, que occupa o apice.
Apiculado, que é provido de apiculos; que tem a forma de
apiculo.
Apiculo, pequena ponta aguda e curta, mas pouco consistente.
Apincelado, que tem a forma de pincel; penicilliforme.
Apoplexia, deseccamento brusco, total ou parcial, de uma planta
em plena vegetacao.
Apothecio, ascocarpo em que o hymenio ou camada ascigera é
completamente exposta, descoberta. Particularizadamente designa o
corpo frutifero dos lichens.
- Aspendiculads, que ¢ provido de appendice, de prolongamento
terminal.
62 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2
Appendiculas, diz-se, de um modo geral, dos filamentos, de as-
pecto vario, que ornamentam 0 contorno dos conceptaculos, qual acontece,
por.exemplo, na generalidade dos perithecios das Erysiphaceas. Vide
*Fulerope
Appendiculo, pequeno appendice.
Appressorio, orgam adhesivo de esporios em germinacao.
Arachnoideo, que se estende a modo da teia de aranha. Mycelio
arachnoideo.
Arborescente, diz-se das ramificacdes fungicas dispostas a seme-
Ihanga dos ramos de uma arvore. Hyphas, conidiophoros, etc., arbores-
cenles. Vide ‘* Dendroideo ”.
Areola, circulo estreito e translucido que se observa em redor de
maculas folheares, produzidas por fungos; camada mucosa que circunda
alguns esporios.
Areolado, que tem areolas.
Argenteo, que tema cor branca e luzidia da prata.
Arist do, que é provido de barbas, de pélos mais ou menos rijos.
Aristoso, que tem muitos pelos mais Ou menos rijos.
Armillado, que é rodeado de uma especie de bracelete.
Arqueado, que é curvado, a maneira de arco.
Arracimado, que tem 0 feitio de cacho, de racimo.
Arthrosporio, diz-se, nos bacterios, de cellula vegetativa que pelo
espessamento da respectiva membrana se transforma em esporio dor-
mente.
Articulado, diz-se do filamento dividido por septos transversaes,
septado.
Articulo, segmento unicellular comprehendido entre dois septos
transversaes, num filamento.
Asalveado, diz-se do fungo que, na parte superior, se expande em
forma mais ou menos concava, similhando um prato; hypocraterimorpho.
Ascigero, o mesmo que ascogeno.
Asco, cellula especial,. cellula:mae, de forma varia, na qual, nos
Ascomycetes, se organizam os corpusculos reproductores, 0s ascosporios.
Ascocarpio, corpo frutifero que produz ascos.
Ascogeno, diz-se do corpo frutifero que produz ascos. Frutifi-
cagado ascogena ; forma ascogenda.
Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 63
Ascogonio, diz-se, nos Ascomycetes, da cellula, ou do grupo de
cellulas fertilizadas por acto sexual.
Ascoma, designa especialmente o corpo frutifero dos Discomy-
cetes e das Tuberoideas.
Ascophoro, designa todo o corpo frutifero que produz ascos;
diz-se tambem no sentido de ascogeno.
Ascosporio, designacao privativa do esporio produzido em asco,
Aspergilliforme, que tema forma de hyssope; ao feitio de uma
frutificagao de aspergillo.
Asperulo, que tem saliencias mui pequenas; que tem a superficie
desigual.
Astomo, que nao e provido de ostiolo, ou de outra abertura espe-
cial, por onde se escapem os esporios chegada a maturidade do fungo.
Perithecto astomo.
Atrophia, estado ou effeito da reduccio em tamanho; do aborta-
mento da planta ou de alguns de seus orgams.
Attenuado, que se afina, que se faz delgado para a ponta.
Auricula, appendiculo lateral, curto e arredondado, como a ponta
de uma orelha.
Auriculado, que tem a forma de auricula ; auriculoso.
Auriculoso, que tem auriculas.
Autoica, diz-se da Uredinca cujas varias formas de frutificacio
parasitam a mesma planta. Vér «Heteroica».
Avelludado, que tem pélos bastos, juntos e macios.
Azygosporio, diz-se do zygosporio formado sem conjugacio.
B
Bacilliforme, que e delgado ec curto como um bacillo.
Barbirostro, que tem o rostro ornado de pélos.
Basidio, diz-se, nos Eubasidios, do orgam, de forma aclavulada ou
cylindracea, provido de appendiculos ou denticulos (esterigmates), nos
quaes se inserem Os corpusculos de reproducg¢ao.
O termo, entretanto, designa tambem o filamento, mais ou menos
differenciado, que, nos Basidiomycetes em geral, produzem os corpus-
culos de reproduccao.
64 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol.-VI, Ns. 1e 2
Basidiosporio, diz-se do esporio que se desenvolve em basidio.
Basifixo, que esta pegado pela base.
Basilar, que nasce na base de um orgam.
Basipeto, que se desenvolve na direccéo da base do substrato.
Nas catenulas conidicas basipetas o segundo conidio e os posteriores
sao oriundos da differenciacdo directa da cellula terminal do conidiophoro.
Comparar com «Acropeto».
Bicorne, que termina superiormente em duas pontas.
Bifido, que é rachado, dividido longitudinalmente, até certa altura,
em duas partes afastadas uma da outra, formando angulo muito agudo.
Biogeno, que vive em materia viva; que é parasita.
Biparo, que tem dois ramos oppostos.
Bolbiforme, que tem o feitio de bolbo.
Bolhoso, que tem elevacées similhando bolhas, ou empoias.
Bostella, ferida, pustula cascuda, corticosa, com crosta.
Traduz scab: potato scab, bostella da batata.
Botryoide, que tem ou lembra a forma de cacho.
Botuliforme, o mesmo que allantoide.
Bractomania, diz-se da formacao excessiva de bracteas.
Brevicaudato, que é provido de pequeno appendice similhando
cauda.
Brevirostrado, que € munido de rostro curto.
Byssoide, que tem o aspecto cotanilhoso, filamentoso ; diz-se
tambem, e principalmente, do mycelio que tem a apparencia da teia de
aranha pela disposicao das ramificacoes de hyphas longas, divergentes
e tanto ou quanto alastadas umas das outras.
C
Canaliculo, pequeno sulco ou canal.
Cancrescente, que ¢ da natureza do cancro.
Cancro, tumor duro e desigual ; tecido alterado pela accao de pa-
rasitas, de commum apresentando desenvolvimento excessivo, produ-
zindo hypertrophia.
Capillicio, especie de cabellos, ou de fibras, que se encontram
a nistura com esporios, em esporangios de Myxomycetes.
Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 65
Capitato, que tem a cxtremidade engrossada e tanto ou quanto
globulosa ; que tem a feicado de cabec¢a.
Capitoso, o mesmo que capitato.
Carie, diz-se especialmente da doenca dos ceréaes occasionada por
fungos do genero Tilletia, doenga que corrompe os graos a maneira
da carie dos animaes.
O termo, contudo, applica-se a qualquer doenca com os caracte-
risticos da corrupcao assignalada.
Carinado, que ¢ semelhante a querena do navio.
Carnoso, que é espésso, tenro e succulento.
Carnudo, que tem abundancia de tecido molle e mais ou menos
succulento.
Carvao, designa vulgarmente as doencas occasionadas pela maioria
das Ustilagineas, por via da*cOr e apparencia da amontoagao dos
esporios do fungo.
Catenula, pequena, curta cadeia de esporios.
Catenulado, que é formado em pequena cadeia.
Caudato, que é munido de appendiculo similhando cauda.
Caulicola, diz-se do fungo que se desenvolve no caule das plantas.
Celha, pélo ou casta de felpa que se encontra em fungos.
Celheado, que tem celhas.
Céoma, designa o typo de écidio a que falta o pseudoperidio.
Ceraceo, que tem a apparencia, ou a consistencia da céra.
Cerebriforme, que tem o aspecto das circunvolucoes do cerebro.
Ceruleo, que tem a cor azulada ; azul desmaiado.
Cespitoso, diz-se quando muitos conidiophoros saem juntos do
mesmo estroma.
Cespitulo, diz-se, genericamente, do conjunto de conidiophoros
que constituem a frutificagao dos Hyphomycetes.
Chlamydosporio, designa genericamente 0 esporio revestido de
membrana espéssa e formado pelo intumescimento de certos articulos
das hyphas vegetativas, das quaes, por fim, se pode desprender e ger-
minar. |
Chlorantia, degenerescencia caracterizada pela transformacao de
todos os verticillos floraes em estructuras folheares. Ver ‘‘Phyllomania”.
3349 5
66 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2
Chlorino, que é esverdeado, verde-amarelado.
Chlorise, caso teratologico caracterizado da multiplicagao, ou do
desdobramento por formacao de orgams supranumerarios.
Chlorose, estado pathologico que se caracteriza pelo amareleci-
mento das folhas, acompanhado por signaes de deperecimento, de dege-
nerescencia da planta.
Chromogeno, diz-se do microorganismo que produz ou determina
a coloragao do meio em que vive.
Chromoparo, diz-se do microorganismo cuja coloragao ¢ apenas
diffundida no meio em que vive.
Chromophoro, diz-se do microorganismo em que o protoplasma e
colorido.
Ciliado, que é provido de cilios.
Cilio, pequeno flagello vibratil qug serve para dar movimento a
zoosporios e corpusculos similares; diz-se tambem da especie de pelos
hyalinos que ornamentam certos esporios, quaes por exemplo, conidios
dos fungos do genero Pestalozzia.
Cinabrino, que tem a cor vermelho-alaranjada como cinabrio.
Cinereo, que € cor da cinza; cinzento.
Cinnamico, que tem a cor de canella ; amarelo-tostado.
Circinal, que tem a extremidade enrolada em espiral.
Citrino, que tem a cor amarelo-esverdeado do Jimao; amarelado.
Clavula, clava pequena.
Clavulado, que tem a forma de clavula; clavuliforme.
Clypeado, que tem clypeo ; que tem a forma de broquel ; clypeiforme.
Clypeiforme, 0 mesmo que clypeado.
Clypeo, designa principalmente a textura, o tecido similhando
broquel que se desenvolve em torno os ostiolos de perithecios,~e caracte-
riza os fungos das Clypeospheriaceas.
Coalescencia, diz-se da fusao de partes que estavam separadas.
Coalescencia das membranas de duas hyphas, etc.
Coccineo, que € vermelho vivo e brilhante ; escarlate.
Colliculoso, que tem elevacdes pequeninas e arredondadas.
Columella, corpo, estructura esteril, de forma varia, que se en-
contra no interior dos esporangios e fica no prolongamento do eixo
central ou pediculo.
Dezembro, 1932 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 67
ca ee
Comoso, que tem muitos pélos.
Compacto, que tem as partes componentes estreitamente juntas, sem
cavidades; denso.
Comprimido, que é achatado lateralmente.
Concavo, que tem uma especie de canal interno; 620, fistuloso.
Conceptaculo, designa, de modo geral, o corpo frutifero, seja as-
tomo, seja provido de abertura especial, em cuja cavidade se encerram
ascos, OU quaesquer corpusculos reproductores, e accessorios.
Concrescencia, diz-se da unido de hyphas por tenue camada de uma
especie de cimento, de modo que, inseparaveis, ellas crescem juntamente.
Concrescente, que esta unido crescendo ao mesmo fempo.
Conglobado, que é reunido e apertado uns com os outros, de modo
a tomar o feitio de bola, de globo.
Conglomerado, que ¢ reunido a feic&o de novelo; ennovelado.
Conidio, diz-se especialmente do esporio produzido por fungos das
Melanconiaceas e dos Hyphomycetes.
Conidiophoro, filamento fertil, mais ou menos differenciado, que
produz conidios.
Continuo, diz-se do filamento, ou do esporio que nio é dividido por
septos ; unicellular.
Contorto, que € torcido, enroscado, contornado em espiras.
Coriaceo, que é consistente como o coiro; que tem a apparencia
ou a semelhanga do coiro.
Corneo, que é€ muito rijo.
Corniculiforme, que tem 0 feitio de cornicho.
Corrugado, que é enrugado, encrespado, encarquilhado, apanhado
em pregas.
Cortical, diz-se do fungo que cresce no cortex de outros vegetaes.
Cortina, diz-se, nos Hymenomycetes, dos fragmentos pendentes da
margem do pileo, ou chapeu, e remanescentes da ruptura do véo margi-
nal, véo secundario.
Cotanilhoso, que tem fiosinhos emmaranhados, difficilmente dis-
tinguiveis 4 vista desarmada; aspecto do enredamento das hyphas de
varios fungos, que se desenvolvem na superficie do substrato.
Cotanoso, que tem pélos longos, finos e entrelacados uns com os
outros, imitando algodao.
63 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Voi. VI, Ns. 1 e2
ages rw en af emp SS tt pcp Ae APEC Oar
Cotypo, duplicata, ou parte do exemplar, do especime, no qual se
fizeram observacoes scientificas originaes.
Crasso, que € espésso, grosso.
Cremecolor, que tem a cor branco-amarelada.
Crestamento, doenca das plantas oriunda de grandes calores, que
as crestam e fazem desmaiar, podendo causar-lhes a morte.
Crinito, que tem muitos pelos.
Cristula, pequena protuberancia tegumentar, mais longa que larga
e, geralmente, de contorno sinuoso, que ornamenta alguns esporios.
Cristulado, que apresenta cristulas.
Croceo, que tem a cor amarela do acafrao ; alaranjado.
Crocino, 0 mesmo que croceo.
Crustuliforme, que ¢4 maneira de crustula, de pequena crosta.
Crustuloso, que apresenta crustulas.
Cuneiforme, que se alarga da base para 0 apice.
Cupuliforme, que ¢ a feicao de calice.
Cuspidato, que é agucado em ponta ; que tem pontas.
Cyathoide, que tem 0 feitio de copo; cyathiforme.
Cystidio, cellula saliente e esteril, de variada forma, que se en-
contra no hymenio de alguns Hymenomycetes.
D
Dactylino, que tem a forma, que € semelhante a um dedo.
Dactyloide, o mesmo que dactylino.
Dealbado, que é branqueado, que se mostra branco.
Deciduo, que permanece por pouco tempo; que cae de prompto.
Oppoe-se a ‘‘Persistente”.
Decumbente, que esta caido, deitado. Conidiophoros decumbentes :
que se desenvolvem deitados no substrato.
Decurrente, que corre para baixo. Lamellas decurrentes :
que so soldadas ao longo do pediculo, em maior ou menor dis-
tancia.
Deltoideo, que tem a forma semelhante a do triangulo isosceles.
Dendroide, que apresenta ramificagdes semelhantes as das ar-
vores.
Dezembro, 1923 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO €9
Fc ae
Denticulado, que tem pequenas saliencias similhando denticulos.
Dichotomo, que é dividido em dois ramos sensivelmente iguaes,
oppostos, cada um dos quaes, por sua vez, se dividindo semelhan-
temente, e assim podendo ir por deante; que é dividido regularmente
em dois ramos.
Dictyoide, que é reticulado.
Dictyosporio, diz-se do esporio que ¢ dividido por septos trans-
versaes e longitudinaes.
Didymo, que tem duas partes symetricas; que tem duas cel-
lulas, dois loculos; bicellular, bilocular.
Didymosporio, diz-se do esporio bicellular.
Digitado, que é disposto ou cortado em forma de um dedo; seme-
Ihando aos dedos da mao humana.
Digitiforme, que tem a forma de um dedo.
Dimidiado, que esta reduzido 4 metade; que nao attingio senao
um meio desenvolvimento.
Dimorpho, que apresenta duas formas.
Disciforme, que é chato e circular como o disco ; discoide.
Disticho, que é disposto em duas series ou renques. Ascosporios
distichos: dispostos em duas linhas no asco.
Diversisporio, que produz esporios de formas differentes ; hete-
rosporo.
Doenga dos olhos pardos, assim é designada, vulgarmente, a doenca
produzida pelo Cercospora coffeicola Berk. e Cooke, pelas lesdes que
produz em folhas e frutos do cafeeiro.
Dorsiventral, que é dissemelhante nas duas faces.
E
Eburnagao, designa o endurecimento de partes normalmente
molles, por effeito de formagoes lignosas.
Eburneo, que tem o aspecto, a cor branca do marfim.
Echinoso, que é cheio de pontas asperas.
Ecidio, designa uma das formas de frutificacao das Uredineas.
Ecidiolo, o mesmo que espermogonio.
Ecidiosporio, esporio produzido no écidio.
7 : ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI. Ns. re 2
LE ————
Ectophyto, diz-se do fungo que se desenvolve na superficie da
planta, ainda que a parasite por via de haustorias. Comp. com ‘‘Endo-
phyto”.
Ectosporio, esporio exdgeno.
Ectosporo, designa, de modo geral, o fungo cujos esporios
se desenvolvem fora de qualquer cavidade, cellula’ ou filamento ;
exOsporo.
De modo especial designa o fungo cujos esporios se inserem na ex-
tremidade de esterigmas e de quaesquer filamentos, ou no contorno
destes e de basidios.
Elaterio, designa filamento tubuloso, com saliencias espiraes, que
se encontra, solto, em esporangios de Myxomycetes; e constitue caracte-
ristico de generos.
Emergencia, diz-se de excrescencia no caule, interessando a epi-
derme e o tecido cortical, ou na folha, e que se nao desenyolve em
orgam definido.
Empubescido, que é guarnecido de pélos macios.
HEmnagao, designa excrescencia superficial.
En obiotico, que vive no interior de corpos vivos.
Endogeno, que é contido ou se desenvolve dentro de outro corpo.
Esporio endogeno : que nasce e cresce no interior de qualquer cavidade,
cellula, ou filamento.
Endoparasito, designa, em geral, o parasito que vive no interior
do organismo.
Endoperidio, diz-se do peridio interno.
indophyto, diz-se do fungo cujos orgams végetativos, e, muita
vez, os reproductores, se desenvolvem no interior dos tecidos da planta
parasitada. Comp. com ‘‘Ectophyto”.
Endosporio, membrana interna que veste 0 esporio. Comp. com
‘*Episporio”’.
Endosporio, designa na generalidade o mesmo que esporio
endogeno.
O vocabulo, entretanto, € empregado para particularizar 0 esporio
ue nasce e cresce no interior de filamento fertil, de conidiopnoro.
q ,
Endoxylo, que se desenvolve no interior do xylem.
Endozoico, que se desenvolve no corpo dos animaes.
——————r
Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 71
Enrolamento, designa doenca infecciosa das batatas (‘‘batata in-
glesa”) caracterizada pelo encartuchamento longitudinal, mais ou menos
pronunciado, das folhas. Estas, ademais, mostram-se desbotadas, rispidas,
quebradicas e, as vezes, salpicadas de manchas. A planta apresenta mau_
desenvolvimento.
O enrolamento tambem é attribuido a um como ‘“‘virus” cuja ino-
culacdo pode ser feita por aphidios; e tem-se-lhe verificado a correlagao
caracteristica com a /eptonecrose, isto é, coma necrose dos feixes liberianos
do leptoma.
Houve quem opinasse ser 0 enrolamento 0 mesmo que mosaico ;
esta opiniao, porém, nao prevaleceu.
Ensoado, diz-se do fruto que, depois de colhido, apanhou sol e
fica como recozido e de mau sabor.
Ensoamento, estado morbido das plantas, que, por effeito da
falta de agua ou de humidade, desmaiam um tanto, mas tornam a restabele-
cer-se se regadas convenientemente. Comp. com ‘‘Estiolamento”.
Entomogeno, diz-se dos fungos parasitos dos insectos; entomo-
phytos.
Entomophyto, o mesmo, e, quica, melhor, que entomogeno.
Ha quem diga ‘‘entomomycete”, ou empregue ‘‘entomophago”. Estes
dois vocabulos, porém, pensamos, devem ser dispensados, por improprios.
Enxoframento, acto de pulverizar as plantas com enxofre, de en-
xofrar as plantas.
Epigeno, que cresce em cima, na parte superior.
Epigéu, diz-se do fungo que se desenvolve sobre a terra.
Epinastia, designa nos orgams dorsiventraes, o crescimento mais
‘activo da face superior que o da inferior, ficando esta concava. Comp.
com ‘‘Hyponastia”.
Epiphragma, designa a membrana delgada que cobre a abertura
de alguns Gasteromycetes.
Epiphyllo, diz-se do fungo que nasce na pagina superior do limbo
folhear. Comp. com ‘‘Hypophyllo” e com ‘‘Amphigeno”.
Epiphytia, diz-se da doenca que, ao mesmo tempo, ataca grande
numero de plantas da mesma especie, em regiaO mais Ou menos vasta.
Epiphyto, diz-se do fungo que se desenvolve sobre as plantas, sem
que dellas retire qualquer nutricao. Comp. com «Saprophyto».
Os fungos epiphytos sito falsos parasitos que, as vezes, prejudicam
72 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. te 2
a rret 2 ih Bel Seles REN ee ae eB Ds aman Cas eee tm OT
as plantas, bem que pela accéo meramente mecanica. Aleuns dos fungos
productores da fumagina sao epiphytos.
Epiplasma, designa a parte do protoplasma do asco, parte restan-
te da formagao dos ascosporios.
Episporio, membrana externa que reveste os esporios ; exosporio.
Comp. com «Endosporio».
Epitea, designa a forma typo de écidio que differe do céoma t&o
somente pelo ter os esporios (epiteosporios) circundados de numerosas
paraphyses curvadas para dentro do soro, ao geito de corolla.
Epithecio, designa o estrato que, em varios fungos, recobre os
ascos, e, de ordinario, constituido pelo aconchego dos extremos livres
das paraphyses; tal como se encontra, por exemplo, em perithecios de
muitos Discomyceies.
Hpizoico, diz-se, de modo geral, do fungo que parasita animaes. “
Hrosio, designa a destrui¢io ou a alteracio superficial da planta
por effeito da acc&o de substancias corrosivas.
Erubescencia, diz-se da doenca constitucional caracterizada pelo
enrubescimento das folhas, e que denota fraqueza da planta.
Escarioso, que ¢ membranaceo e secco; que tem a apparencia e
a consistencia de escama.
Esclerodio, corpo pseudoparenchymatoso, compacto, de consis-
tencia mui dura, formado pelo emmaranhamento e soldadura de hyphas
especiaes, das quaes as internas permanecem hyalinas emquanto que as
situadas na peripheria se espessam e coram constituindo camada cortical,
tanto ou quanto escura ; e, muita vez negra. Traduz «sclerote» dos fran-
ceses e «sclerozio,» dos italianos.
Esclerose, endurecimento anormal, ou pathologico dos tecidos.
Escleroso, que é endurecido pelo ter membranas ou paredes muito
espessadas, lignificadas.
Escolecosporio, designacaéo especial do esporio longo e delgado,
vermiforme, provido ou nao de septos.
Escrobiculoso, que tem muitas ¢ pequenas cavidades na super-
ficie.
Espermatia, diz-se dos esporios mui pequenos produzidos em
pycnidios, taes os que se conteem nos espermogonios.
Espermogonio, designa a forma pycnidica de frutificacdes das
Dezembio, 1922 +=GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 73
Uredineas, cuja significacao no cyclo evolutivo destas ainda carece de ser
devidamente explicada.
Espinescente, que se transforma em espinho; que se cobre de es-
pinhos.
Esporangio, designa, no sentido geral, cellula, ou corpo frutifero
especial, no qual se produzem esporios. Mas, de um modo particular,
designa o corpo frutifero dos Phycomycetes no qual se produzem os
esporios (esporangiosporios) em numero indeterminado. Os esporios
(esporangiosporios) de muitos Phycomycetes denominam-se Zoosporios,
bem como Zoosporangio 0 respectivo esporangio.
Esporao, assim tambem se denomina a cravagem dos cereaes, pela
apparencia da frutificacao do fungo com o esporao dos gallinaceos.
Esporidio, designa especialmente 0 esporio dos Pyrenomycetes,
das Phymatospheriaceas, dos Discomycetes e das Tuberoideas.
Esporidiolo, designa particularmente 0 esporio oriundo de pro-
mycelio,
Esporio, designa, no sentido lato, todo o corpusculo reproductor
nos fungos. No sentido restricto, rorém, se o emprega para o corpusculo
reproductor dos Hymenomycetes, dos Gasteromycetes e das Ustilagineas,
Esporodochio, designa privativamente o corpo frutifero das Tuber-
culariaceas.
Esporogeno, que produz esporios.
Esporophoro, designa a porgao do thallo que, directa cu indirecta-
mente, se destina 4 reproduccao do fungo.
Esporulo, designa de modo particular 0 esporio das Espheropsideas.
Emprega-se tambem o vocabulo na accepcao de esporio pequeno, 0
que é para evitar.
Estaurosporio, designa o esporio ao feitio de estrella.
Esterigma, designa o pequeno espiculo situado em basidios dos
Basidicmycetes, e no qual se insere o esporio, o basidiosporio. Designa,
outrosim, o filamento, mais ou menos differenciado e longo, em que, nas
Espheropsideas, se insere 0 esporulo.
Hstiolamento, doenca produzida por effeito de prolongada defi-
ciencia ou carencia de luz, e caracterizada pelo desvio da correlacao entre
orgams differentes: enquanto os caules, fracos, muito se alongam, as
folhas teem crescimento reduzido, e as partes, normalmente verdes,
mostram-se pallidas, amarelecidas.
74 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns: re 2
Autores qualificam o estiolamento entre as doencas enzymaticas, isto
que nao desmerece a accao primacial da continuada insufficiencia, ou
carencia de illuminacao.
Estolhoso, designa o fungo de cujas hyphas vegetativas decum-
bentes, e, muita vez, radiculadas, se lancam, de espaco, hyphas ferteis
mais ou menos differenciadas.
O genero /thizopus é€ o typo dos fungos estolhosos.
Estramineo, que e amarelo cér de palha.
Estroma, designa toda a contextura pseudoparenchymatosa ori-
unda do entrelacamento e da uniao de hyphas mycelicas.
O estroma pode apresentar formas diversas e ter a consistencia le-
nhosa, suberosa, coriacea, carnosa ou ceracea; bem como a coloracao
variada. Comp. com ‘‘ Pseudostroma. ”
Estromatoso, que é da natureza do estroma; que esta immerso
no estroma, ou por elle cercado: perithecio estromatoso.
Pyrenomycetes estromatosos ou compostos chamam-se os fungos
deste grupo cujas frutificacdes sao constituidas de perithecios que se ex-
cavam, ou que est4o immersos em estroma, ou cercados de pseudostroma :
Dothideaceas, Valsaceas, etc.
Estylosporio, outra designacdo para o esporulo das Espheropsideas
por se elle inserir num como filéte.
Exanthema, desigaa doenc¢a physiologica das larangciras, a qual
entre outros caracteristicos, apresenta manchas avermelhadas, nas folhas,
nos ramos e mesmo nos frutos.
O vocabulo pode generalizar-se as doengas com os caracteristicos
apontados.
Excipulo, diz-se do pseudoparenchyma sotoposto ao hymenio, e
limitado externamente por estrato cortical formado de uma ou mais ca-
madas de cellulas coloridas, de paredes espessadas, tanto e quanto regu-
lares. A parte interna do excipulo, formada de cellulas de paredes tenues
e hyalinas, constitue o estrato prolifero. ‘
Exogeno, que € inserto no extremo ou no contorno de filamentos do
mycelio, mais ou menos differenciados ; ectosporo.
Exosporio, 0 mesmo que episporio,
Exosporo, 0 mesmo que ectdsporo.
“I
wm
Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PIYTOPATHOLOGICO
F
Falcato, que é curvo a modo de foice; semelhante 4 foice; fal-
cular, falciforme.
Farinaceo, que tema apparencia de farinha; que esta coberto de
pd, OU que se descama em p6, como farinha; farinhoso.
Fasciagao, monstruosidade caracterizada pela conformagac ou
dilatagZo anormal de hastes, pedunculos ou peciolos, que se achatam e
estendem 4 maneira de laminas ou faixas, tomando, as vezes, a forma
de leque.
A fasciacao péde resultar tambem da soldadura de hastes. :
Fasciado, que se alarga muito ficando pouco espésso, qual folha.
Fasciculado, que é disposto ou reunido em pequenos feixes, em
fasciculos.
Fascicular, que tem a forma de pequeno feixe, de fasciculo ; fas-
ciculado.
Feltrado, que é coberto de pélos bastos, tanto ou quanto empas-
tados, similhando feltro.
Fenestrado, que é perfurado, cheio de aberturas que a luz repassa.
Ferrugem, designacio especial para as doencas occasionadas pelas
Uredineas.
Costumeiramente se emprega o vocabulo para indicar quaesquer
doencas que produzem manchas tanto e quanto escuras nas plantas, isto
é, na accepcdo collectiva de alforra, de mangra. Melhor sera, entretanto,
se o reserve tio somente para a designacéio assignalada, a egual do
rouille, francés; do ruggine, italiano; do rust, inglés; do rest, allemao.
Ferrugineo, que é escuro, da cor de ferrugem.
Fibrilla, fibra muito delgada.
Fibrillar, que é disposto em filamentos muito delgados, em fibrillas ;
fibrilloso.
Fibroide, que tem a apparencia, que é 4 semelhanga de fibra.
Filandras, fios longos e delgados.
Filosidade, doenca de degenerescencia caracterisada pelo desenvol-
vimento anormal dos gomos do tuberculo da batata em filamentos longos
e delgados.
Fimbriado, que tem franjas, franjado.
76 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol VI, Ns.1ea2
Fissil, que se pode fender; que tem a propensao de fender-se.
Fissiparidade, diz-se do modo de reproducc4o que consiste na
sciséo de um corpo organizado em muitas partes, cada qual adquirindo
existencia propria; scissiparidade.
Fissiparo, designao corpo organizado que se reproduz pela scisao
do proprio corpo; scissiparo.
Fissura, fenda estreita, alongada e pouco profunda.
Fissuragao, estado daquillo que esta fendido.
Fistulado, que é semelhante a fistula, que é¢ excavado interior-
mente em forma de tubo ; fistuloso.
Fitaceo, que é a modo de fita.
Flabellado, que é em forma de leque; flabelliforme, flabellar.
Flagello, designacfo do appendiculo vibratil, filiforme e hyalino,
que serve aos movimentos de certos zoosporios e bacterias.
Flavescente, que tem a cdr amarelada do ouro, tirante ao flavo,
ou loiro.
Flavo, que tem a cor de ouro, loiro, fulvo.
Flexuoso, que é volteado, recurvado em varios sentidos; sinuoso,
tortuoso.
Flosculoso, que é a modo de uma florzinha.
Fogagem, diz-se da doenca das plantas em que se manifestam pe-
quenos borbulhos avermelhados.
Folhear, que nasce ou existe nas folhas ; que é pertinente as folhas.
Foliaceo, que tem a natureza ou 0 feitio de folha.
Foliicola, diz-se do fungo que se desenvolve, que vive, ou cresce
sobre as folhas.
Frondicola 0 mesmo e, quicd, melhor que foliicola.
Frustraneo, diz-se do fungo que nao produzio frutificagao, ou
cuja frutificacao nao attingio a madureza.
Frutificagao, designa a disposicao e 0 ajuntamento dos orgams do
fungo destinados 4 produccao dos elementos reproductores.
Fulcro, designa appendiculo de aspecto vario que orna perithe-
cios, e serve de caracteristico para a differenciacao de generos, tal
como acontece nas Erysiphaceas.
Fuligineo, que tem a cor do café; denegrido como a fuligem ;
adusto.
Dezembro, 1922 =GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 77
2 eS EE EE a ee eee ieee ae
Fulvo, que é amarelo tostado ; aloirado, fulviado.
Fumagina, induto fuliginoso, espésso, formado por fungos das
Perisporiaceas na superficie de folhas, ramos e frutos.
Fungao, designa tambem a cravagem dos cereaes.
Fungicida, designacio generica das substancias empregadas no
combate contra fungos.
Fungicola, designa o fungo que vive em outros cogumelos.
Fungo, 0 mesmo que cogumelo.
Fungosidade, diz-se da doenca das vinhas manifestada pela de-
composicao das raizes, separacio da casca e formagio de espessa réde
de filamentos brancos em volta das raizes.
O termo merece estender-se as formacgdes semelhantes em outras
plantas, sem embargo da cor dos filamentos.
_ Funiforme, que tem a forma, que € a modo de cordio.
Furfuraceo, o mesmo que farinaceo.
Fusco, que é tirante ao negro; escuro.
Fuselado, o mesmo que afusado ; fusiforme.
G
Gafa, denominacao generica da doenca dos frutos que os en-
gelha e faz cair.
O vocabulo é usado em Portugal para designar doenca das azei-
tonas, que tem os caracteristicos apontados. Pareceu-nos util genera-
liza-lo as doencas similares de quaesquer frutos.
Galha, denominacao da excrescencia que se nota nas plantas, de-
vida ao ataque de agentes parasitarios (animaes e vegetaes), ou a accio
de agentes telluricos. Neste ultimo caso cremos ser pretferivel intumescencia,
ou grumo, ou granulacao.
Gallicola, diz-se tanto do fungo que vive em galhas, como do que
as determina. Neste ultimo sentido, porém, deve preferir-se ‘‘gallifero”.
Gallifero, designa o fungo cujo parasitismo occasiona a formacao
de galhas.
Gamosporo, que tem os esporios soldados uns com os outros.
Como derivado, cremos, vale dizer-se ‘‘gamosporio” 0 esporio con-
stituido pela soldadura de varios outros, por glomerulas, qual acontece,
por exemplo, como esporios de algumas Ustilagineas.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e3
J
ea)
Gangrena, designa a mortificacio de tecidos com reaccao vital
nas partes contiguas as mortificadas.
Gargo, que é esverdeado, verde-azulado ; chlorino.
Geladura, queima das plantas produzida pelo effeito das geadas,
pelo frio.
Geniculado, que é dobrado em angulo ao feitio de joelho.
Gibboso, que é corcunda ; que tem corcova mais ou menos con-
vexa : geboso.
Gigantismo, designa a anomalia caracterizada pelo desenvolvi-
mento excessivo de um orgam.
Glabrescente, que se torna glabro pela perda ou destruicao dos
pélos.
Glabrismo, designa a anomalia caracterizada da ausencia, ou
perda accidental de pélos em orgams normaimente pilosos.
Glabriusculo, que ¢ quasi desprovido de pélos, quasi glabro.
Glaucescente, que é da cor verde-mar; chlorino, glauco.
Gleba, designa a porc¢ao fertil do corpo frutifero dos Gastero-
mycetes e das Phalloideas. |
Gommose, designacao collectiva de doenca das plantas, que,
entre os caracteristicos principaes, manifesta a produccao morbida de
gomma ou de liquido com o aspecto gommoso, por effeito de alteragao,
de corrup¢ao organica.
Diz-se, outrosim, da produccao normal exaggerada de gomma.
Granulagao, diz-se de globulos, de granulos que se formam na
superficie ou no interior de um orgam.
Griseo, que ¢ cinzento, cinereo.
H
Habitaculo, designa a regiao, ou o substrato em que se desen-
volve o fungo.
Traduz habitat.
Haustoria, designa o appendiculo, de forma varia, mediante o
qual fungos absorvem alimentos das cellulas dos orgams parasitados ;
sugador. |
Helicosporio, designa 0 esporio dobrado em espiral,
Dezembro, t922 ~=GLOSSARIO MYCOLOGICO E PItYTOPATHOLOGICO 79
Helionose, designacao generica para os accidentes morbidos de-
terminados pela accdo dos raios solares.
Heliose, diz-se das manchas das folhas causadas pela accao dos
raios solares.
Helminthoide, que tem o aspecto de verme.
Hernia, diz-se principalmente dos tumores formados nas_ raizes
das Cruciferas por effeito do parasitismo de Plasmodiophoraceas. Hernia
das couves.
Heterogamia, diz-se da conjugacao de duas gametas desse-
melhantes, de heterogametas.
Heterogamo, que produz gametas dessemelhantes.
Heteroica, diz-se da Uredinea que requer mais de uma_ planta
-hospedeira para completar o cyclo vegetativo. Comp. com ‘Au-
toica”’.
Heteromorpho, que apresenta estructuras ou formas diversas.
Heterosporo, diz-se do fungo que produz esporiocom feicgdes
differentes ; diversisporio.
Hirsuto, que é erricado, que é cheio de pélos rijos; hispido,
Homoico, 0 mesmo que auloico.
Homomorpho, que tem a mesma forma.
Hospedeira, diz-se da planta em que vive o fungo; hospeda,
hospede.
Hyalino, que tem a apparencia do vidro; vitreo.
Hyalodicto, designa 0 esporio hyalino dividido por septos trans-
versaes e longitudinaes.
Hyalodidymo, designa o esporio hyalino uniseptado.
Hyalophragmo, designa o esporio hyalino dividido por mais de
um septo transversal.
Hyalosporio, designacao do esporio hyalino.
Hymenio, designa 0 conjuncto, a reunido. de ascos, ou de basidios,
e accessorios.
Hymenophoro, diz-se do estrato que produz o hymenio.
Hypergenesia, diz-se do desenvolvimento anormal de elemento
anatomico no meio de um tecido, ou de um tecido no meio de um
orgam.
Hyperplasia, diz-se da proliferacgao exaggerada das cellulas.
80 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI,Ns. 1 e 2
Hypertrophia, diz-se do crescimento excessivo de orgam, ou de
tecido, sem alteracao real na sua estructura; e devido 4 nutricao dema-
siada.
Hypha, designa qualquer filamento, simples ou ramificado, do
mycelio.
Hypophyllo, diz-se do fungo que se desenvolve na pagina inferior
da folha. Comp. com ‘‘Epiphyllo”, e com ‘‘Amphigeno”.
Hypostroma, diz-se do estroma wie Jo tao somente na base
do perithecio, ou do pycnidio.
Diz-se tambem da base em que assenta o estroma.
Hypotrophia, indica a nutricao deficiente.
I
Ichthyose, designacao collectiva para as doencas dos vegetaes cara-
cterisadas pela escamagao das partes atacadas.
Im narginado, que nao tem cercadura, borda de aspecto differente.
Maculas immarginadas,
Imnunidade, predisposicao congenita ou adquirida que isenta
certas plantas de doengas que atacam outras da mesma especie, e
sitas no mesmo meio.
Incrassado, que € engrossado, crasso.
Indusia, revestimento peculiar de certos fungos.
Inflado, que é intumescido, inchado.
Innato, que adhere pela base ao apice do supporte; que esta
immerso apenas por metade.
Intercalar, diz-se do crescimento que nao se faz no apice, mas
entre este e a base.
Intumescencia, designa as hypertrophias localizadas que se desen-
volvem nas plantas.
Involutoso, que tem as bordas voltadas para dentro.
Isabel, que tem a cor baga, trigueira, parda, pardacenta.
Isogamia, diz-se da conjugacao de duas gametas de forma seine-
lhante, de isogametas.
Isogamo, que produz gametas semelhantes.
Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 8r
L
Laciniado, que ée dividido, recortado em tiras estreitas e irregu-
lares; que tem lacinias.
Lactescente, que encerra succo leitoso ; tirante A cor branca do leite.
Lactifero, que tem ou produz liquido leitoso.
Lageniforme, que e semelhante 4 bilha.
Lamella, designacao das laminasinhas membranaceas, radiantes,
livres ou anastomosadas, que formam o hymenio das Agaricaceas.
Lapilloso, diz-se do fruto em cujo mesocarpo se pueo rag partes
endurecidas.
Latericio, que ¢ do vermelho do tijolo.
Lenhoso, que tem a consistencia, ou a apparencia da madeira ; li-
gniforme.
Leucosporio, 0 mesmo que hyalosporio.
Lignicola, diz-se do fungo que vive na madeira, no lenho.
Lignificagéo, conversao em corpo rijo qual a madeira.
Lineolar, diz-se de esporio em que se divisam tracos, linhas, ou
que taes apparentam.
Liosporio, designa 0 esporio lizo.
Lithiase, formagdo de concrecdes esclerosas no mesocarpo do
fruto. Lithiase das péras.
Livido, que é da cor lilaz escuro, arroxado.
Loculado, que esta dividido em cellulas, loculos.
Lophotricho, que tem tufo de flagellos, ou de pélos, num dos
polos. ,
Lunulado, que tem o aspecto de crescente, de meia lua; luni-
forme, luniflado.
Luteolo, que ¢ ligeiramente amarelo; que é tirante ao amarelo,
alaranjado, pallido, lutescente.
M
Mamiloso, que tem excrescencia similhando mamillo.
Mangra, diz-se da doenca procedente do orvalho ou da humidade
do ar e que impede vinguem e medrem frutos e espigas. Frulo, espiga
4889 6
82 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2
mangrados: fruto, espiga mal nutridos, mal vegetados pelo effeito da
muita humidade.
Por extensao, cremos, poder-se-ia applicar o termo a todo o defi:
nhamento das plantas oriundo da excessiva humidade atmospherica.
Marginado, que tem cercadura, que tem bordas de aspecto e cor
differentes. Maculas marginadas.
Megatosporio, designa o esporio grande e engrossado.
Mela, diz-se das doencas oriundas da seccura do solo, que impede
a medranca e torna pecos os frutos.
O vocabulo parece servir para designar o a que os francezes de-
nominam ‘‘ échaudage du blé”.
Melanose, doen¢a que ataca as folhas, ramos novos e assim frutos
das laranjeiras, caracterizando-se pelo apparecimento de pequeninas pus-
tulas negras, que se cresceim em tamanho com o desenvolvimento dos
orgams attingidos.
A doenca é peculiar dos tecidos novos e succulentos, e a sua causa
ainda esta por ser determinada com exactidao.
Melanosporio, diz-se do esporio muito escuro.
Membranaceo, que tem a apparencia, que é da natureza de mem-
brana.
Meniscoide, que é convexo de um, concavo do outro lado, a seme-
Jhanga de menisco.
Mesosporio, designacao de teleutosporio unilocular que, muita vez,
se encontra em soros de teleutosporios loculados.
Em certas especies do genero Puccinia os mesosporios sao tao nu-
merosos que difficilmente se encontram teleutosporios biloculares caracte-
risticos do genero. Cite-se, para exemplo, 0 Puccinia lantanae Farl.
(muito encontradico entre nds), que, pelo facto apontado, foi tambem,
classificado no genero Uromyces.
Metagenetico, que pertence, ou ¢é relativo 4 geracdo alternante.
Metatrophico, diz-se de bacterio que nao pode viver sem ter ao
dispor materias organicas azotadas e carbonadas.
Micronio, designa a unidade de medida adoptada em micrographia
e correspondente ao millesimo de millimetro. |
Diz-se tambem #micro, que ja é prefixo designativo de pequenez ;
valendo notar que usualmente se emprega o proprio vocabulo grego
micron.
Dezembro, 1922 + GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 33
Mildiu, designacdo collectiva das doencas causadas por fungos das
Peronosporaceas,
Miniado, que é dacor vermelha muito viva ; de zarc4o, dé cinabrio.
Moniliforme, que é a modo de rosario.
Monotricho, que é provido de um sé flagello, ou de um sé pélo.
Mosaico, doenga infecciosa que, entre outros caracteristicos, apre-
senta a alternancia de manchas claras e sombrias ( formando mosaico :
em folhas tanto ou quanto corrugadas.
Especialistas ha que julzam o mosaico é doen¢a physiologica; de
outro lado experimentos deram-no como consequente de um como “‘ virus ”,
em cyjo espalhamento aphidios representam papel saliente, e. noticias al-
vicareiras de indagacdes mui recentes fazem acreditar o mosaico deve
ser imputado ao parasitismo de trypanosomas.
Mucro ou mucron, em mycologia, designa especialmente o pro-
longamento, o appendiculo hyalino, conoide, tanto ou quanto agudo, que
termina alguns esporios.
" Mucronado, que é provido de mucro ; que se termina em mucron.
Multigeno, que abrange muitos Seneros, ou muitas especies.
Muriculado, que é cheio de pontas similhando espinhos,
Muriforme, que tem divisdes transversaes e longitudinaes. Dictyo-
sporios Ou esporios muriformes.
~ Mutico, que é lizo, glabro.
N
Necrose, mortificacio dos tecidos derivada da accao de parasitos,
ou da de agentes nao parasitarios, e que de commum se exterioriza por
manchas tanto ou quanto escuras.
Nitente, que é brilhante, luzidio.
Nubiloso, que é como ennevoado, pouco distincto, um tanto turvo.
O
Obclavulado, que é€ da forma de clavula invertida.
Obconico, que tem a forma de cone invertido.
Obducto, que esta occulto, tapado.
Obovoide, que é mais largo na extremidade superior do que na in-
ferior ; que é em forma de ovo invertido.
84 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e 2
Obsidente, que cerca, que esta em volta de.
Obvolvido, que se enrola sobre ou em torno de outro; que do-
brados a meio o lado de um se intromette entre os lados do outro.
Ocellifero, que tem, ou que produz manchas orbiculares.
Ochriase, designa o amarelecimento morbido das plantas.
Diz-se tambem ochrose.
Oidio, diz-se das doencas causadas pelos fungos do genero Oidium,
forma imperfeita das Erysiphaceas, ou Erysibaceas como advogam
alguns autores. Vulgarmente diz-se tambem cinza ou cinzeiro.
Oriforme, que tem forma de bocca.
Ostiolo, designa a pequena abertura circular por onde se escapam
os esporios de perithecios e de pycnidios, que attingiram .a maturidade.
Ee.
Paleacea, que tem a consistencia e apparencia da palha; da natu-
reza da palha.
Pallido, que é de cor branco-sujo.
Panduriforme, que é apertado no meio e arredondado para as
extremidades ao feitio da viola.
Papilla, pequena protuberancia, a feigao de mamillo, que se observa
em orgams de fungos.
Papyraceo, que é delgado e secco como o papel.
Parablasto, diz-se da doenca que € acompanhada de alteracdes
anatomicas dos tecidos.
Paraphyse, filamento esteril, no geral incolor, simples ou ramoso,
de forma variada, que se encontra no interior do corpo frutifero de va-
rios fungos.
As paraphyses, muita vez, mostram exercerem papel protector dos
elementos frutiferos, hajam vistas, por exemplo, para o que se observa
em perithecios de algumas Hysteriaceas.
Paratrophico, diz-se de bacterio que se desenvolve em tecidos de
organismos vivos.
© mesmo e que parasito.
Parvulo, que é muito pequeno.
Pathogeno, que produz doenca.
Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 85
Patulo, que é largo. Conidiophoros patulos, paraphyses patulas, etc.
Pedicello, disigna o supporte, ou pequeno pedunculo filiforme de
esporios.
Diz-se outrosim do adelgacamento da extremidade inferior: ascos
pedicellados s4o os que teem a parte inferior adelgacada, formando pedi-
cello, mais ou menos longo.
Pediculo, designa 0 supporte, 0 como hastil de cogumellos supe-
riores.
Peloria, diz-se da transformacao anomala de flor irregular e asy-
metrica em outra perfeitamente regular e symetrica.
Peltado, que é em forma de escudo, de pelta.
Penicilliforme, que tem a feicao de pincel ; penicillado.
Peridio, designa especialmente o estrato externo que reveste a
gleba nos Gasteromycetes.
Diz-se tambem, generalizando, do envolucro externo de esporangio
poculiforme.
Periphyse, diz-se da producc¢ao filamentosa que, a guiza de pélos,
reveste a parte interna superior de perithecios, especialmente o collo e o
ostiolo.
Periplasma, diz-se, nos Oomycetes, do protoplasma que, no oogo-
nio, circunda a oosphera, nao tendo participado da conjugacao.
Perithecio, designa tao somente o corpo frutifero que produz
ascos.
Perithricoso, que é piloso em toda a superficie.
Persistente, que permanece no supporte até a completa madureza.
Petalodia, designa a transformacio anomala de orgams em es-
tructuras similhando petalas pela cor e pela consistencia.
Petalomania, designa a formacao anomala de excessivo numero de
petalas.
Phacoide, que tem o feitio da lentilha.
Phellose, diz-se da produccio accidental de cortica.
Phéophragmo, que é escuro e dividido por septos transversaes.
Phéosporio, designa o esporio escuro.
Photogeno, diz-se de bacterio que produz phosphorescencia.
Phyllodia, diz-se da anomalia manifestada pela substituicio do
limbo folhear por expans4o foliacea do peciolo.
86 ARCH. DA ESC, SUP. DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e2
Phyllodio, peciolo achatado com apparencia de folha.
Phylloide, que tem a forma de folha.
Phylomania, diz-se da producciéo anomala e excessiva de folhas.
Phymatose, designa doenca tuberculosa das laranjeiras.
Phytogeno, que se desenvolve nos vegetaes.
Piceo, que é preto como pixe; que é semelhante ao pez.
Pileo, designa 0 esporophoro expanso de cogumellos superiores, ao
qual vulgarmente se cognomina chapéu.
Pilosismo, diz-se da anomalia manifestada pelo desenvolvimento de
pélos onde poucos, ou nenhuns crescem.
Pisiforme, que é ao feitio da ervilha.
Pityriase, diz-se de doencas caracterizadas por pequenas manchas
rosadas e escamosas.
Plasmodio, porcao de protoplasma desnudado, plurinucleado e mas
nifestando movimentos ameboides. .
Pleiomero, que tem grande numero de partes, ou de orgams.
Pleiotomia, designa a multipla divisao apicilar.
Plexo, diz-se do entrelacamento de filamentos, similhando réde.
Plicado, que é dobrado, que tem dobras.
Polia, designagao vulgar de doencas das Cpcieren produzida
por fungos das Cystopodaceas. Vide ‘‘Albugem”.
Polycladodia, designa a anomalia manifestada pelo excessivo
crescimento dos ramos.
Diz-se tambem ‘‘polycladia.”
Polymorpho, que tem muitas formas; que é sujeito a variar de
forma.
Polyphyto, diz-se do fungo que parasita plantas de especies diffe-
rentes.
Polytypo, diz-se do fungo que tem muitas especies.
Potra, designa doenca dos vegetaes caracterizada por saliencias
nodosas na niet ou na raiz.
Em parte 0 mesmo é que ‘‘hernia”.
Primordio, indica o estado ou desenvolvimento inicial de um
orgam.
Proliferagao, ou prolificagao, diz-se da extensio anomala do
orgam, ou de suas partes, conservando ou mudando a respectiva forma,
Dezembro, 1922 +GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 87
Promycelio, designa especialmente o tubo, o filamento germinativo
(basidio) do esporio (probasidio), que produz esporio secundario (espo-
ridiolo) bem differente do primeiro, e de cuja germinacao provém o
mycelio definitivo.
Hajam vistas, para exemplo, a germinacao do teleutosporio nas Ure-
dineas: 0 teleutosporio (frobasidio) emitte filamento quadriseptado (pro-
mycelio ou basidio), de cada qual das cellulas nasce um esterigma em
cujo apice se forma o esporidiolo (basidiosporio), que, germinando, da
nascimento ao mycelio definitivo do fungo. Muita vez, em circunstan-
cias especiaes, os esporidiolos germinam antes de desarticulados dos
esterigmas e produzem esporios a elles semelhantes.
Bom é frisar que nao raro se observa nascer na extremidade do
tubo germinativo de conidios outro conidio com elles parecido ; commum
é tal verificar-se em conidios do Gloeosporium, ou do affim Collelotri-
chum, quando germinando em gotta pendente.
Pronagao, indica o estado de inclinacao para deante, com a face
anterior para baixo.
Prono, que esta inclinado, ou deitado com a face anterior
para o chao.
Prosenchymatico, que é constituido pela aggregacao de _fila-
mentos, ou de longas cellulas.
Prototrophico, diz-se de bacterio que nao requer compostos or-
ganicos para a sua nutricdo; ou que com pouco de carbono organico
pode retirar da atmosphera o nitrogenio de que carece; ou, ainda, que
como minimo de materia organica pode obter a precisa energia pela
dissociacao de corpos inorganicos.
Exemplos: bacterios nitrificadores, bacterios dos nodulos radi-
culares das leguminosas, bacterios do enxofre, do ferro, etc.
Pseudomembrana, estructura que tem a apparencia ea consistencia
de membrana.
Pseudoparaphyse, designacio de alguns autores para o fila-
mento dilatado e muito desenvolvido que as vezes se encontra no in-
terior do corpo frutifero de alguns fungos, tal acontece em certas es-
pecies de Aylaria.
Pssudoparenchyma, tecido a modo de parenchyma formado do
enredamento e soldadura de filamentos.
Pssudoperidio, diz-se da parede de cellulas polyedricas que
limita o écidio.
88 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI1,Ns.1 62
Pseudopodio, designacao de prolongamento temporario e movel
das estructuras ameboides, tal o plasmodio.
Pseudostroma, diz-se quando o mycelio, misturado a detritos
do substrato, torna-se quasi indistinguivel, notando-se principalmente a
alteracio, maior ou menor, dos tecidos da planta, qual por exemplo acon-
tece em fungos dos generos Valsa e Diaporte ; falso estroma.
Puniceo, que é da cor escarlate ; miniado.
Puriforme, que é semelhante a pus.
Purpuraceo, que é tirante a cOr purpura.
Pustula, designa pequena elevacio formada por frutificagao de
fungos, ou por lesdes delles oriundas. Pustulas ou soros das Uredineas.
Pyrenoide, que é 4 semelhan¢a de caroco.
Q
Queima, designacio vulgar e collectiva de doenca manifestada
pelo deseccamento das plantas, ou de algumade suas partes, que se
mostram como queimadas.
A queima pode originar-se de ataques parasitarios, ou da accao de
agentes telluricos. Comp. com «Sécca».
R
Racemoso, que mostra a configuracio de racimo; racimulado.
Radicicola, oy radicola, que vive nas raizes ; rhizophilo.
Radiciforme, que tem semelhanca, ou a configuragao de raiz.
Ramicola, que se desenvolve nos ramos. :
Receptaculo, designacio technica do corpo frutifero dos Gaste-
romycetes.
Diz-se tambem no sentido de parte de corpo frutifero na qual se
agrupam os orgams reproductores € seus accessorios. Autores pretendem
para o vocabulo a significagao de corpo frutifero, largamente aberto ;
quica pela tal ou qual conformidade com o calice (receptaculo) das
Phanerogamicas. Outros, entretanto, ampliam-lhe o significado a va-
riados corpos frutiferos: perithecios, pycnidios, etc.
Refracto, que é virado, voltado para traz; retroverso.
Dezembro. 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 89
Resemeadura, designa a transplantacdo de germe de uma cultura
para novo meio de cultura.
Resupinado, que tem voltadas para cima as partes que de or-
dinario sao voltadas para baixo.
Os fungos dos generos. Poria, Odontia, Corllcium, por exemplo,
sao fungos reswpinados : o hymenio é voltado para cima.
Retiforme, que é disposto a feicio das malhas de rede.
Retroverso, o mesmo que refracto.
Revolutoso, que é revirado, enrolado da margem para fora,
ou do apice para baixo.
Rheuma, designacdo do corrimento de humor espésso nas plantas:
Rhizoide, diz-se de pequena estructura similhando raiz.
Rhizomorpho, que temo aspecto de raiz; que é ramificado a
modo de raiz.
Rhizophilo, o mesmo é que radicicola.
Rhomboide, que é ao feitio de losango.
Rima, designa o sulco pequeno e estreito ao longo do qual se faz
a dehiscencia das frutificagdes de varios fungos.
Rimoso, que é finamente estriado.
Rorido, que é salpicado de pequenas gottas.
Rostrado, que se prolonga superiormente num como bico ou
focinho.
Rostro, diz-se do prolongamento um tanto conico da parte su-
perior de um orgam.
Rubescente, que é tirante ao rubro.
Rubiginoso, que é da cor de ferrugem.
Rufo, que é ruivo, loiro-avermelhado.
Ruvinhoso, que é carunchoso, carcomido.
Ss
Saculiforme, que é a modo de saculo, de pequena bolsa.
Saprogeno, diz-se de microorganismos, especialmente bacterios,
cuja presenca determina a putrefaccio.
Saprophilo ou saprophyto, que vive em substancia morta,
go ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1e 2
Sarciniforme, que ¢ arrumado de modo adar ao todo a con-
figuracao cubica.
Sécca, deseccamento rapido, inesperado, da planta por effeito de
variagoes bruscas da atmosphera.
O vocabulo, na accepc4o acima, ouvimo-lo a lavradores nortistas;
mas, em boa razao, define 0 mesmo phenomeno definido por apo-
plexia, cujo caracteristico essencial € a deseccagao subitanea, total ou
parcial da planta; isto nao obstante o conhecimento das causas pri-
marias ou secundarias, directas ou indirectas, proximas ou remotas,
parasitarias ou nao parasitarias. Entretanto, cremos, vale guardar o
sécca, que € da nossa gente, ao menos para dispensarmos, por inutil,
o estranho brusca, termo popular de lavradores na Italia, o qual ulti-
mamente se vem procurando intrometter entre nos, tanto mais que
em portuguéz brusca j4 € nome vulgar de uma planta.
Seminicola, que ataca as sementes ; que cresce nas sementes.
Semi-parasita, que so tira parte da sua alimentacao a planta que
explora.
Septo, designa a pequena parede, o pequeno tabique divisorio.
Setaceo, que tem a natureza da cerda.
Sigmoide, que tem as duas extremidades curvadas em direcgdes op-
postas como o S.
Soro, designacio especial da frutificacio, do corpo frutifero das
Uredineas e das Ustilagineas.
Subiculo, diz-se da trama mais ou menos frouxa formada 4 super-
ficie dos orgams pelo entrelacamento de hyphas, na qual se immergem
parcialmente perithecios, ou pycnidios.
Substrato, designa de modo geral o logar, a parte em que cresce 0
fungo.
Subulado, que termina em ponta como a sovéla; assovelado.
Suspensor, designa, nas Mucoraceas, a parte conica, ou aclavulada
do filamento que sustem a gameta apos a delimitacao desta.
Syncarpia, designa a anomalia caracterizada pela fusao lateral de
dois ou mais fructos, resultante da uniao lateral de duas ou mais flores, da
synanthia.
Synnemio, no sentido restricto designa a frutificacio das Estilba-
ceas. No geral indica o fasciculo erecto, a como columna formada pelo
conchegado ajuntamento de conidiophoros parallelos.
Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO gt
T
Teleutosoro, designa o soro que produz teleutosporios.
Teleutosporio ou probasidio, designacio da forma mais elevada
dos esporios das Uredineas; e de cuja germinacgdo provém o promycelio
ou protobasidio.
Teretiforme, que é cylindrico.
Testaceo, que é da cor acobreada do tijolo.
Tetragono, que tem quatro angulos, ou quatro quinas.
Thallo, designacao do corpo vegetativo dos fungos.
Nao vem fora de logar dizer que consoante BLAKESLEE certas Mucora-
ceas sao homothallicas, outras heterothallicas. Nestas os zygosporios sao
produzidos por conjugacao de gametas provindas de dois thallos diffe
rentes ; naquellas os zygosporios procedem da conjugacgao de gametas
de um mesmo thallo.
Thermogeno, diz-se de microorganismos que produzem calor.
Thermophilo, diz-se do microorganismo que exige temperatura
elevada para o seu desenvolvimento.
Thiogeno, diz-se de bacterio que motiva ou determina a produccao,
a libertagao do enxofre.
| Toruloide, que tem o aspecto de cadeia.
Toruloso, que tem saliencias circulares ; que tem torulos.
Trichoide, que ¢ a semelhanca de um cabello.
Triquetro, que tem tres angulos ; trigono.
Tristico, que é disposto em tres series, ou fileiras.
Truncicola, que se desenvolve em troncos.
Tuberculado, que tem nodosidades quaes tuberculos.
Tumefacto, que é dilatado, inchado, tumido; tumente.
Tunica, diz-se da membrana ou do envoltorio de certos orgams.
Turbinado, que € a semelhanca do cone invertido.
Typo, diz-se do especime sobre o qual se observaram os caracte-
risticos especiaes, que servem de base a affirmativas originaes. Comp. com
‘* Cotypo”.
92 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2
U
Umbilicado, que tem o centro deprimido; que tem depressao
com 0 aspecto do umbigo.
Unciforme, que tem a feicao de garra, de gancho.
Uncinado, que termina, ou é recurvado em gancho.
Urceolado, que é bojudo no meio, apertado para cima e dilatado
na base.
Uredoséro, designa 0 soro que produz uredosporios.
Uredosporio, designacio de uma das formas de esporios do cyclo
evolutivo das Uredineas.
Uromorpho, que é¢ em forma de cauda.
Utero, nos Gasteromycetes, o mesmo que receptaculo.
V
Valseo, que tem os perithecios dispostos circularmente no estroma
quaes os do genero Valsa.
Vassoura de feiticeira, designacao vulgar da hypertrophia ca-
racterizada pela ramificagao excessiva localizada numa vergontea.
Véo, designa nas Agaricaceas 0 envolucro especial dentro o qual
se desenvolve 0 esporophoro, no todo ou em parte.
Distinguem-se 0 véo universal ou volva e o parcial ou marginal:
O primeiro enyolve todo 0 esporophoro, rompendo-se com a expansao do
pileu ; o segundo, cobre o hymenio e, nos esporophoros jovens, parte da
margem do pileu para a face do pediculo. Vide « Anel ».
Versicolor, que é de varias cOéres; que tem cores cambiantes ;
furta-cor.
Verticillado, que tem mais de duas ramificagdes partindo do
mesmo plano de um eixo commum.
Villoso, que é€ coberto de pélos.
Virente, que se faz verde.
Viroso, que € venenoso.
Viscido, que é viscoso.
Vitellino, que ¢ da cor amarela da gemma do ovo.
Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 93
Volva, designa a membrana espessa em forma de bolsa que nas
Agaricaceas envolve o esporophoro por differengar-se, ainda muito joven.
E’ a designacao especial do véo universal.
x
Xyloide, que tem o aspecto de madeira.
Xylophilo, Ou xylophyto diz-se do parasito que se desenvolve no
xylem.
Z
Zonado, que é circumdado de faixas de aspecto e cores differentes.
Zoogléa, diz-se, nos Esquizomycetes, da colonia embebida em sub-
stancia gelatinosa.
Zoosporangio, designa 0 esporangio que produz esporios ciliados
e que teem movimentos.
Zoosporio, designa o esporio ciliado e mobil produzido num espo-
rangio.
Zygosporio, designa o esporio formado pela conjugagao de duas
gametas equivalentes ; por zygose, por isogamia.
‘Em mycologia deve preferir-se este vocabulo a zygolo, que tem ap-
plicacéo menos restricta.
Zymogeno, diz-se de microorganismos, mormente bacterios, que
produzem fermento, ou, por outra, cuja presenca determina fermentacao.
04 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC..E MED. VETER. Vol. VI. Ns. 1 e 2
Vocabulos latinos, ou alatinados, @ seus comespondentes em portugues ©
A
A, prefixo de negacao.
AB, de, da parte de.
ABHORRENS, ENTIS, differente.
ABIENS, EUNTIS, apartando-se, desvian-
do-se, diffundindo-se.
ABNORMIS, anormal.
ABUNDE, abundante.
AC, e, como.
ACCESSUS, A, UM, que esta approximado.
ACIES, El, gume.
ACER, ACRIS, ACRE,pontudo, agudo.
ACUS, US, agulha.
AD, para, junto de.
ADDUCTUS, A, UM, enrugado, franzido.
ADESSE, eStar presente.
ADHIBITUS, A, UM, que esta applicado,
approximado. :
ADHUC, além disso, até aqui.
AD INTERIM, por enquanto, proviso-
riamente.
ADMODUM, muito, excessivamente; pou-
co mais Ou menos.
AEGRE, difficilmente, pobremente.
AFFIXUS, A, UM, pregado, unido.
AFFLATUS, A, UM, inchado, inflado, in-
tumescido.
AGER, AGRI, campo, terreno cultivado.
ALBOLUTESCENS, ENTIS, amarello esbran-
quicado.
ALIENUS, A, UM, alheio, estranho.
ALIQUANDO, algumas vezes.
ALIQUANTISPER, ou ALIQUANTO, algum
tanto, um pouco.
ALIUS, A, UD, outro, o outro.
ALIUS 26, ALIUS. . <4:11nS... 4), outkeSee.
ALPIS, IS, alpestre, das montanhas.
ALTE, profundamente.
ALTITUDINO, INIS, altura.
ALUTACEUS, A, UM, dacor isabel.
AMPLECTENS, ENTIS, enroscando.
AMPLEXUS, A, UM, que esta compreen-
dido, rodeado, abracado.
ANCEPS, CIPITIS, que tem duas cabegas,
dois lados, duplo.
ANTICE, em frente.
APUD, junto, diante de, segundo, con-
forme.
ARCTE ou ARTE, estreitamento, aperta-
mento.
ARDESIACUS ou ARDOSIACUS, A, UM da
cor da ardosia.
ARENS, ENTIS, deseccado, resequido.
ARESCENS, ENTIS, que se torna secco.
ARIDUS, A, UM, secco.
ARRECTUS, A, UM, qe esta levantado,
direito, em pé ; inteirigado.
ARRHIZUS, A, UM, sem raizes.
ASSURGENS, ENTIS, ascendente.
ASTERIGMATICUS, A, UM, que nao tem
esterigma ; sessil.
ASTERINEUS, A, UM, que tem o aspecto
de estrella ; asteroide.
ASTROMATOIDEUS, A, UM, que nao tem
estroma.
ATER, TRA, TRUM, negro, escuro.
ATQUE, e, tanto como.
ATRATUS, A, UM, ennegrecido.
ATTENUATUS, A, UM, adelgacado, agu-
cado.
ATTINGENS, ENTIS, tocando em, che-
gando a.
ATTOLENS, ENTIS, erguendo-se, levan-
tando-se, elevando-se.
(*) Consoante ja se advertiu, na lista figuram tao somente os vocabulos que muito discordem
na graphia, ou divirjam no significado; pois queo collimado € facilitar o entendimento das dia-
gnoses latinas.
Dezembro, 1922
GLOSSARIO MYCOLOGIGO E PHYTOPATHOLOGICO 05
ATYPICUS, A, UM, anormal, diverso do
typo ; sem precisao.
AUCTIO, ONIS, augmento, crescimento.
AUCTUS, A, UM, amplificado, accrescen-
tado.
AURANTIACUS, A, UM, da cor da _ la-
ranja.
AURATUS, A, UM, da cérdo oiro.
AUT, ou.
AUT..., AUT..., quer..., quer....
AUTEM, mas, entretanto, ora, tambem.
AVELLANEUS, A, UM, pardo, da cor da
avella.
AZONUS, A UM, que naoé zonado.
AZUREUS, A, UM, azulino, azul.
B
BACCA, AE, baga.
BOTRYOSUS, A, UM, racemoso.
BRACHYATUS, A, UM, ramoso, provido
de ramos semelhantes a bracos.
BREVITER, brevemente, ligeiramente.
BREVIUSCULUS, A, UM, muito curto.
BRUNNEOLUS, A, UM, tirante ao bruno,
ao castanho ; brunéte.
BULLA, AE, bolha, inchaco, tumescencia.
Deriv. bullatus, a, um.
BYSSINUS, A, UM, que tem o aspecto
byssoide ; cotanilhoso.
BYSSISEDUS, A, UM, que esta assentado
em cotanilho.
BYSSUS, I, cotanilho.
C
CAESIUS, A, UM, da cor azul desmaiado,
azul esverdeado.
CAESPES ou CESPES, ITIS, tufo.
CAESUS, A, UM, que esta caido por ter
sido separado, cortado.
CALAMUS, I, hastea, rebento, colmo.
CALDARIUM ou CALLIDARIUM, Il, estufa.
CALVESCENS, ENTIS, que se torna glabro;
glabrescente.
CALVITIUM, II, mancha desprovida de
pélos.
CALYPTRA, AE, capa, véo.
CANDICANS, ANTIS, que se embranquece.
CANNABINUS ou CANNA, A, UM, fréla-
tivo ao canhamo.
CANESCENS, ENTIS esbranquicado.
CANUS, A, UM, branco, que tem pélos
brancos.
CAPUT, ITIS, cabeca.
CATERVATIM, disposto aos grupos; em-
pilhados.
CAUDEX, ICIS, caule ; e tambem raiz.
CELANS, ANTIS, que esta encobrindo.
CELATUS, A, UM, occulto, encoberto.
CEREUS, A, UM, ceraceo.
CERNULUS ou CERNUS, A, UM, curvado,
inclinado para o chao.
CETERUM, demais, de resto.
CHARTA, AE, papel.
Deriv. Chartaceus, a, um.
CHLORACEUS, A, UM, chlorino.
CINCINNATUS, A, UM, anelado, enro-
lado, encrespado.
CINCTUS, A, UM, circumdado, cercado.
CINGULATUS, A, UM, cercado.
CINGULUM, I, cinto, faixa.
CIRCA, acerca ; cerca. ;
CIRCINATUS, A, UM, circinal, formando
um circulo.
CIRCITER, nas immediacées ; perto de;
quasi.
CIRCUMSECTUS, A, UM, cortado ao redor,
fendido circularmente.
CIRRATUS, A, UM, anelado, encaraco-
lado, frisado.
Cito, logo, dentro de pouco tempo.
CLATHRATUS, A, UM, que tem a dispo-
si¢ao de barras cruzadas, ou de ralo,
de joeira.
CLAUSUS, A, UM, fechado, tapado.
COACERVATUS, A, UM, amontoado, ac-
cumulado,
COALITUS, A, UM, coalescente.
COARCTATUS, A, UM, enfeixado, ajun-
tado.
96 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI. Ns. re 2
COCHLEARIFORMIS, E, ao feitio de uma
colher.
CocTUS, A, UM, amadurecido, sazonado.
COLLABENS, ENTIS, desfallecente, lan-
guido, caido por collapso.
COLLATUS, A, UM, ajuntado, reunido,
congregado.
COLLUM, 1, pescogo, collo de vasilho.
COMMIXTUS ou COMMISTUS, A, UM,
misturado, commisturado, confundido
com.
COMPAGINATUS, A, UM, unido, ligado,
COMPLECTENS, ENTIS, abrangendo, abar-
cando, comprehendendo.
COMPLEXUS, A, UM, comprehendido,
abrangido, contido ; enlagado.
COMPRESSUS, A, UM, comprimido.
CONFERTUS, A, UM, amontoado, aglo-
merado, muito junto.
CONFLATUS, A, UM, inchado, intumes-
cido.
CONNATUS, A, UM, nascido com outro
e formando um so corpo; innato.
CONSPECTUS, US, aspecto.
CONSPERSUS, A, UM, borrifado, salpicado
de gotas.
CONSTIPATIO, ONIS, amontoamento aper-
tado. ;
CONSTIPATUS, A, UM, apertado ; estreita-
mente junto.
CONSUETUDO, INIS, habito.
CONSUETUS, A, UM, habitual, usual.
CONSUMPTUS, A, UM, definhado, des-
truido.
CONTECTUS, A, UM, encoberto, prote-
gido, occulto.
CONTORTULUS, A, UM, algum tanto tor-
cido.
CONTORTUS, A, UM, torcido, enroscado.
CONTRACTUS, A, UM, contrahido, enco-
lhido, estreitado, diminuido.
CONVERSUS, A, UM, voltado, virado.
COPROPHILUS, A, UM, que nasce sobre
excrementos.
CORACINUS A, UM, preto.
CORVINUS, A, UM, preto ; covinor.
COSTA, AE, nervura; encrespadura, ou
saliencia sinuosa.
Deriv. Costatus, a, um.
CRASSITIE, EI, crassidao, crassicie.
CRASSITUDO, INIS, crassidao, crassidade.
CRASSIUSCULUS, A, UM, algum tanto
crasso.
CREBER, BRA, BRUM, amiudado, frequen-
te, crebo, numeroso, basto.
CRETACEUS, A, UM, branco tendente ao
amarello.
CRIBATUS, A, UM, crivado ; cribriforme.
CROCATUS, A, UM, da cor do agafrao,
croceo, crocino.
CRUCIATIM, cruciforme.
CRUENTATUS, A, UM, vermelho da cor
do sangue.
CRUENTUS, A, UM, de cor sanguinea.
CRUSTULINUS, A, UM, da cor isabel ; isa-
belino.
CUBILE, IS, depressao ou camada a guisa
de leito.
CUCULLATUS, A, UM, coberto de uma
como coifa, de um como capacete, ou
capelo.
CULTRATUS, A UM, a modo de cutelo.
CULTUS, A, UM, cultivado.
CUNEATUS, A, UM, cuneiforme.
CUSPIS, ITIS, ponta aguda e rija ; cuspide.
Deriv. Cuspidatus, a, um.
CuTIS, IS, epiderma.
CYANEUS, A, UM, da cor azul.
D
DAEDALEUS, A, UM, labyrinthico.
DEALBATUS, A, UM, branqueado, deal-
bado.
DECIDUUS, A, UM, caduco, desprendido
de.
DEFECTUS, A .UM, falto, privado; de-
fectivo.
DEFLEXUS, A, UM, curvado, torcido para
um lado; desviado.
DEIN, ao depois, em segulda.
DEJECTUS, A, UM, caido ; arruinado.
Dezembro. 1622
GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHY FOPATHOLOGICO o7
DEMUM, por fim, afinal.
DENDRIDICE, semelhante a uma arvore.
DENDRIDICUS, A, UM, aroorescente, den-
droide.
DENIGRATUS, A, UM, ennegrecido, escu-
ecido.
DENIQUE, emfim, depois, entao; assin,
do mesmo modo.
DEORSUM OU DEORSUS, embaixo, para
baixo, de baixo.
DEPENDULUS, A, UM, petidente, depen-
durado.
DEPLANATUS, A, UM, aplanado, nive-
lado, egualado.
DEPRESSUS, A, UM, abaixado, achatado.
DESCISCENS, ENTIS, apartando-se, dege-
nerando.
DESINENS, ENTIS, teriinando, acabando.
DEUSTUS, A, UM, queimado, tisnado.
DIFFRATUS, A, UM, quebrado.
DIGESTUS, A, UM, dissolvido.
DIGNOTUS, A, UM, caracierizado, singu-
larizado, distincto.
DILABENS, ENTIS, partiido-se, ou des-
tnindo-se por partes.
DIMIDIUM, II, metade.
DIRUMPENS, ENTIS, 0 mesmo que di-
labens.
DiRUMPTUS, A UM, quebrado, espeda-
cado, dilacerado, arrebentado.
DISCRETUS, A, UM, separado, distincto
um do outro; posto a parte.
DISCRIMEN, INIS, differenca;
vallo.
DISPANSUS, A, UM, aberto, desdobrado ;
estendido,
DISPERGENS, ENTIS, espalliando-se, es-
tendendo-se por varias partes; lan-
gando para um ec outro lado.
DISRUPTUS 0 DIRUPTUS, A, UM, quc-
brado.
DISSECTUS, A, UM, fendido, rachado;
dividido ao meio, cortado em dois.
DISTANS, TIS, mediato, indirecto, re-
moto, afastado.
Div, por muito tempo.
3549
inter-
DIVARICATUS, A, UM, estendido, espa-
lhado, alargado ; aberio.
DOLIIFORMIS, E, a modo de barril, de
pote ou talha.
DOLIUM, Il, pote, talha, pipa.
DUBITANTER Ou DUBITATIM, com incer-
teza, vagamente.
DUM, enquanto que, durante que.
DURIUSCULUS, A, UM, algum tanto cons
sistente.
E
ECAUDATUS, A, UM, sem cauda.
ECHINATUS, A, UM, espinhoso.
EDULIS, E, comivel, edulo.
EFFIGURATUS, A, UM, formado, represen-
tado.
EFFETUS, Ou EFFOETUS, A, UM, nascido,
produzido.
EGREDIENS, ENTIS, sobrepujanie.
EJECTIO, ONIS, eniissao.
ELAPHINUS, A, UM, fulvo.
ELATUS, A, UM, alto, elevado.
ENATUS A, UM, nascido de, brotado,
rebentado.
ENIM, porque, pois.
ERGO, por tanto, pois,
ERMINEUS, A, UM, branco.
EROSTRATUS, A, UM, desprovido de
rostro.
ERUCTATUS, A, UM, expellido, langado
fora.
ERUMPENS, ENTIS, que rompe para appa-
recer ; que faz rebentar ; irrompente.
ETIAM, tambem, além disso.
ETsI, ainda que, embora.
EVAGINATUS, A, UM, sem bainha.
EVANIDUS, A, UM, languido, evanescente.
EVIDENTIUS, A, UM, mais claramente.
EVOLUTUS, A, UM, desenrolado, desen-
rugado, desenvolvido.
EVOLVENS, ENTIS, desenvolvendo-se,
evolutivo.
EXALBESCENS, ENTIS, branquejante.
EXALBIDUS, A, UM, esbranquicgado, alva-
cento,
98 ARCH, DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e 2
ii: OE es os A ek ce) ee ee ae A ee
EXAPPENDICULATUS, A, UM, sem appen-
dice.
EXARIDUS, A, UM, completamente secco.
EXASPERATUS, A, UM, ourigado, aspero.
EXCIPULIFORMIS, E, a modo de taga.
EXESUS, A, UM, carcomido, estragado,
arruinado.
EXILIS, E, delgado, pequeno, miudo.
EXITUS, US, saida, escapamento.
EXORIENS, ENTIS, nascendo, appare-
cendo, levantando-se.
EXPALLENS, ENTIS, fazendo-se pallido.
EXSERTUS, A, UM, patente, manifesto.
EXSILIENS, ENTIS, saindo, escapando,
EXSUCCUS, A, UM, que nao tem succo ;
deseccado. ’
EXTIMUS, A, UM, collocado na extremi-
dade; que esta mais apartado do meio.
EXTRA, fora, além de ; no exterior.
ExTus, da parte de fora.
F
FASTIGATUS ou FASTIGIATUS, A, UM, ele-
vado em ponta conica.
FERE, quasi, pouco inais Ou menos.
FIMUS, I, esterco.
FISSUS, A, UM, fendido, rachado.
FLEXUS, A, UM, dobrado, curvado.
FLUXILIS, E, fluido, liquido.
FOEDATUS, A, UM, desfigurado, defor-
mado.
FORAMEN, INIS, buraco.
FORSAN OU FORSITAN, talvez.
FORTASSE, taivez.
FORTITER, fortemente.
FRACIDUS, A, UM, apodrecido, bolorento.
FRACTUS, A, UM, quebrado.
FRUSTULATUS, A, UM, composto de pe~
dagos.
FRUSTRUM, I, pedago, fragmento.
FULCITUS OU FULTUS, A, UM, sustentado,
supportado.
FURFUR, URIS, farelo.
FURFURELLUS, A, UM, coberto de um
como farelo ou farinha.
FURVUS, A, UM, escuro.
FUSCATUS, A, UM, pardacento, trigueiro.
FUSCELLUS, A, UM, algum tanto trigueiro.
FUSCESCENS, ENTIS, escurecendo-se.
FUSCIDILUS, A, UM, algum tanto fusco ou
dennegrido.
G
GALERIFORMIS, E, ao feitio de capacete,
ou de calota ; galeiforme.
GIGNENS, ENTIS, produzindo, dando nas-
cimento ; causando.
GILVUS, A, UM, isabelino, abaganado.
GLACIES, EI, gelo, regelo.
GLEBA, AE, torrao deterra, gleba; e
tambem a parte esporifera dos Gaste-
romycetes.
GLOBULIFER, ERA, ERUM, que algo produz
com o aspecto desbola.
GLOMERATIM, em pequenos ajuntamentos
ou grupos.
GLOMERULA, AE, pequeno cumulo, mon-
tao pequeno.
GRADATIM, gradualmente, successiva-
mente, pouco e pouco.
GRANDUISCULUS, A, UM, de dimensdes
algum tanto extensas.
GRAVEOLENS, ENTIS, que cheira forte,
cheira mal. ;
GREGARIUS, A, UM, reunido em grupos ;
formando ajuntamentos.
GREGATIM, agrupado.
GREX, GREGIS, reuniao, agglomeragao.
GRISEOLUS, A, UM, algum tanto griséu ou
cinzento.
GUTA, AE, gota; vacuolo.
GirRosuUS, A, UM, em forma de espiral.
H
HACTENUS, até aqui, até o presente,
apenas,
HAEMATINUS, A, UM, purpureo.
HAERENS, ENTIS, adherindo, prendendo,
segurando. .
Dezembro, 1923
HAMATUS, A, UM, ganchoso, adunco.
HAUD, nao.
HELVULUS, ou HERVUS, A, UM, fulvo.
HEPATICUS, A, UM, castanho.
HIASCENS, ENTIS, fendendo-se,
do-se,
HINC, daqui, dali, deste lado, deste mo-
mento.
HINNULEUS, A, UM, fulvo.
HIRTELLUS, A, UM, algum tanto velloso;
algum tanto ericado.
Huc, aqui, ali; nesta direccao.
HuMILIs, E, pouco elevado, pequeno.
HYGROPHANUS, A, UM, transparente.
HYDROPHILUS, A, UM, aquatico.
abrin-
I
IBI, ahi, ali, neste logar; entao.
ICON, ONIS, imagem, representacao ma-
terial.
ICTERICUS ou ICTERINUS, A, UM, amarello-
esverdeado.
IDEO, por isso, por isto.
IcITUR, portanto, em consequencia disto;
sendo que, visto que.
IMPLENS, ENTIS, enchendo.
IMPLETUS, A, UM, cheio, atestado,
completo.
IMPLEXUS, A, UM, enlagado, entrela-
gado.
IMPOLITUS, A, UM, que nao é lustroso,
que nao tem brilho.
IMPRIMIS, sobretudo, em particular, pri-
meiramente.
IMUS, A, UM, que esta na parte inferior ;
pertencente a ultima ordem; der-
radeiro.
INANE, IS, vasio ; Oco.
INCOCTUS,*A, UM, queimado do sol, tos-
tado ; sazonado.
INCOLANS, ANTIS OU INCOLENS, ENTIS,
habitando em.
INCONDITUS, A, UM, desordenado, dis=
posto irregularmente.
GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 9
INCUMBENS, ENTIS, que esta deitado
sobre.
INCURVIUSCULUS, A, UM, algum tanto
curvado.
INFERNUS, A, UM, que esta na parte
inferior, infero.
INFICIENS, ENTIS, improductivo.
INFIXUS, A, UM, pregado em; inherente
a; innato.
INFOSSUS, A, UM, enterrado, afundado,
immerso.
INFUSCATUS, A, UM, fusco.
INQUINANS, ANTIS, ennegrecendo.
INQUINATUS, A, UM, ennodoado, man-
chado, sujo.
INQUIRENDUS, A, UM, a ser esclarecido,
a ser investigado.
INSCULPTUS, A, UM, gravado, cavado.
INSIDENS, ENTIS, assentado sobre, fixado
em.
INSITUS, A, UM, naturalmente implan-
tado, ingenito ; enxertado.
INSPERSUS, A, UM, espalhado.
INSPISSATUS, A, UM, tornado espesso;
espessado.
INSTAR, coOnformidade,
como, egualmente.
INTEGER, GRA, GRUM, inteiro; vigoroso.
INTERDUM, algumas vezes.
INTERIM, entretanto, 10 mesmo tempo.
INTERSPESSUS, A, UM, espalhado por
aqui e por ali; disseminado.
INTUS, interiormente.
INVASUS, A, UM, invadido.
INVESTIENS, ENTIS, cobrindo, ornando.
INVESTITUS, A, -UM, coberto, revestido.
INVICEM, alternativamente, mutuamente,
de parte a parte. ©
IPSE,;A, UM, mesmo.
IRREPENS, ENTIS, ascendente, remon-
tante ; que se eleva, aproveitando-se
de esteio.
IRRORATUS, A, UM, humedecido, orva-
lhado.
ISTHIMUS, I, pequena e delgada cons
_nexao.
semelhanga ;
190 ARCH. DA-ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER.
ITAQUE, assim, por conseguinte.
ITERATUS, A, UM, repetido, recome-
gado.
ITERUM, de novo repelidamente.
J
JuxTA, perto de; depois de.
L
LAETICOLOR, ORiS, cor brilhante.
LAETE, brilhantemente, luzidamente.
LAEVIGATUS, A, UM, alizado, lustroso,
polido.
LAEVIS, E, lizo.
LENITER, levemente, ligeiramente, mui
pouco.
LENTUS, A, UM, flexivel, pegadica.
LEPTODERMUS, A, UM, de pelle fina.
LIBER, ERA, ERUM, livre.
LILACINUS, A, UM, da cor de lila.
LOCELLATUS, A, UM, que tem pequenas
camaras, pequenas covas.
LOCELLUS, I, pequena cova, pequeno lo-
culo ; locello,
LONGITROSUS, longitudinalmente.
LOPHUS, I, crista.
LUBRICUS, A, UM, escorregadio, lubrico.
LUTEUS, A, UM, amarello.
M
MACRONEMEUS, A, UM, com conidio-
phoros longos, distinctos dos conidios.
MEDULLATUS, A, UM, cheio, que tem
amago.
MELANEUS, A, UM, de cor negra.
MELANOCHLORUS, A, UM, de cor verde-
escuro.
MELLINUS, A, UM, da cor do mel.
MESOGENUS, A, UM, nascido no meio.
MESOPODIUS, A, UM, com supporte cen-
tral.
METULAEFORMIS, E, pyramidal.
MICRONEMEUS, A, UM, com conidiophoros
Vol. VI, Ns.1 @2
muito curtos ow poaco distinctos dos
conidios.
MOLLIUSCULUS, A, UM, algum tanto fle-
xivel, molle; laxo.
MONILE, IS, collar, cadeia.
Mox, logo, em pouco tempo, pouco
depois.
MULTOTIES @ MULTOTIENS,
mente, muitas vezes.
MURINUS, A UM, cinzento, da cor do rato.
MYCOGENUS, A, UM, fungicola.
MYOCHROUS, A, UM, 0 mesmo que mu-
rinus.
MYRIGOSPORUS, A UM, que produz grande
quantidade de esporios.
MYTILIFORMIS, E, conchoidal.
frequente-
N
NEC, nei, nao, e nao.
NEMOROSUS, A, UM, sombrio, nemoroso.
NEQUE, 0 mesmo que nec.
NEUTIQUAM, por forma nenhuima.
NIDULANS, ANTIS, que aninha; que de-
moram encerrados e muito juntos uns
com Os Outros; dispostos num cs-
troma, agglutinados.
NIDUS, I, a parte do organismo vivo
onde o parasito encontra o alimento,
ou onde elle se desenvolve.
NIGRESCENS, ENTIS, que se faz negro,
NIGRICANS, ANTIS, 0 mesmo que ni-
grescens.
NIMIUM, muito, demasiadamente, cxces-
sivamente.
NISI, senao, a nao ser, a excepcao de.
NITELINUS, A, UM, fulvo.
NONDUM, ainda nao.
NONNIHIL, nada, de nenhum modo.
NONNULUS, A UM, algum, alguma.
NONNUMQUAM, algumas vezes, de tempos
a tempos,
NOTUS, A, UM, conhecido, averiguado,
manifesto.
NUBECULA, AE, mancha qual nuvenzinha
diaphana.
Dezembro, 19323
NULLOMODO, de modo algum, por ne-
nhuma maneira.
NUNC, agora, presentemente.
NUNC... NUNC, Oa... Ofa ; UMAS VEZCS...,
outras vezes.
NUNQUAM, 0 mesmo que neufiguam.
NUTRIX, ICIS, diz-se do hospedador do
fungo.
O
OB, para, para a parte de; em conse-
quencia, a respeito de; por.
Tambem é prefixo indicando inversdo:
obconicos, cone invertido, etc.
OBDUCTUS, A, UM, coberto, encoberto:
posto diante, sobre ou em.
OBRUTUS, A, UM, coberto, escondido,
occulto.
OBSESSUS, A, UM, cercado, rodeado.
OBTECTUS, A, UM, completamente co-
berto.
OBTEGENS, ENTIS, cobrindo de todo.
OBVALLATUS, A, UM, cingido, circum-
dado.
OBVOLLUTUS, A, UM, obvolvido.
OCELLATUS, A, UM, com pequenas man-
chas, ou pequenas aberturas orbicula-
res,
OCELLUS, I, mancha, ou abertura tanto
ou quanto arredondada a modo de
olho.
OCHROLEUCUS, A, UM, amarello desbo-
tado.
OLIGOSPORUS, A, UM, que tem poucos
esporios.
OMNINO, inteiramente ; geralmente.
OPPLETUS A, UM, inteiramente cheio;
repleto.
ORTHOTROPUS, A, UM, direito, recto.
ORTUS, A, UM, nascido, produzido, pro-
veniente.
Os, ORIS, boca, abertura.
OSCULUM, I, boca pequena, abertura
pequena.
GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO or
P
PAENE Ou PENE, quasi.
PALIFORMIS, E, similhando 4 palicada.
PALUMBINUS, A, UM, da cér do chumbo,
escura.
PANNOSUS, A, UM, esfarrapado, lacinado.
PANNUM, Ot PANNUS, I, frangalho, far-
rapo.
PARUM, mui pouco.
PASSIM, em toda a parte, indistinctamen-
te
PATELLARIS, E, com a forma de prato
fundo.
PATENTER, claramente, evidentemente.
PAULATIM, pouco e pouco, vagarosa-
mente, insensivelmente.
PAULISPER, por um pouco de tempo.
PAULUS, A, UM, pequena quantidade;
pequeno, diminuto.
PAVONINUS, A, UM, livido.
PECTINATUS, A, UM, que é ao feitio de
pente.
PELLUCIDUS, ou PERLUCIDUS, A, UM,
transparente.
PENDULUS, A, UM, que esta pendente,
pendurado.
PER, através de, por entre.
PERBREVIS, E, muito curto.
PEREXIGUUS, A, UM, muito pequeno, mui
pouco abundante.
PEREXILIS, E, mui delgado.
PERFOSSUS, A, UM, esburacado, furado.
PERPARUM, mui pouco.
PERRUMPENS, ENTIS, fendendo-se, rom-
pendo-se.
PERSICINUS, A, UM, rosado, de cér da
flor do pessego.
PERSPICIENS, ENTIS, bem visivel através
de, transparente.
PERTENUIS, E, mui fino, muito tenuc.
PERTUSUS,” A, UM, perfurado, furado.
PILEATUS, A, UM, a modo de pileo.
PILOSELLUS, A, UM, algum tanto piloso.
PIPERATUS, A, UM, picante qual a pi-
menta.
102 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. te 2
PLAGA, AE, mancha.
PLAGULA, AE, mancha pequena.
PLERUMQUE, 0 mais das vezes, ordina-
riamente.
PLICA, AE, dobra, prega.
PLICATILIS, E, dobradico, flexivel.
PLURES, A, mais numerosos, maior nu-
mero de; muito.
POCULIFORMIS, E, em forma de copo.
POSTEA, ao depois, em seguida.
POSTICE, atraz, por detraz.
POSTREMUM, por ultimo, em ultimo lo-
gar, finalmente.
POTIUS, antes, de preferencia.
PRAECIPUE, especialmente.
PRAEDITUS, A, UM, provido.
PRAELONGUS, A, UM, mui longo.
PRAESERTIM, sobretudo, mormente.
PRAESTANS, ANTIS, que excede, que So-
breleva.
PRASINUS, A, UM,
verde-claro.
PRETEREA, além disto, ademais.
PRIUS, em. primeiro logar, de preferen-
cia.
PRIVUS, A, UM, proprio, individual, pri-
vativo.
verde esmeralda,
PRO, adiante cle, sobre, como, por, con-
soante.
PROCERUS, A, UM, alongado, prolongado,
longo.
PROCESSUS, US, adiantamento, vanta-
gem, progresso, excressencia.
PROCULCATUS, A, UM, esmagados.
PROCUMBENS, ENTIS, inclinado para de-
ante, prostrado.
PRODIENS, EUNTIS, abrolhado, brotado,
nascido, apparecido, mostrado.
PROJECTUS, A, UM, langado para deante,
ou para fora.
PROPE, proximo, quasi.
PROPULSUS, A, UM, expellido.
PRORSUM e PRORSUS, em linha recta, di-
rectamente ; exactamente.
PROTEUS, EOS, EI, mudavel, variavel, in-
constante,
PROTRACTUS,
traido.
PROTUDENS, ENTIS, expellido, expulso.
PROVECTUS, A, UM, prolongado, cre-
scido.
PRUINOSUS, A, UM, pulverulento.
PRUINULOSUS, A UM, algum tanto pulve-
rulento.
PUBERULUS, A, UM, algum tanto piloso.
PUBES, IS, pélo.
PUDORINUS, A, UM, rosado.
PULCHELLUS, A, UM, bello.
PULCHER, CRA, CRUM, formoso, magni-
fico.
PULLATUS, A, UM, castanho,
PULVINATUS, A, UM, que tem forma con-
vexa, ao feitio de almofada ou de pul-
vinar, COxim.
PULVINULUS, I, pequena almofada.
PULVIS, ERIS, po.
PUSILLUS, A, UM, pequenino, enfesado.
PUTAMEN, INIS, casca ; envoltorio.
PYXIDATUS, A, UM, ao feitio de boceta.
A, UM, alongado, pro-
Q
QUANDOQUE, algumas vezes,
quer que.
QUANQUAM, ainda que. ,
QUI, QUAE, QUOD, que, o qual, aquelle.
QUIA, porque, por quanto.
QUISQUE, QUAEQUE, QUODQUE ou QUID-
QUE, cada um, cada qual.
(UISQUILIAE, ARUM, aparas, folhagem
secca, refugo, cisco.
QUOAD, até que, tanto, quanto, concer-
nente a.
QUODAMMODO, de alguma maneira,
QUOQUE, tambem, do mesmo modo.
quando
RAVIDUS, A, UM, castanho.
RECLINIS, E, reclinado para traz, en-
costado. é
RECLUDENS, ENTIS, abrindo-se,
Dezembro, 1922
RECLUSUS, A, UM, aberto, descoberto,
patenteado.
RELIQUENS, ENTIS, abandonado.
RELIQUUS, A, UM, restante, remanes-
cente.
REPANDUS, A, UM, revirado.
REPENS, ENTIS, rastejante ; que se in-
sinua, que penetra nos intersticios.
REPERTUS, A, UM, encontrado, reco-
nhecido.
RES, REI, coisa.
RETE, IS, réde, teia.
RETRORSUS, A, UM, retroverso.
RETUSUS, A, UM, com pequeno seio.
RHODELLUS, A, UM, rosado.
RHODOCRUS, A, UM, roseo.
RHODOSPORUS, ‘A, UM, Com esporios ro-
sados.
RIPA, AE, margem, borda.
RIVULOSUS, A, UM, caniculado.
ROSTELLATUS, A, UM, algum tanto ros-
trado.
ROSULATUS, A, UM, arrosetado.
RUBELLUS, e RUBEOLUS, A, UM, algum
tanto rubro.
RUBIDUS, A, UM, tirante ao rubro.
RUFESCENS, ENTIS, que se faz fulvo.
RURSUM ou RURSUS, para traz, ao con-
trario.
Ss
SACCATUS, A, UM, saculiforme.
SAEPE, muitas vezes, frequentemente.
SALTEM, a0 menos.
SATIS, bastante, suficientemente.
SCABER, BRA, BRUM, aspero, escabroso.
SCABRIUSCULUS, A, UM, algum tanto as-
pero.
SCALORIS, E, a modo dos degraus de
uma escada.
SCOPULATUS, A, UM, penicilliforme.
SCROTIFORMIS, E, similhando uma be-
xiga.
SCRUPOSUS, A, UM, aspero, escabroso.
SECEDENS, ENTIS, separando-se, desli-
gando-se.
GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 103
SECERNIBILIS, E, separavel.
SEcus, de outro modo, differentemente.
SED, porém.
SEjUNCTUS, A, UM, separado de.
SEMEL, uma vez.
SENESCENS, ENTIS, envelhecendo.
SENSIM, gradualmente, insensivelmente.
SEPIMENTUM, I, separacado, divisdo. |
SERICELLUS, A, UM, algum tanto sedoso.
SERICEUS, A, UM, sedoso.
SEROTINUS, A, UM, tardio.
SERPENS, ENTIS, rasiejante, serpejante.
SERPENTINUS, A, UM, que é a modo de
serpente.
SERRATUs, A, UM, serreado.
SERUS, A, UM, serodio, tardio.
SESQUE, IS, outro tanto e mais metade,
um e meio.
SETA, AE, pélo aspero, rijo; espinho.
SETACEUS, A, UM, provido de pélos
asperos.
SETIGER, ERA, ERUM, ouricado de pélos
~ rijos.
SETOSUS, A, UM, cheio de pélos asperos ;
peludo.
SETULA, AE, pélo pequeno e grosseiro,
aspero.
SETULOSOS, A, UM, com pélos rijos e
- pequenos ; com espinhos.
SEU, ou.
SEU..., SEU..., quer..., quer...
SICISSILIS, E, que se separa em laminas.
SIGILLATIM e SINGILLATIM, separada-
mente, em particular; um a um.
SIMUL, juntamente, ao mesmo tempo,
simultaneamente.
SINGULARIS, E, peculiar; so, isolado.
SINGULUS, A, UM, ums6, cada qual.
SINUATUS, A, UM, arqueado em lobulos
salientes, sinuado.
SISTENS, ENTIS, fixado, contido, estabe-
lecido.
SOLITUS, A, UM, habitual, usual.
SOLUTUS, A, UM, desligado, decomposto;
dissolvido.
SORDES, IUM, sujidade, humor viscoso.
104 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER.
Vol. VI, Ns. 1e2
SPADICEUS, A, UM, castanho.
SPICULOSUS, A, UM, que tem espinhos
pequenos.
SPICULUM, 1, ponta, espinho pe-
queno.
SPINULIGER, ERA, ERUM, produzindo es-
pinhos.
SPISSUS, 4, UM, espesso, denso, consis-
tente,
SPLENDENS, ENTIS, brilhante.
SPONTE, espontaneamente,
mente.
SPURIUM, A, UM, falso, supposto, pri-
vado, despojado.
SQUARROSUS, A, UM, coberto de pustulas,
de asperidades.
STIPATUS, A, UM, amontoado, accumu-
lado, apertado.
STRATOSUS, A, UM, disposto em camadas
successivas tanto ou quanto paral-
lelas ; estratiforme.
STRENUUS, A, UM, que se produz
em pouco tempo, repentino; vi-
goroso.
STRIGOSUS, A, UM, aspero, irregular,
enrugado.
STROBILUS, 1, figura, ou forma conica
similhando a pinha, o estrobilo.
STUPPOSUS, A, UM, que é semelhante 4
est0pa.
SUADENS, ENTIS, levando acrér, conven-
cendo. -
SUBINDE, sticcessivamente, aos poucos,
por intervallos.
SUBVITRO, a vista armada de lente.
SUCCINEUS, A, UM, que é amarello da cor
do mel, ou dado ambar.
SUFFULTUS, A, UM, sustentado,
portado.
SULPHURELLUS, A, UM, tirante a cor do
enxofre.
SUMMA, AE, 0 ponto mais alto, 0 apice ;
a parte principal.
SUPERANS, ANTIS, sobrepujando, sobre-
levando, excedendo.
SUPERIMPOSITUS, A, UM, sobreposto.
natural-
sup-
,
SURCULUS, I, rebento, renovo.
SURSUM, para cima.
SYRINGEUS, A, UM, da cor violeta, do
lila.
T
TABIDUS, A, UM, reduzido a liquido;
corrompido, putreficado.
TABIFLUUS, A, UM, que cae em definha-
mento, que cae em podriddo.
TAENIOLA, AE, pequena faixa, pequena
tira.
TAMEN, entretanto, todavia ; como quer
que seja.
TANDEM, emfim, em summa.
TANTILLUM, um tantito, um quasi nada
de ; nem mais nem menos.
TAPETUM, I, camada nutridora.
TARDE, lentamente.
TARTAREUS, A, UM, pulverulento.
TEGENS, ENTES, cobrindo.
TEGMEN, INIS, envoltorio, cobertura.
TONACELUS,. A, UM, algum tanto agar-
rado, adherente, algum tanto con-
sistente.
TENELLUS, A, UM, muito tenro, muito
delicado.
TENUATIM, diminuindo, fazendo-se mais
fino.
TEPHREUS e TEPHRUS, A, UM, cinzento,
griséu.
TER, tres vezes.
TERES, ETIS, cylindrico, arredondado.
TERETIUSCULUS, A, UM, algum tanto
arredondado, algum tanto cylindrico.
TESTA, AE, envolucro exterior; casca.
THEOBROMINUS, A, UM, castanho.
TOFACEUS, A, UM, 0 mesmo que avel-
laneus.
TOMENTELLUS, A, UM, algum tanto to-
mentoso,
TORNATUS, A, UM, torneado, roli¢co.
TOTALITER, totalmente.
TRABS, ABIS, arvore grande, arvore de
matta, travessao.
TRACTUS, A, UM, espacado, prolongado.
Dezembro, 1923
TRANSIENS, EUNTIS, passageiro, tempo-
rario, transitorio.
TRISTIS, E, preto.
TUNC, entao.
TYLICOLOR, ORIS, 0 mesmo que ardo-
siacus.
TYPICE, caracteristicamente; usual-
mente.
UBER, ERIS, fertil, abundante.
UBI, onde.
UBIQUE, em qualquer logar.
Upbus, A, UM, humido, humedecido.
ULIGINOSUS, A, UM, cheio de humidade ;
brejoso.
ULLUS, A, UM, algum.
ULUS, A, UM, suffixo indicativo de pe-
quenez.
UMBONATUS, A, UM, que tem bossa ou
geba.
UMBRINUS, A, UM, que é€ castanho
claro.
UNCIA, AE, uma pollegada.
UNDE, donde.
UNDIQUE, de todos os lados, em todas
as direccées.
UNQUAM, jamais, alguma vez; para o
deante.
USQUE, até.
USTALIS, E, fuligineo.
UT, como, do mesmo modo que.
UTERQUE, UTRAQUE, UTRUMQUE, um e
outro.
UTRIMQUE, de uma e de outra parte,
de ambos os lados.
Uvibus, A, UM, molhado.
GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGIGO 105
V
VACCINUS, A, UM, de vacca.
VALDE, muito, grandemente.
VALIDIUSCULUS, A, UM, mais Oi menos
vigoroso.
VE, suffixo, abreviatura de vel.
VEGETUS, A, UM, vivo, vigoroso.
VEL, ou.
VELLUS, ERIS, froco de pélos, vello.
VELUM, I, véu.
VELUTI, co:no, assim como, egual:nente.
VELUTINUS, A, UM, velludineo, velloso.
VERISIMILITER, de modo verosimil ; pro-
vavelmente.
VERO, em realidade, positivamente.
VERSATUS, A, UM, frevirado, voltado
muitas vezes.
VERSUM e VERSUS, para a parte de,
em direcgdo a.
VERTENS, ENTIS, virado, voltado.
VESCULUS e VESCUS, A, UM, fraco, fran-
zino, enfezado,
VIBRANS, ANTIS, oscillante, tremulante,
VIGENS, ENTIS, crescendo.
VIRELLUS, A, UM, verde.
VIRESCENS, ENTIS, verde.
VIRGINEUS, A, UM, branco puro, alvo.
VIRGULTA, ORUM, rebentos, renovos,
gomos,
VIRIDULUS, A, UM, esverdeado.
VIX, apenas.
VOLVATUS, A, UM, que tem volva.
x
XANTHELLUS e XANTUS, A, UM, Vitellino.
XERAMPELINUS, A, UM, pirpireo escuro.
aT AD oor Moma Road ye
-— “we a rae ea aa ee ee en
me MOE OD INE A RUMI TAY
Strain atrits ta anette’ , oIGLIGY
. SOront un gikte GAUL A PE ye eae ¥
: ue Mid! #
.ae 8 fh a thi Fe Lys ts rnie i.
aot 7 cere | Rhee. tT ge
HE 20g sh onl aint guna
GONE AIA
SMS ise moo wleee OEP UTS
osy ,ogatbulte? nih GAres
YI? TM OTDY bom of ae Fie 1218 ¥
eek
oan Bs sande obebiliet mo aay
hewi ; WR eIY SY Wit & ‘Bi Hewa ty
-29s0¥ eetiine
Somiey Gbmiv Ks shar
SP batF fates ie apotoaay
DAMIIAG Lonig
OPE 44 sicreit! y - RITA” MAG n¥
whAsi area aay
tay wif A eeomy
vebtoy \efiee evigeany
Ove Vatu “ORGS MF A Fea apa
OVNISt 2 ASdS? = Mia AT atharY
PONTOg
BRIS" WT alr SE
eBIgde AY
ifaw 1s! Sy Bu a BPA oy
Onlatiy. 74k A, PUTOAR 5 QU LISUTHAR
rOTEIES OSTIG TEE MU fh SALI UAE HSH
s z
”
A
\ 8
; Sibi eat
i est >
er
<4 “a J .
‘s Pe
4isf eas - U -
. Mis Beli y ¥
$
y
= + :
ys rear ether!
lial
seal NAR, “a.
Li » Ss |
vty a aug ies P) aiid
. a
bpapact
: ottnboiond bien
: sbabtnt 3 \s
en uh aa Na
i¢ a ovoe in ale
= a Lon ‘gt notD
‘i
; Shay pire
Ha. Bred
+ EN SaS
5
t Pihite
=
RE nrbih rr at
— an we ; ‘
7 egy i
‘Fou reek,
Dentre os erros de reviséo que noto nos meus trabalhos incluidos no vol. V
destes ARCHIVOS, ha alguns que devem ser aqui assignalados com as respectivas
correccées.
Embora, ao fazer a revisdo das segundas provas, estivessem correctamente
escriptos todos os nomes de autores das especies referidas no meu trabalho sobre
Streblidae, alguem, depois dessa revisdo, suppondo que eu tivesse deixado alguns
desses nomes de autores sem parenthesis por descuido, eignorando aregra de no-
menclatura sobre 0 emprego do parenthesis nos nomes especificos (a qual, feliz-
mente, se acha explicada no mesmo vol. a pg. 103), entendeu beneficiar-me col-
locando essa annotagao onde nao a devia por. Dahi a necessidade de se supprimir
o parenthesis dos seguintes nomes de autores: GERV., pgs. 18 e 27; Cogq., pgs.
oy 21, 25,0 © 32; KOL., pg. 23; COCK., pg. 27; MCQ., pgs. 30 e 31; FER.,
pg. 30; WATERH., pg. 32. ;
Na pg. 110, do mesmo volume, foram omittidos os principaes synonymos de
Dermaptera, que sao: Euplecoptera Westw. e Euplexoptera Comst.
Dr. A. DA COSTA LIMA.
dnnmicenks ae ee (eBvOTE @
oidoe ofledert wom on teeta aad
a anugls obsxiob geeovid ue aup obuoqque
ABT 3 5 Oy Bass
-on ob sigers obasiongi 9 sobinoesb 30g
-silet leup 8) ecoitisaqes gamon: 200, a
-loo sin-teisitonsd sobnsiae. (E01 .gq & .
liminqque 9e ob obsbimaszen s.idad 30q: als
ag epod : Te 9. 81 .2aq aif
Catalogo systematico dos insectos que vivem nas plantas do Brasil e ensalo
de bibliographia entomologica brasileira
PELO
Dr. A. da Costa Lima
Lente Cathedratico de Entomologia Agricola
Poder-se-a suppor, pelo titulo principal deste trabalho, que me pro-
ponho apresentar aos leitores uma lista de todos os insectos que vivem
sobre as plantas do Brasil. Entretanto, nado foi nem podia ser esse 0 in-
tuito desta contribuicao. Para tanto, seria necessario que fossem muito
mais amplos e precisos os conhecimentos que temos actualmente da
fauna entomologica brasileira, especialmente, da biologia e ethologia
das especies que a constituem.
I facto conhecido que nao ha planta em que, pelo menos, nao se
encontre um insecto. Commummente, cada especie vegetal hospeda ou é
atacada por algumas ou muitas especies de insectos. Todavia, bem poucas
sao as conhecidas pelos estragos mais ou menos apreciaveis que causam
ds plantas. Sao estas, justamente, mais ou menos interessantes, as de
que aqui me occuparei.
Era meu desejo fazer a citacao de cada uma dellas acompanhando-a
de uma boa figura. Como, porém, nao me foi dado ter a minha dispo-
sicao os prestimos de um desenhista ou photographo, tive de renunciar
ao proposito de apresentar o meu trabalho com illustracdes. Comtudo, sen-
tindo, cada vez mais,.a falta de uma contribuicao que orientasse os
meus ex-discipulos, engenheiros agronomos de hoje, nas observacdes e
pesquizas de entomologia, que por ventura tivessem de realizar, pare-
ceu-me opportuno fazer este catalogo, a exemplo de outros que tém
sido publicados em paizes estrangeiros.
Arch. da Esc. Sup. de Agric. (107) Vol. VI. Ns. 1 e 2
e Med. Veter., Nictheroy. Dezembro, 1922
103 _ _ ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER._ Vol. VI, Ns. re 2.
Nelle enumero todos os insectos conhecidos como inimigos das
plantas no Brasil, digo, summariamente, como vivem e apresento indi-
cacdes relativas aos trabalhos em que foram estudados.
Se é certo que a ausencia de uma boa figura ou de uma diagnose
precisa, quasi sempre, impossibilita o technico de poder determinar,
com seguranga, um dado insecto, é€ bem verdade que, na maioria das
vezes, este podera ser mais facilmente identificado quando for obser-
vado em planta de especie conhecida. Neste caso, comprehende-se, 0
conhecimento da planta hospedadora s5 tera algum valor informativo
quando se a encontre assignalada em um catalogo da fauna entomo-
logica local ao lado das especies que a depredam ou parasitam. Assim,
uma simples lista dos nomes dos nossos insectos, acompanhados dos
das plantas em que vivem, teria, pois, alguma utilidade para o bom
encaminhamento das pesquizas referentes a4 determinagao das espe-
cies que se encontrar. Para tornal-a, porém, ainda mais valiosa, convem
distribuir as especies pelas familias a que pertencem, seriando estas e
os grupos de categoria superior systematicamente.
Foi este 0 criterio que adoptei na organizacéo do catalogo que
aqui apresento. |
Pelo exposto e pela leitura de tudo o que se segue, é facil compre-
hender que tive em vista, como fim principal, auxiliar aquelles que pro-
curam estudar os insectos que se encontram nas plantas do Brasil. Pelas
razOes apontadas, nao é, decerto, o trabalho completo; mas, no mo-
mento, me parece sufficiente. .
Passo a dar os esclarecimentos que julgo sufficientes para facilitar
a consulta do presente catalogo.
No catalogo, depois do nome de cada insecto, cito a planta ou as
plantas em que se o encontra. Quando se trata de uma especie cuja_ bio-|
logia € referidaem um ou mais trabalhos, indico, por um ou mais nu-
meros, a bibliographia respectiva, que deve ser procurada no ensaio
de bibliographia entomologica brasileira.
Se aespecie foi estudada por dois ou mais autores ou reestudada
pelo mesmo autor, apresento os numeros que se referem aos trabalhos
correspondentes pela ordem chronologica. ;
No ensato de bibliographia entomologica onan incluo apenas Os
trabalhos, publicados no Brasil, de entomologia pura, de entomologia
agricola e, dos de entomologia medica, somente os que trazem contri-
buig6es para a entomologia systematica.
A indicacgao dos artigos de autores nacionaes e estrangeiros, publi-
Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 109
cados em revistas estrangeiras, acompanha, no catalogo, a 2 das
especies que nelles sao estudadas.
No indice dos insectos encontram-se Os nomes vulgares, especi-
ficos, genericos e de grupos superiores acompanhados de numeros, que
representam os numeros de ordem dos insectos no catalogo.
Os nomes vulgares, genericos e de grupos superiores tém a pri-
meira lettra maiuscula e os especificos s&o escriptos com Iettras mi-
nusculas. Os nomes gryphados s4o synonymos.
O mesmo fiz no indice das plantas. De sorte que, procurando-se
uma planta qualquer, pelo nome vulgar, pelo nome especifico, pelo
nome generico e, em alguns casos, pelo nome da familia, encontrar-se-a
a indicacao de todos os insectos conhecidos que vivem nessa planta pelo
numero de ordem desses insectos no catalogo.
Embora, no presente catalogo, tenha procurado estabelecer a con-
cordancia entre Os nomes genericos e especificos, cu sou da opiniao de
KXIRKALDY que OS generos deviam ser considerados como indeclinaveis
e, consequentemente, immutaveis Os nomes especificos.
Assim nao se devia dizer: Aethalion reliculatum (“.), Anastrepha
serpentina (Wied.) Anastrepha fratercula (Wied.); as formas correctas
deviam ser: Aethalion reticulata (L.) (Cicada reticulata L.), Anas-
trepha serpentinus (Wied.) ( Dacus serpentinus Wied.) e Anastrepha
fraterculus (Wied.) (Dacus fraterculus Wied.).
Aos techinicos, que quizerem servir-se desta contribuicéo nas suas
pesquizas, pedirei a fineza de me auxiliarem communicando as faltas ou
incorrecgdes que nella encontrarem.
Rio de Jangiro, julho de 1922.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e2
Ord. ORTHOPTERA
Subord. LOCUSTOIDEA (Acridioidea)
Fam. CYRTACANTHACRIDAE (Acridiidae)
1. Schistocerca paranensis (BuURMEISTER)
Gafanhoto emigrante dos paizes sul-americanos. Polyphago.
Varias contribuigdes de argentinos, brasileiros e uruguayos
que se occuparam desta especie. —
77 b (106 a).
2. Tropidacris cristata eee |
Gafanhotao. Ataca 0 coqueiro da Bahia, no Rio de Janeiro.
252.
Subord. GRYLLOTALPOIDEA
Fam. CURTILLIDAE (Gryllotalpidae)
3. Neocurtilla hexadactyla (Perry)
Gryllotalpa hexadactyla Perty
4. Scapteriscus oxydactylus (Perry)
Gryllotalpa oxydactyla Perty
Duas especies de grillos-toupeira que damnificam as semen-
teiras; vulgarmente conhecidos pelos nomes: macaco, frade
e paquinha.
Fan’. TRIDACTYLIDAE
5. Tridactylus politus Bruner
Encontrei esta especie, ha tempos, causando grande estrago
em sementeiras de Eucalyptus no Jardim Botanico do Rio de
Janeiro.
Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS Tit
Ord. THYSANOPTERA
Subord. TEREBRANTIA
Fam. THRIPIDAE
6. Heliothrips rubrocinctus (Garp)
Os jovens e adultos desta especie atacam as folhas de varias
plantas: abacateiro, cacaoeiro, cafeeiro, cajueiro, Eugenia
speciosa, goiabeira, mangueira, roseira, etc.
Na Bahia, segundo Torrend e Zehntner, € um dos causa-
dores da queima do cacaoeiro.
"370 (378).
- Ord. HEMIPTERA
Fam. PENTATOMIDAE (Cimicidae)
7. Euschistus variolarius (PaL. Bravv.)
Euschistus punctipes (Say)
Percevejo que ataca o fumo, na parte meridional dos Es-
tados Unidos e em S. Paulo, segundo d’Utra.
77 4a.
8. Mormidea paecila DALLAS
Percevejo do arroz. Suga os graos do arroz na espiga
ainda em desenvolvimento. No Maranhao, de onde recebi
abundante material em 1918, é considerado 0 inimigo mais
prejudicial aos arrosaes. E’ ahi conhecido pelos nomes : pulgao e
chupao. Segundo Moreira, em Matto Grosso, esta especie é
appellidada chupador e no Maranhao pulga d’anta.
2806.
Fam. CYDNIDAE (Thyreocoridae)
8a. Scaptocoris castaneus Perty
Percevejo que ataca os arrosaes do municipio de Conquista
(Minas Geraes). Segundo o Sr. F. L. Alves Costa, que o en-
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e23
controu, ataca tambem o algodaoe o feijao. Como os demais
cydnideos, vive em terreno secco. Determinei o insecto de ma-
terial que foi enviado ao Gabinete de Entomologia da Escola
Superior de Agricultura, com as informacdes supra indicadas,
pelo Dr. Arthur Torres Filho.
Fam. COREIDAE
9g. Diactor bilineatus (Fasnicius)
Percevejo do maracuja. Rio de Janeiro.
g a. Corecoris fuscus (THUNBERG)
Spartocera fusca (Thunb.)
Percevejo dos tomateiros. Rio de Janeiro.
Fam. BERYTIDAE
9b. Jalysus sobrinus Stat
Bichinho das capsulas do fumo. Perfura-as causando
damnos apreciaveis.
717 a.
Fam. MYODOCHIDAE (Lygaeidae)
10. Oxycarenus hyalinipennis (Costa)
Pequeno percevejo que ataca os capulhos do algodoeiro no
Nordeste.
203.
Fam. PYRRHOCORIDAE
11. Dysdercus ruficollis (L.)
Esta e outras especies do mesmo genero atacam os capulhos
do algodoeiro e sao incriminadas transmissoras da anthrachnose
e outras doencas,
108,
ae
Dezembro, 1932 CATALOGO DE INSECTOS 113
12.
14.
16,
17.
3849
Fam. TINGIDAE ( Tingididae ; Tingitidae)
Gargaphia Torresi Cost, Liiva
Segundo informacao do Sr. Henrique Azevedo Junior, esta
especie ¢ vulgarmente conhecida no Rio Grande do Norte pelo
nome de mosquito e ahi ataca de preferencia o algodoeiro.
Quando, porém, este se acha desfolhado, ataca as folhas da
batata doce, do milho, etc.
203.
Fam. MIRIDAE (Capsidae)
Engytatus notatus (Distant)
Neoproba notala Dist.
Atacaas folhas do fumo e do tomateiro, no Districto Federal.
Trachelomiris scenicus (Stat)
Segundo informac¢ao do Dr. Arsene Puttemans, este insecto
produz lesdes caracteristicas nas folhas da graminea Panicum
numidianum (capim angola) no Districto Federal.
Monalonion sp.
Observado por Zehntner e Torrend no Estado da Bahia
sobre 0 cacaoeiro, determinando, em parte, as lesdes dos fructos
e de outras partes da planta que caracterisam a doenca vulgar-
mente conhecida pelo nome de gueima.
Pelo material que me foi entregue por Zehntner, ao vir do
Estado da Bahia, sO pude determinar o genero desta especie, a
qual, elle e Torrend, designaram provisoriamente — Mosquilla
vastatrix,
370 (378).
Ord. HOMOPTERA
Subord. AUCHENORHYNCHA
Fam. CICADIDAE
Carineta fasciculata (GerRMArR)
Fidicina pullata (Bercrorn)
As formas jovens ec asnymphas destas duas cigarias atacai
as raizes do cafeeiro em &. Paulo,
119.
Iq ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2
Fam. MEMBRACIDAE
18. Hoplophora pertusa SIGNORET
Ataca laranjeiras e limoeiros em S. Paulo e no Rio de
Janeiro.
Hempel, Bol. Inst. Agr. Campinas, 11 (Novembro, 1909).
19. Aethalion reticulatum (L.)
Ataca varias plantas, no Districto Federal e Estado do Rio
de Janeiro: aroeira, laranjeira, mangueira, etc.
Fam. CERCOPIDAE
20. Tomaspis liturata (Le P. et Serv.) var. ruforivulata SraL
Cigarrinha que ataca as partes hypogeas da canna de
assucar em S. Joao Nepomuceno (Minas Geraes).
EY’ a especie estudada pelo Sr. Carlos Moreira, sob o nome
Tomaspis parana Dist-, e que, segundo Lallemand, pertence a
especie supracitada (V. Chac. Quint., 15 nov. 1922, p. 402).
283.
21. Mahanarva indicata Distr.
Cigarrinha que ataca as partes epigeas da canna de assucar
em Campos (Estado do Rio de Janeiro).
283 “.
Subord. STERNORHYNCHA (Gulaerostria)
Fam. CHERMIDAE (Psyilidae)
22. Psylla duvauae Scorr
Produz galhas em folhas de molho (Schinus dependens).
Rio Grande do Sul.
140.
(*) E’ pouco conhecido o excellente trabalho do Eng. Agr. Antonio Carlos Pestana sobre estas
cigarrinhas, apresentado, a 6-de Maio de 1920, a0 Director da Estagao Experimental de Campos, e
publicado, nessa época, num dos jornacs dessa cidade.
Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 115
29,
Le
26.
Bactericera (Aconoza) ulei RUBSAAMEN
Produz cecidias nas folhas de Neclandra sp. Serra dos
Orgaos e Serra de Macahé (Estado do Rio de Janeiro).
Riibsaamen, Gallen aus Brasilen und Peru. Marcelia, VI, 1-2 (1908),
pp. 20-22.
. Bactericera solani Res.
Produz cecidias nas folhas de Solanum sp. Serra dos
Orgaos (Estado do Rio de Janeiro).
hus... Op. cit., loc. cit., p. 60:
Neolithus fasciatus Scorr
Produz galhas nos rebentos e ramos de Sapium aucupa-
rium var. salicifolia. (Rio Grande do Sul).
Fam. APHIDIDAE (Aphidae ; Aphiidae)
Lachnus thujafalinus Det Guercio
Sobre galhos de Thuya occidentalis, em Nictheroy
(Estado do Rio de Janeiro).
. Anuraphis persicae-niger Siri
Pulgao do pecegueiro.
. Anuraphis prunicola (KaLTenpacn)
Pulgao da ameixieira. Encontrado por C. Moreira.
Aphis gossypii GLover
Pulgao das cucurbitaceas e do algodoeiro.
. Aphis nerii Boyer dE [oNscOLOMBE
Aphis lutescens Monell
Pulgao da espirradeira e da Asclepias curassavica. E’ pa-
rasitado pelo Aphidius (Lysiphlebus) testaceipes (Cresson)
(Superfam. Ichneumonoidea, fam. Ichneumonidae).
C. Moreira, Les pucerons et leur ceuf d’hiver. Bull Soc. Ent. Fr.,
1919, 13, pp. 237, 238 ;
ou a reedicdo deste mesmo trabalho: N. 282.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1 ce 2
31. Aphis rumicis L,
Pulgao do feijao. Encontrado por Moreira sobre herva
moura.
32. Aphis sacchari ZenntNeER
Pulgao da canna de assucar. Encontrado por Moreira.
33. Brevicoryne brassicae (L.)
Pulgao da couve, couve-flor, repolho e outras cruciferas.
101.
34. Rhopalosiphum nympheae (L.)
Pulgaio do Nelumbo sp. e de outras plantas aquaticas.
35. Toxoptera aurantiae Kocn
Pulgao das plantas do genero Citrus (laranjeiras, limo-
eiros, etc).
36. Toxoptera graminum Ronpani
Pulgao das gramineas.
37. Amphorophora lactucae (Katr.)
Pulgao da serralha branca. Encontrado por Moreira.
38. Macrosiphum rosae (L.)
Pulgao da roseira.
10I, 103.
39. Macrosiphum rudbeckiae (Fitch)
Pulgdo dos chrysanthemos e de outras compostas. Rio de
Janeiro.
40. Macrosiphum sonchi (L.)
Pulgao da serralha. Encontrado por Moreira.
41. Myzus rosarum (WALKER)
Pulgao verde das roseiras.
42. Pentalonia nigronervosa CoQueREL
Pulgao do tinhoraéo. Encontrado por Moreira.
Dezembro, 1923 CATALOGO DE INSECTOS 117
43. Eriosoma lanigera (Hausmann)
Schizoneura lanigera (Hausmann)
Pulgao lanigero das macieiras. No Rio Grande do Sul
é conhecido pelo nome: carmin.
Iol.
44. Pemphigus canadensis Drv Guercio
Pulgado que produz as galhas do choupo (Populus cana-
densis) em S. Paulo e Santa Catharina. N. 17 da bibliographia
cecidologica, na familia Cecidomyidae.
45. Cerataphis lataniae (Borspvuvat)
Ceratovacuna brasiliensis Hempel
Pulgao das palmeiras e orchidéas. Encontrado, em Sao
Paulo, por Hempel sobre Desmonchus pycnacanthos var. sar-
mentosus, Cocos sp., Latania sp., Epidendron sp., e Cattleya sp.
Tambem encontrado em Pinheiro (Estado do Rio de
Janeiro) e nesta Capital sobre varias palmeiras de jardim.
IOI.
46. Peritymbia vastatrix (PLANCHON)
Peritymbia vitifolii (Fitch); Phylloxera vastatrix Planchon ;
Viteus vastator Grassi & Foa
Phylloxera das videiras. Assignalada em varios pontos do
Brasil.
Nota — Dentre os depredadores mais communs dos pulgdes, devem ser
assignaladas as larvas de dipteros da familia Syrphidae, dos generos Syrphus e
Baccha, e as larvas de varias especies de bezouros da familia Coccinellidae (joan-
ninhas). Os coccinellideos mais frequentemente encontrados nos nossos pomares
e chacaras pertencem ds especies: Megilla maculata (De Geer), Neda sanguinea
L. e Azya luteipes Mulsant. Esta ultima especie depreda tambem coccideos.
Fam. ALEYRODIDAE (Aleurodidac)
47. Dialeurodicus cockerelli (Quart nce)
Sobre as folhas de uma especie de araca (Psidium cat-
leianum), em S, Paulo (Hempel). Tambem encontrado nesta
capital e no Estado do Rio sobre 1 mesma planta.
IOI.
118 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. te2
47 a. Dialeurodicus tesselatus Quainr. & BAKER
Sobre Eugenia uniflora (E. michelli). Ceara (Dias da
Rocha coll.).
Quaintaace.& Baker, Classification of Aleyrodidae (I), U. S. Dept. of
Agric. Tech: Ser.) n- 27, p. 1, 1913, p.°30.
48. Leonardius lahillei (LEONARD!)
Sobre folhas de herva de passarinho (? Phoradendron sp.).
Pinheiro, Estado do Rio de Janeiro.
48 a. Aleurodicus cocois (Curtis)
Sobre folhas de coqueiro e de goiabeira. Rio de Janeiro.
49. Aleurodicus flavus Hemp.
Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia.
130.
so. Aleurodicus flumineus Hemp.
Sobre folhas de oitizeiro. Pinheiro, Estado do Rio de
Janeiro (Hempel).
122.
si. Aleurodicus (Lecanoideus) giganteus Quaint. & Baker
Sobre folhas de biriba. Estado do Para.
Quaintance & Baker, Op. cit., loc. cit., p. 70.
52. Aleurodicus neglectus Quaint. & BAKER
Sobre varias especies de Anona, coqueiro e goiabeira.
52a. Aleuronudus induratus Hemp.
Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia.
130:
53. Ceraleurodicus splendidus Heme.
Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia.
130.
54. Octaleurodicus nitidus Hemp.
Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia.
130.
Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 119
55. Pseudaleurodicus bahiensis Hemp.
Em folhas de coqueiro da Bahia. Estado da Bahia.
130
Quaintance & Baker, Op. cit., loc. cit., p. 63.
56. Dialeurodes (Dialeurodes) citri (AsHMEap)
Kirkaldy inclue o Brasil na lista dos paizes em que se en-
contra esta especie. Entretanto, até hoje, nao foi verificada entre
nos.
57. Dialeurodes (Dialeurodes) tricolor Quaint. & Baker
Sobre folhas de uma myrtacea.
Quaintance & Baker, Proc. U. S. Nat. Mus., LI, 1917, p. 419.
58. Dialeurodes (Gigaleurodes) struthanthi (Hemp.)
Sobre folhas de Struthanthus flexicaulis (em Parnahyba
e em S. Paulo), laranjeira, Mechilia flava e outras plantas do
matto nao identificadas (Hemp.). No Rio de Janeiro sobre
Struthanthus e Phoradendron.
Hempel, Ann. Mag. Nat. Hist., (7), VIU, 1901, p. 387 en. 101;
Quaintance & Baker, Joc. cit., p. 430.
59. Aleurotolus filicium (GoELp1)
Sobre folhas de Asplenium cunealum e de outros fetos do
Brasil. Encontrado por Goeldi no Jardim Botanico do Rio de
Janeiro.
Goeldi, Mittheil. schweiz ent. Ges., VII, 1886, p. 248.
60. Aleuroplatus (Aleuroplatus) cockerelli (IHEriNc)
Sobre Baccharis paucifioscula. S. Paulo (Ihering).
140.
60 a. Aleuroplatus (Aleuroplatus) cococolus (Quaint. &
BAKER)
Sobre Eugenia uniflora. Ceara (Dias da Rocha coll. ;
Quaint. & Bak. det.).
Quaint. & Baker, Joc. cit., p. 385.
nN,
vo
64.
66.
68.
67.
ARCH. DA ESC SUP. DE AGRIC.'E MED. VETER. Vol.VI, Ns.1e2
. Aleuroplatus (Aleuroplatus) oculireniformis (Quaint.
& Baker)
Sobre folhas de Passiflora. Estado do Ceara (Dias da
Rocha coll. Quaint. & Baker det.).
Quaint. & Baker, loc. cit., p. 391.
Aleurotrachelus atratus (Henp.)
Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia.
130.
. Aleurotrachelus fumipennis (Hemp.)
Sobre capim, de terreno alagadico. S. Paulo (Hemp.).
Hempel, Psyche, VII, 1899, p. 394.
Aleurotrachelus parvus (HeEnp.)
Sobre folhas de Maytenus sp. S. Paulo (Hemp.).
Hempel, loc. cit., p. 395.
<, Aleurotrachelus stellatus Hemp.
Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia.
130.
Aleurothrixus (Aleurothrixus) aépim (GoE LD!)
Sobre folhas de aipim e mandioca. Districto Federal
(Goeldi).
Goeldi, Mittheil. schweiz ent. Ges., VII, 1886, p. 259.
Aleurothrixus (Aleurothrixus) floccosus (MaskELt)
Aleurodes horridus Hemp.
Sobre folhas das plantas do genero Citrus; commummente
encontrado em todo o Brasil.
104.
Hempel, estudando esta especie, verificou ser ella atacada ~
por 3 microhymenopteros parasitos da superfam. Chalcidoidea :
Ierelmocerus paulistus Hemp., Prospaltella brasiliensis (Hemp.)
e Sroniphora lownsendi Ashmead.
Aleyrodes goyabae Goe pI
fi’ quasi certo que seja mais um synonymo de A. ffloccosus.
Sobre folhas de goiabeira. Rio de Janeiro (Goeldi).
Goeldi, loc. cit, p. 248.
Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS I2t
69. Aleyrodes youngi Henp.
Sobre folhas de repolho e couves. S. Paulo (Hemp.).
Tambem encontrado, nas mesmas plantas, no Rio de
Janeiro.
Iol,.
Fam, COCCIDAE
Subfam. MONOPHLEBINAE
70. Monophlebus niveus Hemp.
Em raizes de mandioca doce, Grevillea robusta e plantas
‘silvestres. S. Paulo (Hemp.).
128.
71. Stigmacoccus asper Hemp.
Sobre galhos e ramos de Inga sp. S. Paulo (Hemp.).
90.
72. Palaeococcus hempeli (CockERELL)
Sobre galhos de Mimosa sp. S. Paulo (Hemp.).
99.
73. Icerya brasiliensis Hemp.
Em S. Paulo, sobre Lirtodendron tulipifera, Laurus
camphora, Codiaeum sp., Ficus sp., roseira (Hemp.); no Rio
de Janeiro sobre oiti (Azevedo Marques) e palmeira de jardim
(Dario Mendes).
99.
74. Icerya flava Hemp.
Sobre cambara preto, sucara. S. Paulo (Hemp.).
128.
75. Icerya genistae Henp.
Sobre Genista scoparia, Lespedeza striata, morangueiro
(Fragaria sp.). S. Paulo (Hemp.).
118.
1223
76.
77:
78.
79:
So.
81.
82.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC, E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e2
——$$—$————— A
Icerya luederwaldti Hemp.
No Rio, sobre carrapeteira e flor de céra (Dario Mendes).
S. Paulo (Hemp.).
E21.
Icerya paulista Hemp.
Em espinhos de taquarasst. S. Paulo (Hemp.).
128.
Icerya purchasi Mask.
Na Parahyba do Norte e Piauhy, sobre Chrysanthemum e
roseira.
Em Recife, sobre laranjeiras (Carlos Moreira); no Rio
de Janeiro sobre Grevillea robusta (Azevedo Marques) ; em
S. Paulo sobre laranjeiras (Hemp.) e em Porto Alegre sobre
Chrysanthemum e roseiras (Johannes Wille).
Depredador: joanninha australiana (Novius cardinalis
Mulsant).
121, 251.
Icerya purchasi var. citriperda Hemp.
Sobre laranjeira, roseira e outras plantas. S. Paulo (Hemp.).
126, 128.
Icerya schrottkyi Henp.
Sobre canella pdca, cipd, jacaranda, (Alchornea sidaefolia).
S. Paulo (Hemp.).
99, 128.
Subfam. MARGARODINAE
Margarodes vitium (GiarD)
Em raizes de videira. Uruguayana, Rio Grande do Sul
(A. Ronna).
Subfam. oRTHEZIINAE
Orthezia grandis Hemp.
Em taquarassi, sob a bainha das folhas. S. Paulo
(Hemp.).
128.
Dezembro, 1933 CATALOGO DE INSECTOS 133
83. Orthezia insignis DouGLas
84.
85.
36.
87.
88.
89.
Sobre Achillea, Ageratum, Capsicum, cha, Chrysantemum,
Citrus, Coleus, Cuphea, Gardenia, Ipomcea, Lantana, Lonicera,
morangueiro, Salvia, Strobilanthes, Thunbergia, tomateiro,
Verbena, Vernonia, etc. Minas Geraes e S. Paulo (Hemp.).
Na Parahyba do Norte sobre Citrus.
99.
Orthezia praelonga Douc..
Em Capsicum, Citrus, Croton, Hyplis, Sanchezia. Para,
S. Paulo (Hemp.).
99.
Subfam, ASTEROLECANIINAE
-Asterolecanium bambusae BolsbuvaL
Em bambi. S. Paulo e Rio de Janeiro.
99, 105.
Asterolecanium lineare LINDINGER
Em coqueiro da Bahia.
Asterolecanium miliaris Boy.
Em bambt. S. Paulo (Hemp.).
99.
Asterolecanium pustulans (CKLL.) e
Em S. Paulo sobre amoreira, Avona, figueira, guandu,
Fibiscus, macieira, mangueira e pecegueiro (Hemp.); no Rio de
Janeiro foi encontrado sobre as plantas ja citadas e mais sobre:
ameixieira, coca, espirradeira, oliveira, pereira (A. F. Magarinos
Torres) e Grevillea robusta (A. Marques).
99, 250.
Alecanochiton Marquesi Hemp.
Em S. Paulo sobre cafeeiro (A. Marques) e no Rio de
Janeiro sobre abieiro, cafeeiro, cainito, genipapeiro, sapotiseiro
(A. F. Magarinos Torres) e Melaleuca.
129 a.
1S
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER, Vol. VI, Ns. 1 e3
— —_
90.
Ol.
94:
Q7-
Oo.
Cerococcus parahybensis Hewp.
Vermelho. Em galhos de cafeeiro. Parahyba do Norte.
A primeira noticia sobre este insecto encontra-se em rela-
torio official sobre a praga apresentado ao Sr. Ministro da
Agricultura pelo Eng. Agron. Eugenio Rangel. A especie foi
reconhecida como nova por Hempel, pelo material que lhe foi
enviado para determinacao pelo Sr. Carlos Moreira.
287.
Solenococcus baccharidis Hemp.
Em Baccharis. S. Paulo (Hemp.).
99.
. Solenococcus tuberculus Hemp.
Em Baccharis. S. Paulo (Hemp.).
. Eriococcus araucariae Mask.
Em Araucaria excelsa. S, Paulo (Hemp.) e Rio de Ja-
neiro (Magarinos Torres).
99.
Eriococcus brasiliensis CKLt.
Em Baccharis dracunculifolia, S. Paulo (Hemp.).
99.
. Eriococcus coffeae Hemp.
Em cafeeiro. S. Paulo (Hemp.).
. Eriococcus perplexus Hemp.
Em jaboticabeira e outras myrtaceas. Minas eS. Paulo.
99, 126.
Tectococcus ovatus Hemp.
Em folhas de myrtaceas. S. Paulo (Hemp.).
99.
Subfam, DACTYLOPIINAE
Carpochloroides viridis CKLL.
Em /[:ugenia e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp. ).
99.
Dezembro, 1932 CATALOGO DE INSECTOS
to
1a)
99. Apiococcus asperatus Henp.
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.).
990.
100. Apiococcus globosus Henp.
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.).
99.
101. Apiococcus gregarius Hewp.
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.).
99.
102. Apiococcus singularis Henp.
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp-).
99.
103, Capulinia crateraformans Hemr.
Tronco, galhos e raizes de jaboticabeira. Minas, S. Paulo
(Hemp.).
99, 120.
104. Capulinia jaboticabae [HERING
Em jaboticabeira. S. Paulo (von Ihering).
141, 99, 1206.
105. Cryptokermes brasiliensis Henp.
Em Schinus. Minas,
99-
106. Lachnodiella cecropiae Hemp.
No interior de Cecropia adenopus. S. Paulo (Hemp.).
114)
107. Lachnodiella taquarac Hemp.
No interior de taquarussu sem espinhos (Guadua dislorta).
S. Paulo (Hemp.).
128.
108. Pseudococctus bromeliae (Boucue)
Em abacaxi, amoreira, Canna e Iibiscus. Piauhy (Hemp.)
e Rio de Janciro.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI. Ns. re 3
109. Pseudococcus citri (Risso)
Em Pernambuco sobre canna de assucar (Moreira); em
S. Paulo sobre algodoeiro, cafeeiro, Citrus, fumo, Jpomoea,
Solanum, etc. (Hemp.); no Rio de Janeiro em Citrus sp:
99-
110. Pseudococcus cryptus Henp.
Em raizes de cafeeiro. S. Paulo (Hemp.).
111. Pseudococcus grandis (Hemp. )
Em folhas e ramos de goiabeira. S. Paulo(Hemp.).
09, 120.
112. Pseudococcus secretus (HeEmp.)
Em solanaceas. S. Paulo (Hemp.).
99.
113. Pseudococcus setosus (HeEmp.)
Em Ficus e Sapindus saponaria. Rio de Janeiro e S. Paulo
(Hemp.).
99-
114. Erium armatum (Henp.)
Em Baccharis. S. Paulo (Hemp.).
99.
i15. Ripersia taquarae Hemp.
Em taquarussu. S. Paulo (Hemp.).
118.
110, Antonina bambusae (Mask.)
Chaetococcus bambusae (Mask.) oe
No Rio de Janeiro sobre bambu. S. Paulo (Hemp.).
58, 99.
Subfam. TACHARDIINAE
117. Tachardia artocarpi Hemp.
No Rio de Janeiro sobre amendoeira, cajueiro, jaqueira
(Hemp.).
129 a.
Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 127
Pa nn a,
118. Tachardia cydoniae Hemp,
Em ramos de marmelleiro cultivado (Cydonia sp.). S. Paulo
(Hemp.).
99.
119. Tachardia ingae Hemp.
Em galhos de Inga sp. S. Paulo (Hemp.).
99.
120. Tachardia parva Hemp.
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.).
99.
121. Tachardia rosae Hemp.
Em ramos de roseira cultivada. S. Paulo (Hemp.).
99.
122. Tachardia rubra Hemp.
Em Croton sp. S. Paulo e Rio Grande do Sul (Hemp.).
99
Subfam, COCCINAE
123. Pulvinaria depressa Hemp.
Em Miconia sp. S. Paulo (Hemp.).
99.
124. Pulvinaria eugeniae Hemp.
Em jaboticabeira e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.).
99, 126.
125. Pulvinaria ficus Hemp.
Em Ficus sp., Psidium sp., mangueira e lvora coccinea.
S. Paulo (Hemp.).
99, 126.
126. Pulvinaria grandis Henp.
Em Myrcia sp. e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.).
99-
123 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2
127. Pulvinaria ornata Hemp.
Em trepadeira Arrabidaea sp. S. Paulo, (Hemp.).
118.
128. Protopulvinaria convexa Hemp.
Em Smilax sp. S. Paulo (Hemp.).
990.
129. Pulvinella pulchella Hemp.
Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.).
99.
130, Tectopulvinaria albata Henp.
Em Vernonia polyanthes e Trichogonia salviaefolia. S.
Paulo (Hemp.).
99.
131. Lichtensia argentata Henp.
Em Illicinae. S. Paulo (Hemp.).
99-
132. Ceroplastes albolineatus CkLL.
Em Baccharis, Fuchsia, Maytenus, Schinus. S. Paulo
(Hemp.).
99-
133. Ceroplastes campinensis Henp.
Em ramos e lado inferior das folhas de goiabeira. S. Paulo
(Hemp.).
101, 126.
134. Ceroplastes cassiae (CHAVANNES)
Em Bursera gummifera, Cassia, sp.. Estado do Rio
(Hemp.).
551 99+
135. Ceroplastes communis Hemp.
Em Maylenus sp. S. Paulo (Hemp.).
99-
Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 129
136. Ceroplastes confluens CkLiLt. & TINSLEY
Em /nga, Mimosa, etc. S. Paulo (Hemp.).
99-
137. Ceroplastes cultus Henp.
Em EFrigeron canadensis. S. Paulo (Hemp.).
99.
133. Ceroplastes cuneatus Henp.
Em Erigeron canadensis. S, Paulo (Hemp.).
99-
139. Ceroplastes excaecariae Hewp.
Em Fexcoecaria biglandulosa. S. Paulo (Hemp.).
118.
140, Ceroplastes fairmairii Tarcion: Tozzerrti.
Em cravo da India. Rio de Janeiro (Hemp.)
. Ceroplastes floridensis Comstock
pi
Em Anona reticulata, Citrus, Ficus, Hedera, Mangifera,
Psidium, etc., Rio de Janeiro e S. Paulo (Hemp.).
99-
142. Ceroplastes formicarius Hemp.
Em Maylenus. S. Paulo (Hemp.).
99-
143. Ceroplastes formosus [emp.
Em ramos de Eugenia sp. Minas Geraes. (Hemp.).
99-
144. Ceroplastes grandis Hemp.
Em Baccharis, Illex, Mechilia flava, Platanus, Psidium,
Zanthoxylum, S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro. No’ Parana
ataca o mate.
99, I15, 126.
3849 9
130 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2
145. Ceroplastes iheringi Cx.
Em Baccharis dracunculifolia e B. platensis. S. Paulo, Rio
Grande do Sul (Hemp.) e Rio de Janeiro.
99-
146. Ceroplastes janeirensis GRAY
Em Psidium e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.) e Rio
de Janeiro.
99, 120.
147. Ceroplastes lucidus Hemp.
Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.).
99-
148, Ceroplastes novaesi Hemp.
Em Adbutilon, Baccharis dracunculifolia, Vernonia rie-
delii e outras especies. S. Paulo (Hemp.).
09, 105.
149. Ceroplastes psidii CHAVANNES
Em Psidium. Rio, S. Paulo e Parahyba do Norte
(Hemp.).
128.
150. Ceroplastes purpureus Hemp.
Em Miconia. S. Paulo (Hemp.).
090-
151. Ceroplastes rhizophorae Hemp.
Em Rhizophora mangle. S. Paulo (Hemp.)-e Rio de Ja-—
neiro.
121.
152. Ceroplastes rotundus Hemp.
Em Maytenus. S. Paulo (Hemp.).
09-
153. Ceroplastes simplex Hemp.
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp. ).
99-
Dezembro,
154.
155.
150.
rey
158.
159.
160.
161.
1922 CATALOGO DE INSECTOS 131
Ceroplastes speciosus Hemp.
Em myrtaceas. 5. Paulo (Hemp.).
99-
Ceroplastes variegatus Hemp.
Em Miconia. S. Paulo (Hemp.).
99.
Vinsonia stellifera (Westw.)
No Rio de Janeiro: em avenca, carrapeteira, coqueiro da
Bahia, caimito, mangustao, Mangifera, nos moscada, Orchideae
(Hemp.), abieiro, grumixameira, jambeiro, jaqueira e sapotiseiro
(A. F. Magarinos Torres).
99, 105.
Alichtensia attenuata (Hemp.)
Em Baccharis genistelloides trimera. S. Paulo (Hemp.).
99-
Edwalia rugosa CkLL.
Em jaboticabeira. S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro.
99, 120.
Platinglisia noacki CxiL.
Em 5S. Paulo, sobre folhas de Euphorbiacee, Laurus,
Myrtaceze, Thymelaeaceze (Hemp.); no Rio de Janeiro, sobre
carrapeteira e em Nictheroy sobre begonias e oiti.
99-
Pseudokermes nitens (CKLL.)
Em Myrtus (Blepharocalyx) byeediei, Psidium, goiabeiras
e jaboticabeiras. S. Paulo (Hemp.).
99, 126.
Eucalymnatus brunfelsiae (Hemp.) |
Em Brunfelsia. 5. Paulo (Hemp.). Sobre carrapeteira,
em Nictheroy.
99-
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e3
162. Eucalymnatus gracilis (Hemp.) .
Em Sapindaceac. S. Paulo (Hemp.). Sobre coirana, em
Nictheroy.
99-
163. Eucalymnatus perforatus (NewsTEAD)
Em Areca oleracea, Caryola cumingii, Howea belmoreana,
jambeiro, Trachycarpus excelsus, etc. S. Paulo (Hemp.).
090.
164, Stictolecanium ornatum (HeEnp.)
Im jaboticabeira. S, Paulo (Hemp.).
90, 120.
105. Coccus hesperidum Livne
Em Abuitilon, Citrus, Clematis flammula, Convolvulus
tricolor, Cycas revoluta, Mimosa, Morus, Nerium, Phlox, etc.
Rio de Janeiro e S. Paulo (Hemp.).
_8-
106. Coccus viridis (GREEN)
Em café, cha da India, Cinchona, Citrus, Gardenia, Psi-
dium, etc. S. Paulo e Rio de Janeiro (Hemp.).
99.
167. Megalecanium testudinis Hemp.
Em cambara preto e branco. S. Paulo (Hemp.).
128.
168. Mesolecanium argaformis Hemp.
Em canella poca. S. Paulo (Hemp.).
128.
i69. Mesolecanium baccharidis (CKLL.)
Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.),
140, 90.
170. Mesolecanium (?) campomanesiae ([enp.)
Em Campomanesia, S. Paulo (Hemp.).
99-
Dezembro, 1923 CATALOGO DE INSECTOS 133
Lo ESSE EE Ee eee ee
171. Mesolecanium deltae Lizer
Em folhas de laranjeiras. Nova Iguasst (Estado do Rio de
Janeiro) (A. F. Magarinos Torres)
Lizer, C. Principales Céccidos que atacan a las plantas cultivadas en
la Rep. Argentina; sep. da Rev. del C. E. de Agr. y Vet. XI, 95
(1918); XII, 95-97 (1919).
172. Mesolecanium ferum Hewp.
Em capixingui. (Croton floribundus). S. Paulo (Hemp.).
128.
173. Mesolecanium inflatum Hewp.
No Rio de Janeiro, em Myrtaceae (Hemp.) e em galhos de
coirana.
09, 105.
174. Mesolecanium jaboticabae Hemp.
Em jaboticabeira. S. Paulo (Hemp.).
99, 120.
175. Mesolecanium lucidum Henp.
Em Solanaceae. Rio Grande do Sul (Hemp.).
118,
176. Mesolecanium marmoratum Henp.
Em canella branca e canella poca. S. Paulo (Hemp.).
128.
177. Mesolecanium mayteni (Hevp.)
Em Maytenus. S. Paulo (Hemp.).
99.
175. Mesolecanium (?) obscurum (Hewp.)
Em AMaylenus. S. Paulo (Hemp.).
99.
179. Mesolecanium pseudosemen (CkLL.)
Em Solanum paniculatum, S. Paulo e Minas Geraes
(Hemp.).
55, 99-
134
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Voi. VI, Ns. 1e€2
180. Mesolecanium rhizophorae (CKLL.)
Em Rhizophora mangle. S. Paulo (CkIl.).
58, 99.
i181.
18
to
)
154
195
18)
I 86
188
Mesolecanium uvicola Hemp.
Em videiras importadas do Chile. Minas Geraes (Hemp.).
128.
. Neolecanium perconvexum (CKLL.)
57>
Em Nectandra. S. Paulo e Minas Geraes (Hemp.).
99-
. Neolecanium silveirai (Hemp.)
99-
km raizes de videira cultivada. Minas Geraes (Hemp.).
. Neolecanium urichi (Ck.1.).
km Smilax campestris e no ninho de uma formiga (Cremas-
logaster brevispinosa). S. Paulo e Rio Grande do Sul. (Hemp.).
99.
. Eul
99.
ecanium eugeniae (Henp.)
Em Fugenia. S. Paulo (Hemp.).
. Paralecanium marianum CKLL.
Em cafeeiro. Rio de Janeiro (C. Moreira).
105.
. Saissetia anonae Hemp.
Em Anona da Ilha da Madeira e fructa de conde. Rio de
Janeiro e Estado do Rio de Janeiro (Hemp.).
129 a.
. Saissetia depressa (Tara. Tozz.)
Em Bambusa, Ficus, Hakea, Hibiscus sabdariffa,
Psidium. S. Paulo e Para (Hemp.).
99-
Sobre 0 algodociro, em todo o Nordeste,
Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 135
189. Saissetia discoides (HeEmp.)
Em Psidium e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). No
Rio de Janeiro, sobre o tronco de jaboticabeira e em Campos
sobre goiabeira e jaboticabeira.
99, 120.
190. Saissetia dura (HeEnp.)
Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.).
99-
191. Saissetia glanulosa (HEmp.)
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.).
99-
192. Saissetia hemisphzrica (Tare. Tozz.)
Em cafeeiro, Camellia, Citrus, Cycas, Nerium, Psidium,
etc., Bahia e S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro, tambem
sobre: abacateiro, abieiro, biriba, fructa de conde, kakiseiro,
macieira, mangueira, etc. (A. F. Magarinos Torres).
99, 105, 126.
193. Saissetia infrequens (HeEnp.)
Em Zanthoxylum. S. Paulo (Hemp.).
99.
194. Saissetia oleae (Bernarp)
Em Citrus, Eucalyptus, macieira, Magnolia, Nerium,
Oliveira, pereira, Psidium, videira, etc. S. Paulo (Hemp.). No
Rio de Janeiro, tambem sobre: abieiro, abricd das Antilhas,
biriba, figueira, kakiseiro, cainito, sapotiseiro, etc.
99, 126.
195. Saissetia reticulata (CKLL.)
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.).
50, 99. |
196. Saissetia zanthoxylum (Hewmp.)
Em Zanthoxylum. S. Paulo (Hemp.).
99.
136 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2
197. Lecanium erythrinae von [HERING d
Em Lrythrina cristagalli. Rio Grande do Sul (von The-
ring).
140, 90.
193. Lecanium insolens Kine
Em Philodendron. Brasil (King).
199. Megasaissetia nectandrae Hemp.
Em canella (Nectandra sp.). S. Paulo. (Hemp.).
12].
Subfam. DIASPINAE
200. Chionaspis citri Const.
Em Citrus, Euonymus latifolius, Osmanthus, palmeiras, etc.
201. Howardia biclavis Comsr.
Em Anona muricata, café, cha, Citrus, Ficus, Hibiscus
aculeatus, tamarindo, etc. S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro,
tambem sobre: abieiro, ameixieira, Avona da Ilha da Madeira,
damasqueiro, genipapeiro, macieira, mangueira, marmelleiro,
nogueira, pecegueiro, pereira, roma, sapotiseiro, etc.
202, Diaspis australis SiGNorET
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.).
09.
203. Diaspis boisduvalii Sicn.
Im Acacia, Catlleya, palmeiras, Pletochiton ebractealum,
etc. S. Paulo, Minas Geraes (Hemp.)-e Rio de Janeiro.
99.
204. Diaspis boisduvalii maculata (CKLL.)
Ikm ananaz, Lamaceae. 8. Paulo (Hemp.).
58, 99.
205. Diaspis bromeliae (KERN)
Em ananaz, Billbergia sebrina, Bromelia pinguin, Canna,
hera, Hibiscus, Olea fragrans. S. Paulo. (Iemp.).
?
Dezembro, 1932 CATALOGO DE INSECTOS 137
206. Diaspis cordiae RussAaMen.
Em Cordia curassavica. Rio de Janeiro (Ritbs.).
207. Diaspis echinocacti cacti Comsr.
Em Cereus macrogonus, Cereus giganteus e Echinocactus.
Rio de Janeiro (Hemp.).
09.
208. Aulacaspis pentagona (Tara. Tozz.)
Em ameixieira, Hibiscus, nogueira, pecegueiro, videira.
S. Paulo (Hemp.). Em Minas Geraes e Rio Grande do Sul,
sobre ameixieiras e pecegueiros e em Nictheroy (Estado do Rio
de Janeiro) sobre amoreira; no Rio de Janeiro, sobre espirra
deira, pecegueiro, etc.
99.
209. Pinnaspis aspidistrae (Sicy.)
Hemichionaspis aspidistrae (Sign.).
Acacia melanoxylon, Areca catechu, Aspidistra lurida,
Citrus, Cocos plumosa, Cyanolis, etc. S. Paulo (Hemp.) e Rio
de Janeiro.
99.
210, Pinnaspis buxi (Boucué)
Em Anthurium cristallinum, Areca lutescens, Buxus sem-
pervirens, Cocos nucifera, Dictyosperma album, Dracaena,
Pandanus conoideus, Thrinax excelsa. Rio de Janeiro (Hemp.).
105.
211. Pinnaspis minor (Mask.)
Hemichionaspis minor (Mask.).
Em Agave, Albizzia, algodoeiro, Capiscum, Cocos nuct-
fera, Cycas revoluta, figueira, Hibiscus, laranjeira, Melia
azedarack, Nerium, Parsonia, Pelargonium, Rhipogonum
scandens. S. Paulo e Rio de Janciro (Hemp.).
99.
212, Fiorinia fioriniae (TarG Tozz.)
Em Anthurium acaule, Areca aurea, Camellia, cha,
Cocos nucifera, Cupressus, Cycas revoluta, Ficus, Hedera
133 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol VI, Ns.1e 2
helix, Kentia belmoreana, Leptospermum, Livistona, Phyte-
lephas macrocarpa, Podocarpus, etc.
09-
213. Aspidiotus cyanophylli Sian.
Em cha da India, Cinchona, Cyanophyllum, Cycas revo-
lula, Ficus, Ipomaea, Laurus, Nerium, palmeiras, orchideas,
Pritchardia filifera. S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro.
No Rio de Janeiro, tambem em: Artocarpus, laranjeira,
mangueira e Phoradendron.
214. Aspidiotus cydoniae Comsr.
Em Caclus, cha da India, figueira, Jasminum, laranjeira,
Lantana, marmelleiro, palmeira. S. Paulo (Hemp.). No Rio de
Janeiro, sobre goiabeira e videira.
105.
215. Aspidiotus destructor Sian.
Em abacateiro, Anona squamosa, bananeiras, Celtis occi-
dentalis, mangueira, noz moscada, palmeiras, Terminalia.
Rio de Janeiro (Hemp.). No Para, sobre folhas de biriba.
105.
216. Aspidiotus jaboticabae Henp.
Em jaboticabeira. S. Paulo (Hemp.).
i)
brat
. Aspidiotus lataniae Sicn.
Em Areca lulescens, Cocos nucifera, Latania, Scalesia,
videira.
99, 105.
218. Aspidiotus moreirai Hemp.
Em casca de anta (Drimys Wanterii). Rio de Janeiro
(Hemp.).
105.
219. Aspidiotus orientalis Newsteap
km Myrtaceae, Myrrhinium rubriflorum, Orchideae, Po-
docarpus lamberti, Weinmannia. Rio de Janeiro, Rio Grande
do Sul e Santa Catharina (Hemp.).
Segundo os trabalhos mais recentes sobre a familia Coccidae, Lepidosaphes
beckii (Newm.) e Aspidiotus rapax Comst., devem ser considerados como syno-
nymos, respectivamente, de Lepidosaphes pinneformis (Bouché) e de Hemiberlesia-
camellie (Sign.) Leon. Estes ultimos nomes, portanto, s4o os que devem
prevalecer.
Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 139
220.
221.
222.
223.
224.
Bae
225
Aspidiotus perniciosus Const.
Em ameixieiras, macieiras, nespereiras, pecegueiros, pe-
reiras. Rio Grande do Sul.
199.
Aspidiotus pisai Hemp.
Em casca de anta (Drimys Winterii). Rio de Janeiro.
(Hemp.).
105.
Aspidiotus rapax Const.
Em Acacia, Baccharis dracunculifolia, Camellia, Cercis,
cha da India, Coprosoma, Erigeron canadensis, Eucalyptus,
figueira, Fuchsia, laranjeira, macieira, marmelleiro, Myoporum,
nogueira, oliveira, pereira, ehamnus crocea, Trichogonia sal-
viaefolia. Rio de Janeiro, SAo Paulo, Minas Geraes (Hemp.).
Tambem encontrado em ameixieiras, aveleira, damasqueiro,
pereira e videira, nos lugares ja citados e no Rio Grande do Sul.
99.
Aspidiotus uvae Comst.
Em videiras. Rio de Janeiro.
Morganella maskelli (CKLL.)
Em camellias, Mechilia flava. S. Pauio (Hemp.). Em caram-
boleira, figueira, macieira, mamoeiro, nespereira. Rio de Janeiro.
99.
Pseudaonidia tesserata (Dr Cuarmoy )
Em galhos de videira. Rio de Janeiro.
a. Pseudaonidia trilobitiformis (GREEN)
Em grande numero de especies de plantas cultivadas : aba-
cateiro, abricd das antilhas, ameixieira, Anona de v. spp. , ave-
leira, biriba, Citrus spp. , cainito, cacaoeiro, cajueiro, canelleira,
Dalbergia championii, figueira, Ficus scandens, goiabeira, ja-
boticabeira, jambeiro, jaqueira, genipapeiro, kakiseiro, loureiro,
ingaseiro, mangueira, Oliveira, pecegueiro, pereira, pitombeira,
sapotiseiro, etc. Em todo o Brasil.
140
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2
226. Selenaspidus articulatus (Morcan)
Em cafeeiro, Citrus, Cordyline terminalis, Dictyosperma
album, Iicus, Gardenia, Pandanus. Para (Hemp.).
227. Chrysomphalus aonidum (L.)
Outra especie encontrada sobre muitas especies de plantas,
em quasi todo o Brasil: Anona, araca, bananeira, biriba,
Begonia, camphoreira, Cocos nucifera, Camellia, cajazeiro,
Citrus spp., Diclyosperma album, espirradeira, Ficus, fructa
pao, Hedera, Ilex latifolia, I. lurida, jambeiro, Laurus, man-
sueira, mangustao, oliveira, palmeiras, /thododendron arbo-
reum, roseiras, etc.
09, 105.
228. Chrysomphalus aurantii (Mas«.)
Em amoreira, laranjeiras, roseiras. Rio de Janeiro e Ni-
ctheroy.
229. Chrysomphalus dictyospermi (Morc.)
Em Cycas, Dictyosperma album, Drymophloeus robustus,
Erythrina indica, mangueira, palmeiras, roseiras. S. Paulo e
Rio de Janeiro (Hemp.). No Rio de Janeiro, tambem encontrado
sobre caja manga.
09.
230. Chrysomphalus dictyospermi arecae (Newst. )
Em Aloe zeyberi, Anthurium, Areca triandra, cha da India,
Cypripedium, Dendrobium.
231. Chrysomphalus paulistus (Henp.)
Em Laurus e outras plantas cultivadas e silvestres. S. Paulo
(Hemp.). No Rio de Janeiro, em aracazeiro, mangueira ; em
Nictheroy, sobre oitt.
09.
232. Chrysomphalus personatus (Comst.)
Em Areca rubra, bananeira, cajueiro, Cilrus, figueira,
jaboticabeira, Jasminum, mangueira, Sabal, Tillandsia con-
fertifiora, T. corallina, T. saundersiit. S. Paulo (Hemp.).
No Rio de Janeiro, encontrado nestas plantas e em: abacateiro,
bacupari, cambucazeiro, grumixameira, jambeiro e pereira (Ma-~
garinos Torres):
Dezembro, 1g22 CATALOGO DE INSECTOS 14!
233. Chrysomphalus scutiformis (CKLL.)
Em Cilrus, Laurus, Persea gratissima. S. Paulo, Minas
Geraes (Hemp.). Em Nictheroy, sobre oiti.
99.
234. Pseudoparlatoria argentata Hemp.
Em murta cheirosa (Aglaia sp.). S. Paulo (Hemp.). No
Rio de Janeiro, sobre a mesma planta, em herva de passarinho
(Phora- dendron sp.) e camellia.
118.
235. Pseudoparlatoria cristata (LINDINGER)
Em Gnetum Leyboldi. Amazonas.
230. Pseudoparlatoria noacki CKLu.
Em Nectandra. S. Paulo (Hemp.).
57, 99-
237. Pseudoparlatoria parlatoroides (Comsr.)
Em Drimys, Magnolia grandiflora, Oncidium varicosum,
pecegueiro, Persea carolinensis.
99-
235. Diaspidistis multilobis Hemp.
“No Rio de Janeiro, sobre folhas de aracazeiro.
99.
239. Gymnaspis aberemoae LINDINGER
Em Aberemoa rhizantha. Brasil.
240. Gymnaspis aechmeae Newsr.
Em Aechmea aquilega. Rio de Janeiro.
99.
241. Lepidosaphes bambusicola (CkKLL.)
Em bambt cultivado. S. Paulo (Hemp.).
99.
142 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1 € 2
242. Lepidosaphes beckii (Newman)
Em Banksia integrifolia, Cercidiphyllum japonicum,
Citrus de v. spp., Croton, Eleagonus, Ficus, Pomaderris
apetala, Quercus, Taxus cuspidata. Em todo o Brasil.
09, 105.
243. Lepidosaphes perlonga (CKLL.)
Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.).
57> 99-
244. Lepidosaphes ulmi (L.)
Em Ailanthus glandulosa Aesculus glabra, ameixieira,
carvalho, Ceanothus americanus, choupo, Cysticus, Cormus,
macieira, nogueira, pereira, roseira, Sassafras officinale, Stil-
lingia sebifera, Syringa persica. S. Paulo, Rio de Janeiro e
Rio Grande do Sul.
09-
245. Ischnaspis longirostris (Sicn.)
Em cafeeiros, Jasminum, Latania, Magnolia grandiflora,
mangueiras, Monstera, palmeiras de varias especies.
No Rio de Janeiro, encontra-se-o tambem sobre: abaca-
teiro, abieiro, abricd das Antilhas, Anona da Ilha da Madeira,
aveleira, bacupari, canelleira, jambeiro, genipapeiro.
99, 105-
246. Parlatoria pergandii (Comsr.)
Em Citrus japonica. Estado do Rio de Janeiro (Hemp.). No
Rio de Janeiro, sobre varias especies de Citrus (cidreira, laran-
jeira, etc.).
99-
247. Parlatoria proteus (CurTIs)
Em Camellia, Citrus, Machilus, macieira, Macrozamia,
Myrtus, oliveira, Pinus insignis, Selenipedium, tamareira.
Dezembro, 1923 CATALOGO DE INSECTOS 143
Ord. LEPIDOPTERA
Subord. RHOPALOCERA
Fam. PAPILIONIDAE (£quitidae Hampson, 1918)
248. Euryades corethrus BoispuvaL
Lagarta sobre Aristolochia ciliala. Rio Grande do Sul.
24i.
249. Papilio aeneas marcius (Hiisner)
Lagarta sobre Aristolochia Burchellii. Para (Rev. Miles
Moss).
250. Papilio aglaope Gray
Lagarta sobre Aristolochia longicaudata, A. huberiana,
A. didyma e A. mossit. Baixo Amazonas (M. Moss).
251. Papilio anchises thelios Gray
Lagarta sobre Aristolochia longicaudata, A. burchelli e A.
lanceolato-lorate. Para (M. Moss).
252. Papilio anchisiades anchisiades Esper
Lagarta sobre Citrus. Para (M. Moss).
253. Papilio anchisiades idaeus (Fapr.)
(2 P. pompejus, Mabilde)
Lagarta sobre Citrus spp. Ceara, Rio de Janeiro,
S. Paulo, Minas e Rio Grande do Sul.
Foi Sciaus o primeiro naturalista que descreveu a lagarta e a chrysa-
lida desta borboleta, assignalando aquella como inimiga da laranjeira no
Mexico.
241, 273, 38.
254. Papilio androgeus androgeus CRAMER
Lagarta sobre varias especies de Cilrus. Amazonia e
Matto-Grosso (M. Moss).
255. Papilio ariarthes metagenes Roruscuitp & JORDAN
Lagarta sobre varias anonaceas: biriba, graviola (Anona
muricata), Anona aralicum, etc. Para (M. Moss).
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1€2
256. Rapilio ascanius Cram.
Lagarta sobre Aristolochia sp. (Burmeister).
. Papilio belus belemus Bates
Lagarta sobre Aristolochia huberiaca. Para (M. Moss).
8. Papilio crassus Cram.
Lagarta sobre Aristolochia didyma, no Para (M. Moss) e€
sobre limoeiro, no Rio de Janeiro,
330.
259. Papilio echemon echemon (Htsy.)
Lagarta sobre Arislolochia longicaudata e A, burchellt.
Baixo Amazonas (M. Moss).
260. Papilio evander
Lagarta sobre laranjeira.
336.
261. Papilio hectorides Esp.
Papilio torquatinus Burm.
Lagarta sobre piperaceas (Burm.) e Citrus spp.
Schroder descreve a lagarta, criada em Cifrus (dllustr. Zeitschs. Ent.
Il, p.485, 1897).
241.
262. Papilio hyppason Cram.
Lagarta sobre Piper belemense. Amazonia (M. Moss).
203. Papilio lycidas Cram.
Lagarla sobre Aristolochia huberiana. Para (M. Moss).
264. Papilio lycophron lycophron (Husn.)
Lagarta sobre laranjeira, bergamoteira e espinilho ou
mamica de cadella. Rio Grande do Sul.
241.
263. Papilio lysander Cram.
Lagarta sobre Aristolochia huberiana. Amazonia (M.
Moss).
206. Papilio lysithous pomponius Hoprrer
Lagarta sobre coirana. Rio Grande do Sul.
241.
Dezembro,
267.
.
268.
-
260.
ne)
“I
fe)
271.
to
~I
lo
to
ev}
[o)
3849
1922 CATALOGO DE INSECTOS 145
Papilio neophilus ecbolius Rorus. & Jorb.
Lagarla sobre Aristolochia burchelli. Baixo Amazonia
(M. Moss).
Papilio nephalion Goprman
Lagarta sobre Aristolochia sp. (Burm.). Rio de Janeiro e
Santa Catharina.
Papilio panthonus Crax.
P. pompeius Fabr.
Lagarta sobre laranjeira e bergamoteira (tangerineira). Rio
de Janeiro ec Rio Grande do Sul.
241.
. Papilio perrhebus perrhebus Boispvvar.
Lagarta sobre Aristolochia sp. (Burm.).
Papilio polydamas polydamas L.
Lagarta sobre Aristolochia sp., trepadeira pandega ou
pompadour, no Rio Grande do Sul (Mabilde) e sobre Aristo-
lochia macroura (jarrinha), Rio de Janeiro (Burm.).
241, 330.
. Papilio polystretus polystretus Burien
P. neodamas Mabilde
Lagarta sobre Aristolochia sp. (trepadeira pompadour) e
cipO melao. Rio Grande do Sul,
241.
Papilio proteus Boisp.
Lagarta sobre Aristolochia cymbifera (papo de peru, mil
homens). Rio de Janeiro.
330.
. Papilio thoas_ brasiliensis Rorus. & Joro.
Lagarta sobre aurantiaceas, piperaceas e outras plantas.
Encontrada desde a Bahia até o sul do Brasil. Lagarta, no Rio
de Janeiro sobre Cilrus spp. (burm.) e periparoba.
336.
10
146 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e32
275. Papilio thoas thoas L.
Lagarta, no Para, sobre varias especies de Citrus (laran-
jeira, tangerineira, limeira, limoeiro, limoeiro doce, limoeiro
galego, tamanqueira, Piper aduncum, Piper belemense e arruda
(M. Moss).
276. Papilio torquatus torquatus Cram.
Lagarta sobre tangerineira. Amazonia (M. Moss).
276 a. Papilio scamander grayi Boisp.
Lagarta sobre Laurus, na Bahia (Peter) e, em oa
polis, sobre canelleira e Magnolia (Bonningh.).
277. Papilio sesostris sesostris CRAM.
Lagarta sobre Aristolochia huberiana. Para(M. Moss).
278. Papilio vertumnus diceros Cram.
Lagarta sobre Aristolochia burchellii. Para(M. Moss.)
279. Papilio zacyntus Fasr.
Lagarta sobre Aristolochia sp. Pernambuco e Rio de Ja-
neiro (Burm.).
Fam. PIERIDAE (Asciidae Hampson, 1918; Barnes & Lindsey, 1922) (*)
280 Pieres monuste (L.)
Lagarta sobre cruciferas (couve, repolho, etc.). Em todo
o Brasil.
272.
281. Perrhybris pyrrha (l apr.)
Lagarta, no Rio, sobre Capparts cynophallophora, se-
gundo obs. de Azevedo Marques.
282. Pereute swainsonii Gray
Lagarta sobre acoita cavallo, marmelleiro e guajubira.
Rio Grande do Sul.
241.
(*")Segundo esses autores, deve ser adoptada a denominagdo Asctidae, a o genero
Asia Scopoli deve substituir Pieris auct.
Dezembro, 1933 CATALOGO DE INSECTOS 147
283. Hyperocharis marchali Gur.
Lagarta sobre cruciferas (couve, nabo, repolho, etc.). Rio
Grande do Sul.
284. Eurema deva DousLepay
Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul.
241.
285. Catopsilia eubule (L.)
Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul.
241.
286. Catopsilia philea (L.)
Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul.
241.
Fam. LYCAENIDAE (Ruralidae; Cupidinidae Hampson, 1918)
287. Lycaena cassius (CraAm.)
Lagarta sobre fedegoso de folhas. miudas. Rio Grande
do Sul.
2Al.
288. Hypolycaena philipus (Fanr.)
Bondar estudou uma lagarta que vive nos abacaxis, con-
siderando-a como pertencente a esta especie. Entretanto, a bor-
boleta por elle desenhada como sendo a H. philipus, em nada
se parece coma verdadeira H. philipus, especie, alias, atfri-
“Cala €, aO que me conste, ainda nao observada no Brasil.
18.
Fam. LEMONIIDAER (Erycinidae; Riodinidae : Plebejidae
Hampson, 1918)
289. Emesis mandana (Cram.)
_ Lagarta sobre mamona.
336.
143
ARCH: DA ESC. SUP. DE AGRIC. b MEDS VETER. >Vol. Vij Nsw cs
290. Euselasia eucerus HewirTson
Lagarta sobre hastea e pitanga de cachorro. Rio Grande
do Sul.
241.
291. Lemonias nepos (Fasr.)
L. orpheus Doubl. & Hew.; Napaea nepos (Fabr.)
Lagarta em orchideas do genero Oncidium (O. concolor e O
forbesi). Passa Quatro (Minas).
Zikan, J. F., Biologische Beitrige zur Schmetterlingsfauna Brasiliens,
Sonderdruck aus der Jhering Festschrift der Zeitschrift I. Jahrgang, 1920,
145-157.
Fam. EUPLOEIDAE (Lymnadidae ; Danaidac)
292. Anosia plexippus erippus (CRAn.)
Godman e Salvin consideram Anosia erippus (Cram.) uma
raca perfeitamente definida de Anosia plexippus (L.).
Lagarta sobre official da sala. Em todo o Brasil.
E parasitada pelo Chalcis annulata Fabr. (Hym., fam.
Chalcididae).
O Sr. Carlos Moreira descreveu uma especie nova de Tachinideo
endoparasito da lagarta desta borboleta — Masicera brasiliensis. Mo-
reira, C. Description d’une Tachinaire nouvelle-Bul. Soc. Ent, Fr.
1915, n. 14 pp. 227-229, e, do mesmo autor : L’habitat du Masicera
brasiliensis, loc. €tt., t.,17, -p..269;
Possuo, tambem, um exemplar de um Tachinideo, muito mal con-
servado, obtido por Azevedo Marques de uma chrysalida desta bor-
boleta. Dado o estado do exemplar, € inpossivel dizer a que genero
pertence. Todavia, nao é do genero Masicera.
293. Ituna ilione (Cram.)
Lagarta sobre Gigueira cultivada.
125.
Fam. ITHOMIIDAE (Neotropidac)
294. Thyridia themisto Hin.
Lagarta sobre jasmin serra e primavera. Rio Gfande do
Sul. No Rio de Janeiro sobre manaca.
241.
Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 149
295. Lycorea cleobaea (Gopr.)
Lagarta sobre mamoeiro. Rio de Janeiro.
330.
296. Mechanitis lysimnia Fase.
Lagarta sobre Solanaceae; especialmente sobre tomateiro
e arrebenta cavallo ou melancia da praia. Rio de Janeiro ¢c
S. Paulo.
330.
297. Mechanitis polymnia (L.)
Lagarta sobre Solanum spinosissinum. Rio de Janeiro.
Lagarta e chrysalida descriptas por Stoll e por Sepp.
330.
293. Ceratinia eupompe Hvtsn.
Lagarta sobre coirana. Rio Grande do Sul.
241.
Fam. HELICONIIDAE (Eueidinae Barnes & Lindsey) (’)
299. Heliconius narcaea GoparT
HA. eucrate (Hibn.)
Lagarta sobre maracuja.
300. Heliconius erato phyllis (Fasr.)
H. roxane (Cram.)
Lagarta sobre Passiflora spp. (Burm.).
Fam. NYMPHALIDAE (Danainae Hampson, 1918)
301. Colaenis iulia (FAnr.)
Lagarta sobre Passifloraceae (Sepp.).
336.
302. Colaenis phaerusa (L.)
Lagarta sobre Passifloraceae (Burm.).
336.
(*) Segundo Barnes & Liypsey 0 nome generico Migonilis Hbn. deve ser applicado para as
especies do genero Heliconius (Ann. Ent. Soc, Amer.) Xv, 1932, p. 9t.
150
395
306,
307-
308.
309.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2
. Dione juno (Cram.)
Lagarta sobre Passifloraceae (Burm.).
241.
. Dione vanillae (L)
Lagarta sobre Passifloraceae (Sepp. , Stoll e Burm.).
241.
. Euptoieta claudia (Cram.)
Lagarta sobre amor perfeito e trevo. Rio Grande do Sul.
241.
a. Eresia eunice (Htsn.)
Lagarta sobre Filtonia argyroneura. Rio de Janeiro.
b. Eresia lansdorfi (GoptT.)
Lagarta sobre Fittonia argyroneura. Rio de Janeiro.
Cyntia carye (Hien.)
Pyramets carye (Hibn.)
Lagarta sobre Geranium e urtiga. Rio Grande do Sul.
241.
Anartia iatrophae (L.)
Lagarta sobre herva cidreira, segundo observacao de
Azevedo Marques.
Junonia lavinia (Cram.)
Lagarta sobre centaurea maior. Rio Grande do Sul. No
Rio de Janeiro, sobre esta planta e sobre Thunbergia alata,
segundo obs. de Azevedo Marques.
241.
Ageronia epinome FEvp.
Peridromia epinome (Feld.)
Lagarta sobre ingaseiro e trepadeiras. Rio Grande do Sul,
241.
Dezembro, 1933 CATALOGO DE INSECTOS 151
310.
ari.
q12.
313°
314.
Adelpha syma Hien.
Lagarta sobre sarandy. Rio Grande do Sul.
241.
Smyrna blomfildia (Fasr.)
Lagarta sobre urtiga de burro ou urtigdio. Rio Grande do
Sul.
241.
Siderone isidora (Cram.) var. strigosa STAUDINGER
Lagarta sobre cha bugre.
241.
Victorina steneles (L.).
Lagarta sobre brincos de sahuim. Rio Grande do Sul. No
Rio de Janeiro, sobre Salvia splendens.
330.
Fam. MORPHOIDAE (Arginae Hampson, 1918)
Morpho catenarius (Perry)
Lagarta sobre branquilho, camboata, cocio e ingaseiro.
Rio Grande do Sul (Mabilde), Santa Catharina e Parana.
241.
315. Morpho hercules (Datm.)
Lagarta, provavelmente, sobre folhas de Musaceae. Rio de
Janeiro.
339-
316. Morpho laertes (Drury)
Lagarta sobre ingaseiros (Inga bahiensis, I. affinis, 1.
edulis). Rio de Janeiro e Estado do Rio de Janeiro.
339-
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e%
Fam. BRASSOLIDAE
317. Brassolis astyra Gopr.
Lagarta sobre palmeiras e geriva. Rio Grande do Sul
(Mabilde).
No Rio de Janeiro, Estados do Rio de Janeiro, Minas, Es-
pirito Santo e Santa Catharina, sobre palmeira imperial, Bactris
sp. e Astrocaryum (tucum, ticum ou tucuman) {B. Raymundo).
Em Pernambuco, sobre palmeiras, bananeira e canna de assucar
(van Gorkum).
241, 330, 96, 339.
315. Brassolis sophorae (L.)
Lagarta sobre palmeiras e especialmente sobre Cocos
nucifera. Em toda a America Meridional (Sepp e Burm.).
339, 329.
319. Dynastor darius (Fasr.)
Lagarta sobre abacaxi, ananaz e banana do matto. Rio
Grande do Sul.
244;
320. Dynastor napoleon Westwoop
Lagarta sobre Bromeliaceae. Rio de Janeiro e Petropolis,
O Dr. A. Lutz criou-a em Aechmea sp. bromeliacea apa-
nhada na Serra da Boeaina. |
V. trabalho de Zikan, ja citado.
321. Opsiphanes invirae (Htpv.) -
Lagarta sobre coqueiros e geriva. Rio Grande do Sul
(Mabilde).
No Rio de Janeiro, sobre palmeira imperial e bananeira,
segundo observacao de Azevedo Marques.
241, 330.
322. Eryphanes reevesii (Westw.)
Lagarta sobre bambus e taquaras. Rio Grande do Sul.
241,
Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 153
323. Caligo eurilochus brasiliensis Feber
Lagarta sobre bananciras. Em todo o Brasil.
Lutz criou lagartas desta especie com folhas de lirio do
brejo (Hedychium coronarium).
324. Caligo martia (Gopr.)
Lagarta sobre capim canivao. Santa Catharina e Rio
Grande do Sul.
241.
Fam, ACRAEIDAE
325. Actionote pellenea Htsy.
Lagarta sobre cambarasinho dos campos, guaco e trepa-
deira saia de noiva. Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro,
sobre Eupatorium pallescens, segundo observacio de Azevedo
Marques.
241.
Fam, HESPERIIDAE (Erynnidae Hampson, 1918)
326. Pyrrhopyge charybdis DousLepay
Lagarta sobre aroeira e cha de bugre. Rio Grande do Sul.
No Rio de Janeiro e S. Paulo sobre aracaseiro e goiabeira.
241, 12.
327. Mysoria cayennae Mas. & Bout.
Pyrrhopyge acastus Cram.
Lagarta sobre cha de bugre. Rio Grande do Sul.
241.
328. Lycas argenteus (Hewirson)
Proteides argentea Hew.
Lagarta sobre coité. Rio Grande do Sul (Mabilde) e Rio
de Janeiro.
241.
329. Proteides licia (Piirz)
Lagarta sobre coité. Rio Grande do Sul.
241.
s
154 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e323
ES ee eee eee
330. Telegonus alardus (Stott)
Lagarta sobre corticeira dos banhados. Rio Grande do Sul.
241.
330 a. Thymele proteus (L.)
Lagarta sobre feijao, segundo observacao do Dr. Tycho
O. Machado. Rio de Janeiro.
331. Thanaos gesta (HerricH-ScuarFER)
Thanaos invisus Butler & Druce
Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul.
241. :
332. Sebaldia busirus (Cram.)
Achlyodes busirus Cram.
Lagarta sobre laranjeiras. Rio de Janeiro.
250.
333. Chiomara salma (HEw.)
Lagarta sobre taruma. Rio Grande do Sul.
241.
334. Calpodes ethlius (Cran.)
Thracides elhlius (Cram.)
Lagarta sobre coité. Rio Grande do Sul.
241.
335. Hesperia laviana (Hew.)
Leucochitonea laviana Hew.; L. pastor Feld.
Lagarta sobre campainhas brancas e encarnadas. Rio
Grande do Sul.
241.
Subord. HETEROCERA
Fam, CASTNIIDAE
336. Castnia licus (Drury)
A lagarta é broca das bananeiras e ataca tambem as raizes
e caule de orchideas. Em todo o Brasil.
261, 263.
Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 155
337. Castnia therapon KoLLar
A lagarta é broca do caule e raizes de orchideas.
Fam. SPHINGIDAE
330. Herse cingulata (Fasr.)
Lagarta sobre convolvulaceas (batata doce, etc.). Em todo
o Brasil.
339. Cocytius antaeus (Drury)
Lagarta sobre anonaceas (fructa de conde, araticum ou
fructa da China). km todo o Brasil.
241.
340. Protoparce albiplaga (WaLkeEr) (*)
Lagarta sobre mandioca (Beske).
341. Protoparce florestan (STOLL)
Diludia florestan Burm.
Lagarta sobre taruma. Rio Grande do Sul.
241.
342. Protoparce lichenea (Burm.)
Lagarta sobre pimenteiras (Burm.).
. Protoparce lucetius (Srot)
we)
dun
1S)
Lagarta sobre varias solanaceas (tomateiro, pimenteira,
jua). Rio Grande do Sul.
241.
344. Protoparce rustica ([anr.)
Lagarta sobre anonaceae (fructa de conde, araticum ou
areticum, etc.). Rio Grande do Sul.
241.
(*) Segundo BARNES & LINDSEY (J. Amer. Ent. Soc. March, 1922), 0 genero Phlegethontius deve
er revalidado, comprehendendo as especies actualmente incluidas no genero Protoparce.
155 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e 3
345. Protoparce sexta (JOHANSSEN)
P. carolina (L.); P. paphus (Cram.)
Lagarta sobre varias solanaceas (batatinha, tomateiro, etc.).
Im todo o Brasil.
As lagartas sio frequentemente parasitadas pelo Apanteles
(Protapanteles) congregatus (Superfam. Ichneumonoidea, fam.
Vipionidae) e pela Belvosia bifasciata (fam. Tachinidae).
3460, Protambulix strigilis (L.)
Ambulyx strigilis (L.).
Lagarta sobre cajueiro. Rio de Janeiro.
255.
347. Pseudosphinx tetrio (L.)
Lagarta sobre varias especies de Apocynaceae, especial-
mente sobre jasmin manga (> Plumeria rubra); em todo o
Brasil.
eme2at.
348. Erinnyis alope (Drury)
Anceryx alope (Drury)
Lagarta sobre mandioca e mamoeiro. Em todo o Brasil,
263.
349. Erinnyis ello (L.)
Dilophonota ello (L.)
Lagarta sobre aipim, mandioca e outras euphorbiaceas.
Em todo o Brasil.
241, 79; 9-
350. Erinnyis obscura (Farr.)
Dilophonola obscura (Fabr.)
Lagarta sobre a trepadeira lactea-timbd ou baba de touros.
Rio Grande do Sul.
241.
51. Erinnyis oenotrus (Storr)
Dilophonota cenotrus (Stoll)
Lagarta sobre a trepadeira lactea timbé ou baba de touros.
Rio Grande do Sul.
241.
Dezeinbro, 1923 CATALOGO DE INSECTOS 157
352. Pachylia ficus (L.)
Lagarta sobre figueira cultivada e figueira do matto.
Em todo o Brasil.
241.
353. Pachylia resumens WALKER.
Lagarta sobre Ficus sp. Nova Friburgo (Burm.).
241.
354. Pachylia syces (Husv.)
Lagarta sobre figueiras do matto, no Rio Grande do Sul
(Mabilde); no Rio de Janeiro, sobre figueiras do matto e
Jaqueiras (B. Raymundo).
FAL 3263.
355. Epister lugubris (L.)
Enyo lugubris (L.)
Lagarta sobre Vitaceae (videiras).
241.
356. Pholus anchemolus (Cran.)
Philampelus anchemolus (Cram.)
Lagarta sobre videira (Burm.}
24I.
357- Pholus labruscae (L.)
Philampelus labruscae ({L.)
Lagarta sobre videira (Burm.); sobre uma trepadeira da
praia de flor grande, branca, chamada saia de noiva, no Rio
Grande do Sul. (Mabilde.)
24%.
358. Pholus vitis (L.)
Philampelus vitis (L.)
Lagarta sobre videira e especies indigenas ou selvazens de
Vilis, Jussieua e Magnolia (Burm.).
241.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 € 3
359. Xylophanes anubus (Cran.)
Chaerocampa anubus (Cram.)
Lagarta sobre ingaseiro do matto. Rio Grande do Sul.
241.
-
360. Xylophanes pluto (Ff asr.)
Lagarta sobre Lrythroxylum sp.
361. Xylophanes tersa (L.)
Chaerocampa tersa (L.) |
Lagarta sobre Rubiaceze (Burm.); sobre vassourinha (Ma-
bilde). Rio Grande do Sul.
241.
362. Celerio euphorbiarum (GuéR. & Percn.)
Deilephila celeno Boisd.
Lagarta sobre fel da terra (Euphorbiacez). Rio Grande do
Sul (Mabilde).
241.
Fam. SATURNIIDAE (Aftacidae Hampson, 1918)
363. Rhescynthis pandora K uc
Lagarta sobre acoita cavallo. Rio Grande do Sul.
241.
364. Rothschildia arethusa (Wa LK.)
Altacus arethusa Walk.
Lagarta sobre aurantiaceas, compostas, rosaceas e urtica-
ceas.
339-
305. Rothschildia betis (Waxk.)
Attacus betis Walk.
Lagarta sobre hastea. Rio Grande do Sul.
241, 339-
Dezembro, 1932 CATALOGO DE INSECTOS 159
oo El at cae ar lt li el at
366. Rothschildia hesperus (L.) °
Attacus aurota Cram.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cha ou herva de
bugre, laranjeira, madresilva e sarandy (Mabilde); no Rio de
Janeiro e em outras localidades, encontra-se-a nas plantas ja
citadas e mais nas seguintes: mamoneira, cajazeira, bambu,
cajueiro, pecegueiro, mandioca, anda-assii e outras. Todavia,
parece que a mamoneira é a planta preferida pela lagarta desta
especie. |
367. Rothschildia jacobaezx (Waxx.)
Altacus jacobaeae Walk.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre: maria-molle,
sarandy e vassourinhas branca e preta; no Rio de Janeiro, sobre
as mesmas plantas (B. Raymundo).
241, 339.
308. Micrattacus nanus WALK.
Lagarta sobre aroeira Rio de Janeiro e Estado do Rio
de Janeiro.
339-
369. Micrattacus nigricans Berc
Lagarta sobre guabirobeira. Rio Grande do Sul.
24I.
370. Automeris complicata (WaA.K.)
Ayperchiria complicata Walk.
Lagarta sobre unha ou pata de vacca (angelica) e Mimosa.
Rio Grande do Sul.
241.
371. Automeris illustris (WaALK.)
Hyperchiria illustris Walk.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre espinilho, inga-
seiro, madresilva, salseiro, etc.
24t.
372. Automeris melanops (WaALk.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira e grao de
uva (Mabilde); no Rio de Janeiro e Espirito Santo, sobre:
169
a
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E*-MED. VETER. Vol. ‘VI, Ns.iz°é\2
algodoeiro bravo ou da praia, amendoeira ou chapéo do sol,
aroeira vermelha, roseira e tamarindeiro. Em S. Paulo, sobre
Piatanus orientalis (Azevedo Marques).
241, 339.
Automeris viridescens (WaALK.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre corticeiras, jape-
canga, madresilva e sarandy (Mabilde); no Rio de Janeiro ataca
as folhas de jurubeba (Azevedo Marques).
Ee
Fam. CERATOCAMPIDAE (Citheroniidae; Syssphingidie
Hampson, 1918)
374. Adelocephala subangulata Herr. Scnirr.
GO
2
710 «
‘
Lagarta, nos Estados do Rio de Janeiro, Parana, Santa Ca-
tharina (B. Raymundo) e Rio Grande do Sul, sobre unha de gato
(Mabilde).
241, 339.
Syssphinx molina (Cram.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre ingazeiro (Mabilde).
Tambem sobre ingazeiros no Rio de Janeiro e Espirito Santo (B.
Raymundo).
241, 339.
Eacles cassicus WALK.
Citheronia cassicus (Walk.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira e branquilho
de assobios (Mabilde); no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Ja-
neiro, Espirito Santo e Minas, sobre- aroeira vermelha, bran-
quilho, aragazeiros e goiabeiras.
241, 330.
Eacles imperialis (Drury)
Basilona imperialis Drury
Lagarta sobre aragazeiro, goiabeiras (B. Raymundo) e
mangueiras (Burm.).
336.
Dezembro, 1923 CATALOGO DE INSECTOS 160
378. Eacles magnifica WALK.
Citheronia magnifica (Walk.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, salseiro
choréo e sarandy; em S. Paulo, sobre cafeeiro e¢ mangueira
(Bondar e B. Raymundo).
241, 35, 341.
379. Eacles penelope (Cram.)
Basilona penelope (Cram.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, branqui-
lho de assobios e herva de passarinho.
24l.
380. Eacles splendens Druce
Citheronia splendens (Druce)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, branquilho
de assobios e herva de passarinho.
241.
Faw. SYNTOMIDAE (Glaucopidae; Zygaenidae; Amatidae
Hampson, 1918)
301. Isanthrene ustrina (HUsv.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre canelleira amareila
241,
382. Cosmosoma auge (L.)
Cosmosoma omphale Hibn.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre guaco, poronguciro
bravo e saia de noiva.
241.
393. Saurita cassandra (L.)
Lagarta, as vezes, sobre abacateiro.
330.
384. Eurota helena (Herr.-Scuarr.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre maria molle,
241. |
385. Syntomeida melanthus (Cram.)
Lagarta sobre Convolvulacae. Rio de Janeiro.
3849 it
163 ARCH. DA ESG. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 € 2
omen mi i i Na ET
386. Macrocneme chrysitis (GusEn.)
Macrocneme iole Druce
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sdbre cambarasinho dos
campos e guaco.
24I.
Fam. ARCTIIDAE (Lithosiadae Hampson, 1918)
387. Automolis critheis (Druce)
Idalus critheis Druce
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre goiabeira e pitan-
gueira de cachorro.
241.
388. Bertholdia specularis (Herr.-Scuarr.)
Pelochyta specularis (Herr.-Schaff. )
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos
campos.
241.
388.a. Ischnocampa lugubris (Scnavs)
Lagarta sobre figueira cultivada. Rio. de Janeiro.
2806.
389. Opharus astur (Cram.)
Carales astur (Cram.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre herva de passarinho
e grao de gallo.
241.
390. Halisidota catenulata (Htsn.) var. texta HerrR.-SCHAFF.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre grapiapunha, timba-
iva e unha de gato. Encontrada tambem sobre Cestrum parqgut
por Burmeister e sobre Inga vera por Stoll.
241.
390 a. Halisidota interlineata WALK.
? Halisidota cinctipes Grote |
Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre folhas de amoreira.
Dezembro, 1923 CATALOGO DE INSECTOS 163
391. Utethesia ornatrix (L.)
Lagarta sobre fedegoso (Crotalaria sp.). Rio de Janeiro.
No Maranhao, segundo Iglesias, ataca 0 algodoeiro.
138.
392. Ecpantheria cunigunda (Cram.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos
campos, malmequer e maria molle.
241.
3903. Ecpantheria indecisa WALK.
Lagarta, no Espirito Santoe Rio Grande do Sul, sobre
cidreira.
241, 339.
394. Mazaeras conferta Watk.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos
campos.
241.
395- Antarctia fusca (WaALK.)
Antarctia multifarior Burm.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos
campos e artemisia dos jardins.
241.
Fam. NOCTUIDAE
396. Laphygma frugiperda (Smirn & AbgorT)
Lagarta sobre cereaes ; especialmente nas espigas do milho.
397. Chloridea obsoleta (F nr.)
Heliothis armiger (Hiibn.)
Lagarta sobre varias plantas: sobre capulhos de algodo-
eiro, tomate, fumo, espigas de milho, melancia, melao, abo-
bora, pepino, quiabo, ervilha e feijao.
108, 10, 129.
393. Xanthopastis timais (Cram.)
Euthisanotia timais (Cram.); Glottula heterocampi Gueén.
_ Lagarta sobre acucena, corda imperial, estrella do Norte
e lagrima de Venus ou de Napoledo. A lagarta foi descripta
104
599:
400.
AO.
402.
404.
405.
400.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol VI, Ns. 1-e'2
por Sepp, que a criou, em Surinam, sobre uma especie de
Amarylis
338.
Gonodonta evadens WALK.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre trepadeiras ou cipos
e coirana.
241,
Alabama argillacea (Htsy.)
Anomis argillacea (Hibn.) :
Lagarta, vulgarmente conhecida pelo nome de curuquéré,
sobre algodoeiro. E’ parasitada pelo Chalcts annulate Fabr.
e pela Sarcophaga chrysophora Schiner.
108, 138.
Eriopus floridensis GugEn.
Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre fétos e avencas.
Remigia repanda ([anr.)
Lagarta dos milharaes e capinzaes.
102, 120, 78, 129.
3. Erebus odora L.
Lagarta sobre ingazeiros (Inga bahiensis, I. affinis)
outras mimosaceas.
330.
Dyops minthe Druce
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre picao.
241.
Ophisma tropicalis GuEN.
Lagarta, no Rio Grande do Sule Rio de Janeiro sobre
camboata e laranjeiras do matto.
241.
Phurys basilans Gunn.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre japecanga dos capées.
241,
Dozembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 155
407. Xylomyges eridania (Cran.)
Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre batata doce e cravo de
jardim, segundo observagao de Azevedo Marques.
Fam. PERICOPIDAE
408. Daritis sacrifica (Hin.)
Taxila crucifera (Walk.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos
campos e maria molle (Mabilde}; sobre as _mesmas plantas, no
Rio de Janeiro, Espirito Santo e Minas (B. Raymundo).
241, 339.
Fam. DIOPTIDAE
409. Phaeoclena gyon gyon (Farr.)
Phaeoclena tendinosa Hibn.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre a trepadeira_ lactea-
timbo ou baba de touros.
24I.
410. Josia aurimutua WALK. °
Ephialtias aurimutua (Walk.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre maracujasinho miudo
de fructo preto azulado.
241.
411. Lyces angulosa Wa xk.
Josia angulosa (Walk.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre marmeleiro do matto
e tres marias (Mabilde). No Rio de Janeiro eem Santa Ca-
tharina, sobre as mesmas plantas (B. Raymundo).
241, 339-
Fam. NOTODONTIDAE (Ceruridae Hampson, 1918)
412. Schizura xylinata (Wa tk.)
Oedemasia xylinata (Walk.); Nycterotis poecila Feld.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre timbauva.
241.
166 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 23
SN ic ae EE DN eH ag cadena ie ee eee
413. Rosema dorsalis Wa tk.
Lagarta, em Santa Catharina e Rio Grande do Sul, sobre
canelleira do brejo ou do mangue. ~ t
241.
414. Nystalea guttiplena Wa x.
Lagarta, em Santa Catharina e Rio Grande do Sul, sobre
aracazeiros e goiabeiras.
241.
Fam. LYMANTRIIDAE (Liparidae Hampson, 1918)
415. Eloria spectra (Hitsy.)
Lagarta, no.Rio Grande do Sul, sobre cocao e grapia-
punha (Mabilde); no Espirito Santo e Estado do Rio de
Janeiro sobre varias malvaceas (B. Raymundo).
241, 330. 3 |
Fam, LASIOCAMPIDAE
416. Molippa flavocrinata MasiLpe
Lagarta, sobre angelica ou unha de vacca. Rio Grande do
Sul.
a 4e!
417. Molippa sabina Wa tk.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre acacias.
241.
415. Dirphia glauca StrauDINGER
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre capororoqueira e
aroeira.
241.
419. Lonomia cynira (CRram.)
Lagarta, no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro e
Espirito Santo, sobre Urticaceae (urtiga commum, urtiga ver-
melha e urtigao) (B. Raymundo).
241, 330.
Para alguns autores as especies do genero Lonomia devem constituir uma
familia 4 parte — Lonomiidae.
Dezembro, 1923 CATALOGO DE INSECTOS 167
420. Titya undulosa (WaLK.)
Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre aroeira.
339-
Artace punctistriga WALK.
| mel
421.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre capororoqueira.
241.
- 422. Claphe ogenes (Herr.-Scuarr.)
Hydrias lignosa Wat.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, jasmin,
branquilho (Mabilde); no Rio de Janeiro, sobre canelleira do
matto (B. Raymundo).
241, 339-
423. Coeculia proxima BeErc
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre ameixieiras, pereiras
e em todas as acacias.
ZAK
Fam, BOMBYCIDAE
424. Bombyx mori L.
Lagarta sobre amoreiras.
Fam. GEOMETRIDAE
425. Nepheloleuca politia (Cram.)
Urapterix politia (Cram.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cartucheiras brancas
(trombeteiras).
241.
426. Aeschiopteryx tetragonata (GubN.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre grao de gallo.
241.
427. Trygodes herbiferata Guin.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre unha de vacca.
241. .
168 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vel. VI. Ns. t-e3
428, Hammaptera subguttaria (Hern.-Scnarr.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre coirana e cafe
fedegoso.
241.
429. Melanchroia pylotis (Fanr.)
Melanchroia aterea Wibn.
_ _Lagarta, no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, sobre
sarandy.
241, 339.
Fam, THYRIDIDAE (Siculidae; Siculodidae)
430. Risama falcata (FELDER & ROGENHOFFER)
Siculodes falcata Feld. & Rog.
Lagarta, no Rio de Janeiro e S. Paulo, sobre goiabeira.
33:
Fam, LACOSOMATIDAE (Lacosomidae; Perophoridae
Hampson, 1918)
431. Perophora packardi Grote
Lagarta, no Rio de Janeiro e S. Paulo, sobre goiabeira ;
no Rio Grande do Sul, sobre aracazeiro, camboim, goiabeira ¢
pitangueira.
241, 33-
432. Perophora plagiata (WaALK.)
Lagarta, no Rio de Janeiro, Estado do Espirito Santo e
Fstado do Rio de Janeiro, sobre amendoeira (B. Raymundo).
33, 339.
Fram. DREPANIDAE (Platyplerygidae ; Auzatide ; Mimallonidae)
433. Mimallo amilia (Cran.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre hastea, batinga
branca (Mabilde) ; no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro,
Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 160
Fam,
434.
430.
437
Espirito Santo e Minas, sobre myrtaceas (goiabeiras branca ¢
vermelha, grumixameira, etc.).
Estudada por Sepp que a criou em Myrtaceae.
241, 26, 330.
COCHLIDIIDA B (Limacodidae; Eucleidae: Heterogeneidae
Hampson, 1918),
Euryda variolaris Herr.-Scnirr.
Lagarta, vulgarmente conhecida pelos nomes: sauhy ou
lagarta aranha, no Rio Grande do Sul, sobre carvalhos, alamo,
pereira, fructa ou olho de pomba e capororoqueiras (Mabilde) ;
no Rio de Janeiro, sobre laranjeiras, palmeiras e roseiras (B.
- Raymundo).
241, 330.
. Streblota Nesea (Cram.)
Eupalia trimacula (Sepp); Neomiresa trimacula (Sepp)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, caporo-
roqueisa, laranjeira, madresilva e sarandy ; no Rio de Janeiro,
sobre laranjeira.
241.
Fam. PSYCHIDAE
Oiketicus Kirbyi GuiLpivc
Lagarta polyphaga.
339.
Fam. MEGALOPYGIDAE
. Megalopyge lanata (Cran.)
Lagarta, vulgarmente conhecida pelo nome de sassurana,
sobre aroeira e laranjeira, no Rio Grande do Sul (Mabilde). No
Rio de Janeiro é polyphaga, encontra-se-a sobre : algoda) bravo
ou da praia, amendoeira, abieiro, cajueiro (B. Raymundo),
goiobeiras (Taffurelli, apud Berg) e jambeiro.
Em S. Paulo vive sobre cafeeiro (Bondar) e Platanus
orientalis (Azevedo Marques).
241, 339, 342.
170
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. te 3
433. Podalia chrysocoma (Herr.-Scuirr.) *
Lagarta, conhecida pelos nomes: falorana, urso, chapéo
armado ; no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, capororoqueira
e carvalhos.
241.
| Fam. COSSIDAR.
439. Endoxila pyracmon (Cran.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre salseiros chorées.
241.
Fam. AEGERIIDAE (Sestidae)
440. Melittia satyriniformis HUsn.
A lagarta, no Rio de Janeiro, € broca do caule de
cucurbitaceas (aboboras, melancias, meldées, etec.).
Fam. PYRAUSTIDAE
441. Diaphania hyalinata (L.)
Kudioptis hyalinata (L.); Glyphodes hyalinata (L.)
Lagarta sobre cucurbitaceas.
441 a. Diaphania nitidalis (Cram.)
Eudioptis nitidalis (Cram.); Glyphodes nitidalis (Cram.)
Lagarta sobre cucurbitaceas (abobora, melancia, melao e
pepino). |
15, 343.
Fam. PYRALIDIDAE (Pyralidz)
442. Azochis gripusalis Wa Kk.
A lagarta é broca do caule das figueiras.
107 a, 109, I51, 14, 23, 286.
442 a. Megastes pucialis SNELL
A lagarta é broca da batata doce.
49 a.
443. Leucinodes elegantalis GuzEn.
A lagarta é broca do tomateiro no Ceara, segundo mate-
rial que me foi enviado para determinacaio pelo Sr. Dias da
Rocha, e no Rio de Janeiro,
Dezembro, 1932 CATALOGO DE INSECTOS 171
444. Pyralis farinalis (L.)
Lagarta em cereaes armazenados.
445. Neopyralis Ronnai BreEtues
Lagarta sobre tuna (Cereus sp.), segundo observacao do
Dr. Ronna, no Rio Grande do Sul.
353.
Fam, PHYCITIDAE (Anerastianae Hampson, 1918)
446. Etiella zinckenella (TreiTscuKE)
A lagarta ataca as vagens e sementes de leguminosas, espe-
cialmente de Crotalaria sp. e de varias especies de feijoes dos
generos Phaseolus e Mucuna. Rio de Janeiro e S. Paulo.
447. Corcyra cephalonica Srainton
A lagarta ataca as sementes armazenadas de arroze de
cacao.
448. Ephestia cautella Wa kx.
Lagarta em sementes de algodoeiro armazenadas. Em
todo o Nordeste e em S. Paulo.
449. Ephestia kuehniella ZeLver
Lagarta em cereaes armazenados.
450. Myelois duplipunctella Raconor
Lagarta em fructos de cacaoeiro da Quinta da Boa Vista.
Rio de Janeiro
277, 280.
Fam. CRAMBIDAE
451. Diatraea saccharalis (Fasr.)
A lagarta é broca da canna de assucare do colmo do
milho.
76, 10, 94.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI Nsire 2
Fam. GALLERIIDAE
452. Morpheis smerintha Htsy.
Myelobia smerintha (Hibn.)
A lagarta vive no interior da taquara do matto, taquara-
quicé, taquara-pdca (Merostachys clausseni, var. mollior). Rio
de Janeiro e S. Paulo.
348, 105.
R. von Ihering. Observacdes sobre a mariposa Myelobia smerintha Hiibn.
em S. Paulo. Physis; ll, 13, 1917, pp. 60-68.
Fam. TORTRICIDAE
453. Tortrix citrana FERNALD
A lagarta é um dos bichos das laranjas. S. Paulo.
38.
Fam. CECIDOSIDAE
454. Cecidoses eremita Curtis
A lagarta produz cecidias (galhas) em folhas de uma planta
incognita (molho ?). Rio Grande do Sul.
Fam. GELECHIIDAE (Dichomeridae Hampson, 1918) ~
455. Sitotroga cerealella (Oniv.)
A lagarta ataca o milho e outros cereaes armazenados.
Cosmopolita.
450. Platyedra gossypiella (Saunprrs)
Pectinophora gossypiella (Saund.)
Lagarta rosea dos capulhos do algodoeiro. Ataca tambem
Hiliscus, algodoeiro do matto ou silvestre (Cochlospermum
insigne) e méla-bode (Abulilon tinbae) no Nordeste.
No Para, a lagarta rosea éatacada pela « formiga de fogo »
(Solenopsis geminata). No Nordeste é parasitada pelos seguintes
microhymenopteros: Trigonura annulipes C. Lima, Encyrtaspis
proximus C. Lima, Bracon sp., Scambus (Epiurus) sp., Apan-
Dezembro
457:
458.
459.
460.
401.
» 1922 CATALOGO DE INSECTOS 173
teles (Urogaster) Balthazari Ashm., e Parasierola nigrifemur.
O acaro Pediculoides ventricosus ataca a lagarta em todas as
regides algodoeiras.
97, 186, 190, 355, 191, 350, 192, 193, 360.
? Gnorimoschema gallaesolidaginis (Ritey)
A lagarta produz galhas nos ramos de Solidago sp. Serra
da Bocaina. Material colligido pelo Dr. Adolpho Lutz.
Fam. STENOMIDAE (Ayloryctidae)
Stenoma albella ZELLER
A lagarta é broca do caule da goiabeira e de outras myr-
taceas. Rio de Janeiro e S. Paulo. No Rio de Janeiro e Rio
Grande do Sul é tambem broca da pereira, segundo material
colligido por Magarinos Torres e Eugenio Bruck.
109, 151, 12.
Stenoma anonella (Serr)
A lagarta é o bicho da fructa de conde e de outras ano-
naceas. Rio de Janeiro. Descripta e estudada pela primeira vez
por Sepp que a criou em fructos de Anona muricata em Surinam. .
2274; 258:
Fam. DENDRONEURIDAE
Dendroneura sacchari Boy
A lagarta e broca da canna de assucar,
70.
Fam. LYONETIIDAE
Leucoptera coffeella (Gurr, Min.)
E’ a mariposinha da lagarta mineira das folhas do cafeciro.
Rio de Janeiro e S. Paulo. Em S. Paulo é parasitada pelos
microhymenopteros; Clostoceros coffeelle \hering, Proacrias
coffee Ihering e Eulophus sp.
163, 164, 16006.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e2
Fam. LAVERNIIDAE (Momphidae Hampson, 1918)
462. Embola dentifer W ALsincHam
A lagarta vive em galhas de Piper veniculatum (Artanthe
luschnathiana) produzidas por Cecidomyidae. Rio de Janeiro.
Material colligido pelo botanico Geraldo Kuhlmann.
463. Pyroderces Rileyi W Acsincuam
Pyroderces simplex Walsingham
Falsa lagarta rosea dos capulhos do algodoeiro. Vive
tambem no milho. Em toda a regiao algodoeira do Brasil.
Fam. TINEIDAE (Phycidae Hampson, 1918).
464. Tinea granella L.
A lagarta ataca as sementes armazenadas de milho e de
outros cereaes. Cosmopolita.
465. Tiquadra nivosa (FELD. & Koa.)
Scardia nivosa Feld. & Rog.
A lagarta vive no interior do caule de mamoeiros atacados
pelo Piazurus (Pseudopiazurus) obesus. Rio de Janeiro.
Ord. COLEOPTERA
Fam. NITIOULIDAE
406. Carpophilus (Myothorax) hemipterus (L.)
Commummente encontrado em fructos em decomposi¢ao.
Fam. OSTOMATIDAE (Trogositidae ; Temnochilidae)
467. Tenebrioides mauritanicus (L.)
A larva atacao trigo e o milho em grao. Alimenta-se
tambem de larvas de outros insectos que se encontram nesses
cereaes. ige
Dezembro, 1932 CATALOGO DE INSECTOS 175
PR gg
Fam, SCARABAEIDAE
467a. Macrodactylus affinis CasTELNAU
Ataca as roseiras das cercas.
157-
468. Macrodactylus suturalis MANNERHEIM
Vaquinha da videira. E’ um dos principaes inimigos da
videira em Minas Geraes. Ataca tambem: jaboticabeira, laran-
jeira, pecegueiro, pitangueira e especialmente a roseira.
157, 2806.
469. Ceraspis bivulnerata GERMAR
Ataca damasqueiros, kakiseiros e figueiras.
271.
469a. Ceraspis modesta Burm.
Ataca a ameixieira do Japao, segundo informaram de Gua-
xupé (E. de Minas) ao Sr. Carlos Moreira, que determinou a es-
pecie.
470. Ligyrus bituberculatus (BEavvois)
Ligyrus fossator (Burm.)
Um dos bezouros da canna de assucar. Encontrado em
todo o Brasil.
275, 280.
471. Ligyrus humilis (Burm.)
Podalgus humilis (Burm.)
Um dos bezouros da canna de assucar, encontrado
em todo o Brasil. Em Minas e S. Paulo ataca os arrozaes (C.
- Moreira‘e Hemp.) As larvas desta especie e da precedente sao
conhecidas no Norte pelo nome de pao de gallinha (C. Moreira.).
113, 275, 280.
472. Stenocrates laborator (fF asp.)
Provavelmente, segundo C. Moreira, um outro inimigo
da canna de assucar. Em todo o Brasil.
ARCH. DA ESC, SUP: DE AGRIC.’ E MED. VETER. Vol. VI, Ns..1 2
473. Dyscinetus geminatus (Fanr.)
E’ um outro inimigo dos arrozaes em Minas Geraes (C.
Moreira). As larvas segundo C, Moreira, sao conhecidas em
Minas pelo nome de torresmos ou Joao torresmo. Estas de-
nominacdes sdo tambem dadas a outras larvas de scarabaei-
deos.
270.
474. Strategus aloeus (L.)
A larva damnifica as raizes e perfura a parte inferior
do espique dos coqueiros novos. Encontra-se em todo o Brasil.
Provavelmente 0 insecto figurado e estudado pelo Sr. Campos
Novaes, sob a ‘denominagio ‘especifica-Dynastes (Megalosoma)
Hector, que ataca tambem os coqueiros novos em S. Paulo,
pertence a especie S. aloeus.
329, 280.
Fam. BUPRESTIDAE
475. Euchroma gigantea (L.)
A larva, segundo informacao do Sr. Azevedo Marques, ¢€
broca do Ficus doliaria e do Ficus Salzmanniana (Ficus ben-
jaminea) em S. Paulo.
470. Colobogaster cyanitarsis CasreLnau & Gory
A larva é broca da figueira cultivada. Bondar encontrou
tambem a larva desta especie em figueiras silvestres do genero
Urostigma, em S. Paulo, Rio de Janeiro, S. Paulo e Rio
Grande do Sul.
£9, 23:
C. Moreira-Metamorphoses de quelques colépteres du Brésil. Ana. Soc.
Ent. Fr., LXXXIU, 1913, p. 747.
32, 280.
477. Colobogaster quadridentata (Fasr.)
E’ uma outra especie e nao um synonymo de C. cyanitarsis
Gory.
Dezembro, 1422 CATALOGO DE INSECTOS WZ
478. Colobogaster chlorosticta K Luc
Colobogaster hopet Gory
A larva é broca da carrapeteira ou camboata. Rio de
Janeiro.
43-
479. Conognatha magnifica (Cast. & Gory)
A larva é broca das goiabeiras e jaboticabeiras. Sao Paulo.
33+
480. Pachyschelus undularius (Burm.)
A larva vive no parenchyma foliar de E-xcoecaria biglan-
dulosa. S. Paulo e Rio Grande do Sul.
Fam. ANOBIIDAE
481. Lasioderma serricorne F Apr.
482. Sitodrepa panicea (L.)
Atacam, nas phases larval e adulta, varias substancias de
natureza vegetal, especialmente o fumo secco, em folhas ou
manufacturado. Cosmopolita.
Fam. BOSTRYCHIDAE (Afalidac)
483. Apate terebrans PALL.
No Rio de Janeiro, a larva é broca do cajueiro. Segundo
observacao do Sr. Carlos Moreira, a larva ¢ tambem broca do
Jacaranda banana,
434. Xylopsocus capucinus (F ase.)
Segundo obseryacao do Sr. Joao Barreto, a larva ¢ broca
da videira e causa, na Estacao de Viticultura de Deodoro,
damnos consideraveis. A especie foi determinada pelo Sr. Carlos
Moreira.
Fam. TENEBRIONIDAE
484 a. Nyctobates maxima (GeERM.)
A larva, segundo observacao do Sr. C. Moreira, ¢ broca
do bacurubu.
3849
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1e¢3
(
490.
409.
. Gnathocerus cornutus (I asr.)
Ataca, principalmente, griios, cereaes armazenados. Cos-
mopolita.
480. Tribolium ferrugineum (Fanr.)
Habitos identicos aos da especie precedente. Cosmopolita.
. Zophobas morio (fF asr.)
Ataca farinhas. Produz estragos identicos ao Tenebrio
molitor L.
. Acropteron rufipes Perry
O bezouro alimenta-se de folhas de canna da India.
Petropolis.
175.
Fam, MELOIDAE (Cantharidae ; Lyllidac)
Epicauta adspersa K Luc
[spicaula conspersa Germ.
Vaguinha. Ataca as solanaceas (batatinha, pimenteira,
etc.), em quasi todo o Brasil.
77s Me
Epicauta atomaria (GrrM.)
Vaguinha. Ataca as solanaceas (batatinha, pimentcira,
etc., em quasi todo o Brasil.
345, 112, 286.
Superfim. CURCULIONGIDEA
Fam. ATTELABIDAE
4gi. Attelabus melanocoryphus Germ.
Segundo observacao do Sr. Geraldo Kuhlmann, illustrado
botanico do Jardim Botanico, a femea enrola as folhas de uma
Malpighiacea do genero Telrapteris, depositando, em cada
ninho por ella formado, um ovo. Deste se origina a larva, que
se alimenta da folha e, quando completamente desenvolvida,
se transforma em nympha. Esta permanece na cavidade do ninho,
transformando-se ulteriormente em insecto adulto. Material col-
ligido no morro Mundo Novo, Rio de Janeiro.
Dezembro, 1923 CAPA LEGODEINGECTOR | 1M Monk | ee
$2
‘Fam. CURCULIONIDAE
4gt a, Phelypera Schuppeli (Boneman)
As larvas e os bezouros atacam, no Ceara, as folhas novas
da mongubeira, segundo me informou o Sr. Dias da Rocha,
digno director do Museu Rocha. 7
197-
492. Heilipus bonelli Gero.
A larva é broca da figueira cultivada ce de figueiras sil-
- vestres. Rio de Janeiro e S. Paulo.
Wz, 23, 250.
493. Heilipus catagraphus Gerw..
A larva é broca da fructa de conde e da canellinha: Rio de
Janeiro eS. Paulo.
149, 4}.
494. Heilipus destructor Bou.
‘A larva € broca de varias especies de pimenteira, Bahia.
Lr apie .
495. Heilipus Hopei Bou.
A larva vive nas sementes oleaginosas de uma planta do
Para. LOE
496. Heilipus lactarius Germ.
A larva é- broca do tronco da fructa de conde. Rio de
Janeiro e S. Paulo.
286.
497. Lonchophorus daviesii Swerperus
Lonchophorus peliminosus Germ.
A larva vive nos fructos da paineira, segundo obser-
vacio de Zikan. Espirito. Santo, -
— 498. Lonchophorus obliquus Cnevro.at
A larva, segundo observacao do Sr. Carlos Moreira, vive nos
fructos da paineira. Rio de Janeiro e Sul do Brasil.-
180 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e2
E’ bem provavel que L. obliguus seja synonymo de L. pe-
timinosus. Se esta synonymia for verificada, prevalecera apenas
uma especie, que, segundo Pierce, devera ter 0 nome de L. da-
viesit.
499. Rhinastus latisternus Cueyr.
Vive em bambus de S. Paulo.
44.
500. Rhinastus sternicornis (GERM.)
Rhinastus pertusus Dalman
A larva é broca do taquarussi (Chusquea gaudichaudi).
Santa Catharina.
Em 1879 Roelofs, descrevendo o Rhinastus granulatus, manifestou a
suspeita de R. pertusus ser synonymo do R. sternicornis.
Chegou mesmo a declarar que era muito provavel que esses dois nomes
tivessem sido applicados para os dois sexos de uma mesma especie.
Alias, fora Jekel que lhe chamarai attencdo para o facto. Recentemente,
‘Bondar, em carta que me escreveu, suggeriu a possibilidade dessa
synonymia.
Dissecando diversos exemplares das especies consideradas differentes,
verifiquei, pelo exame da genitalia, que os exemplares masculinos corres-
pondem 4a descripgao do R. pertusus e os femininos a do R. sternicornis.
Assim, de accordo com aquelles observadores, incluo a R. pertusus na
synonymia do R. sternicornis.
182.
sol. Cholus parcus FAnraeus
A larva vive no coqueiro. S. Paulo.
39-
502. Astyage lineigera Pascor
A larva vive nos internodios de bambus. Manguinhos, Rio.
cee
503. Astyage punctulata Costa Lima
A larva vive nos internodios da taquara-poca *(Merostachys
claussent var. mollior).
182.
Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS — 181
504. Homalinotus coriaceus (GYLLENHALL) (*)
A larva é broca do coqueiro. Bahia, Rio de Janeiro.
Provavelmente é esta a especie assignalada pelo Sr. Carlos
Moreira, no seu trabalho sobre entomologia agricola brasileira,
sob o nome de Homalonotus calvescens Dorhn. Ao que me conste,
Dourn nao descreveu especie alguma do genero Homalinotus.
39, 49, 2806.
505. Homalinotus deplanatus (SAnLBerG)
A larva, segundo Bondar, vive, tambem, no coqueiro.
S. Paulo.
39-
506. Dionychus parallelogramus Germ. var. alternans
DESBROCHERS DES LOGES.
Vive em bambu. Santa Catharina.
wire
507. Amerrhinus ynca Sanvperc e suas variedades: morbilator
(Hersst), ruidus Germ. e silaceus Drsprocuers
As larvas vivem no peciolo das folhas do coqueiro da Bahia
e de outras especies de palmeiras.
39, 41 (A. pantherinus).
503. Perideraeus granellus Bou.
Cria-se em internodios de bambu. Santa Catharina.
177:
509. Erethistes lateralis (Bon.)
A femea corta o bambu conhecido pelo nome de canna da
India. As larvas vivem nas cavidades dos internodios. Ha um
microhymenoptero chalcidideo que parasita o ovo desta es-
pecie —o Prodecatoma Cruzi Costa Lima.
175-
(*) Homalinotus e ndo Homalonotus, como ja tive oceasido de assignalar no meu sere sobre
Curculionideos da subfam. Cholinac.
510.
Ul
*
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC: E MED. VETER. Vols VI; Ns:-1 e2
Erethistes lateralis Pascok var. catharinensis Costa
LIMA.
Segundo observacéio de Schmaltz, apresenta habitos iden-
ticos aos da especie precedente. Santa Catharina.
177:
Desmosomus longipes Perry
As larvas vive, tambem, em internodios de bambu. Rio de
Janeiro.
La.
. Conotrachelus psidii MArsHALy
A larva se alimenta da polpa e das sementes de goiabas.
Bahia (Bondar). Rio (Magarinos Torres).
I’ possivel que o gorgulho das jaboticabas, assignalado
por Bondar em S. Paulo, pertenca tambem a esta especic.
ae.
. Chalcodermus angulicollis FAauragus
E’ um serio inimigo do feijio em Campos (Estado do Rio),
segundo informagao que me foi prestada pelo Eng. Agr. Antonio
Carlos Pestana. A larva, segundo esse observador, vive nas
favas e se alimenta das sementes. Depois de completamente
desenvolvida, sai da vagem e penetra no solo, onde se transforma
em pupa. O insecto adulto ataca as folhas do feijao.
. Phyrdenus divergens Germ.
A larva, segundo observacao de Magarinos Torres, ¢ broca
do tomateiro. Rio de Janeiro.
. Euscepes batatae (\WATERIHOUSE)
A larva é broca dos tuberculos da batata doce. Em todo o
Brasil.
. Gasterocercodes gossypii Pierce
A larva é a broca do caule do algodoeiro. Em todas as
zonas algodoeiras do Brasil. Determinei esta especie, pela pri-
meira vez, de material que me foi enviado pelo Agronomo
Francisco Iglesias.
371, 138, 139, 286, 253:
Dezembro, 1932 CATALOGO DE INSECTOS 183
517. Rhynochenus stigma (L.)
A larva, segundo observacao que me foi communicada por
Zikan, vive nos fructos do jatoba. Espirito Santo.
518. Coelosternus granicollis (Pirrce)
Leiomerus granicollis Pierce
A larva é broca da mandioca; destrde as estacas ou ma-
nivas plantadas. Rio de Janeiro e S. Paulo.
519. Cratosomus lentiginosus (Ger«.)
i A larva é broca da canellinha. S. Paulo.
Al.
519 a. Cratosomus phaleratus Perry
A larva é broca da camphoreira, da canellinha e do loureiro.
S. Paulo.
12 (Estudado como Cratosomus fascialo-punctatus), 34 (idem),
Al.
519 b. Cratosomus reidi (Iirpy)
A larva é broca das laranjeiras. Rio de Janciro e S. Paulo.
24, 31, 36, 38.
519 c. Piazurus (Pseudopiazurus) obesus Bor.
A larva é broca do mamoeiro. Os mamoeiros muito infes-
tados pela Morganella maskelli ficam mais sujeitos aos ataques
deste gorgulho.
A meu ver, Plazurus (Pseudopiazurus) papayanus Marsh.
ésynonymo de P. obesus.
Fam. RHYNCHOPHORIDAE (Calandridae)
520. Rhynchophorus palmarum L.
Vive nas palmeiras e coqueiros. Em todo o Brasil.
95, 280, 48.
521. Rhynchophorus politus GyLin.
A larva, segundo me informou Bondar, quando me re-
metteu 0 insecto para determinar, vive nos brotos do_nicuri-
zeiro e numa outra especie de Cocos, vulgarmente conhecida na
Bahia pelo nome de palmeira cabocla;
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1@2
522. Cosmopolites sordidus (Grrm.)
A larva é a broca da bananeira. Encontrei esta especie, a
primeira vez, em Campos (Estado do Rio), em 1915. Posterior-
mente recebi exemplares, para determinar, desta capital e da
Bahia, remettidos pelo Sr. G. Bondar. No Rio, encontrado e estu-
dado por Azevedo Marques.
257:
523. Metamasius hemipterus (L.)
Possuo exemplares desta especie, enviados da Bahia pelo
Sr. Gregorio Bondar, para serem determinados, com a infor~
macao de que as larvas vivem no caule da bananeira.
524. Sitophilus oryzz (L.)
Calandra oryzae (L.)
Gorgulho do arroz e do milho. Cosmopolita.
525. Sitophilus granarius (L.)
Calandra granaria (L.)
Gorgulho do trigo e de outros cereaes. Cosmopolita.
Fam. COSSONIDAE (Rhinidae)
520. Rhina barbirostris (Fasr.)
A larvae broca do coqueiro da Bahia e do Cocos Roman:
zoffiana na Bahia.
46, 280.
Fam. IPIDAE (Superfam. Scolyloidea Hopkins)
527. Coccotrypes rolliniae Hopxins
A larva vive em sementes de biriba (lopkins). Para.
528. Xyleborus Hagedorni IGLesias
I’ broca do uma especie de Acacia. S. Paulo.
134, 135, 137-
529. Xyleborus Iheringi IcLesias
I? broca do Lucalyplus robusta. S, Paulo.
134, 135, 137+ .
Dezembro, 1922 CATALOGO DE-INSECTOS 185
Fam. ANTHRIBIDZ® (Superfam. Platystomoidea Pierce)
530. Araeocerus fasciculatus (De Geer)
Ataca sementes de varias plantas: cacaoeiro, cafeeiro,
algodoeire.
108, 281.
Fam. BRUCHIDAE (Lariidae; Myolabridae; superfam. Myla-
broidea Pierce)
531. Bruchus (Acanthoscelides) obsoletus Say
Bruchus oblectus Say
Gorgulho do feijao preto. C osmopolita.
281, 2806.
532. Bruchus pisorum L.
Gorgulho da ervilha. Cosmopolita.
533. Bruchus rufimanus Bon.
Gorgulho da fava. Cosmopolita.
534. Pachymerus nucleorum (Fasr.)
A larvaéo bicho do cédco, que se encontra no interior
das sementes de varios coqueiros, principalmente do genero
Cocos: C. coronata, C. schizophila. Encontra-se-a tambem nas
sementes do dendée mui frequentemente no coco babassu
ou baguassu. Bahia e Maranhao.
Bondar, G. La larve de la noix des palmiers (Biologie du Bruchus
nucleorum) (bicho do céco) — Broteria, Ser. Zool., XIX, 1921, fasc. III.
pp. 125-135 (com figs.).
535. Pseudopachymerus brasiliensis (THUNBERG)
A larva vive em sementes de Mucuna urens. Rio de Ja-
neiro.
536. Spermophagus Hoffmannseggi Gyn.
Gorgulho que ataca os capulhos do algodoeiro no Ceara,
segundo observagao do agronomo Eurico Dias Marins, que me
entregou exemplares deste insecto para determinar.
186
BYE:
539:
540.
54t.
542.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI; Ns: 1 € 32
Superfam. CERAMBYCOIDEA
Fam. PRIONIDAE
Ctenoscelis (Ctenoscelis) acanthopus (Germ. )
Segundo o Sr. Philomeno Moreira Lima, é um inimigo do
coqueiro (determ. do Sr. Carlos Moreira).
285.
Fam. CERAMBYCIDAE
Diploschema rotundicolle (Serv.)
A larva € broca da laranjeira e do pecegueiro no Rio e em
S. Paulo. As arvores da nossa flora que hospedam este insecto
sao, segundo Bondar, o capichingui; 0 cedro (Cedrella sp.) o
saboeiro (Sapindus divaricatus) e outras. |
149, 61, 357, 20, 24, 36, 37, 38, 286.
Coccoderus novempunctatus (GERM.)
A larva é bréca do ingaseiro, do jacaré e do monjoleiro
(Acacia decurrens var. mollissima). S. Paulo.
4l, 45:
Metopocoilus quadrispinosus BuQuet
A larva é bréca de varias leguminosas: embira de sapo,
sapuva, etc. S. Paulo.
Al.
Hamaticherus mexicanus THOMSON
Hamaticherus castaneus Bates
A larva é€ a bréca do guarita e da Trema micrantha.
S. Paulo.
4I.
Criodion fulvopilosum GanAn
A larva é broca de varias leguminosas. S. Paulo.
Al.
Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 1&7 :
543. Criodion tomentosum Serv.
A larva é broca da Acacia decurrens var. mollissima e de
outras leguminosas: ingaseiro, jacaré, unha de boi, etc. Sio
Paulo.
41, 45.
5432. Rhatymoscellis Melzeri C. Lima
A larva é broca da goiabeira. Rio de Janeiro.
544.2? Acyphoderes aurulentus (Kirsy)
A larva ébroca das goiabeiras. S. Paulo.
(Cerambycideo vespa).
33-
545. Callichroma sp.
A larva é broca do abieiro em Campos (Estado do Rio de
Janeiro).
540. Rhopalophora collaris (Germ.)
A larva é broca da laranjeira. Rio de Janeiro.
273, 280.
547. Dorcadocerus barbatus (OLIv.)
Dorcacerus barbatus (Oliv.)
A larva é broca das jaboticabeiras e das goiabeiras.
12.
548. Trachyderes bilineatus (Ottv.)
Ataca os pecegos, segundo observacao do Sr. Carlos
Moreira.
549. Trachyderes striatus (Fasr.)
A larva é broca da figueira.
150.
550. Trachyderes succintus (L.)
| A larva é broca do limoeiro. S. Paulo. E’ tambem broca
de troncos de peroba ja abatidos. Sul de Minas.
150,
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VJ, Ns. 1¢2
55!. Trachyderes thoraxicus (Oniv.)
.
Trachyderes morio Cast.
A larva é broca da figueira.
149, 150, I51. 32.
UL
wal
nN
. Trachyderes variegatus Perry.
Fam. LAMIIDAE
3. Taeniotes scalaris (Fasr.)
Sal
U1
oS)
A larva é broca da figueira cultivada. Vive tambem nas fi-
gueiras do matto, porém, segundo verificou Bondar, sdmente
em pés definhados. S. Paulo.
32.
554. Oncideres amputator (Fasr.)
555. Oncideres dejeani Toms.
556. Oncideres heterocera Thoms,
557. Oncideres impluviata (Germ.)
553. Oncideres saga (DALM.)
Todas estas especies sio vulgarmente conhecidas pelo
nome de serradores.
As larvas sio brocas de diversas plantas: abacateiro, man-
cueira, pecegueiro, pereira, roseira e, principalmente, legumi-
nosas do genero Acacia. A de O. impluviata é broca da Acacia
decurrens var. mollissima, em S, Paulo.
111, 8, 116, 21, 41, 45.
559. Polyrrhaphis Grandini Buo.
A larya é broca da goiabeira e da grumixameira. Rio e
5S. Paulo.
360. Acrocinus longimanus (L.)
Vulgarmente conhecido pelo nome arlequim.—
A larva, segundo observacgio de Azevedo Marques, ¢
broca da mutamba (mutambo, matombo ou ibixima), S. Paulo,
Dezembro, 1933 CATALOGO DE INSECTOS 189
561. Macrophora accentifer (OLIv.)
Acrocinus accenlifer (OLiv.)
A larva é broca da laranjeira. Rio de Janeiro e S. Paulo.
273.
Moreira, C. Metamorphoses de quelques coléopteres du Brésil. Ann.
Soc. Ent. Fr., LXXXVI, 1913.
745, 24, 30, 37, 38, 280.
562. Dryoctenes scrupulosus (Germ.)
A larva é broca da paineira de cuba (Pachira aqualica)
(C. Moreira) e da paineira commum (Chorisia speciosa).
Rio de Janeiro.
279, 286.
503. Steirastoma depressum (F apr.)
A larva é, tambem, broca da paincira de cuba.
286.
504. Acanthoderes jaspidea (GErm.)
A larva, segundo observacao de Azevedo Marques, é broca
do abacatciro. Rio de Janciro.
Superfam. CHRYSOMELOIDEA
Fam. LAMPROSOMIDAE
565. Lamprosoma bicolor Kirsy
Vive sobre a amendoeira. Os casulos de Lamprosoma
foram bem descriptos por Westwoop e ulteriormente estudados
por C. Morcira.
Moreira, C. — Op. Cit. ; loe. , cit. , p. 743.
Fam. EUMOLPIDAE
506. Colaspis trivialis Bou.
Come folhas de videira. Minas Geraes e R. Grande do Sul.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e¢2
Fam. HALTICIDAE
506 a. Epitrix parvula (I asr.)
Ataca raizes e folhas de fumo. E’ o besourinho saltador
do fumo. S. Paulo.
Fg [e ake
Fam. GALERUCIDAE
567. Diabrotica speciosa (GERM.)
Vaquinha das cucurbitaceas: abobora, melancia, melao,
pepino, etc. Rio de Janeiro e S. Paulo.
29, 30-
508. Coelomera lanio (DaLM.)
Ataca as folhas de embauba. Rio de Janeiro.
279.
Fam. HISPIDAE
569. Amplipalpa guerini (BALy) _
Oediopalpa guerini Baly
Damnifica os arrozaes do Maranhao, onde é conhecido pelo
nome de voador.
2806.
570. Mecistomela (Coraliomela) corallina (Vicors)
Alurnus corallinus Vig.
571. Mecistomela (Coraliomela) quadrimaculata (Guéx.)
Alurnus quadrimaculatus Guer.
572. Mecistomela (Mecistomela) marginata (Latr.)
Alurnus marginatus Latr.
As larvas destas tres especies atacam os coquciros e sao
vulgarmente nomeadas baratas do coqueiro. Em todo o Brasil.
28, 39, 41, 2806.
Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 19t
Ord. DIPTERA
Subord. ORTHORRAPHA — Nemocera
Fam. CECIDOMYIDAE (Ilonididae)
(A bibliographia correspondente aos numeros que aqui
apresento, encontra-se depois da enumeracao das especies desta
familia)
573. Meunnieriella delechampiae RtpsaamEen
Produz galhas nos ramos de Delechampia ficifolia. Pal-
meiras, Estado do Rio (Rbs.).
2
574. Meunicriella urvilleae (Tavares)
Produz cecidias nos galhos de Urvillea ulmacea (U. uniloba).
6.
575. Dolicholabis lantanae Tav.
(>) Commensal em cecidias de Ludiplosis lantanae e de
Perrisia brasiliensis. Nova Friburgo (Tav.).
14.
570. Lasioptera cerei Res.
Produz cecidias em Cerets selaceus. Cabo Frio (Estado do
Rio (Rbs.).
:
577. Guarephila albida Tav.
Produz cecidias em folhas de Guarea trichitioides (ma-
rinheiro) (Tav.).
6.
578. Uleia clusiae Ks.
Deforma os brotos de Clusia sp. (Rbs.)
193
ARCH. DA ESC, SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e3
0
550.
VS
_
ia
ww OIO
589:
. Anasphondylia myrtacea Tay.
Produz cecidias em folhas de uma myrtacea incognita.
Nova Friburgo.
15, 18.
Asphondylia bahiensis Tav.
Produz cecidias nos capitulos de corredeira (Rubiaceae).
Bahia.
Il.
. Asphondylia borreriae Kes.
Produz cecidias nas folhas de Borreria sp. Harpoador (Es-
tado do Rio).
I.
. Asphondylia parva Tav.
Transforma as flores de carqueja (Rubiaceae). Bahia.
ii.
. Asphondylia Rochae Tay.
Produz cecidias nos raminhos de Jussiewa sp. Fortaleza (Ceara).
14.
. Asphondylia sulphurea Tay.
Produz cecidias em folhas de Smilax sp.
6.
. Asphondylia ulei Ras.
. Metasphondylia squamosa Tay.
Produz cecidias nos ramos novos de uma Malvacea incog-
nita. Bahia.
12.
. Oxasphondylia clavata Tay.
Produz cecidias em folhas de muria (Myrtaceae).
Gh
Oxasphondylia friburgensis Tay.
Produz cecidias em folhas e raminhos de Baccharis Schul-
isit ec B. dracunculifolia. Nova Friburgo.
II.
Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 193
Ssh
589. Oxasphondylia ituensis Tav.
Produz cecidias em raminhos e inflorescencias de Poro-
phylium sp. Itu (S. Paulo.)
Il.
590. Ozobia Tavaresi Kierrer
Produz cecidias em Piper (Artanthe) luschnathiana.
(Zalepidota).
6.
591. Zalepidota piperis Rss.
Produz cecidias nos ramos de Piper sp. Tijuca (Rio de
Janeiro).
4-
592. Bruggmannia brasiliensis Tav.
Produz cecidias em folhas de Myrsine sp.
5-
593. Bruggmanniella brasiliensis Tav.
Produz cecidias nos galhos de Sorocea ilicifolia.
6.
594. Bruggmanniella oblita Tay.
Produz cecidias em canelleira (provavelmente do genero
Schinus).
15-
595. Calmonia urostigmatis Tay.
Produz cecidias em folhas de Urostigma sp. (figueira brava
ou do inferno). Bahia.
II.
596. Uleella dalbergiae Ras.
Produz cecidias nas folhas de Dalbergia sp. Jacarépagua
(Rio de Janeiro).
3-
597. Frauenfeldiella coussapoae Rss.
Produz cecidias em Coussapoa sp. Gavea(Rio de Janeiro).
3849 13
104
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re
598. Compsodiplosis friburgensis Tay.
Produz cecidas em folhas de Styrax sp. Nova Friburgo.
7°
599. Compsodiplosis humilis Tay.
Produz cecidas em folhas de Styrax sp. Nova Friburgo.
7: 3
600. Compsodiplosis luteo-albida Tay.
Commensal de Asphondylia sulphurea.
6.
601. Compsodiplosis tristis Tay.
Produz cecidias em folhas de Slyrax sp. Nova Friburgo.
q
602. Coprodiplosis brasiliensis Tav. ‘
Inquilino em cecidas de Anadiplosis pulchra. Nova Friburgo,
10.
603. Erosomyia mangiferae FEL
Produz cecidas no parenchyma foliar de mangueira.
604. Asteromyia urostigmatis Tay.
Produz cecidias em folhas de gamelleira (Urostigma sp.). Bahia.
Il.
605. Baccharomyia ramosina Tay.
Produz cecidias nos gommos lateraes do caule e ramos de
Baccharis genistelloides var. trimeira (carqueja). Nova Fri-
burgo.
Il.
606. Cecidomyia cattleyae Motiiarp
Produz cecidas em varias especies de Callleya.
Marcellia, 1, 1902.
607. Stephomyia eugeniae Tay.
Produz cecidias em folhas de Lugenia sp, Rio de Janeiro,
Oo; 17s
Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 195
608. Dialeria styracis Tay.
Commensal de Styracodiplosis caétetensis, Caeteté (Bahia).
14.
609. Geraldesia cupatorii Tay.
Produz cecidias em folhas de Lupalorium sp. Rio de Janeiro.
Il.
610, Anadiplosis cactetensis Tay.
Produz cecidias em folhas de uma leguminosa incognita,
Bahia.
10.
611. Anadiplosis pulchra Tay.
Produz cecidias em folhas de uma mimesea-bico de pato.
Nova Friburgo,
8, 10.
612, Anadiplosis venusta Tay.
Produz cecidias em folhas de jacaranda preto (Machaerium
sp.). Nova Friburgo.,
8, 10.
613. Andirodiplosis bahicnsis Tav.
Produz cecidias em folhas de angelim (Andira sp.), Bahia
16,
614. Apodiplosis praecox Tay.
Produz cecidas em folhas de Psycholria sp. (canella branea),
Nova Friburgo,
18.
615. Autodiplosis parva Tay.
Produz cecidias em folhas de uma papilionacea incognita,
vulgarmente conhecida pelo nome flor de S. Joao. Bahia.
8, 106.
195
616.
617.
618.
619.
620.
621.
622.
623.
624.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 ¢ 3
Cleitodiplosis graminis Tav.
Necrophlebia graminis Tay.
Transforma os gommos terminaes de uma graminea inco-
gnita (capim). Rio de Janeiro e Bahia.
8 , 17.
Eudiplosis sp.
Produz cecidias nos gommos e folhas de Solanum sp.
(caissa ou caissatinga). Bahia.
13.
Eudiplosis bahiensis Tav.
Produz cecidias no caule e raminhos de uma composta
incognita. Babia.
Il.
Eudiplosis brasiliensis (Rss.)
Produz cecidias em folhas de mandioca, aipi e manicoba
(Manihot dichotoma). Em todo o Brasil.
sae:
Eudiplosis lantanae (Rss.)
Produz cecidias em folhas de Lantana sp. Bahia, Estado
do Rio, Santa Catharina e Rie Grande do Sul.
3342.
Eudiplosis marcetiae Tay.
Produz cecidias em Marcetia sp. Nova Friburgo.
10.
Eudiplosis pulchra Tav.
Produz cecidias em flores de Lantana sp. Bahia.
12.
Eudiplosis rubiae Tay.
Transforma os gommos de Rubia sp. Nova Friburgo.
14.
Gnesiodiplosis itaparicae Tay.
Produz-cecidias nos gommos axillares de carqueja. Bahia,
ile
Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 167
WoL a be tt A ire ee ee ee ee
625. Mangodiplosis mangiferae Tay.
Produz cecidias nas flores de mangueira. Bahia.
12.
626. Rochadiplosis tibouchinae Tav.
Produz cecidias nas folhas de Tibouchina sp. (aryore da
paixao, arvore da quaresma, lutos de quaresma). Ceara.
10.
627. Styracodiplosis caetetensis Tav.
Produz cecidias nas folhas de Styrax sp. (capichingui,
cinzeiro). Bahia.
7, 14.
628. Perrisia brasiliensis Tay.
Produz cecidias em folhas de Portium heplaphyllum
- (amesca). -
18,
629. Lopesia brasiliensis Tay.
Produz cecidias em folhas de Oss1ea sp, Rio de Janeiro e
Santa Catharina,
As
BIBLIOGRAPHIA CECIDOLOGICA
1, RUBSAAMEN, E.
1905 — Beitrage zur Kenntnis aussereuropdischer Zoocedidien — Il. Gallen
aus Brasilien und Peru.
Marcellia, 1V, pp. 65-85.
2—
1905 — Idem. Ibid., pp. 114-133.
1907 -- Idem. Ill, Marcellia, V1, pp. 110-173,
4,.—
1908 — Idem. Marcellia, VII, pp. 15-79.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1'e2
*
5. TAVARES, J. S.
6.
tO
16
tI.
12.
13.
14,
15,
——
—
onal
1905 — Descripgao de uma Cecidomyia nova do Brasil pertencente a um
genero novo.
Broteria, V,. pp. 81-84.
1999 — Contributio prima ad cognitionem Cecidologiae Brasiliae,
1915 —
1916 —
Broteria, Vill, p. 5.
As cecidias das plantas do genero Styrax.
Broteria, ser. zool., XIll, 2-3, pp. 143-160.
Cecidomyias novas do Brazil.
Broteria, ser. zool., XIV, I, pp. 35-57.
. Bezzt, M. & TAVARES, J. S.
1916 —
Alguns muscideos cecidogenicos do Brazil.
Broteria, ser. zool., XIV, 3, pp. 15-170.
. TAVARES, J. S.
1917 --
As cecidias do Brazil que se criam nas plantas da familia das
Melastomaceae.
Broteria, ser. zool., XV, J, pp. 18-49.
Cecidias brasileiras que se criam em plantas das familias : Com
positae, Tiliaceae, Lyithraceae e Artocarpaceae.
Broteria, ser. zool., XV, 3, pp. 113-181.
Cecidias que se crian nas plantas das familias das Verbenaceae,
Euphorbiaceae, Malvaceae, Anacardiaceae, Labiatae, Rosaceae,
Anonaceae, Ampelidaceae, Bignoniaceae e Solanaceae.
Broteria, ser. zool., XVI, 1, pp. 21-48.
1918 — (Cont. do trabalho anterior).
Broteria, ser. z00l., XVI, 2, pp. 49-67.
1918 — Cecidomyias novas do Brazil.
Broteria, ser. z00]., XVI, 2, pp. 63-84,
1920 — O genero Bruggmanniella Tav., com a descripgao de uma nova
especi2 ¢ a clave dichotomica dos generos das Asphondyliariae
Broteria, ser. zool., XVIII, pp. 33-42,
Dezembro, 1922 CATALOSGO DE INSECTOS Tog
16, ——
1920 — Cecidias que se criam em plantas das familias das Leguminosae,
Sapotaceae, Lauraceae, Myrtaceae, Punicaceae, Aurantiaceae,
Malpighiaceae, Sapindaceae e Gramineae, Z
Broteria, ser. zool., XVIII, pp. 82; 3, pp. 97-125.
17. ——
1921 — (Continuagao do trabalho anterior).
Broteria, ser. zool. XIX, 2, pp. 76-96; 3, pp. 97-112.
18. ——
1922 — Asrestantes familias.
Broteria, ser. zool. XX, p.
200 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re2
Brachycera
Fam. PANTOPHTHALMIDAE, (Acanthomeridae)
630. Pantophthalmus pictus (WiIrpEMANn)
Acanthomera picta Wien.
A larva é broca da casuarina, Sao Paulo (Hempel).
ANZ; 0, Ale
Subord. CYCLORRHAPHA
Fam. ORTALIDIDAE (Orialidae)
631. Euxesta
A larva ataca as espigas de milho, destruindo completamente
as sementes. Rio de Janeiro.
Fam. TRYPANEIDAE (Trypelidae)
632, Ceratitis capitata (WieD.) (*)
A larva é o bicho das fructas, encontrado nos logares
altos. Ataca as ameixas, laranjas e pecegos. S. Paulo, Pe-
tropolis, Therezopolis e Friburgo,
100, 145, 106, 156, 107, 161, 286.
633. Anastrepha fratercula (Wiep.)
A larva desta mosca é 0 mais damnoso bicho das
fructas no Brasil. Encontra-se-a em todo o Brasil. As fructas
mais commummente atacadas pela larva desta mosca si0: as
ameixas (amarella, vermelha e de outras variedades), a
goiaba, o kaki, o maracuja, a péra eo pecego.
a ee
9) Ceratitis e nao Ceratites. Ceratitis. Mac Leay, 1829, € um nome generico de moscas da
familia Trypaneidae, Ceratites Serville, 1835, € um nome generico de bezouros da familia
Lamidae. O segundo foi substituido por Titoceros Thomson, por ser paronymo do pximeiro(!)
Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 201
et ae I RN etait tale AER Ee
634.
635.
6306,
657.
(V. Lonche aenea). Em S. Paulo a larva desta mosca
é parasitada pelos microhymenopteros: l’ucoela (Hexamero-
cera) eobrasiliensis R. v. lhering, Biosteres areolatus Sze-
pligeti e Biosteres brasiliensis R. v. lhering.
100, 145, 106, 156, 107, 161, 189, 286.
Anastrepha serpentina (WIcD.)
A larva éo bicho dos fructos dos gutiferas e sapotaceas.
Ataca os fructos de Chrysophyllum cainito L., Lucuma cai-
mito A. DC., Mammea americana L., Mimusops coriacea e
Achras sapota Mill. Rio de Janeiro.
180.
Trypanea majuscula Bezzi & Tavares
As larvas produzem cecidias (galhas) de grandes dimensGes
na porcdo terminal do caule de uma composta herbacea.
Obtida por Tavares na Bahia e em Nova Friburgo e por
Costa Lima em Pinheiro e Nictheroy (E. do Rio). Na colleccao
da Escola Superior de Agricultura ha tambem exemplares col-
ligidos pelo Dr. Lutz na Serra da Bocaina.
Ha um chalcidideo e um braconideo, ainda nao determi-
nados, que. parasitam as larvas desta especie.
Bibliographia cecidologica (Fam. Cecidomyidae): 9, If.
Cecidochares (Eucecidochares) connexa Bezzi
A larva produz cecidias no caule, ramos e pedunculos flo-
raes de Eupatorium sp. Nova Friburgo (E. do Rio) e Bahia.
Bibl. cecidolog. (Fam. Cecidomyidae :) 9, 11.
Plagiotoma biseriata Lozw-
A larva produz cecidias no caule de Vernonia sp.
638. Plagiotoma Rudolphi Lutz & C. Lima
A larva produz cecidias em galhos de Vernonia polyanthes
Less. Palmeiras (Est. do Rio) e S. Paulo,
292 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2
i
A larva desta especie 6, ds vezes, parasitada por um chal-
cidideo.
189.
639. Parastenopa marcetiae Brzzt & Tavares
A larva produz cecidias nos gommos axillares de Marcetia
sp. Nova Friburgo.
Bibl, Cecidolog. (Cecidomyidae) : ), 16,
640, Eutreta sparsa (Wiep.)
A larva produz galhas nos ramos do gervao. Nictheroy
(Est. do Rio).
Fam. LONCHAEIDAE
641. Lonchaea aenea \Viep.
As larvas desta especie sao encontradas geralmente em
fructos bichados pelas larvas da Ceralitis capitata ou da Anas-
trepha fratercula,
No Rio de Janeiro a larva desta mosca vive tambem no
caule da mandioca produzindo estragos mais Ou menos no-
taveis.
150, 161.
Fam. AGROMYZIDAE
642. Agromyza terebrans Bezzi & Tay.
As larvas produzem galhas em duas Papilionaceas. Bahia.
Bibl. cecidolog. (Cecidomyidae): go, 16.
Ord. HYMENOPTERA
Superfam, CYNIPOIDEA
643. Myrtopsen mayri Riss,
Produz galhas nas folhas de Eugenia sp. Manaos (Rtss.)
Riibs. — Gullen aus Brasiliea and Pert, Marcelia, V1, 5-6, (1907), p. 136.
Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 203
——
Superfam. CHALCIDOIDEA
Fam. CALLIMOMIDAE
644. Syntomaspis myrtacearum C. Lim,
Uma das especies productoras da esclerose dos fructos de
certas myrtaceas: araca de pedra e pitangueira da praia (Sle-
nocalyx costatus Berg.).
185.
Fam, EURYTOMIDAE
645. Eurytoma sp.e Prodecatoma sp.
Outras especies productoras da esclerose dos fructos de
certas myrtaceas: araca de pedra e pitangucira da praia
(Stenocalyx costatus Berg.),
185.
Superfam. FORMICOIDEA
Fam, FORMICIDAE
Subfam. MYRMICINAE
647. Acromyrmex octospinosa (REICHENBACH)
Formiga cortadeira, vulgarmente conhecida pelo nome de
guem-quem,
184.
648. Atta sexdens (L.)
Das especies de sativa é esta a que e geralmente encontrada
no Brasil,
I, 131, 153.
649. Iridomyrmex humilis (Mayr)
Formiga argentina, Especie melivora, que viveem symbiose
com pulgdes,
184.
204
ARCH. DA ESC, SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol, VI, Ns. 1 e 2
Subfam. cAMPONOTINAE
650. Prenolepis (Nylanderia) fulva Mayr
652.
653.
Formiga cuyabana ou doceira. Especie melivora, que vive
tambem em symbiose com pulgoes.
205, 147, 148.
Ihering, H. von — As formigas cuyabanas empregadas como meio de
destruicdo das formigas cortadeiras.
Physis, Buenos Aires, 3, 1917, pp. 352-360
. Camponotus (Myrmothrix) rufipes Fore.
Sarasara.
280.
Superfam, APOIDEA
Fam. MELIPONIDAE
Melipona ruficrus (LATREILLE)
Arapua ou irapuan. Em todo o Brasil.
“De toda a familia das Meliponidas, esta é a unica que dam-
nifica os fructos e as flores, fazendo assim concurrencia aos
numerosos insectos depredadores” (Dr. José Marianno),
Ainda, segundo Marianno, ella é o agente natural da polli-
nizagao cruzada das scitamineas, especialmente da tribu das
musaceas, como Musa paradisiaca, especies e variedades do
genero Musa. Como bem pondera Marianno, ‘‘carece, todavia.
determinar até que ponto esse inestimavel servico podera ser
contrariado pelas depredacGes ja descriptas”.
Em Nictheroy, eu a vi roer a casca de certas aurancia-
ceas, especialmente o limao galego, produzindo estragos con-
sideraveis. .
247, 249.
Fam. MEGACHILIDAE
Megachile spp.
A este genero pertencem as abelhas que cortam as folhas
de algumas plantas para a construccao dos ninhos. Estes se apre-
sentam soba forma de cartuchos, divididos interiormente em
cellulas onde se aloja a ninhada.
Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 205
Fam. XYLOCOPIDAE
654. Xylocopa spp.
A este genero pertencem os nomeados mangangas que
escavam, na madeira viva ou morta, cellulas para a criacao
da ninhada. |
Encontrei, ha tempos, na Tijuca, uma especie que aproveita
a cavidade dos internodios de um bambi para nellas construir
as cellulas em que se criam as larvas.
cd
. . ; Adee :
fA rt | ey
» aby ) Mowe 20 ais nats j SARS
, ,
6 , yy Rete UO Avis Habs ue ae
¥ wr s # .
: & 4: q i
a ¥
i : i —- 5 Pare
twtnde (nth. cole be Bo .ZOCon ty
: yy < 4 na } ated os f 4 ' 2 ols Ne tf ™ 4
> , | tae ’ sO Se) We.
+e ee - et *.
|
ig
;
~
\
i ~
\
i ;
i J
: = '
. . ‘ é
;
A. ;
- : F i .
a r a é - op ae, ~ ;
r Pr 4 ea fi a Oa ’
? ma 1 ~~ y
— “ 7 PF
- niak ;
=i a i ber, ae eee ay
Dezembro, 1922 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA
ENSAIO DE BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA BRASILEIRA
Abreviaturas usadas
A. A. B. — Almanack Agricola Brasileiro. So Paulo.
A. C. P. II. — Annuario do Collegio Pedro II. Rio de Janeiro.
A E. A.— A Evolucdo Agricola. Sio Paulo.
A. E. S. A. M. V. — Archivos da Escola Superior de Agricultura e Medicina
Veterinaria. Nictheroy.
A F.—A Fazenda. Rio de Janeiro.
A F, M.—A Folha Medica. Rio de Janeiro,
A L.—A Lavoura. Rio de Janeiro.
A. M. N. R. J. — Archivos do Museu Nacional do Rio de Janeiro.
A. P. M. C. — Annaes Paulistas de Medicina e Cirurgia, S40 Paulo.
B. A. —Boletim da Agricultura. Sado Paulo,
B. A. P. — Boletim Agricola de Pernambuco.
B. I. A. — Boletim do Instituto Agronomico. Sao Paulo.
B. 1, A. E. S. P.—Boletim do Instituto Agronomico do Estado de S. Paulo
em Campinas.
B. I. B. D. A. —Boletim do Instituto Biologico de Defesa Agricola. Rio
de janeiro,
B. M. — Brazil Medico. Rio de Janeiro.
B. M. A. I. C. —Boletim do Ministerio da Agricultura, Industria e Commercio,
Rio de Janeiro.
B. M. G.(M. P. H. N. E.)—Boletim do Museu Goeldi (Museu Paraense de
Historia Natural e Ethnographia). Para.
B. M. P. H. N. E. —Boletim do Museu Paraense de Historia Natural e Ethno-
graphia. Para,
C. Q. —Chacaras e Quintaes. Sado Paulo.
E, B. — Entomologista Brasileiro. Sao Paulo.
J. A. — Jornal do Agricultor. Rio de Janeiro.
J. P. —Jornil de Piracicaba.
M. I. O. C.— Memorias do Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro.
O E.—O Ecozomista. Rio de Janeiro,
O F.—O Fazendeiro. Sado Paulo.
R. A. — Revista Agricola. Sdo Paulo.
R. B, — Revista Brasileira.
R. M. P. — Revista do Museu Paulista. Sio Paulo.
R. S. — Revista de Sciencias. Rio de Janeiro.
R. S. B. S.— Revista da Sociedade Brasileira de Sciencias. Rio de Janeiro.
R. V. Z, — Revista de Veterinaria e Zootechnica. Rio de Janeiro,
205 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER Vol. VI, Nsi'r'e'2
ic assent ee ee REE i)
1. AZEVEDO, A. G. Sampaio de
1894 — Sativa ou Manhuaara.
Monographia. Sao Paulo.
2. AZEVEDO, F.
1911 — A praga da ata do Ceara.
C. Q., IV, 1, Julho, p. 59.
. BASSEWITZ, E. von
1S)
1920 —O casulo de uma nossa borboleta prejudicial 4s laranjeiras trans-
formado em optima piteira para cigarros.
C. Q., XXI, 4, Abril, pp. 293-294 ( com figs. ).
4. BERTHET, J. J. ARTHAUD. & MAUBLANC, A.
1919 — As doengas dos cafeeiros no Estado de S. Paulo.
Publ. da Secret. da Agric., Comm. e Obras Publicas do Estado de
S. Paulo; 44 pp. (com iigs. ).
5. BEzzi, M.
1910 — Brasilianische Lonchaeiden gesammelt von A. A, Barbiellini.
E. B., lll, 1, Janeiro, pp. 20-25.
6. ——
1917 — A maior mosca do mundo.
Cc. Q., XVI, 4, pp. 289-291 (com figs. ).
7.—_
1918 — Ainda o piolho das abelhas no Brasil.
C. Q., XVII, 6, Junho, p. 440 ( com figs. )-
8. BONDAR, G.
1909 — O'Serrador.
B. A., 10° ser., 6,-Junho, pp. 499-500.
9g, eae
1912 — Insectos damninhos e molestias da mandioca. 1 — Lagarta da ia-
riposa Anceryx ello L.
C. Q., V, 2, Fev., p- 45 (com figs. ).
10. —
1912 — Dois insectos nocivos ao milho (Zea mays).
C. Q., V, 2, Fev., p. 49 (com figs. ).
11. —
1912 —Inimigo e molestia das abelhas.
O F., V, 2, pp. 5456.
Dezembro, 1933 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 209
: poets SOLOS PL ee. = eee
12. BONDAR, G.
1912 — Combate ds pragas dos nossos pomares.
C. Q., V, 3, Marco, pp. 7-10 (com figs. ).
1912 — Combate as pragas dos nossos pomares.
C. Q., V, 4, Abril, pp. 5-7 (com figs. ).
14, ——
1912 — A agricultura e seus inimigos.
O F., V, 5, pp. 185-188 (com figs. ).
15, ——
1912 — As pragas de nossas hortas e dos nossos pomares.
I — Praga dos pepinos ec dos meloes — Magaronia_nitidalis Cram,
O F., V, 8, Agosto, p- 200,
16, ——
1912 ~~ As pragas das nossas hortas c dos nossos pomares.
Il —Borboleta cinzenta das goiabeiras (brocados canaes com-
pridos ),
Oia.5 M,. Sepp. s271-272)
ve ——
1912 — Uma praga da figueira — Heilipus bonelli.
C. Q., VI, 3, Set., pp. 7-8.
18. ——
1912 — Uma praga do abacaxi.
BoM Ast: C.,.1, 4; Set.-Out., pp. 103-104, (com figs. ).
1312 — Praga da figueira — Colobogaster cyanitarsis G. (estudo original),
OF. Ne, 12, pp.-429-421,
20. —
1912 — Broca do pecegueiro.
C. Q., VI; 6, Dez., pp. 51-52.
21, ——
1912 — O serrador, praga das mangueiras e abacateiros.
Al P., Ml; 31 Dez., pp. 2-3.
22 =
1913 — Insectos damninhos e agricultura.
B. A., 14° ser.,. ti Jan., p. 23 (com figs.).
233 a
1913 — Sobre brocas da figueira.
C. Q., VII, 2, Fev., pp. 15-16 (com figs.).
3849 14
210
ARGILDA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1¢ 2
asinine eceanipeema eas S yeS _— ES n
24
26.
27.
28.
29.
30.
31.
34.
30.
. BONDAR, G.
Se
—_—_—
——
——
—_—
—_——
—_—
—
—_—
——
1913 — Broca das laranjeiras ¢ outras aurantiaceas.
B. M. A. I. C.,M, 3, Maio-Junho, pp. 81-93 (com figs.).
1913 — Insectos damninhos na agricultura.
B. A. 14* sex., 7, Julho, pp. 434-470 (com figs.).
1913 — Insectos nocivos ds arvores fructiferas. VI — Lagarta dos araga-
zeiros, grumixameiras e goiabeiras.
O F., VI, 9, Set., pp. 301-302.
1913 — Os insectos damninhos e agricultura.
B. A., 14° ser., p. 913 (com figs.).
1913 — A praga do Aluraus ou barata do coqueiro.
C. Q., VII, 3, Set., p. 52 (com figs.).
1913 — A praga dos melanciaes.
B. M. A. I. C., Il, 5, Nov.-Dez., pp. 117-120.
1913 — A praga dos melanciaes.
C. Q., VIll, 5, Nov., pp. 12-13 (com figs.).
1913 — A grossa broca das laranjeiras (Cratosomus reidi Kirby).
C..Q:, VIll, 7, Dez., pp- 445.
1913 — Os insectos damninhos na agricultura. Fasc. I — Pragas da
figueira cultivada.
Publ. da Seeret. da Agric. Indust. e Comm., S. Paulo, 18 pp.
(com figs.).
1913 — Insectos damninhos na agricultura. Fasc. I] — Pragas das myr-
taceas fructiferas do Brasil.
Publ. da Secret. da Agric. Indust. e Comm.. S. Paulo, 40 pp.
(com figs.).
1914 — Uma broca das arvores de ornamentacao (Cratosomus fasciato
punctatus).
C. Q., IX, 6, Julho, pp. 21-23.
1915 — A lagarta verde dos cafesaes (Citheronia magnifica).
O F., VIII, p. 4.
_ Dezembro, 1922 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 2It
35. BOnpDar,
1914
G.
— Pragas das laranjeiras e outras aurantiaceas.
Bs ASMs? ser., ns. 11-12, Nov.-Dez., p. 1054 (com figs.).
— Praga das aurantiaceas.
B. A., 15* ser., pp. 1053-1196 (com figs.).
— Insectos damninhos 4 agricultura. Fasc. Ill ~ Pragas das laran-
jeiras e outras aurantiaceas. S. Paulo, 48 pp. (com figs.).
— Os coqueiros do littoral brasileiro e suas pragas.
B. A., 16* ser., pp. 435-441 (com figs.).
— Vespas cagadoras de gafanhotos.
B. As, 10" Ser, 0, pp. 442-444,
— Bichos damninhos da fructicultura e arboricultura.
Biblioth. Agric. Popular Brasil., n. 22, pp. 52 (com figs.).
— Como combater a lagarta dos galhos da figueira.
C. Q., XXI, 2, Fev., pp. 103-109 (1 fig.).
— Uma praga do camboat4.
C. Q., XXII, 4, Abril, p. 28).
— O gorguiho bicudo do bambi.
C. Q., XXIII, 4, Abril, p. 230 (com figs.).
— Insectos nocivos 4 Acacia decurrens.
BM Ab ila (Cok I Jan.-Fev., pp. 96-99.
— Os insectos damninhos. A broca dos coqueiros (Rhina barbi-
rosiris Fabr.).
C. Q., XXIV, 4, pp. 276-279.
— A broca da pimenta malagueta — Heilipus destructor Bhn.
C. Q:, XXIV, 4, pp. 297-293.
— Os insectos damninhos. O gorgulho do coqueiro Rhynchophorus
palmarum L. ;
C. Qs, XXIll, 6, Junho, pp. 467-468,
2u2 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 162
49. BoNDAR, G.
1922 — Cahida prematura dos cocos causada pelo Homalinotus coriaceus
Gyllehl.
C. Q., XXV, 3, 15 de maio, pp. 205-218.
49a, ——
1922 — Uma lepidobroca da batata doce — Megastes pucialis Sael.
C .Q., XXV, 6, 15 de junho, pp. 473-474.
49 b. BORGMEIER, FR. THOMAZ
1922 — Estudos myrmecologicos.
Bibl. Agric. Popul. Brasil. , Edig. C. Q. , S. Paulo, pp. 35; figs. 15.
50. BOURROUL, DR. C.
1904 — Mosquitos do Brasil. These de Doutoramento-Faculd. Med.
Bahia. pp. 8 & 32; com catalogo dos Culicideos brasileiros e
sul-americanos organisado pelo Dr. Lutz.
51, Boy, C.
1910 — Instrucgdes praticas para a destruigao dos gafanhotos.
Publ. da Secret. Agric., Comm. e Obras Publicas do Estado de
S. Paulo, 36 pp. (com figs.).
52. ——
1914 — A praga dos gafanhotos. Actualidade da questao, no seu duplo
aspecto nacional e internacional.
Relatorio do Ministerio da Agric. Indust. e Comm. , 1912, Rio
de Janeiro, Imprensa Nacional, Vol. II, pp. 119-128.
53. BRETHES, J.
1911 — Quelques nouveaux Ceropalides du Musée de S. Paulo.
R. M. P., Vill, pp. 64-70.
54. CASTELLO BRANCO (Leonardo das Dores)
1878 — Memoria sobre as abelhas do Piauhy.
O Auxiliador di Industria Nacional, Vol. XLVI, fasc. 3.
55. COCKERELL, T.D. A.
1897 — Notes on the Coccidae, a family of Homoptera, with a table of
the species hitherto observed in Brazil.
Ri M.P., Uy p.soo.
Hos aaa
1897 — Further notes on Coccidae from Brazil.
R. M. P., Ub .2883.
Dezembro, 1922 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 213
57. COCKERELL, T. D. A.
1898 — Some new Coccidae collected at Campinas, Brazil, by Dr. F.
Noack.
R. M. P., Ill, pp. 41-44.
1898 — Mais alguns coccideos colligidos pelo Dr. F. Noack.
R. M. P., Ill, pp. 501-503.
59. ——
1900 — Nota sobre Coccidas. ,
R. M. P., 1V, p. 363-364.
60. ——
1902 — Nota sobre um Dactylopius achado em Fuchsia no Brazil.
ke Mee. V, p;.614.
61. CONCEICAO, J.
1908 — Brocas.
Rev. da Soc. Scient. de S. Paulo (Brazil), 10-12, pp. 113-120
(com figs.).
62, ——
1917 — As sativas (Atta sexdens L.) e sua extinccado.
C. Q., XIV. 1, pp. 30-33 (com figs.).
63. CRUZ, DR. O. GONCALVES
1901 — Contribuigao para 0 estudo dos Culicideos no Rio de Janeiro
Separat. do Brasil Medico, pp. 15 (com figs.).
' 64. CUNHA, MATHEUS DA
Relatorio referent2 aos productos agricolas, Part. 3°. Expo-
si¢ao Nacional de 1861.
Neste relatorio, nas paginas 161-163, ha informagdes sobre a
Leucoptera coffeella no Brasil.
Na pagina 3°6 ha uma noticia da experiencia realisada pelo
Dr. Guilherme Scauch de Capanema com o sulfureto de car-
bono para expurgar cereaes e feijoes bichados.
65. CUNHA, DR. R. DE ALMEIDA.
1914 — Contribuigdo para conhecimento dos Siphonapteros brasileiros.
Ae 14 O32 Gi,. NI, 2, pp 124-135.
65. ——
1914 — Contribuigéo para o estudo dos Sifonapteros do Bveasil. Tés2
inaugural. (Trabalho do Instituto Oswaldo Cruz). Rio de Ja-
neiro, 226-pp. (2 ests. e 12 figs.).
2I4 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1¢ 2
67. DAFERT, F. W.
68.
69.
10:
ify
(G2
74.
1895 — A extincc4o da formiga sativa, com a collaboragéo do Sr. Enge-
nheiro L. Rivinius.
Relat. Ann, do Instituto Agronomico do Estado de S. Paulo em
Campinas, 1894-1895, VII-VIII, pp. 221-265.
DESLANDES, E, A.
1919 — Entomologia para uso das escolas agricolas do Brazil. Lavras
(Minas), 66 pp.
DucKE, A.
1904 — Sobre as vespidas sociaes do Para.
B. M. G. (M. P. H. N. EL), IV, 2,3, PP <o1d-ole om tes).
1906 — Sobre as vespidas sociaes do Para.
B. M. G. (M. P. H. N. E.), IV, 4, Marco, pp. 652-698.
1909 — Novas contribuigdes para 0 conhecimento das vespas (Vespidae
Sociales) da regido neotropical,
B. M. G., V, 1, Fev., 1908. pp. 152-199 (comparass).
1914 — Emendas ao Catalogo das Crysididas do Brasil.
RM. P., 1X, pp.229-239;
1916 — Hymenoptera. Commissado de linnas telegraphicas estrategicas de
Matto-Gross) ao Amazonas. Publ. n. 35, Annexo n. 5, 182 pp,
1918 — Catalogo das vespas sociaes do Brasil.
R,M. Py X, pp. 5132376.
Ps, DD UTRAP DR RAPS
1899 — A fumagina ou morpi2a das laranjeiras.
B,]. A, E. S. P., X, Set.-Out., 9 2 10 pp. 604-10;
76. ——
1899 — Microparasitos da canna de assucar,
B.d. Ay, &, 5,-Marco, ps 236.
dds a:
1901 — As vaquinhas e sua destruigdo.
B.A 5 2 Sets, 8051p. eo.
77a.—
1903 — Contra os inimigos do fumo.
B. A., A ser.,. 3p: 111-122.
wv
-
| uU
Dezembro, 1922 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA
77 b. D’uTRA, G. &, HEMPEL, A.
1905 — Praga dos gafanhotos.
Publ. da Secret. Agric. Comm. e Obras Publicas do Estado de
S. Paulo.
78. D’UTRA, G.
19156 — A praga das lagartas ( Remigia repanda ).
B. A., Jan. p. 55,
79. ——
1916 — Algumas notas sobre a lagarta que ataca 03 mandiocaes, Dilopho-
nota ello Linn.
B. A., Janeiro.
89. ELISARDO, G. L.
192) — Relatorio apresentado a Directoria de Agricultura pelo agronomo
G. L. Elisardo sobre a viagen que fez a Montevidéo com o fim
de estudar os methodos praticos de propagacado da joanninha
australiana ( Australian lady-beetle ou Novius cardinalis ) in-
secto de reconhecida utilidade na debellacdo do pulgdo branco
ou Jcerya purchasi.
B. A., XXI, ns. 7, 8, 9,10 e 11, pp. 452-499.
81. EMELEN, D. AMARO VAN
1915 — Uma praga das colmeias.
= C. Q., XI, 6, pp. 416-417 (com figs.).
82. ——
1918 — Um caso desymbiose entre Apis mellificae uma melliponida indi-
gena, a jaty.
R. Mo P:; X;' pp. 145-150.
88. FARIA, DR. D. T. DE
1919 — Os inimigos de nossos livros.
Publ. do Servico Sanit. do Estado de S. Paulo, n. s., n. 4, pp. 38
(com figs.).
84. FOETTERLE, J. G.
1902 — Descripgdo de Lepidopteros novos do Brasil.
kh. ME... ¥, p. 618 (com figs.):
83. FOREL, Dr. A.
1895 — A fauna das formigas do Brasil.
B. M. P. H. N. E., 1, 2, Abril, pp. 89-143.
86. FREITAS, M. T. G. DE
1995 — As formigas.
Rev. Agric. do R. G. do Sul. VIII, 4, p. 57,
216 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1c 2
87. GOBBATO, C.
1916 — Piolhos dos vegetaes e sua destruigao.
Edicao da Chacaras e Quintaes, 91 paginas (com figs,).
88. GoDoy, C.
192) — Apparecimento da Icerya purchasi ( pulgaéo branco) em S. Paulo.
Nota sobre a minha viagem a Italia.
B. A., XXI, ns. 7, 8, 9, 10 e 11, pp. 499-507.
80. GOELDI, DR. E. A.
1886 — Apontamentos de zoologia agricola e horticultura.
J. A., XIV, 346, Fev., pp. 110-111.
90. ——
1897 — A chrysalide de Enoplocerus armillatus L.
B. M. P. H. N. E., Ul, 1, Maio, pp. 64-70 (com figs.).
9). -——
1904 — Os mosquitos no Para.
B. M. G. (M. P. H. N. E.), IV, nos. 2 e 3, pp. 129-197.
92.
1905 — Os mosquitos no Para.
Mem. do Museu Goeldi, IV, 154, pp. (com estampas).
93. NEIVA, DR. A. & GOMES, DR. J. FLORENCIO
1917 — Biologia da mosca do berne (Dermatobia hominis) observada em
todas as suas phases (Trabalho do Instituto de Butantan).
A. P. M. C., VIII, 9, Set., 197-209 (com 1 fig.).
94, GORKUM, N. VAN. & WAAL, L. DE
1914 — Canna atacada pela broca Diatraea sacchari brasiliensis.
B. A, P., Vill, 4, Abril, pp. 185-196.
95. GORKUM, N. VAN
1917 — O besouro do coqueiro Rhynchophorus palmarum.
B. M, A. I. C., V, 2, Adril-Julho de 1916, pp. 59-75 (com figs.).
95,—-—
1917 — Sobre a lagarta de Brassolis astyra que se nutre com as folhis das
palmeiras, das bananeiras c de canna de assucar.
B. M. A. I. C., V, 3, Agosto-Dez. 1916, pp. 99-100.
97. GREEN, E. C.
1917 — A lagarta rosada dos capulhos no Brasil.
Publ. da Soc. Nac de Agric., 24 pp. (com figs.).
Dezembro, 1922 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 217
98. HEMPEL, A.
1893 — Notas sobre a Capulinia jaboticabae Ihering.
R. M. P., Ill, pp. 51-62.
99, ——
1900 — As coccidas brazileiras.
Rs M. P., IV, pe s0+-537:
100, ——
1901 — Nota sobre as moscas de fructas.
Be Aas Shs, Sy p. - 162.
Transcripto na A Lavoura, V, n. 810, pp. 224.
101. ——
1902 — Nota-sobre alguns insectos nocivos.
B. A., 3* ser., 4, Abril, pp. 237-255.
102, aed
1903 — Notas sobre as lagartas do milharal.
B.A., 4 ser., 7, pp. 314-320.
103, ——
1903 — Experiencias feitas contra 0 pulgdo das roseiras.
B..A., 4 sér., 12; Deze 'p. 558!
104, ——
1904 — Notas sobre dois inimigos da laranjeira.
eite. 9 ser. 1, Jat., pp. 10-21.
105, ——
1904 — Resultado do exame de diversas collecgdes de coccidas enviadas
ao Instituto Agronomico pelo Sr. Carlos Moreira, do Museu
Nacional, Rio de Janeiro.
B. A., 5° serie, 7, Julho, pp. 311-323.
106, ——
1905 — Contribuigdo a biologia da Ceratitis capitata Wied.
BE. As, GY ser., 8) Agostoj pi 352.
106a. D’UTRA, G. & HEMPEL, A.
1905 — Praga dos gafanhotos.
Publ. da Secret. Agric. Comm, e Obras Publicas do Estado de
S. Paulo.
107. HEMPEL, A.
1906 — O bicho das fructas e seus parasitas.
i As; Vil, p. 206.
107a. ——
1907 — As brocas da figueira.
B. A., 8 ser., 12, Dezembro, p. 590.
218 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI. Ns. re 2
103. HEMPEL, A.
1908 — Insectos nocivos ao algodoeiro e seu tratamento.
Publ. da Secretaria d2 Agric. Comm. e Obras Publicas. 2° edicdo.
S. Paulo. 36 pp. (com figs.).
109. ——
1909 — As brocas das arvores fructiferas.
B. A., 10° ser., 1, pp. 67-69.
110. ——
1909 — Ainda as brocas.
E. B., Il, 5, Maio, pp. 149-150.
111. ——
1909 — Insectos serradores,
B. J. A., 6, Junho, p. 40.
112. ——
1999 — Nota sobre o tratamento das batatas contra as vaquinhas.
B. 1. A., 10, Outubro, pp. 238-240,
113, ——
1909 — Insectos nocivos aos arrozaes.
B. I. A., Nov., 1iggs. aisx
114, ——
1911 — Descripcgdo de um novo genero e de uma nova especie de
coccidas.
R. M.-P., VIN; pp. 52-53.
115. ——
1912 — Ceroplastes grandis Hempel, um inimigo das arvores d2 sombra
da capital de S. Paulo.
OF. Va 1,.p.j ideid.
116, ——
1912 — Notas sobre os coleopteros serradores.
O F., V, 2, Fev decom figsis
117. -—
1912 — Notas sobre a biologia da mosca Acanthomera picta Wied.
O F., V, 3; DP: 92-93.
118, ——
1912 — As coccidas do Brasil.
Catalogos da Fauna Brasileira. Edit. pelo Museu Paulista. Sao
Paulo. Brasil. Vol. III, 73 pp.
119. ——
1913 — As cigarras do cafeeiro.
Publ. da Secret. de Agric. Indust. e Comm, de S, Paulo, 14 pp.
(com figs.).
Dezembro, 1923 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 21g
120. HEMPEL, A.
1914 — A lagarta do milharal.
B. A., 15*ser., 2, Fev., p. 168.
121. —
1918 — Descripcdo de sete novas especies de coccidas.
R. M. P., XI, pp. 193-208.
122. —— .
1918 — Descripcao de uma nova especie de Aleurodidae.
R. M. P., XI, pp 209-216 (com fig.).
123. ——
1919 — Duas novas especies de coccidas.
R. M. P., XI, pp. 451-458 (com figs.).
124. ——
1920 — Como destruir as vaquinhas da batata ingleza.
C. Q., XXI, 4, Abril, p. 300.
125. ——
1920 — Um inimigo importante da figueira cultivada IJtuna lione Cram.
C. Q., XXI, 5, Maio, pp. 373-374 (com figs.).
126. ——
1920 — Coccidas que infestam as nossas arvores fructiferas.
R. M. P., XII, pp. 107-143.
127. ——
1920 — Pragas e molestias do arroz no Estado de S. Paulo.
R. M. P., Xl, pp. 145-150.
128, —
1920 — DescripcGes de coccidas novas ou pouco conhecidas.
R. M. P., XII, pp. 329-377.
129, ——
1920 — As pragas importantes do milho no Estado de S. Paulo.
R. M. P., XII, pp. 373-337 (com figs.).
129 a. ——
1921 — Tres novos coccideos.
A, E. S. A. M. V., V, 1-2 Set., pp. 143-146.
130. ——
1922 — Algumas especies novas de hemipteros da familia Aleyrodidae.
Notas preliminares editadas pela redaccdo da Revista do Museu
Paulista. Vol. 2’, fasc. 1°, publ. em 15 de marco de 1922, 10 pp.
131, HUBER, DR. J.
1939 — A origem das colonias da satiba.
B. M. G., V, 1-2 (1907-1908), pp. 223-241.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2
132.
133.
134,
137.
133.
139.
140.
141.
142,
143.
Original: no Biologisches Centralblatt, Leipzig. Bd. XXV os
pp. 605-619 e 625-635.
Traducgao ingleza: no Smithsonian Report de 1905-1907, pp. 335,
372, pl. I-V.
IGLESIAS, F.
1911 — As formigas e a agricultura.
QO F., l¥..1, pps 27-31;
1912 — As formigas e a agricultura.
J. P., XIll, n. 3.627, 29 de Setembro, pp. 1-2.
1912 — Insecto inimigo do Eucalyptus (nota previa ).
O F., n. 12, V, n. 9, Setemb., pp. 427-428 (com figs.).
1914 — Ipidae brasileiros. Diagnose de duas especies novas.
R..M. P., 1X, pp. 128-130.
———
.
1914 — Insectos contra insectos: as coccinellidas do Brasil.
R.M.P., 1K, pp.s3a1-302:
1914 — Insectos nocivos as essencias florestaes.
Imprensa Official, Therezina, 10 pp. (com figs.).
1915 — Insectos nocivos e uteis ao algodoeiro.
B. A., 17* ser., 12, Daz., pp. 958-993 (com figs.).
1921 — Insectos nocivos e uteis ao algodoeiro.
Publ. da Soc. Nac. de Agric., 76 pp. Rio de Janeiro.
IHERING, DR. H. vON
1897 — Os piolhos vegetaes ( Phytophthires) do Brasil.
RM. P., 11, pp. 335-420;
ee
1898 — A doenca das jaboticabeiras.
R. A., 1V, 35, junho, pp. 185-189 (reproduzido na R. M. P., WI,
pp. 45-61).
1899 — Prejuizos causados em S. Paulo as laranjeiras por piolhos ve-
getaes.
R. A., V, 44, Marco, pp. 89-91.
1899 — Praga de curuquéré,
ines A V, pp. 231-233.
Dezembro, 1922 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA
b
be
144. IERING, DR. H. VON
1899 — Notas sobre as especies de Aspidiotus.
Ks. Aa, WE, 54, pp. 13-15.
145, ——
1901 — Laranjas bichadas.
Re Mag Vin i0s pe. 179.
146. ——
1904 — As abelhas sociaes do Brasil ec as suas denominagées tupis.
Rev. Inst. Hist. S. Paulo.
147. ——
1905 — A formiga cuyabana.
RY, Any 124 (is Novw..),, po-..501-522.
148. ——
1907 — Formigas cuabanas (carta).
A L., XI, 6, Junho, pp. 227-229.
149. ——
1909 — As brocas e a arboricultura.
E. B., 11, 8, Agosto, pp. 225-234 (com figs.).
159. —— :
1909 — As brocas ec a arboricultura (2? contribuicdo),
E. B., il, 10, Outub., pp. 294-298.
151. ——
1911 — Os insectos nocivos da figueira e 0s meios de combatel-os,
c. o., Ul.Z, Fev., p. 9 (com figs.).
152. ——
1911 — A patria das nuvens de gafanhotos.
C. Q., Ill, 5, pp. 21-23 (com figs.).
153. ——
1915 — Como a sativa funda as novas colonias e os jardins de co-
gumellos.
C. Q., XI1,.2)).Fev. .p. (93-97,
Trad. do art. original, publicado no Zool. Anz. n. 556 (1898) pelo
Sr. A. Hummel,
154. [HERING, R. VON
1904 — As vespas sociaes do Brasil.
R. M. P., Vi, pp. 97-315 (com figs.).
1904 — Biologia das abelhas solitarias do Brasil.
R. M. P., VI, pp. 461-489 (com figs.).
155. ——
1905 — As moscas das fructas e sua destruigao.
Publ. da Secret. Agric. Comm. ce Obras Publicas do Estado de
S. Paulo. 21 pp.
223 ARCH, DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 € 2 |
157. IHERING, R. VON
1909 — Uma praga dos vinhedos mineiros (Macrodactylus saturalis
Mannerh,).
E. B., il, I (8-9), Jan., pp. 5-7 (com figs.).
158. ——
1909 — As especies brasileiras do genero Phioea.
E.. B,, il, 4, pp. 129-133.
159. ——
1911 — Percevejos brasileiros hematofagos ou sugadores de sangue.
C. Q37 lll) 2; pp «23-25 (conriigs,)?
160. ——
1911 — Algumas especies novas de vespas solitarias.
R. M. P., VI, pp. 452-475,
161. ——
1912 — As moscas das fructas e sua destruigado.
Publ. da Secret. Agric. Comm. e Obras Publicas do Estado de
S. Paulo. 2* edigao, 48 pp.
1625-——
1912 — Como destruir 0 bicho das fructas.
C. Q., V, 2, Fev., pp: 46-48;
163. ——
1912 — O bicho do café (Leucoptera coifeella) uma praga dos cafesaes.
C. Q.,; VI, 4, pp. 2-7.
164, ——
1912 — A praga dos cafesaes (Leucoptera coffeella).
Ger Qex Vi, Sapp: 47.
165. ——
1914 — As mariposas nocturnas.
O Estado de S. Paulo, 10 de Outubro, p. 6.
166.2. ——
1914 — Tres chalcidideos parasitas do bicho do café (Leucopter a coffe-
ella) (Tineidae).
R. M. P., 1X, pp. 85-106 (com figs.).
167. ——
1914 — As tragas que vivem sobre a preguica, Bradypophila garbei
n. gen., n. sp. (Lep., fam. Pyral.).
R. M. Ps, IX, pepe 123-827.
168. -———
1914 — Diagnose de uma Eucoila (H. Cynipidae.) parasita das moscas
das fructas.
R. MM. P. 5X, pp-224-225,
Dezembro, 1932 BIBLIOGRAPII[A ENTOMOLOGICA
ie)
be
w
169. IHERING, R. VON
1914 — O genero Parachartegus R. v. I.
R. M. P., IX, pp. 226-228.
170. ——
1914 — As especies brasileiras de nilionidas (Coleopt.) ¢ a posicdo sys-
tematica da familia pelo estudo das larvas.
R. M. P., IX, pp. 281-306 (com figs.),
171. ——
1914 — Notas entomologicas (Nilio n. sp. e um oitavo parasita da Leu-
coptera).
R. M. P., IX, pp. 363-364.
172. Kine, G. B.
1902 — Descripcao de Dactylopius magnolicida von Ihering.
ke My P., V., p. 616.
173. LIMA, DR. A. DA COSTA
1914 — Contribuicao para o estudo da biologia dos culicideos.
Observacdes sobre a respiracao nas larvas.
M. I. O. C., VI, I, pp. 18-34 (1 est.).
174, ——
1914 — Nota relativa ao cassidideo Omoplata palidipennis (Dej.).
ea V2 412 (1 est. ).
175. ——
1914 — Sobre alguns curculionideos que vivem nos bambts-I.
Mente. C., Vig, pg. 1l7 (com figs:),
176. —— j
1914 — Descripcao de um novo genero com uma nova especie de bezouro
cholideo (Fam. Curculionidae, sub. fam. Curculioninae).
Mi, O..C.;5 Ni, 3,002, G/esh).
177. ——
1914 — Sobre alguns curculionideos que vivem em bambus-ll,
i oO C., Vi, 3, p.. 224 (2 est.).
178. a
1915 — O chalcidideo Hunéerellus Hookeri How., parasita do carrapato
Rhipicephalus sanguineus Latr., observado no Rio de Janeiro.
R. V. Z., V, 4, p. 201.
179. ——
1915 — Accao do pyrethro sobre os mosquitos,
B, M., 2 de Outubro.
180, =
1915 — Sobre a mosca de fructa Anastrepha serpentina (Wied.).
B. M. A. I. C., IV, 3, Julho-Dezembro, p. 99 (1 fig.).
224
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1 ¢ 2
et
181.
182.
183.
184.
185.
187.
188.
139.
190.
191,
Lutz, Dr. A., NeIvA, Dr. A. & Lima, DR. A. DA COSTA
1915 — Sobre Pupipara ou Hippoboscidae de aves brasileiras.
M. I. O. C., VII, 2, pp. 173-199 (2 ests.).
LIMA, DR. A. DA COSTA
1916 — Sobre alguns curculionideos qué vivem em bambts — III.
M. I. O. C., VIII, I, p. 41.
1916 — Contribuicéo para o estudo da biologia dos culicideos.
Observacées sobre a respiragdo nas larvas.
M. I. O. C., VIII, I, p. 44-49 (com figs.).
1916 — Consideracées sobre a campanha contra a formiga sativa.
AMON. Ro W., SUN, ps 181 est).
1916 — Sobre alguns parasitos de sementes de myrtaceas.
A.-M. ON. R. Vig RIK, D9h9s. (lest).
1917 — A lagarta rosea do capulho.
Imprensa Nacional, Rio de Janeiro (1* edigao); 1918 (2* edigao).
1917 — Catalogo das especies de curculionideos do grupo Cholina.
A. E. SvAa MenV 5.4; 1, 9: 3a:
1917 — Sobre alguns microhymenopteros parasitos de ovos de agrio-
nideo.
RYS.B. "Ss, 1, as bas
Lutz, Dr. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA
1918 — Contribuigdo para o estudo das trypaneidas (moscas de fructas)
brasileiras.
Me TONES KL, p. 5 (2 estes:
LIMA, Dr. A. DA COSTA
1918 — Nota sobre 0 microlepidoptero Pyroderces Rileyi Wisin.
A. EWS, A. MV. OU, ns. 1-2) an. gon
1919 — Principaes caracteres differenciaes entre a lagarfa rosea da
Pectinophora gossypiella (Saund.) e a falsa lagarta rosea da
Pyroderces Rileyi (Wism.).
C. Q., XX, 2, Agosto, p. 103.
Dezembro, 1923 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA
to
wy
ue
192. LIMA, DR. A. DA COSTA
1919 — Sobre a origem da Pectinophora gossypiella no Brazil.
A. EO Ss A. Mo Vea, Sl, ns.) 1-2, ps. 41.
193. ——
1919 — Contribuicao para o conhecimento dos microhymenopteros pa-
rasitos da lagarta rosea da Pectinophora gossypiella no Brazil.
Aes a7 Ms Vs, lil, 1-2, p.. 57.
194. ——
1920 — Nota sobre a Braula coeca Nitzch.
ROS> Bi: S503) p. i177.
195. ——
1920 — A new species of bat flea from Matto-Grosso.
RS. 2. p> 55:
196. ——
1920 — Nota sobre o mimetismo do Alydus (M2galotomus) palescens com for-
miga e consideracGes relativas ao Galeottus formicarius Dist.
mae S.. ASME V:, IV, b.. ps 5:
197, ——
1920 — Sobre os casulus de dois curculionideos, uim dos quaes é uma es-
pecie nova de um novo genero da familia Ovsobitidae.
ALE: 8: AME V., IV; p29 (1 est.)
193. oe ee
1920 — Contribuigdo para o conhecimento dos insecios da familia Poly-
ctenidae (Hemiptera).
Bete, As Ms Veg 1V5°2; p=. 61, (f est.).
199, ——
1921 —O piolfo de Sao José.
C. Q., XXIV, 3, setembco, pp. 214-218 (com figs.).
200. —
1921 — Sobse 03 streblideos americanos (Diptera-Pupipara).
A. Es. A. M. V., V, 1-2, pp. 17-34.
201. —
1921 — Notas entomologicas.
Al FE S.A. M. V., V; 1-2, pp. 97-122.
2)2. ——
1921— Technica para a preparagdéo e montagem de pequenos Tnsectos
para 0 exame microscopico.
Ay ES. A.M. V., V. 1-2, pp. 123-126.
203. ——
1922 — Nota sobre os insectos que atacam o algodoeiro no Brasil.
C. Q., XXV, 2, 15 Fev., pp. 110-112.
3819 Is
226 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. te2
———$ eee
203. LIMA, DR. A. DA COSTA
1922 — Relatorio da viagem feita ao Rio Grande do Sul, para averiguar
a existencia do piolho de Sado José (Aspidiotus (Diaspidiotus)
perniciosus) e respectiva area de disseminagao.
B. M. A. I. C., X, 3, Setemb.-Dezemb. 1921, pp. 37-45.
204. LoBo, DR. BRUNO
1918—A lagarta rosea da Gelechia gossypiella.
Relatorio apresentado ao Exm. Sr. Dr. J. G. Pereira Lima, M.
D. Ministro da Agricultura, Industria e Commercio. Rio de
Janeiro, Imprensa Nacional, pp. 192 (com figs.).
205. LOFGREN, A.
1905 — As formigas cuyabanas.
B:; A:z,0" Ser, 0,. Dial0, ene
206. LUDERWALDT, G.
1911. — Quatro lamellicorneos termitophilos.
R. M. P., Vill, pp. 405-413.
207. ——
1911 — Os insectos ne@rophagos paulistas.
R. M. P., Vill, pp. 414-433.
208. ——
1914 — Biologia de varias especies de Pinotus (Coleopt.) de S. Paulo.
R.oM,. P., 1X; pp. 363-310:
- 209. ——
1920 — Formigas nocivas brasileiras.
Alm. Agric. Bras., pp. 277-278.
210. ——
1920 — Chave para determinar os dorylineos brasileiros.
R. M. P., XII, pp. 229-257.
211. LUTZ, DR. At
1905 — Novas especies de mosquitos do Brasil.
Imprensa medica, 1, pp. 53.
212. Lutz, Dr. A. & NEIVA, DR. A.
1909 — Erephopsis auricincta — uma nova motuca da subfam. Pangoninae.
M. £.-0.-C.A, 4, .ppraens:
213. ——
1909 — Contribuigéo para o conhecimento da fauna indigena dos ta-
banidas.
M. I. O. C.; 1; 1, pp. 28-32.
Dezembro, 1922 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA ; 237
214. Lurz, Dr. A.
1909 — Contribuigéo para o conhecimento das especies brasileiras do
genero Simulium.
M. I. O. C., 1, 2, Agosto, pp. 124-246.
215. ——
1910 — Notas dipterologicas.
Sar = MA-T. O0.'C:; 11, pp.*58-63.
216. ——
1910 — Segunda contribuicdo para o conhecimento das sisaiaaie brasileiras
do genero Simulium.
M. TiOvG2 ihe. pp. 213-257.
217, —— .
1911 — Novas contribuigdes para o conhecimento das pangoninas_e chry-
-sopinas do Brasil.
M. I. O. C., Ill, 1, pp. 63-85 (com figs.).
218. LuTZ, DR. A. & NEIVA, Dr. A.
1911 — Notas dipterologicas. Contribuigdes para o conhecimento dos di-
pteros sanguesugas do Noroeste de S. Paulo e do E. de
Matto-Grosso, com a descripcdo de 2 especies novas.
M. I. O. C., Ill, 2, pp. 295-300,
219. Lutz, Dr. A.
1912 — Tabanideos.
Commissao de Linhas Telegrap‘ticas Estrategicas de Matto-Grosso
ao Amazonas. Annexo n. 5, pp. 9 (com figs.).
220. ——
1912 — Contriduigdo para o estudo das ceratopogoninas hematofagas en-
contradas no Brasil. 1* Memoria (parte geral),
M. I. O. C., IV, I, pp. 1-33.
221, —
1912 — Contribuicéo para o estudo da biologia dos dipteros hemato-
i phagos. I. Sobre as partes bucais dos nematoceros que sugam
sangue.
M. I. O. C., IV, I. pp. 75-83.
222. Lutz, Dr. A. & NEIVA, Dr. A.
1912 — Contribuigdo para o conitecimento das especies do genero Pilebo-
tomus existentes no Brasil.
M. I. O. C., IV, I, pp. 84-95.
223, ——
1912 — Notas dipterologicas. A proposito da Mydoea pici Macquart.
M. I. O. C., IV, pp. 130-135.
233 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1¢2
224 LUTZ, DRA:
1913 — Contribuicéo ao estudo das ceratopogoninas hematophagas do
Brasil. Parte systematica. 2* memoria.
M. I. O. C., V,1, pp. 45-73.
225. LuTz, DR. A. & NEIVA, DR. A.
1913 — Contribuicdo para a biologia das megariuinas com descripgao de
duas especies novas.
M. I. O. C., V, 2, pp. 129-141.
ZIG UTZ DR «vA
1913 — Tabanidas do Brasil e de alguns estados visinhos.
M. I. O. C., V, 2, pp. 142-191 (com figs.).
2a. ;
1913 -- Sobre a systematica dos tabanideos, subfam. Tabaninae.
B. M., n. 45 de 1 de Dezembro.
228.
1914 — Notas dipterologicas ; contribuicgado para o conhecimento dos pri-
meiros estados de tabanideos brasileiros.
M.’I. -O. C.; VI, ‘1, pp. 43-49:
229, LuTZ, DR. A. & NEIVA, DR. A.
1914 — Contribuigdéo para o estudo das Megarhininae, Il. Do Megarhinus
homorrhoidalis (Fabricius, 1794).
M. I: OC. MA, t8pp. 50-57.
230. ——
1914 — As tabanidas do Estado do Rio de Janeiro.
M. I. O. C., VI, 2, pp. 69-80.
231. LUTZ, DRIVE
1914 — Contribuicgaéo para o conhecimento das Ceratopogoninas do Brasil.
Aditamentoterceiro e descripg¢ao deespecies que nadosugam sangue.
M. 1. O.°C.., VI, 2, pp. ol-39:
232, ——
1914 — Sobre a systematica dos tabanideos, subfam. Tabaninae.
M.J. O..C.., VI, 3; pp; 163-168;
233. ——
1915 — Tabanidas do Brasil e de alguns estados visinhos (2* mem.).
M.1I. O. C., VII, 1, pp. 51-120 (com figs.).
234. Lutz, Dr. A., NEIVA, DR. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA
1915 — Sobre Pupipara ou Hippoboscidae de aves brasileiras.
M. I. O. C., Vil, 2, pp-’173-199 (2 ests.)
Dezembro, 1923 BIBLIOGRAPII[A ENTOMOLOGICA 220
225. LUTZ, DR.. A.
1917 — Terceira contribuicéo para o conhecimento das cspecies brasi-
leiras do genero Simulium. O pium do Norte (Simulium ama-
zonicum).
M. I. O. C., IX, 1, pp. 63-67 (com figs.).
236. ——
1917 — Contribuicgdéo ao conhecimento dos oestrideos brasileiros.
M. I. O. C., IX, 1, pp.° 94-115.
237. LuTZ, DR. A. & LIMA, DR. A, DA COSTA
1918 — Contribuicgéo para o estudo das trypaneidas (moscas de fructas)
brasileiras.
Be Te O65 hy ly Oc, 5) (nests.
236. t0T2, DR. A-
192) — Dipteros da familia Blepharoceridae observados no Brasil.
M. I. O. C., XII, 1, pp. 21-43 (com figs.).
233, ——
1920 — Novo methodo de fechar e conservar objectos pequenos desti-
nados a exane microscopico.
A I’. M. 1, 3, 16 de Marco (com figs.).
240. Lutz, DR. A.
1920 — Observacao de vermes e larvas terrestres ou limicolas em am-
biente transparente.
A F. M., 1, 3, 16 de Marco (com iigs.).
~~
241. MABILDE, P.
18€6 — Borboletas do Estado do Rio Grande do Sul. — Porto Alegre.
Gundlach e Schuldt, 238 pp., 24 estampas.
242. MADINIER, P.
1870 —, Breve noticia sobre o cafeeiro.
Rev. Agricola do Imp. Ins. Fiuminense de Agric. , 3, Abril, pp. 23-34,
243. MAGALHAES, DR. P. S.
1892 — Snbsidio ao estudo das myiases. Typ. do Brasil, pp. VI & 82
(com figs.).
244, ——
1897 — O Berne.
Jornal do Commercio, Rio, 2 de Janeiro.
245. ——
1909 — No mundo dos insectos.
| Jorn. do Com., Rio de Janeiro, 13 de Abril, p. 4.
230 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED.'VETER. Vol. VI, Ns. re 2
246. MAGALHAES, DR. P. S.
19099 — Phloea paradoxa Burm. ou Phloea longirostris Spinola.
Jorn. do Com., Rio de Janeiro, 11 de Dezembro, p. 3.
247. MARIANNO (FILEO), DR. J.
1910 — A Trigona ruficrus Latr. (lrapoan). Seus estragos e meios de des-
truil-a.
C. Q., 1,1, Jan., pp, 18-2h
248, ——
1910 — Sobre os meios naturaes de defesa das abelhas sem ferrado.
COS Ze.
249, ——
1911 — Ensaio sobre as meliponidas do Brasil. Rio de Janeiro, pp. 140.
(com 6 ests.).
250. MARQUES, L. A. DE AZEVEDO.
1921 — Uma praga na Grevilea robusta de nossa urbs.
O E.,1, 11, 20 Agosto (com figs.).
251. ——
1921 — Outra praga na Gravilea robusta de nossa urbs.
O E., 1,-12 e 13, 5 e 20 de'Set. (com mes2):
252, ——
1921 — Contribuigao para o conhecimento da biologia do gafanhoto Tro-
pidacris cristata L.
O E., 1, 14, 15 Outubro (com figs.).
253. ——
1921 — Praga do algodoeiro — Broca.
O E., 1, 5, 20 de Outubro (com figs.).
234. ——
1921 — As pragas das arvores de ornamentagéo publica desta capital.
O E., 1, 19, 20 de Dezembro (com figs.).
255. ——
1922 — Lagarta nociva ao cajueiro.
O E., Il, 21, 2) Jan., pp. 59-60 (com figs.).
256. ——
1922 — Lagarta nociva a laranjeira.
OE. , ‘ll, 23, 20 de Fev., pp. 133-134.
257. ——
1922 — A praga da bananeira no Rio de Janeiro.
OLE HI, 25, 31 Margo, pp. 212-214 e 26, 5 Abril, pp. 212-214 e
pp. 272-273.
Dezembro, 1922 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 23t
a nn
258. MATTA, DR. A. A. DA
1916 — Um inimigo das anoneas.
Bras. Agric, 1, 8, Agosto, p. 244. Rio de Janeiro.
259, ——
1919 — Um novo reduvido do Amazonas: Rhodnius bréthesin. sp.
Amaz. Med., 7 (lI, 3), Julho-Setembro, pp. 93-94 (com figs.). Mandos.
260, ——
1919 — Notas para 0 estudo da biologia do Rhodnius bréthesi n. sp.
Amaz. Med., 7 (Il, n. 3), Julho-Setembro, pp. 104-107. Mandos.
261. ——
1929 — Parasitologia agricola — Pseudobroca das musaceas.
R. S., IV, 2, pp. 54-56.
262, ——
1920 — Parasitologia medica e veterinaria: consideragées sobre a der-
matobiose.
R. S., 1V, 3, Maio-Junho, pp. 84-92.
263. ——
1921 — Os insectos damninhos. Uma lepidobroca da bananeira — Castnia
licus Fab.
C. Q., XXIII, 2, Fev., pp. 101-102.
264. MATTOS, DR. W. B.
1929 — Sobre algumas especies novas de Sarcophaga.
B. M., Rio de Janeiro, XXXIV, 5, 31 Jan., pp. 65-68.
265. MELZER, J.
1918 — Observagdes sobre os cerambycideos do grupo de Compsocerini.
R. M. P., X, pp. 417-436.
266. ——
1919 — Os longicorneos brasileiros da subfamilia Prioninae.
R. M. P., XI, pp. 1-208 (com ests.).
267. ——
1920 — Longicorneos novos ou pouco conhecidos do Brasil.
R. M. P., XIl, pp. 419-437 (com figs.).
268. MOREIRA, CARLOS
1899 — Contra os inimigos — Aspidiotus cydoniae Comst. A. convexus
Comst. e A. perniciosus Comst.
A L., V, 2° ser., pp. 140-144 (com figs.).
270.
212.
274.
215.
276.
277.
278.
219.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol: VI, Ns. 1e3
- MOREIRA, CARLOS
1910 — InstruccSes populares para a colheita e remessa do material.
Publ. do Labor. de Entomol. Agric., Museu Nacional, Rio de
Janeiro, 9 pp. (com figs.).
Der Lanternentraéger (Lanternaria phosphorea L.). ’
Brasilianische Rundschau, Heft 12, pp. 676-680.
Uma praga das arvores fructiferas e meio de destruil-a,
Ce des Meteo eNan eo
Uma praga das hortas.
A F., Ill, 21, Fev., pp. 2-3 (com figs.).
Insectos nocivos a laranjeira e meios para destruil-os.
A. A. B., 1911, pp. 129-134.
O bicho da fructa de conde.
C. Q., X1,2, Fev, p. 105-107 (e Xi 2)
Os bezouros da canna de assucar. Publ. Ministerio da Agri-
cultura, Industria e Commercio, Imprensa Nacional, Rio
de Janeiro, pp. 26.
Como combater a praga dos arrozaes.
C.4Q.,,. XI,S,.p. 188?
O bicho do cacdo.
C. Q., XVI, 1, pp. 10-11 (com figs.).
Voracidade das tragas.
AA. Buipe 137.
Insectos nocivos.
C. Q., XVII, 2, Fev., p. 93 (con figs.).
Vida da sarasara e como combatel-a.
C. Q., XVII, 6, Junho, pp. 452-463 (com figs.).
Os gorgulhos do milho, do feijao, do arroz e do café.
C. Q.; XIX, 4; Worl p21:
Dezembro, 1923 BIBLIOGRAPII[A ENTOMOLOGICA 233
282. MOREIRA, CARLOS
1920 — Os pulgdes e vw seu Ovo de inverno.
A. A. B., p. 39 (Reedigéo do trabalho publicada no Bull.
Soc. Ent. Fr., 1913, 13, pp. 237-238.
283. —— :
1920 — A cigarrinha da canna de assucar.
A. A. B., pp. 141-142 (com figs.).
284, ——
1921 — Os insectos damninhos. O bicho da fricta de conde, Anteotricha
anonella Sepp.
C. Q., XXIII, 5, Maio, pp. 365-366.
285. ——
1921 — Algumas pragas do coqueiro.
C. Q., XXIII, 6, Junho, pp. 469-471.
286, ——
1921 — Entomologia agricola brasileira.
ia: B: Ds Ai 3, 410 pp:
287. ——
1922 — O vermelho, Cerococcus parahybensis, Hempel, nos cafesaes do
Estado da Parahyba.
C. Q., XXV, I, Jan., pp. 28-30.
288. MOREIRA, N.
1879 — Insectologia-Metamorphoses de uma Heliconia.
A. M. N. R. J., IV, pp. 1-14.
289. MULLER, DR. FRITZ
1877 — As maculas sexuaes dos individuos masculinos das especies
Danais Erippus e D. Gilipus.
A. M. N. R., Il, pp. 25-30.
290, ——
1877 — Os orgaos odoriferos das especies Epicalia Acontius Lin, e de My-
celia Orsis Dru.
AM NR. J: 5 lly pp. 31-36:
291, ——
1877 — Os orgdos odoriferos nas pernas de certos Lepidopteros.
A. M.N. R. J., Il, pp. 37-42.
292, ——
1877 — Os orgaos odoriferos nas pernas de certos Lepidopteros (supple-
mento).
A.M NOR. J., i, pp» 43-46,
293, ——
1878 — Os orgaos odoriferos da Antirrhaea Archaea.
Ae MON. R. J., Ubipp. 10.
234 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2
294. MULLER, DR. FRITZ
1878 — A prega costal das hesperidas.
A. M.N. R.J., Ill, pp. 41-50.
295, ——
1878 — Larvas de insectos trichopteros.
A.M. N. R. J., Ul, pp. 99-124.
296, ——
1878 — Supplemento, insectos trichopteros.
A. M. N. R. J., Ill, pp. 125-134.
297. ——
1879 — A metamorphose de um insecto diptero (Paltostoma torrentium
Miiller-Blepharoceridae).
A. M. N. R.J., IV, pp. 47-86 (com figs.).
298. NAVAS, L.
1911 — Neuropteros del Brazil.
R. M. P., Vill, pp. 476-481.
299, ——
1920 — Algunos insectos del Brazil.
R. M. P., Xll, pp. 411-417.
300. ——
1920 — Vida e costumes dos “‘furdes’’, ou formiga-ledes.
A. A. B., pp. 129-131.
301. NEIVA, DR. A.
Das anophelinas brasileiras. Mem, apresentada ao 6’ Congresso Brasi-
leiro de Medicina e Cirurgia.
302. ——
1905 — Uma nova especie de anophelina brasileira. Trabalho do Instituto
de Manguinhos, Rio de Janeiro, 8, pp.
303, ——
1903 — Contribuigao ao estudo dos dipteros brasileiros. Uma nova es-
pecie de Sabethes.
BOM .S ARI, 30; ps aol. .
304, —— .
1908 — Contribuigdo ao estudo da biologia da Dermatobia cyaniventris
Macq. Trabalho do Instituto de Manguinhos, Rio de Janeiro,
pp. 8.
305. Lutz, DR. A. & NEIVA, DR. A.
1939 — Erephopsis auricincta ~ uma nova motuca da subfam. Pangoninae.
M.4.°0. C., 1,.1,(Rpi- dai
Dezembro, 1923 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 235
306. Lutz, Dr, A. & NEIVA, Dr. A.
__ 1909 — Contribuigaéo para o conhecimento da fauna indigena de tabanidas.
Morvo. €,, 1, 1, pp. 28-32.
307. NEIVA, DR. A.
1909 — Contribuigdo para 0 estudo dos dipteros. ObservacSes sobre a
biologia e systematica das anophelinas brasileiras e suas
relagdes com o impaludismo.
MAE O...C.; BA; ppa-69-77;
308, ——
1910 — Algumas informagées sobre o berne.
GQ. I, tee
309. ——
1910 — Informagao sobre a biologia do Conorhinus megistus Burm.
M. I. O. C., I, 2, pp. 206-212.
310. ——
1911 — Notas de entomologia medica. Duas novas especies norte-ameri-
canas de hemipteros hematophagos.
B. M., XXV, 42, p. 421.
311. ——
1911 Notas de entomologia medica. Tres novas especies de redu-
vidas norte-americanas.
B. M., XXV, 45, p. 441.
312, ——
1911 — Contribuigaéo ao estudo dos hematophagos brasileiros e des-
cripgdo de uma nova especie de Triatoma.
B. M., XXV, 46, pp. 461-462.
313. LuTZ, Dr. A. & NEIvA, Dr. A.
1911 — Notas dipterologicas (Contribuigdes para o conhecimento dos
dipteros sanguesugas do Noroeste de S. Paulo e do E. de
Matto-Grosso, coma descripcdo de duas especies novas).
M. I. O. C., Ill, 2, pp. 293-300.
314. NEIVA, DR. A.
1912 — Notas de entomologia medica e descripgao de duas novas especies
de triatomas norte-americanos.
B. M., XXVI, 3, pp. 21-22.
315. LuTz, DR. A. & NEIVA, Dr. A.
1912 — Contribuigdo para o conhecimento das especies do genero Phle-
botomus existentes no Brasil.
M. I. O. C., IV, I, p. 84-95.
236 ARCH. DA ESC. SUP. Di AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 ¢ 2
316. LuTz, DR. A. & NEIVA, Dr. A.
1912 — Notas dipterologicas. A proposito da Mydaea pici Macquart.
M. J. O. C3, TV, pp: Tsh-i35.
317. NEIVA, DR. A.
1913 —Informagdes sobre a biologia da Vinchuca, Triatoma infestans
Klug.
M. dIO.0-C., Vj lseppeadssoy
318, ——
1913 — Notas hemipterologicas.
MolOnGiNe leappwATshe
319. LuTZ, DR. A. & NEIVA, DR. A.
1913. — Contribuigdo para a biologia das megarininas, com a descripcao
de duas especies novas.
Mie OeG: ON, 2 ani. 123-14
320. ——
1914 — As tabanidas do Estado do Rio de Janeiro.
M: 1. O..€., Ny 22, app. 09-80:
S2ih\. oP
1914 — Contribuigéo para o estudo das Megarhininae. Il. Do Megarhinus
hoemorrhoidalts (Fabricius, 1794). .
M.I. OQ: €;, VIA, spp: a0-ar-
322. NEIVA, DR. A.
1914 — Informagées sobre o berne,
Mo FOC: VI;8 yp pps 206-211.
323, ——
1914— Revisdo do genero Triatoma Lap. Trabalho original, especial-
mente elaborado e apresentado junto a outros titulos e pu-
blicagdes pelo Dr. Arthur Neiva, afim de habilitar-se para
a livre docencia da Cadeira de Historia Natural Medica e
Parasitologia, com 80 paginas. Rio de Janeiro.
324, ——
1915 — Contribuicéo para o conhecimento dos hemipteros hematophagos
da America Central.
BOM RX Tap ole
325. LuTz, DR. A., NEIVA, DR. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA
1915 — Sobre Pupipara ou Hippoboscidae de aves brasileiras.
M. ft. O.-C., Vi 2ppm 173419972 reste).
Dezembro, 1933 1 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 437
326. NEIVA, DR. A. & GOMES, DR. J. FLORENCIO
1917 — Biologia da mosca do berne (Dermatobia hominis), observada
em todas as suas phases (Trabalho do Instituto de Butantan).
Annaes Paulistas de Medicina e Cirurgia, Vill, 9, Setembro,
197-209 (com figs.).
327. NOVAES, J. DE CAMPOS
1897 — Umma doenga das jaboticabeiras.
R. B., XI, 62, Julho, pp. 113-118.
328, ae
1899 — A molestia das jaboticabeiras.
R. B., XVII, 86, pp. 227-244.
329, ——
1920 — Dois bellos parasitas das palmeiras, I. Escaravelho que destroe
bulbos da palimeirinha (Dynastes (Megalosoma) Hector,
Burm.) ;
I]. Lagarta das palmeiras (Brossolis sophorae, L.).
B. A., XXI, 1-3, Jan.-Marco, pp. 185-200 (com figs.).
330. OLIVEIRA, J. J. MACHADO DE
Memoria sobre o bicho de seda indigena da provincia do Espirito
Santo.
O Auxiliador da Industria Nacional, publicado pela Sociedade
Auxiliadora de Industria Nacional, Rio de Janeiro, pp. 361.”
331. OLIVEIRA, L. L.
1919 — Mimetismo ein insectos brazileiros.
These. Fac. Med. do Rio de Janeiro.
332. PERYASSU, A. G.
1908 — Os culicideos do Brasil. Trabalio do Instituto de Manguinhos,
Rio de Janeiro, 407 pp.
333. ——
1919 — Culicideos do Brasil nocivos ao homem.
Satide, Rio de Janeiro, II, 1, Jan.-Fev., pp. 41-45.
334. ——
1919 — Biologia das anophelinas brasileiras.
Saude, Rio de Janeiro, Il, 2, Margo, Abril, pp. 145-158.
238 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e2
335. PERYASSU, A. G.
1921 — Os anophelinos do Brasil,
A. M. N. R. J., XXill, pp. 9-104 (com figs.).
336. RAYMUNDO, BENEDICTO
1907 — Contribuigaéo para a Historia Natural dos Lepidopteros do Brasil.
Ill. Congresso Scientifico Latino Americano; Rio de Janeiro,
1905.
Tono Ill, livro B. Inprensa Nacional.
337, ——
1912 — Lepidopteros sericigenos do Brasil.
AL., XXV, 3, Maree, 8/58:
338. ——
1917 — Uma praga das acucenas,
C. Q., XIV, 1, pp. 220-221 (com figs.).
339. ——
1919 — Noticia sobre alguns lepidopteros serigenos do Brasil.
A. C. P, IJ, ill, 1916-1918, pp. 253-96 (com figs.).
340. ——
1920 — Os bichos da seda brasileiros.
A. A. B., pp. 251-260.
341. ——
1920 — A lagarta verde dos cafesaes — Eacles magnifica Walker.
C. Q.; XXI, 2, Fev., pp. 101-102.
342, —. | .
1920 — Outro inimigo das cafesaes — Megalopyge lanata Stoll.
C.Q., XXI} 4 Abril} pr233;
343, ——
1920 — A lagarta amarella das cucurbitaceas (aboboras, pepinos, melan-
cias, etc.) Glyphodes nitidalis Stoll.
C. Q., vol. XXI, 5, Maio, pp. 371-372 (com figs.).
344, -—— .
1920 — Lepidopteros sericigenos do Brasil.
A L., XXIV, 6, junho, p. 255.
345. RIBEIRO, A. DE MIRANDA
1839 — Contra os inimigos — Um inimigo das pimenteiras.
A L., 2 ser., Il, Maio, pp. 58-59 (com figs.).
345. ——
1902 — Alguns dipteros interessantes.
A. M. N. R. J., XIV, pp. 229-239 (com figs.).
Dezembro, 1932 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 239
347. RIBEIRO A. DE MIRANDA
1903 — Basilia ferruginea.
A. M.N. R. J., XI, pp. 175-179 (1 est.).
348. ——
1903 — O bicho da taquara — quicé.
A L., VII, 12, Dez., pp. 299-304 (com figs.).
349, ——
1905 — Braula coeca, Nietsch.
A. M. N. R. J., XIll, pp. 155-161 (1 est.).
350. ——
1910 — Sobre a Mydaea pici Macq.
A. M. N. R. J., XI (1 est.).
351. ROCHA, Dr. A. A.
1909 — Os formicideos do Brasil.
These. Fac. Med. Rio de Janeiro, pp. 176.
352. ROCHA, F. DIAS DA
1908 — Catalogo systematico da colleccao de formigas do Ceara, deter-
minadas pelo Prof. Dr. Augusto Forel.
Bol. do Museu Rocha, |, 1, Jan., pp. 62-69. Fortaleza, Ceara.
353. RONNA, A.
1920 — Uma broca da tuna (Cereus sp.) Neopyralis Ronnai Bréthes.
C. Q., XXII, 1, julho pp. 18-20.
354, ROQUETTE PINTO, DR. E.
1915 — Dinoponera grandis. Mem. apres. Congreg. Fac. Med. Rio de
Janeiro, para obter a livre docencia da Cadeira de Historia
Natural. Rio de Janeiro.
355. SAccA, R. AVERNA
1918 — Notas sobre alguns caracteres differenciaes entre a lagarta rosada.
e as Pyroderces.
B. A., 19* ser., 8-12, Agosto-Dezembro, pp. 656-655.
356. ——
1919 — Notas sobre alguns caracteres differenciaes entre a lagarta rosada
e as Pyroderces.
B. A., 20* ser., 10, 11, e 12, Out., Nov, Dez., pp. 522-569.
240 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns 163
357. SAMPAIO, A. G. D’AZEVEDO
1909 — A broca das laranjeiras (Diploschema rotundicolle Serv.).
Memoria resumida da monographia publicada pelo mesmo autor
em Junho de 1909 no Diario Popular de S. Paulo.
E. 4B, Ul, 12; Dez., pp. 372-376.
358. SAMPAIO, A. J.
1912 — As formigas e as plantas.
A. A. B., pp. 216-220.
359. SCHROTTKY, C.
1902 — Ensaio sobre as abelhas solitarias do Brasil.
R. M. P., V, p. 330-613 (com figs.).
360. ——
1911 — Descripgao de abelhas novas do Brasil e das regides visinhas,
R. M. P., VIL, pp. 71-81.
361. ——
1914 — As especies brasileiras do genero Megachile (Hymen.), com o
supplemento ao ensaio das abelhas solitarias do Brasil.
R. M. Papi Xs ippel34-228.
362, ——
1920 — Les abeilles du genre Ancyloscelis.
R. M. P., Xil, pps 151-176.
363. ——
1920 — Himenopteros nuevos 0 poco conocidos sudanericanos.
R.:M. P., Xl, pp. 177-227.
354. SILVA, DR. PIRAJA DA
1911 — Notas de parasitologia. O barbeiro (Conorhinus megistus Burin.).
Arch. Bras. de Medicina, |, 3, pp. 627-632.
365. SouzA, W. W. COELHO DE
1920 — Combate a lagarta rosea.
Bras. Agric., Rio de Janeiro, V, I, Jan. pp. 12-14 (com figs.).
366. ——
1921 — Servicgo de expurgo pelo processo do ar quente.
B. M. A. I. C., X, 1, Jan.-Fev., pp. 27-44 (com figs.).
Dezembro, 1932 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 24t
307. TAVARES, J. S.
1909 — Maneira pratica de colher e conservar as cecidias e cecidozoides.
E. B., ll, 4, Abril, pp. 121-124.
368. ——
1915 — A formiga é 0 maior inimigo dos brasileiros.
A. A. B., pp. 215-222.
369. TEIXEIRA, L. PENNA
1919 — Formiga de fogo contra lagarta rosea.
C.-Q.,, AX, 3; Nov:,. ps 378.
370. TORREND, C. & ZEHNTNEP, L.
1917 — Molestias do cacaoeiro.
Publ. da Associagao Commercial de Iiheus, Bahia, pp.
Reed. no Bol. Agric. da Bahia, 6-7 (1918).
a~|
'
G
371. VERT, G.
1905 — Parasitos do algodociro na Fazenda Modelo de Piracicaba.
B. A., 6" ser., 4 Abril, pp. 156-165 (com figs.).
372. GORKUM, N. VAN & WAAL, L. DE
1914 — Canna atacada pela broca Diatraea sacchari brasilisisis.
B. A. P., VIII, 4, Abril, pp. 185-196.
373. WASMANN, E.
1836 — Os hospedes das forimigas e dos termites (cupins) no Brasil.
By iM. P. HL IN. E., 3; 3; Janhs, pp. 273-324.
oi. oo
1904 — Contribuigao para o estudo dos hospedes de abelhas brasileiras.
R. M. P., VI, p. 482 (com figs.).
375. WEISE, J.
1911 — Aufzahlung von Coccinellen aus dem Museu Paulista.
R. M. P., VI, pp. 54-63.
376. WERNECK, Z.
1920 — O problema das formigas sauvas no Brasil e sua solugao.
A Fazenda Moderna, V, 7, Julho, 12 pp., (com figs.).
#49 ; 15
342 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e2
377. YOUNG, E. G:
1202 — Contribuigdéo para os estudos dipterologicos: Lucilias. Iguape.
Typ. da Comarca.
378. TORREND, C. & ZEHNTNER, L.
1917 — Molestias do cacaoeiro.
Publ. da Associacgao Commercial de Ilheus, Bahia, pp. 76.
Reed. no Bol. Agric. da Bahia, 6-7 (1918).
378 a. TORRES, A. F. MAGARINOS
1922 — Defesa Agricola.
B: MPArd C5 °XK1, a, pps 72-80:
379. ZIKAN, J. F.
1910 — Vida dos bezouros ‘‘tigres velozes’’ no Brasil (Cicindelinac).
COS Na? p38:
Dezembro, 1922
Abelhas, 652-654.
aberemoae, 23).
Acanthoderes, 564.
Acanthomera, 630.
Acanthomeridae, 630.
acanthopus, 537.
Acanthoscelides, 531.
acastus, 327.
accentifer, 561.
Achlyodes, 332.
Aconoza, 23.
Acraeidae. 325.
Acridiidae, 1-2.
Acridioidea, 1-2.
Acrocinus, £60, 56/.
Acromyrmex, 647.
Acropteron, 488.
Actinote, 32).
Acyphoderes, 544.
Adelocephala, 374.
Adelpha, 310.
adspersa, 489.
aechmeae, 240.
Aegeriidae, 440.
aenea, 641.
aeneas, 249,
aépim, 66.
Aeschiopteryx, 426.
Aethalion, 19.
affinis, 4657 a.
Ageronia, 309.
aglaope, 250.
Agromyza, 622.
Agromyzidae, 642.
Alabama, 400.
alardus, 330. .
albata, 130.
albella, 458.
albida, 577.
albiplaga, 340.
albolineatus, 132,
INDICE DOS INSECTOS
INDICE DOS INSECTOS
Alecanochiton, 89.
Aleurodes, 67.
Aleurodicus, 43-52.
Aleurodidae, 47-69.
Aleuronudus, 52 a.
Aleuroplatus, 69-61.
Aleurotirixus, 66-67.
Aleurotolus, 59.
Aleurotrachelus, 62-65.
Aleyrodes, 63-62.
Aleyrodidae, 47-69.
Alichtensia, 157.
aloeus, 474,
alope, 345.
alternans, 506.
Alurnus, 570-572.
Amatidae, 331-336.
Ambulyx, 346.
Ametrhinus, 507.
amilia, 433.
Amphorophora, 37.
Amplipalpa, 569.
amputator, 554.
Anadiplosis, 602, 610-612.
Anartia, 307.
Anasphondylia, 579.
Anastrepha, 633-634.
Anceryx, 348.
anchemolus, 356.
anchises, 251.
anchisiades, 252-253.
Andirodiplosis, 613.
androgeus, 254.
Anerastianae, 446-450,
angulicollis, 513.
angulosa, 411.
annulata, 292.
annulipes, 455.
Anobiidae, 481-482,
Anomis, 40).
anonae, 187.
243
a
anonella, 459.
Anosia, 292.
antaeus, 339.
Antarctia, 395.
Anthribidae, 530.
Antonina, 116.
anubus, 359.
Anuraphis, 27-28.
aonidum, 227.
Apanteles, 345, 456.
Apate, 483.
Apatidae, 483-484.
Aphidae, 26-46.
Aphididae, 26-46.
Aphidius, 30.
Aphiidae, 26-46.
Aphis, 30-32.
Apiococcus, 99-102.
Apodiplosis, 614.
Apoidea, 652-634.
Araeocerus, 530.
Araptia, 652.
araucariae, 93.
Arctiidae, 387-395.
arecae, 230.
areolatus, 633.
arethusa, 364.
argaformis, 168.
argentata (Licht.), 131.
argentata (Pseudop.), 254.
argentea, 328.
argenteus, 328.
argillacea, 400.
Arginae, 314-316.
ariarthes (Pap.), 255.
Arlequim, 560.
armatum, 114.
armiger, 397.
Artace, 421.
articulatus, 225.
artocarpi, 117.
ascanius, 256.
Ascia, 230.
Asciidac, 230-230.
asper, 71.
asperatus, 99.
244 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e 2
Asphondylia, 580-585, 600.
Aspidiotus, 213-223.
aspidistrae, 209.
Asterolecaniinae, 85-97.
Asterolecanium, 85-88.
Asteromyia, 604.
astur, 389. .
Astyage, 502-503
astyra, 317.
aterea, 429.
atomaria, 499.
atratus, 62.
Aita, 648.
Attacidae, 363-573.
Attacus, 364-567.
Attelabidae, 491.
Attelabus, 491.
attenuata, 157.
Auchenorhyncha, 16-21.
auge, 382.
Aulacaspis, 208.
aurantiae, 35.
aurantii, 223.
aurimutua, 410.
aurota, 366.
aurulentus, 544,
australis, 202.
Autodiplosis, 615.
Automeris, 370-373.
Automolis, 387.
Auzatidae, 433.
Azochis, 442.
Azya, 45 (nota).
Baccha, 46 (nota).
baccharidis (Mesolec.), 169.
baccharidis (Solenoc.), 91.
Baccharomyia, 605.
Bactericera, 23-24.
bahiensis (Andirodipl.), 613.
bahiensis (Asphond.), 580.
bahiensis (Eudipl.), 618.
bahiensis (Pseudaleurod.), 55.
balthazari, 456.
bambusae (Anton.), 116.
bambusae (Asterolec.), 85.
bambusicola, 241.
Dezembro, 1922
INDICE DOS INSECTOS 245
Baratas do coqueiro, 570-572.
barbatus, 547.
barbirostris, 526.
basilans, 405.
Basilona, 377, 379.
batatae, 515.
beckii, 242.
elemus, 257.
belus, 257.
Belvosia, 345.
Bertholdia, 388.
Berytidae, 9b.
betis, 365.
Bezouros, 466-572.
biclavis, 201.
bicolor, 565.
bifasciata, 345.
bilineatus (Diact.), 9.
bilineatus (Trachyd.), 548.
Biosteres, 633.
biseriata, 637.
bituberculatus, 470.
bivulnerata, 469.
blomfildia, 311.
boisduvalli, 203-204.
Bombycidae, 424.
Bombyx, 424.
bonelli, 492.
Borboletas, 248-335.
borreriae, 581.
Bostrychidae, 4983-484.
Brachycera, 630.
brasiliensis (Biost.), 633.
brasiliensis (Bruggmann.), 592.
brasiliensis (Bruggmanniel.), 593.
brasiliensis (Calig. euril.), 323.
brasiliensis (Ceratov.), 45.
brasiliensis (Coprodipl.), 602.
brasiliensis (Crypt.), 105.
brasiliensis (Erioc.), 94.
brasiliensis (Eucoela), 633.
brasiliensis (Eudipl.), 619.
brasiliensis (Icer.), 73.
brasiliensis (Lop.), 629,
brasiliensis (Masic.), 292.
brasiliensis (Pap. tho.), 274,
brasiliensis (Perr.), 575, 628.
brasiliensis (Prospalt.), 67.
brasiliensis (Pseudopach.), 535.
brassicae, 33.
Brassolidae, 317-324.
Brassolis, 317-318.
Brevicoryne, 33.
brevispinosa, 184.
bromeliae (Diasp.), 205.
bromeliae (Pseudoc.), 108.
Bruchidae, 531-536.
Bruchus, 531-533.
Bruggmannia, 592.
Brugemanniella, 593-54.
brunfelsiae, 161.
Buprestidae, 475-430.
busirus, 332.
buxi, 210.
Cachorrinhos d’agua, 3-4.
cacti, 207.
caétetensis (Anadipl.), 610.
caétetensis (Styrac.), 608, 627.
Calandra, 524-525.
Calanéridaz, 520-52).
Caligo, 323-324.
Callichroma, 545.
Callimomidae, 644-649.
Calmonia, 595,
Calnodes, 334.
calvescens, 504.
campinensis, 133.
campomanesiae, 170.
Camponotinae, 650-551
Cainponotus, 651.
canadensis, 44.
Cantharidae, 439-490.
capitata, 632.
Capsidae, 13-15.
capucinus (Xylops.), 484.
Capulinia, 103-104.
capys, 253.
Carales, 339.
cardinalis, 78.
Carineta, 16.
Carmin, 43.
carolina, 345,
246 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER.
Carpochloroides, 98.
Carpophilus, 455.
carye, 305.
cassandra, 333.
cassiae, 134.
cassicus, 376.
cassius, 287.
castaneus (Hamat.), 541.
castaneus (Scaptocor.), 8 a.
Castnia, 333-337.
Castniidae, 333-337.
catagraphus, 493.
catenarius, 314.
catenulata, 390.
catharinensis, 510.
Catopsilia, 235-285.
cattleyae, 605.
cautella, 448.
cayennae, 327.
Cecidochares, 635.
Cecidomyia, 605.
Cecidomyidae, 573-529.
Cecidoses, 454.
Cecidosidae, 454.
Cecidozoarios, 22-25, 43, 44, 454, 573-
629, 635-640, 642-545.
cecropiae, 105.
celeno, 352.
Celerio, 352.
cephalonica, 447.
Ceraleurodicus, 53.
Cerambycidae, 538-552.
Cerambycoidea, 537-564.
Ceraspis, 459-459 a.
Cerataphis, 45.
Ceratinia, 298.
Ceratites, 632 (nota).
Ceratitis, 632.
Ceratocampidae, 374-3380.
Cerafovacuna, 45.
Cercopidae, 20-21.
cerealella, 455.
cerei, 5760.
Cerococcus, 90.
Ceroplastes, 132-155.
Ceruridae, 412-414.
Chaerocampa, 359-351.
Chaetococcus, 116.
Chalcidoidea, 644-545.
Chalcis, 292.
Chaleodermus, 513.
Chapeo armado, 4338.
charybdis, 326.
Chermidae, 22-25.
Chiomara, 333.
Chionaspis, 200.
Chloridea, 397.
chlorosticta, 478.
Cholus, 501.
chrysitis, 386.
chrysocoma, 438.
Chrysomeloidea, 563-572.
Chrysomphalus, 227-233.
Chupador, 8.
Chupao, 8.
Cicadidae, 16-17.
Cigarras, 16-17.
Cigarrinhas, 20-21. -
Cimicidae, 7-8.
cinctipes, 390 a.
cingulata, 338.
Citheronia, 376, 378, 389.
Citheroniidae, 374-380.
citrana, 453.
citri (Chion.), 200.
citri (Dialeur.), 55.
citri (Pseudoc.), 109.
citriperda, 79.
Claphe, 422.
Claudia, 305.
clavata, 537.
Cleitodiplosis, 616.
cleobeae, 295.
Closteceros, 461.
clusiae, 578.
Coccidae, 70-247.
Coccinae, 123-199.
Coccoderus, 539.
Coccotrypes, 527.
Coccus, 165-166.
Cochlidiidae, 434-435.
Cochonilhas, 70-247,
Vol VI, Ns. re 2
Dezembro, 1922
cockerelli (Aleuropl.), 60.
cockerelli (Dialeur.) 47.
cococolus, 60a.
cocois, 48 a.
Cocytius, 339.
Coeculia, 423.
Coelomera, 568.
Coelosternus, 518.
cofieae (Erioc.), 95.
coffeae (Proacr.), 461.
coffeella, 461.
coffeellae, 461.
Colaenis, 301-302.
Colaspis, 506.
Coleoptera, 465-572.
collaris, 546.
Colobogaster, 476-478.
communis, 135.
complicata, 370.
Compsodiplosis, 598-601.
conferta, 394.
confluens, 136.
congregatus, 345.
connexa, 636.
Conognatha, 479.
Conotrachelus, 512.
conspersa, 489.
convexa, 1238.
Coprodiplosis. 602.
Coraliomela, 570-571.
corallina, 570.
corallinus, 570.
Corcyra, 447.
cordiae, 206.
Corecoris, 9 a.
Coreidae, 9.
corethrus, 248.
coriaceus, 504.
cornutus, 485.
_ Cortadeiras (Formigas), 647-648,
Cosmopolites, 522.
Cosmosoma, 382.
Cossidae, 43).
Cossonidae, 526.
coussapoae, 597.
Crambidae, 451.
INDICE DOS INSECTOS
crassus, 238.
crateraformans, 103.
Cratosomus, 519-519 b.
Cremastogaster, 184.
Criodion, 542-543.
cristata (Pseudoparl.), 235.
cristata<Tropid.), 2.
critheis, 387.
crucifera, 408.
cruzi 512;
Cryptokermes, 105.
cryptus, 110.
Ctenoscelis, 537.
cultus, 137.
cuneatus, 133.
cunigunda, 392.
Cupidinidae, 287-288.
Curculionidae, 491 a-519 c.
Curculionoidea, 491-526,
Curtillidae, 3-4.
Curuquéré, 400.
cyanitarsis, 476. -
cyanophylli, 213.
Cycloneda, 46 (nota).
Cyclorrhapha, 631-642.
Cydnidae, 8a.
cydoniae (Aspid.), 214.
cydoniae (Tachard.), 118.
Cynipoidea, 643.
cynira, 419.
Cynthia, 306.
Cyrtacanthacridae, 1-2.
Dactylopiinae, 98-116.
dalbergiae, 596.
Danaidae, 292-293.
Danainae, 301-313.
Daritis, 408.
darius, 319.
daviesii, 497.
Deilephila, 362.
dejeani, 555.
deiechampiae, 573.
deltae, 171.
Dendroneura, 460.
endroneuridae, 460.
dentifer, 462,
243 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER.
—_—_—
deplanatus, 505.
depressa (Pulvin.), 123.
depressa (Saiss.), 188.
depressum, 563.
Desmosomus, 511.
destructor (Aspid.), 215.
destructor (Heilip.), 494.
deva, 284.
Diabrotica, 557.
Diactor, 9.
Dialeria, 608.
Dialeurodes, 56--58.
Dialeurodicus, 47-47 a.
Diaphania, 441-441 a.
Diaspidistis, 238.
Diaspinae, 200-247.
Diaspis, 202-207.
Diatraea, 451.
diceros, 278.
dictyospermi, 229-230.
Dilophonota, 349-351.
Diludia, 341.
Dione, 303-304.
Dionychus, 505.
Dioptidae, 409-411,
Diploschema, 538.
Diptera, 573-542.
Dirphia, 418.
discoides, 189.
divergens, 514.
Dolichoderinae, 649.
Dolicholabis, 575.
Dorcacerus, 547.
Dorcadocerus, 547.
dorsalis, 413.
Drepanidae, 433.
Dryoctenes, 562.
duplipunctella, 450,
dura, 190.
duvauae, 22.
Dynastes, 474.
Dynastor, 319-320,
Dyops, 404.
Dyscinetus, 473.
Dysdercus, 11.
Eacles, 376-380.
ecbolius, 257.
echemon, 259.
echinocacti, 207.
Ecpantheria, 392-393.
Edwalia, 158.
elegantalis, 443.
ello, 349.
Eloria, 415.
Embola, 452,
Emesis, 289.
Encyrtaspis, 456.
Endoxyla, 439.
Engytatus, 13.
Enyo, 355.
eobrasiliensis, 633.
Ephestia, 448-449.
Ephialtias, 410.
Epicauta, 489-400.
epinome, 309.
Epistor, 355.
Epiurus, 456.
Equitidae, 248-279.
erato, 300.
Erebus, 403.
eremita, 454.
Eresia, 305, 305 b.
Erethistes, 509-510.
Eretmocerus, 67.
eridania, 407.
Erinnyis, 348-351.
Eriococcus, 93-96,
Eriopus, 401.
Eriosoma, 43.
erippus, 292,
Erium, 114.
Erosomyia, 603.
Erycinidae, 289-291.
Erynnidae, 326-335.
Eryphanes, 322.
erythrinae, 197.
ethlius, 334.
Etiella, 445.
eubule, 285,
Eucalymnatus, 161-163.
Eucecidochares, 635.
eucerus, 2°0.
Vol. VI, Ns. te 3
Dezembro, 1922
Euchroma, 475.
Eucleidae, 434-435.
Eucoela, 633.
eucrate, 299.
Eudioptis, 441-441 a.
Eudiplosis, 575, 617-623.
Eueidinae, 299-300.
eugeniae (Eulecan.), 185.
engeniae (Pulv.), 124.
eugeniae (Stephom.), 607.
Eulecanium, 185.
Eulophus, 451.
Eumolpidae, 556.
eunice, 305 a.
Eupalia, 435.
eupatorii, 609.
euphorbiarum, 362.
Euploeidae, 292-293.
eupompe, 298.
Euptoieta, 305.
Eurema, 284.
eurilochus, 323.
Eurota, 384.
Euryades, 248.
Euryda, 434.
Eurytoma, 645.
Eurytomidae, 645-646.
Euscepes, 515.
Euschistus, 7.
Euselasia, 290,
Exthisanothia, 398.
Eutreta, 640.
Euxesta, 631,
evadens, 399.
evander, 260.
excaecariae, 139.
fairmairii, 140.
falcata, 430.
farinalis, 444.
fasciato-punctatus, 519 a,
fasciatus, 25.
fasciculata, 16.
fasciculatus, 530.
ferrugineum, 486,
ferum, 172.
ficus (Pachyl.), 352.
INDICE DOS INSECTOS
ficus (Pulvin.), 125.
Fidicina, 17.
filicium, 59.
Fiorinia, 212.
fioriniae, 212.
flava, 74.
flavocrinata, 416.
flavus, 49.
floccosus, 67, 68.
florestan, 341.
floridensis (Ceropl.), 141.
floridensis (Eriop.), 401.
flumineus, 50.
formicarius, 142.
Formicidae, 647-651.
Formicoidea, 647-651.
Formiga de fogo, 456.
Formigas, 647-651.
formosus, 143.
fossator, 470.
Frades, 3-4.
fratercula, 633.
Frauenfeldiella, 597.
249
friburguensis (Compsodipl.), 598.
friburguensis (Oxasphondyl.), 588.
frugiperda, 396.
fulva, 659.
fulvopilosum, 542.
fumipennis, 63.
fusca (Antarct.), 395.
fusca (Spartoc.), 9 a.
fuscus, 9 a.
Gafanhotos, 1-2.
Galerucidae, 557-5638.
Galicolas, 22-25, 573-629,
642-646.
gallaesolidaginis, 457.
Galleriidae, 452.
Gargaphia, 12.
Gasterocercodes, 5i6.
Gelechiidae, 455-457.
geminata, 455.
geminatus, 473.
genistae, 75.
Geometridae, 425-429.
Geraldesia, 609,
635-640,
250 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER.
gesta, 331.
Gigaleurodes, 58.
gigantea, 475.
giganteus, 51,
glanulosa, 191.
glauca, 418.
Glaucopidae, 381-386:
globosus, 100.
Glottula, 398.
Glyphodes, 441-441 a.
Gnathocerus, 485.
Gnesiodiplosis, 624.
Gnorimoschema, 457.
Gonodonta, 399.
gossypiella, 456.
gossypii (Aphis), 29.
gossypii (Gasterocer.), 516.
goyabae, 68.
gracilis, 162.
graminis (Cleitodipl.), 616.
graminum (Toxopt.), 35.
granaria, 525.
granarius, 523.
grandini, 559.
grandis (Ceropl.), 144.
erandis (Orthes.), 82.
grandis (Pseudoc.), 111.
grandis (Pulvin.), 125.
granella (Tin.), 454.
granellus (Perider.), 508.
granicollis, 518.
granulatus, 503.
grayi, 276 a.
gregarius, 101.
Grillos-toupeira, 3-4.
gripusalis, 442.
Gryllotalpa, 3-4.
Gryllotalpidae, 3-4.
Gryllotalpoidea, 3-5.
Grypocera, 323-335.
Guarephila, 577.
guerini, 569.
Gularostria, 22-247.
guttiplena, 414.
Gymnaspis, 239-240.
gyon, 409.
hagedorni, 528,
Halisidota, 390-390 a,
Halticidae, 566 a.
Hamaticherus, 541.
Hammaptera, 428.
hector, 474.
hectorides, 251.
Heilipus, 492-496.
helena, 384,
Heliconiidae, 299-300.
Heliconius, 299-300.
Heliothis, 397.
Heliothrips, 6.
Hemichionaspis, 209, 211.
Hemiptera, 7-15.
hemipterus (Carpoph.), 455.
hemipterus (Metam.), 523.
hemisphaerica, 192.
hempeli, 72.
herbiferata, 427.
hercules, 315.
Herse, 338.
Hesperia, 335.
hesperidum, 165.
Hesperiidae, 326-335.
hesperus, 355.
heterocampa, 398.
Heterocera, 35-455.
heterocera (Oncid.), 556.
Heterogeneidae, 434-435.
hexadactyla, 3.
Hexamerocera, 633.
Hispidae, 569-572.
hoffmannseggi, 536.
Homalinotus, 504-505.
Homalonotus, 504-505.
Homoptera, 16-247.
hopei (Colob.), 478.
hopei (Heil.), 495.
Hoplophora, 18.
horridus, 67.
Howardia, 201. ‘
humilis (Compsodipl.), 599.
humilis (Iridomyr.), 649.
humilis (Ligyr.), 471.
hyalinata, 441.
hyalinipennis, 10,
Vol. VI, Ns. 1 e 2
Dezembro, 1922
Hydrias, 422.
Hymenoptera, 643-654.
Hyperchiria, 370-373.
Hyperocharis, 283.
Hypolycaena, 258.
hyppason, 262.
iatrophae, 307.
Icerya, 73-80.
idaeus, 253.
Idalus, 387.
iheringi (Ceropl.), 145.
iheringi (Xyleb.), 529.
ilione, 293.
illustris, 371.
imperialis, 377.
impluviata, 557.
indecisa, 393.
indicata, 21.
induratus 52 a.
inflatum, 173.
infrequens, 193.
ingae, 119.
insignis, 83.
insolens, 198.
interlineata, 390 a.
invirae, 321.
invisus, 331.
iole, 385.
Ipidae, 527-529.
Irapuan, 652.
Iridomyrmex, 649.
Isanthrene, 381,
Ischnaspis, 245.
Ischnocampa, 358 a.
isidora, 312.
itaparicae, 624.
Itomiidae, 294-298.
Itonididae, 573-629.
ituensis, 589.
Ituna, 293.
lulia, 391.
jaboticaba2 (Aspid.), 216.
iaboticabae (Capul.), 104.
jaboticabae (Mesolec.), 174.
jacobaeae, 367.
Jalysus, 9 b.
INDICE DOS INSECTOS 351
janeirensis, 146.
jaspidea, 564.
Joanninhas, 46 (nota).
Josia, 410.
juno, 303.
Junonia, 308.
kirbyi, 436.
kuehniella, 449.
Jaborator, 472.
labruscae, 357.
Lachnodiella, 106-107.
Lachnus, 26.
Lacosomatidae, 431-432.
Lacosomidae, 431-432.
lactarius, 496.
lactucae, 37.
laertes, 316.
Lagarta aranha, 434.
Lagaria rosea ou rosada, 456.
lahillei, 48.
Lamiidae, 553-564.
Lamprosoma, 565.
Lamprosomidae, 555.
lanata, 437.
lanigera, 43.
lanio, 568.
lansdorfi, 305 b.
lantanae (Dolicholab.), 575.
lantanae (Eudiplos.), 575, 629.
Laphygma, 395.
Lariidae, 531-5360.
Lasiocampidae, 416-423.
Lasioderma, 481.
Lasioptera, 976.
lataniae (Aspid.), 217.
lataniae (Cerataph.), 45.
lateralis, 509-510.
latisternus, 499.
Laverniidae, 462-463.
laviana, 335.
lavinia, 308.
. Lecaniinae, 123-199.
Lecanium, 197-198.
Lecanoideus, 51.
Leiomerus, 518.
Lemonias, 291.
ara
258 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Nsinrve™a
Lemoniidae, 289-291.
lentiginosus, 519.
Leonardius, 48.
Lepidoptera, 248-465.
Lepidosaphes, 241-244.
Leucinodes, 443.
Leucochitonea, 335.
Leucoptera, 461.
lichenea, 342.
Lichtensia, 131.
licia, 329.
licus, 336.
lignosa, 422.
Ligyrus, 470-471.
Limacodidae, 434-435.
lineare, 86.
lineigera, 502.
Liparidae, 415.
Lithosiadae, 387-395.
liturata, 20.
Locustoidea, 1-2.
Lonchaea, 64].
Lonchaeidae, 641.
Lonchophorus, 497-498.
Longicornia, 537-564.
longimanus, 560.
longipes, 511.
longirostris, 245.
Lonomia, 419.
Lonomiidae, 419.
Lopesia, 629.
lucetius, 343.
lucidum, 175.
lucidus, 147.
luederwaldti, 76.
lugubris (Epitor) 355.
lugubris (Ischnoc.), 388 a.
luteipes, 45 (nota).
luteo-albida, 600.
lufescens, 30.
Lycaena, 287.
Lycaenidae, 287-288.
Lycas, 323.
Lyces, 411.
lycidas, 263.
lycophron, 264,
LL
Lycorea, 295.
Lygaeidae, 10.
Lymantriidae, 415.
Lymnadidae, 292-293.
Lyonetiidae, 461.
lysander, 265.
lysimnia, 296.
Lysiphlebus, 30.
lysithous, 26v.
Lyttidae, 489-490.
Macacos, 3-4.
Macrocneme, 336.
Macrodactylus, 467a-468.
Macrophora, 561.
Macrosiphum, 33-40.
maculata (Diasp,), 204.
maculata (Megil.), 46 (nota).
magnifica (Eacl.), 378.
magnifica (Conogn.), 479,
Mahanarva, 21.
majuscula, 635.
mandana, 289.
Mangangda, 654.
mangiferae (Erosoim.), 603,
mangiferae (Mangodipl.), 625.
Mangodiplosis, 625.
mercetiae (Eudipl.), 621.
marcetiae (Parast.), 639.
marchali, 233.
marcius, 249.
Margarodes, 81.
Margarodinae, 81.
marginata, 572.
marginatus, 572.
marianum, 186.
Mariposas, 336-465.
marmoratum, 176.
marquesi, 89.
martia, 324.
Masicera, 292.
maskelli, 224, 519 c.
mauritanicus, 467.
maxima, 484 a.
mayri, 643.
mayteni, 177.
Mazaeras, 394.
>
Dezembro, 19223
Mechanitis, 296-297.
Mecistomela, 570-572.
Megachile, 653.
Megachilidae, 653.
Megalecanium, 167.
Megalopyge, 437.
Megalopygidae, 437.
Megalosoma, 474.
Megasaissetia, 199.
Megastes, 442 a.
Megilla, 46 (nota).
Melanchroia, 429.
melanocoryphus, 491.
melanops, 372.
melanthus, 385.
Melipona, 652.
Meliponidae, 652.
Melittia, 440.
Meloidae, 489-490.
melzeri, 543 a.
Membracidae, 18-19.
Mesolecanium, 168-181.
metagenes, 255.
Metamasius, 523.
Meiasphondylia, 586.
Metopocoilus, 540.
Meunnieriella, 573-575.
mexicanus, 541.
Micrattacus, 368-359.
Migonitis, 299-300.
miliaris, 87.
Mimallo, 433.
Mimallonidae, 433.
minor, 211.
minthe, 404.
Miridae, 13-15.
modesta, 459 a.
molina, 375.
Molippa, 416-417.
molitor, 487.
Momphidae, 452-453.
Monalonion, 15.
Monophlebinae, 70-8),
Monophlebus, 70.
monuste, 280.
morbilator, 507.
INDICE DOS INSECTOS
moyveirai, 218.
Morganella, 224, 519 c,
mori, 424.
morio (Trachyd.), 549.
morio (Zophob.), 487.
Mormidea, 8.
Morpheis, 452.
Morphidae, 314-316.
Morpho, 314-316.
Morphoidae, 314-316.
Moscas, 630-642.
Moscas de fructas, 632-634,
Mosquilla, 15.
Mosquito, 12.
multifarior, 395.
multilobis, 238.
Muscoidea, 631-542.
Myelobia, 452.
Myelois, 450.
Mylabridae, 531-535.
Mylabroidea, 531-535.
Myodochidae, 10.
Myolabriidae, 531-535.
Myothorax, 456.
Myrmicinae, 647-6548.
Myrinotirix, 651.
myrtacea, 579.
myrtacearum, 644.
Myrtopsen, 643.
Mysoria, 327.
Myzus, 41.
nanus, 358.
Napaea, 291.
napoleon, 320.
narcaea, 299.
Necrophlebia, 616.
nectandrae, 199.
Neda, 45 (nota).
neglectus, 52.
Nemocera, 573-629.
Neocurtilla, 3.
neodamas, 272.
Neolecanium, 182-184.
Neolithus, 25.
Neomiresa, 435.
neophilus, 267,
254 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1¢3 ©
ea en ea
Neoproba, 13.
Neopyralis, 445.
Neotropidae, 294-298.
nephalion, 268.
Nepheloleuca, 425.
nepos, 291.
nerii, 30.
nesea, 435.
nigricans, 359.
nigrifemur, 456.
nigronervosa, 42,
nitens, 160.
nitidalis, 441 a.
Nitidulidae, 466.
nitidus, 54.
niveus, 70.
nivosa, 465.
noacki (Platingl.), 159.
noacki (Pseudoparl.), 236.
Noctuidae, 396-407.
notata, 13.
notatus, 13.
Notodontidae, 412-414.
novaesi, 143.
novempunctatus, 539.
Novius, 78.
nucleorum, 534.
Nycterotis, 412.
Nyctobates, 484 a.
Nylanderia, 650.
Nymphalidae, 313.
nympheae, 34.
Nystalea, 414.
obesus, 465, 519 c.
obliquus, 498.
oblita, 594,
obscura, 350.
obscurum, 178.
obsoleta, 397.
obsoletus, 531.
obtectus, 531.
Octaleurodicus, 54.
octospinosa, 647.
oculireniformis, 61.
odora, 403.
Oedemasia, 412.
Oediopalpa, 569.
oenotrus, 351.
ogenes, 422.
Oiketicus, 436.
oleae, 194.
omphale, 382.
Oncideres, 554-558.
Oncoderes, 554-558.
Opharus, 389.
Ophisma, 405.
Opsiphanes, 321.
orientalis, 219.
ornata, 127.
ornatrix, 391.
ornatum, 164.
orpheus, 291.
Ortalidae, 631.
Ortalididae, 631.
Orthezia, 82-84.
Ortheziinae, 82-84.
Orthoptera, 1-5.
Orthorrhapha, 573-630.
oryza, 524.
Ostomatidae, 467.
ovatus, 97.
Oxasphondylia, 587-589.
Oxycarenus, 10.
oxydactyla, 4.
oxydactylus, 4.
Ozobia, 590.
Pachylia, 352-354.
Pachymerus, 534.
Pachyschelus, 490.
packardi, 431.
Paleococcus, 72.
palmarum, 520.
pandora, 363.
panicea, 482.
Ppantherinus, 507.
panthonus, 269.
Pantophthalmidae, 630.
Pantophthalmus, 630.
Pao de gallinha, 471.
papayanus, 519 c.
paphus, 345.
Papilio, 249-279.
Dezembro, 1922
Papilionidae, 248-279.
Paquinhas, 3-4,
parahybensis, 90.
Paralecanium, 185.
parallelogramus, 506.
parana, 20.
paranensis, 1.
Parasierola, 456.
Parastenopa, 639.
parcus, 501.
Parlatoria, 246-247.
parlatoroides, 237.
parva (Asphondyl.), 582.
parva (Autodipl.), 615.
parva (Tachar.), 122.
parvula, 566 a.
parvus, 64,
pastor, 335.
paulista, 77.
paulistus (Chrysomph.), 231.
paulistus (Eretmocerus), 67.
Pectinophora, 456.
Pediculoides, 456.
pellenea, 325.
Pelochyta, 338.
Pemphigus, 44.
penelope, 379.
pentagona, 208.
Pentalonia, 42.
Pentatomidae, 7-8.
Percevejos, 7-15.
perconvexum, 182.
Pereute, 282,
perforatus, 163.
pergandii, 245.
Pericopidae, 403.
Perideraeus, 5°8.
Peridromia, 599.
Peritymbia 46.
perlonga, 243.
perniciosus, 220.
Perophora, 431-432.
Perophoridae, 431.
perplexus, 96.
perrhebus, 270.
Perrhybris, 281.
INDICE DOS INSECTOS 255
Perrisia, 575, 628.
persicae-niger, 27.
personatus, 232.
pertusa, 18.
pertusus, 502.
petiminosus, 497.
Pheoclena, 409.
phaerusa, 32.
phaleratus, 519 a.
Phelypera, 491 a.
Philampelus, 356-358.
philea, 286.
philipus, 288. :
Phlegethontius, 340-345.
Pholus, 356-358.
Phurys, 406.
Phycidae, 464-465.
Phycitidae, 449-450.
phyllis, 300.
Phylloxera, 46.
Phyrdenus, 514.
Piazurus, 465, 519 c.
picta, 630.
pictus, 630,
Pieridae, 280-286.
Pieris, 280.
Pinnaspis, 209-211.
Piolho de S. José, 220.
Piolhos dos vegetaes, 70-247.
piperis, 591.
pisai, 221.
pisorum, 532.
plagiata, 432,
Plagiotoma, 637-638.
Platingtisia, 159.
Platyedra, 456.
Platypterygidae, 433.
Platystomoidea, 530.
Plebejidae, 289-291.
plexippus, 292.
pluto, 360.
Podalgus, 471.
Podalia, 438.
poecila (Mormid.), 8.
poecilla (Nycter.), 412.
politia, 425.
256
politus (Rhynchoph.), 521.
politus (Tridact.), 5.
polydamas, 271.
polymnia, 297.
Polyrrhaphis, 559.
polystretus, 272.
pompeius, 269.
pomponius, 266.
praecox, 614.
praelonga, 54.
Prenolepis, 650.
Prionidae, 537.
Prodecatoma, 512, 646.
Prospaltella, 67.
Protambulix, 346.
Protapanteles, 345.
Proteides, 328-329.
proteus (Papil.), 273.
proteus (Parlat.), 247.
proteus (Thym.), 330 a.
Protoparce, 340-345.
Protopulvinaria, 120.
proxima, 423.
proximus, 455.
prunicola, 25.
Pseudaleurodicus, 55.
Pseudaonidia, 225-225 a.
Pseudococcus, 108-113.
Pseudokermes, 160.
Pseudopachymerus, 535.
Pseudoparlatoria, 234-237.
Pseudopiazurus, 465, 519 c.
pseudosemen, 179.
Pseudosphinx, 547.
psidii (Cerop.), 149.
psidii (Conotr.), 512.
Psychidae, 436.
Psylla, 22.
Psyllidae, 22-25.
pucialis, 442 a.
pulchella, 129.
pulchra (Anadipl.), 692-511.
pulchra (Eudipl.), 622.
Pulga d’anta, 5.
Pulgao, 6.
Pulgao lanigero, 43.
ARCH. DA ESG. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER.
Pulgdes, 26-46.
pullata, 17.
Pulvinaria, 123-127.
Pulvinella, 129.
punctipes, 7.
punctistriga, 421.
punctulata, 503.
purchasi, 78-79.
purpureus, 150.
pustulans, 88.
pylotis, 429.
pyracmon, 439.
Pyralidae, 442-445.
Pyralididae, 442-445,
Pyralis, 444.
Pyrameis, 306.
Pyraustidae, 441-441 a.
Pyroderces, 463.
pyrrha, 281.
Pyrrhocoridae, 11.
Pyrrhopyge, 326, 327.
quadridentata, 477.
quadrimacuiata, 571.
guadrimaculatus, 571.
quadrispinosus. 540.
Quem-quem, 647.
ramosina, 605.
rapax, 222.
reevesii, 322.
reidi, 519c.
Remigia, 402.
repanda, 402.
resumens, 353.
reticulata, 195.
reticulatum, 19.
Rhatymoscelis, 543 a.
Rhescynthis, 363.
Rhina, 526.
Rhinastus, 499-500.
rhizophorae (Ceropl.), 151.
rhizophorae (Mesolec.), 180,
Rhopalocera, 248-325,
Rhopalophora, 545.
Rhopalosiphum, 34,
Rhynchophoridae, 520-525.
Rhynchophorus, 520-521.
Vol. VI, Ns. te3
Dezembro, 1932
Riynochenus, 517.
rileyi, 463.
Riodinidae, 289-291
Ripersia, 115.
Risama, 430.
Rochadiplosis, 623.
rochae, 583.
rolliniae, 527,
ronnai, 445.
rosae (Macrosiph.), 33.
rosae (Tachar.), 121.
rosarum, 41.
Rosema, 413.
Rothschildia, 364-357.
rotundicollis, 533.
rotundus, 152.
roxane, 300.
rubiae, 623.
rubra, 122.
rubrocinctus, 6.
rudbeckiae, 39.
rudolphi, 638.
ruficollis, 11.
ruficrus, 652.
rufimanus, 533.
rufipes (Acropt.), 483.
rufipes (Campon.), 651.
ruforivulata, 20.
rugosa, 158.
ruidus, 597.
rumicis, 31.
Ruralidae, 287-288.
rustica, 344.
sabina, 417.
saccharalis, 451.
sacchari (Aphis), 32.
sacchari (Dendron.), 400.
sacrifica, 408.
saga, 553.
Saissetia, 187-1906.
salma, 333.
sanguinea, 46 (nota).
Sardsara, 651.
Sassurana, 437.
Saturniidae, 363-373.
satyriniformis, 440.
3849
INDICE DOS INSECTOS
Sauhy, 434,
Saurita, 383.
Sativa, 648.
scalaris, 553.
scamander, 276 a.
Scambus, 456.
Scapteriscus, 4.
Scaptocoris, 8 a.
Scarabaeidae, 467 a-474.
Scardia, 455.
scenicus, 14.
Schistocerca, f.
Schizoneura, 43.
Schizura, 412.
schrotkyi, 80.
schuppeli, 491 a.
Scolytoidea, 527-529,
scrupulosus, 562.
scutiformis, 233,
Sebaldia, 332.
secreius, 112.
Selenaspidus, 226.
Serradores, 554-558.
serricorne, 481.
serpentina, 634.
Sesitidae, 440.
sesostris, 277.
setosus, 113.
sexdens, 648.
sexta, 345.
Siculidae, 430.
Siculodes, 430.
Siculodidae, 430.
Siderone, 312.
Signiphora, 67.
silaceus, 507.
silveirai, 183.
simplex (Ceropl.), 153.
simplex (Pyrod.), 463.
singularis, 102.
Sitodrepa, 482.
Sitophilus, 524-525.
Sitotroga, 455.
smerintha, 452.
Smyrna, 311.
sobrinus, 9b.
258 ARCH. DA ESG. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, N8.1e@2
solani, 24,
Solenococcus, 91-92.
Solenopsis, 456.
sonchi, 40.
sophorae, 318.
sordidus, 522.
sparsa, 640.
Spartocera, 9 a.
speciosa, 507.
speciosus, 154.
spectra, 415.
specularis, 388.
Spermophagus, 536.
Sphingidae, 338-362.
splendens, 380.
splendidus, 53.
squamosa, 586.
Steirastoma, 563,
stellatus, 65.
stellifera, 156.
steneles, 313.
Stenocrates, 472.
Stenoma, 458-459.
Stenomidae, 453-459.
Stephomyia, 607.
sternicornis, 500.
Sternorhyncha, 22-247.
Stictolecanium, 164.
stigma, 517.
Stigmacoccus, 71.
Strategus, 474.
Streblota, 435.
striatus, 549.
strigilis, 346.
strigosa, 312.
struthanthi, 58.
styracis, 608.
Styracodiplosis, 608, 627.
subangulata, 374.
subguttaria, 428.
succintus, 550.
sulphurea, 584, 600.
suturalis, 468.
swainsonii, 282.
syces, 354,
syma, 310.
Syntomaspis, 644.
Syntomeida, 385.
Syntomidae, 381-386.
Syrphus, 46 (nota).
Syssphingidae, 374-380.
Syssphinx, 375.
Tachardia, 117-122.
Tachardiinae, 117-122.
Taeniotes, 553.
taquarae (Lachnod.), 107.
taquarae (Riper.), 115.
Tatorana, 438.
tavaresi, 590.
Taxila, 408.
Tectococcus, 97.
Tectopulvinaria, 130.
Telegonus, 330.
Temnochilidae, 467.
tendinosa, 409.
Tenebrio, 487.
Tenebrioides, 467.
Tenebrionidae, 484a-488.
terebrans (Agrom.), 642.
terebrans (Apate), 483.
Terebrantia, 6.
tersa, 361.
tesselatus, 47 a.
tesserata, 22)
testaceipes, 30.
testudinis, 167.
tetragonata, 426.
t2trio, 347.
texta, 390.
Thanaos, 331.
thelios, 251.
themisto, 294.
therapon, 337.
thoas, 274-275.
thoraxicus, 551.
Thracides, 334.
Thripidae, 6.
thujafalinus, 26.
Thymele, 330 a.
Thyreocoridae, 8 a.
Thyridia, 294.
Thyrididae, 430.
Dezembro, 1922
Thysanoptera, 6.
tibouchinae, 626.
timais, 3938.
Tinea, 464.
Tineidae, 464-465.
Tingidae, 12.
Tingididae, 12.
Tingitidae, 12.
Tiquadra, 465.
Titya, 420.
Tomaspis, 20.
tomentosum, 543.
torquatinus, 261.
torquatus, 276.
torresi,~12.
Torresmos, 473.
Tortricidae, 453.
‘Tortrix, 453.
Toxoptera, 35-36.
townsendi, 67.
Trachelomiris, 14.
Trachyderes, 548-552.
Tribolium, 486.
tricolor, 57.
Tridactylidae, 5.
Tridactylus, 5.
Trigonura, 456.
trilobitiformis, 225 a.
trimacula, 435.
tristis, 601.
trivialis, 566.
Trogositidae, 467.
tropicalis, 405.
Tropidacris, 2.
Trygodes, 427.
Trypanea, 635.
Trypaneidae, 632-649.
Trypetidae, 632-640.
tuberculus, 92.
Uleella, 596.
ulei (Asphond.), 585.
wei (Bacter.), 23.
INDICE DOS INSECTOS - 259
Uleia, 578.
ulmi, 244.
undularius, 480,
undulosa, 420.
Urapterix, 425.
urichi, 184.
Urogaster, 455.
urostigmatis (Asterom.), 604.
urostigmatis (Calmon.), 595.
Urso, 438.
urvilleae, 574.
usirina, 381.
Utetheisa, 391.
uvae, 223.
uvicola, 181.
vanillae, 304.
Vaquinhas, 468, 489-490, 567.
variegatus (Ceropl.), 155.
variegatus (Trachyd.), 552.
‘variolaris, 434.
variolarius, 7.
vastator, 45.
vastatrix (Mosq.), 15.
vastatrix (Peritym.), 46.
Vedalia, 78.
ventricosus, 456.
venusta, 612.
Vermelho, 90.
vertumnus, 278.
Victorina, 313.
Vinsonia, 156.
viridescens, 373.
viridis (Carpochl.), 98.
viridis (Coc.), 166.
Viteus, 45.
vitifolii, 45.
vitis, 358.
vitium, 81.
Voador, 559.
Xanthopastis, 398.
Xyleborus, 528-529.
xylinata, 412.
260 ARCH. DA ESG. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 ¢ 3
Xylocopa, 654. youngi, 69.
Xylocopidae, 654. zacynthus, 279.
Xylomyges, 407. Zalepidota, 590-591.
Xylophanes, 359-351. zanthoxylum, 195.
Xylopsecus, 484. zinckenella, 446.
Xyloryctidae, 458-459. Zophobas, 487.
ynea, 507. Zygaenidae, 381-385.
Dezembro, 1922
INDICE DAS PLANTAS 26
INDICE DAS PLANTAS
Abacateiro (Persea gratissima), 6, 192,
215, 225 a, 232, 233, 245, 383, 558, 564.
Abacaxi (Ananas sativus), 108, 204, 233,
319.
Abelmoschus, v. Hibiscus.
Aberemoa, 239.
Abieiro (Lucuma caimito ; Pouteria cai-
mito), 89, 155, 192, 194, 201, 245, 437,
545, 634.
Aboboreiras (Cucurbita pepo, etc.), 397,
440, 441-441 a, 557.
Abobora d’agua (Lageaaria vulgaris),
382.
Abricoteiro das Antilhas, 194, 225 a, 245.
Abricoteiro do Parad (Mammea ame-
ricana), 634.
Abricoteiro (no Rio) (Mimusops co-
riacea), 634.
Abutilon, 148, 165, 455.
Acacia, 203, 209, 222, 371, 374, 390, 417,
423, 923,539,913, 557, 958.
acaule, 212.
acephala, 33, 69, 280, 283.
Achillea, 83.
Achras, 89, 155, 194, 201, 225, 634.
Acoita cavallo (Luehea divaricata), 232,
ads
Agucena (Hippeastrun reticulatum;
Amaryllis princeps), 393.
aculeatissimuim, 295.
aculeatus, 201.
adenopus, 105.
Adiantum, 155, 401.
aduncuin, 275.
Aechinea, 240, 320.
Aesculus, 244.
affinis, 316, 375, 403.
Agave, 211.
Ageratum, 83.
Aglaia, 234.
Ailanthus, 244.
Aipi (aipim ou macaxeira) (Manihot
palmaia; M. aipi), 65, 349, 619.
aipi, 65, 349, 619.
alacriportanus, 445.
Alamos (Populus spp.), 434.
alata, 308.
alba, 88, 108, 208, 228, 390 a, 424.
Albizzia, 211.
album, 210, 225, 227, 229.
alcaefolia, 311, 419.
Alshornea, €0, 357, 384, 392, 408.
Algodoeiro (Gossypium spp.) &a, 10,
11, 12, 29, 109, 188, 211, 331 337, 400,
448, 455, 453, 516, 530, 533.
Algodoeiro bravo ou da praia (Hibiscus
tiliaceus), 372, 437.
Algodoeiro do campo ou silvestre (Co-
chlospermum insigne), 455.
Allophylus, 434.
Aloe, 230.
Amabapaia, v. mamoeiro.
Amaryllis, 398.
Amaixieira (? Prunus amygdalus), 28,
8&, 201, 202, 220, 222, 223a, 244, 423. °
632, 633.
Ameixieira amarella ou do Japao (Erio-
botrya japonica), 459a, 632, 633.
Amendogira (chapéo de sol) (Termi-
nalia catappa), 117, 372, 432, 437, 565.
amecizana (Genip.), 89, 201, 225, 245,
americana (Mamm.), 634.
americana (Patag.), 2&2.
amevicanus, 244.
Amesca (? Portium heptaphylluim), 628.
Amoreira ‘Morus alba), 88, 108, 298, 228 |
3C0 a, 424.
Amor perfeito (Viola tricolor), auras
ainygdalus (?), 28, 88, 201, 208, 22), 222,
223 a, 244, 423, 632, 633.
Anacardium, 6, 117, 225.a, 232, 345, 356,
437, 483.
Ananas, 108, 204, 205, 288, 319.
Anandaz (Ananas sativus), 319.
Anda-assti (Joannesia princeps), 335.
Andira, 613.
Angelica, v. unha de vacca.
Angelim (Andira sp.), 613.
Anona, 52, 88, 141, 187, 192, 201, 215,
225 a, 227, 255, 339, 344, 459, 493, 496.
Anonaceae, 255, 339, 344, 459.
Anona da Ilha da Madeira, 187, 201, 245.
Anthurium, 210, 212, 230.
Aperta-ruado verdadeiro (Piper
aduncum), 275.
apetala, 242.
Apocynaceae, 347.
Apuleia, 390, 415.
aquatica, 562, 563.
aquilega, 240.
arabica, 6, 16, 17, 89, 90, 95, 109, 110,
166, 186, 192, 201, 225, 245, 378, 437,
451, 530.
araga, 47, 227, 231, 238, 326, 376, 377,
414, 431.
Araca de pedra (Psidium sp), 645-345.
Aragazeiro (Psidium araca), 47, 227,
231, 238, 325, 376, 377, 414,. 431,
Araticum (fructa da China) (Rolinia
laurifolia e R. rugulosa), 339, 344.
- araticum, 255.
Araucaria, 93.
arborea, 425.
arboreum, 227.
Areca, 163, 209, 210, 212, 217, 230, 232.
argyroneura, 305 a-305 b.
Aristolochia, 248-251, 256-259, 255, 257,
268, 270-273, 277-279.
armeniaca (?), 201, 222, 459.
armigera, 419.
Aroeira (pau de bugre, aroeira brava
ou branca) (Lithraea brasiliensis), 325,
372, 376, 378-380, 418, 422, 435, 437,
438.
Aroeira vermelha ou mansa (Schinus te-
rebinthifolius), 19, 358, 372, 376, 418,
ARCH. DA ESC. SUP, DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI, Ns. te 2
420, 422, 437 (? 325, 378-380, 435,
438).
Arrabidaea, 127.
arrebenta, 296.
Arrebenta cavallo (melancia da praia)
(Solanum aculeatissimum; S. arre-
benta), 295.
Arroz (Oryza sativa), 8, 8 a, 447, 471,
473, 524, 569.
Arruda (Ruta graveolens), 275.
Artanthe, 452, 590.
Artemija ou artemisa, v. artemisia.
Artemisia, 395.
Artocarpus, 117, 156, 213, 225 a, 227,
354.
Arvore da paixao, v. quaresmeira.
Arvore da quaresma, v. quaresmeira.
Asclepias, 30, 292.
Aspidistra, 209.
Aspidosperma, 550.
Asplenium, 59.
Astrocaryum, 317.
auaremotemo, 313,
aucuparium, 25, 139, 480.
Aurantieae, 274, 354.
aurantium, 18, 19, 35, 58, 78, 79, 171,
211, 213, 214, 222, 228, 200, 234, 259,
275, 332, 356, 434, 435, 437, 453, 458,
519 b, 538, 545, 561, 632.
aurea, 212.
Aveleira (Corylus sp.), 222, 225a, 245.
Avenca (Adiantum cuneatum), 156, 401.
Avetrhoa, 224.
azedarack, 211.
Baba de boi, v. geriva.
Baba de touros, v. timbo.
Babassu (Orbignya martiana), 534.
Baccharis, 60, 91, 92, 94, 114, 129, 132,
144, 145, 147, 148, 157, 169, 190, 222,
243, 351, 582, 588, 605, 624.
baccifera, 419.
Bactris, 317.
Bacupary (Rheedia brasiliensis), 232,
245.
Bacurubu (Schizolobium excelsum),
484 a,
Dezembro, 1923
Bafueira, v. mamoneira.
bahiensis, 316, 375, 403.
Bambu (Bambusa spp.), 85, 87, 116, 188,
241, 322, 356, 488, 499, 502, 506, 508-
. -511, 654.
Banksia, 242.
Bananeira (Musa paradisiaca), 215, 227,
Bemeatd, 421,323, 336, 522. 523,
Bananeira do matto (gravata) (Bromelia
faustosa), 319.
Batata doce (Ipomoea batatas), 12, 333,
407, 442 a, 515.
Batatinha (batata ingleza) (Solanum tu-
berosum), 345, 489, 490.
Batinga branca (Eugenia durissima), 433.
Bauhinia, 370, 416, 427, 543.
Begonia, 159, 227.
belemense, 262, 275.
belmoreana, 163, 212.
benjaminea, 475.
Bergamoteira, v. tangerineira.
Bico de pato, 611.
bicolor, 42.
Bidens, 404.
biglandulosa, 139, 480.
Bilreiro, v. carrapeteira.
Billbergia, 205.
Biriba (Rollinia orthopetala), 51, 192,
194, 215 225 a, 227, 255, 527.
Blepharocalyx, 160.
Bombax, 491 a, 497, 498.
bonariensis, 374, 390.
Borreria, 581.
botrytis, 33.
Branquilho (Gymnanthes marginata ; Se-
bastiania Klotzchiana), 314, 422.
Branquilho de assobios (Gymnanthes ?
marginata), 376, 379, 380.
brasiliensis (Eugen.), 155, 232, 433, 559.
brasiliensis (Lithr.), 326, 372, 376, 378—
—380, 418, 422, 435, 437, 438.
brasiliensis (Rneed.), 232, 245.
Brassica, 33, 69, 280, 283.
Brincos de sahuim (Pithecolobium aua-
remotemo), 313.
INDICE DAS PLANTAS 263
Bromelia, 205, 319.
Bromeliaceae, 320.
Brunfelsia, 161, 294.
burchellii, 249, 251, 259, 257, 278.
Bursera, 134.
Buxus, 210.
cacao, 6, 15, 225 a, 447, 450, 530.
Cacaoeiro (Theobroma cacao), 6, 15,
225 a, 447, 450, 530.
Cacto, 207, 214, 445, 576.
Cactus, 214.
Cafeeiro (Coffea arabica), 6, 16, 17, 89,
90, 95, 103, 110, 165, 185, 192, 201,
225, 245, 378, 437, 451, 530.
Café fedegoso, v. fedegoso.
caimito, 89, 156, 192, 194 291, 245, 437,
545, 634.
Cainito (Chrysophyllum cainito), 89,
155, 194, 225 a, 634.
cainito, 89, 156, 194, 225 a, 634.
Caissa (caissatinga ou cassatinga) (So-
lanum sp.), 617.
Cajanus, 88.
Cajazeiro (Spondias lutea), 227, 356.
Caja manga (Spondias mangifera), 229.
Cajueiro (Anacardium occidentale), 6,
117, 225 a, 232, 345, 356, 437, 483.
Caladium, 42.
Cambara (Lantana spp.), 74, 167.
Cambara branco, 167.
» preto, 74, 167.
Cambarasinho dos campos, 325, 336,
388, 392, 394-395, 403.
Camboata (Cupania vernalis), 314, 405,
Camboata (Guarea trichilioides), 478.
Camboim (cambui) (Eugenia tenella),
431.
Cambucazeiro (Myrcia edulis; Myrcia
plicato costata; Marlierea edulis), 232.
Camellia, 192, 212, 222, 224, 227, 234,
247.
Campainhas (? Convalaria majalis), 335.
campestris, 184, 373.
camphora, 73, 227, 519 a.
Camphoreira (Cinnamomum camphora),
73} 227, Bia a.
264 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER.
Campomanesia, 170, 359.
canadensis (Erig.), 137, 138, 222.
canadensis (Popul.), 44, 244.
Canelleira (Nectandra spp.), 199, 225 a,
245, 276 a, 594.
Canelleira amarella, 381.
Canelleira branca (Psychotria sp.), 176,
614.
Canelleira do brejo (canelleira do man-
gue), 413.
Canelleira do matto, 422.
Canelleira poca, 60, 168, 175.
Canellinha (Nectandra venulosa), 493,
519, 519 a.
Canna, 108, 205, 328, 529, 334.
Canna da India, 488, 509, 510.
Canna de assucar (Saccharum offici-
narum), 20, 21,:32,..109, \31T7,,: 45},
450, 470, 471, 472.
Capim, 63, 402, 616.
Capim canivao, 324.
Capim d’Angola (Panicum numidianum),
14.
capitata, 33, 69, 280, 283.
Capixingui (Croton floribundus), 172,
538.
Capixingui (Styrax spp.), 627.
Capororoqueira (Myrsine spp.),
421, 434, 435, 438.
Capparis, 281.
caprifolium, 356, 371, 373, 435.
Capsicum, 83, 84, 211, 342, 343, 489,
490, 494.
carambola, 224.
Caramboleira (Averrhoa
224.
caribaea, 398.
Carica, 221,
418,
carambola),
295, 348, 455, 519 c.
Carica (Ficus), 88, 194, 211, 214, 222,
224, 225, 232, 293, 352, 388a, 442,
459, 476, 495, 549, 551, 553.
carnosa, 76,
carolinensis, 237,
Carqueja (Baccharis genistelloides), 157
582, 605, 624.
Carrapateira, v. mamoneira.
Vol. VI, Ns.1 e@2
Carrapeteira (bilreiro, camboata) (Gua-
rea trichilioides), 76, 156, 159, 161,
478, 577,
Cartuxeira branca, v. trombeteira.
Carvalho (Quercus robur), 244, 434, 438:
caryophyllata, 140.
Caryophyllus, 156, 163, 223 a, 227, 232,
245, 437.
caryophyllus (Dianthus), 407,
Caryota, 163.
Casca d’anta (Drimys Winterii), 218,
Dats
Casearia, 312, 325, 327, 356.
Cassia, 134, 284-285, 331, 428.
Casuarina, 630.
catappa, 117, 372, 432, 437, 565.
catechu, 209.
cattleianum, 47.
Cattleya, 45, 203, 605.
Ceanothus, 244,
Cecropia, 105, 558.
cedra;'"303;
Cedrela, 538.
Cedro (Cedrela sp.), 538.
Cega olho, v. official da sala.
Celtis, 215.
Centaurea maior (? Deianira erubes-
cens), 308.
Cephalanthus, 310, 355, 357, 373, 378,
429, 435. :
Cercidiphyllum, 242.
Cercis, 222.
Cereaes, 395, 444, 447, 449, 455, 464,
485, 486, 525.
Cereus, 207, 445, 576.
Cestrum, 162, 173, 390.
Cha de bugre (herva de pontada) (Ca:
searia sylvestris), 312, 325, 327, 3€6
Cha da India, €3, 166, 201, 212-214
22a 20
Chamburu, v. mamoeiro.
championi, 225 a.
Chapéo de sol, v. amendoeira.
Chorisia, 497, 498, 562.
Choupo (Populus canadensis e outras
spp.), 44, 244.
2zembro, 1922
INDICE DAS PLANTAS 265
Chrysanthemum, 39, 78, &3.
Chrysophyllum, 89, 155, 194, 225a, 541,
634.
Chusquea, 77, 82, 115, 500.
Cidreira (Citrus medica, var. cedra),
393.
ciliata, 248, 255.
Cinchona, 165, 213.
cinerea, 558.
Cinnamomum, 73, 227, 519 a.
Cinzeiro (Styrax sp.), 627.
Cipo, §0, 399.
Cipo melado, 272.
Citrullus, 397, 441, 441 a, 597.
Citrus, 18, 19, 35, 58, 67, 78, 79, 83, 84,
109, 141, 165, 166, 171, 192, 194, 200,
201, 209, 211, 213, 214, 222, 225, 225,
227, 228, 232, 233, 242, 245, 247, 252-
234, 258, 250, 251, 254, 259, 274-276,
278, 332, 356, 393, 434, 435, 437, 453,
458, 519 b, 538, 545, 550, 551, 632.
clausseni, 452, 503.
Clematis, 165.
Clusia, 578.
Coca (Erythroxylum coca), 88.
Cocao (Erythroxylum pelleterianum),
314, 415.
coccinea, 125.
Cochlospermum, 456.
Cocos, 2, 45, 48 a, 49, 52, 52a, 53, 54,
55, 62, 65, 85, 156, 209-212, 217, 227,
317, 318, 321, 474, 501, 504, 505, 507,
520, 521, 525, 534, 537, 570-572.
Codiaeum, 753.
Coerana ou coeraneira (Cestrum
turnum), 162, 172.
Coffea, 6, 16, 17, 89, 90, 95, 109, 110,
166, 186, 192, 201, 223, 245, 378, 437,
451, 530.
Coirana (Solanum inaequale), 162, 173,
235, 298, 399, 428.
Coité (Canna spp.), 328, 329, 334.
Coleus, &3.
communis (Artocarp.), 227.
communis (Pyrus), 88, 194, 2)1, 220,
222, 225 a, 232, 244, 423, 434, 458, 558.
noc-
communis (Ricin.), 289, 355.
Compositae, 39, 334, 618, 635.
concolor, 291.
Condessa (Anona muricata), 201, 255.
confertiflora, 232.
conoideus, 210.
Convalaria (?), 335.
Convolvulaceae, 338, 385.
Convolvulus, 165.
Coprosoma, 222.
Coqueiros (Cocos spp.), 48 a, 49, 52,52 a,
53, 54, 62, 65, 317, 318, 321, 474, 501,
504, 505, 520, 521, 534, 537, 570-572.
Coqueiro da Bahia (Cocos nucifera), 2,
55, 85, 155, 210-212, 217, 227, 507,
525, 570-572.
Coracao do boi (Anona reticulata), 141.
corallina, 232.
Cordia, 205.
Cordyline, 225.
coriacea, 634.
Cormus, 244.
Corda imperial, 398.
coronarium, 323.
coronata, 521, 534.
Corredeira, 580.
Corticeira (Erythrina crista-galli), 197,
373.
Corticeira dos banhados, 330.
Corylus, 222, 225 a, 245.
costata, 645, 645.
costatus, 645, 645.
courbaril, 517.
Coussapoa, 597.
Couve (Brassica oleracea, var.
phala), 33, 69, 280, 283.
Couve flor (Brassica botrytis), 33.
Cravo da India (Eugenia caryophyllata),
140.
Cravo do jardim (Dianthus caryophyl-
lus), 407.
crista-galli, 197, 373.
cristallinum, 210.
Croatas, v. macambiras.
crocea, 222.
Crotalaria, 391, 446.
ace-
266 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol, VI, Ns. re3
Croton, 84, 122, 172, 242, 538.
_ Cruciferae, 33, 280, 283.
Cucumis, 397, 441, 441 a, 567.
Cucurbita, 397, 440, 441,441 a, 444, 567.
Cucurbitaceae, 29, 440, 441, 441 a, 567.
Cuia, v. porongueira.
cumingii, 163.
cuneatum (Adiantum), 156, 401,
cuneatum (Asplenium), 59.
Cupania, 314, 405.
Cuphea, 83.
Cupressus, 212.
curassavica (Asclep.), 30, 292.
curassavica (Cord.), 205.
cuspidata, 242.
Cyanophyllum, 213.
Cyanotis, 209.
Cycas, 165, 192, 211, 212, 213, 229.
Cydonia, 118, 201, 214, 222.
cydonia, 118, 201, 214, 222.
cymbifera, 273.
cynophallophara, 281.
Cypripedium, 230.
Cysticus, 244.
dactylifera, 247.
Dalbergia, 225 a, 596.
Damasqueiro (Prunus armeniaca), 201,
222, 459.
Datura, 425.
decurrens, 539, 543, 557.
Deianira (?), 308.
Delechampia, 573.
Dendé (Elaeis guineensis), 534.
Dendrobium, 230.
dependens, 22.
Desmonchus, 45,
Dianthus, 407.
_ dichotoma, 619.
Dictyosperma, 210, 226, 227, 229.
didyma, 250, 258.
Diospyros, 192, 194, 225 a, 469, 633.
distorta, 107.
divaricata, 282, 353.
divaricatus, 538.
doliaria, 475.
dombeyi, 156, 232, 433, 559.
Dona Joanna, v. official da sala.
Dracaena, 210.
dracunculifolia, 91, 94, 129, 145, 147,
148, 169, 190, 222, 243, 351, 588.
Drimys, 218, 221, 237.
Drymophloeus, 229,
Duguetia, 239.
durissima, 433. :
Duvaua, 22.
ebracteatum, 203.
Ecclinusa, 541.
Echinocactus, 207.
edulis (Alloph.), 434.
edulis (Inga), 225a, 309, 316, 370, 375,
edulis (Myrc.), 232.
edulis (Passifl.), 9, 299, 300-304, 633.
Elaeis, 534.
Eleagonus, 242,
elegantissima, 378, 439.
Embatiba, ou embativa (Cecropia ci™
nerea), 568 ; (Cecropia adenopus), 105.
Embira de sapo, 540.
Enterolobium, 390, 412.
Epidendron, 45.
Erigeron, 137, 138, 222.
Eriobotrya, 459 a, 632, 633.
erubescens (?), 308.
Erviiha (Lathyrus sativus), 397, 532.
Erythrina, 197, 229, 373.
Erythroxylum, 88, 314, 350, 415.
esculentum (Lycop.), 9a, 13, 83, 296,
343, 345, 397, 443, 514.
esculentus (Hibisc.), 397.
Espinilho (Acacia Farnesiana), 371.
Espinilho, v. tamanqueira.
Espirradeira (Nerium oleander), 30, 88,
208, 225a, 227.
Estrella do Norte (Eucharis grandiflora),
398,
Eucalyptus, 5, 194, 222, 529.
Eucharis, 398,
Eugenia, 6, 47a, 60a, 98, 140, 143, 156,
163, 185, 225 a, 227, 232, 245, 359, 431,
433, 437, 458, 559, 607, 643, 645, 645.
Euonymus, 200.
Eupatorium, 325, 609, 635.
a
Dezembro, 1933
Euphorbiaceae, 159, 349, 350, 351, 362.
europaea, 88, 194, 222, 225, 227, 247.
-excelsa (Arauc.), 93.
excelsa (Thrin.), 210.
excelsum (Schiz.), 484a.
excelsus (Track.), 163.
Excoecaria, 139, 480.
faba, 533.
Fagara, 234, 275,
farnesiana, 371.
fastuosa, 319.
Fava (Vicia faba), 533,
Fedegoso, 391,
Fedegoso (Café) (Cassia occidentalis),
284-285, 331, 428.
Fedegoso de folhas mitdas, 287.
Feijdo (Phaseolus vulgaris), 8a, 31,
330 a, 397, 445, 513, 531.
Fel da terra (Lophophytum mirabile),
352.
fenzliana, 359.
Fetos, 59, 401.
ficifolia, 573.
Ficus, 73, 88, 113, 125, 141, 188, 194,
201, 211, 212-214, 222, 224-227, 232,
242, 293, 352-354, 388 a, 442, 469, 475,
476, 492, 549, 551, 553, 595, 604.
Figueira (Ficus carica), 88, 194, 211,
214, 222, 224, 225 a, 232, 293, 352, 388 a,
442, 459, 476, 492, 549, 551, 553.
Figueira brava ou do inferno (Ficus
sp.), 595;
Figueira do matto (Ficus sp.), 352,
354, 492, 553.
filifera, 213.
Fittonia, 305a, 305b.
flammula, 165.
flava, 58, 144, 224.
flemmingi, 483.
flexicaulis, 58.
Flor de cera (Hoya carnosa), 76.
Flor de Sao Joao, 615.
Flores artificiaes da sala, v.
da sala.
floribundus, 172, 538.
forbesii, 291.
official
INDICE DAS PLANTAS 257
fortificata (?), 370, 416, 427, 543,
Fragaria, 75, 83.
fragrans (Myrist.), 156, 215.
fragrans (Osmanth.), 205.
Fructa de conde (Anona squamosa), 187,
192, 215, 339, 344, 459, 493, 496.
Fructa de pombo, v. olho de pombo.
Fructa pao (Artocarpus communis; A.
incisa), 227.
Fuchsia, 132, 222,
Fumo (Nicotiana tabacum), 7, 9 b, 13,
109, 397, 481-482, 566 a.
Gamelleira (Ficus sp. ; Urostigma sp.),
476, 595, 604.
Garcinia, 156, 227.
Gardenia, 83, 166, 226.
gaudichaudii, 77, 82, 115, 500.
geniculatum, 462.
Genipa, 89, 231, 225 a, 245.
Genipapeiro (Genipa americana), 89,
201, 225.a, 245.
Genista, 75.
genistelloides, 157, 582, 605, 624.
Geranium, 306.
Geriva ou giriva (Cocos Romanzoffiana),
317, 321, 520.
germanica, 220, 222, 224.
Gervao, 640.
giganteus, 27.
glabra, 244.
glandulosa, 244.
Gnetum, 235.
* Goiabeira (Psidium guajava), 6, 48a, 52,
68, 111, 133, 149, 160, 189, 214, 225a,
326, 376, 377, 387, 414, 430, 431, 433,
437, 458, 479, 512, 543 a, 544, 547, 559,
633.
Gossypium, 8 a, 10-12, 29, 109, 188, 211,
391, 397, 400, 448, 456, 463, 516, 530,
536.
Graminaceae, 14, 35, 616.
granatum, 201.
grandiflora (Euchar.), 398.
grandiflora (Magnol.), 237, 245.
Grado de gallo, 389, 426.
Grado de uva, 372.
268
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 ¢ 3
Grapiapunha ou guarapiapunha (Apuleia
praecox), 390, 415.
gratissima, 6, 192, 215, 225 a, 232, 233,
245, 383, 558, 564.
Gravata, v. bananeira do matto.
graveolens, 275.
Graviola (Anona muricata), 201, 255, 459.
Grevillea, 70, 78, 88.
Grumixameira (Eugenia dombeyi; E.
brasiliensis), 155, 232, 433, 559.
Guabirobeira (Campomanesia fenzliana
¢ Eugenia myrobalana), 359.
Guaco (Mikania scandens), 325, 382, 386.
Guadua, 107.
guajava, 6, 48 a, 52, 68, 111, 133, 14),
160, 189, 214, 225 a, 326, 376, 377, 387,
414, 430, 431, 433, 437, 453, 479, 512,
943 a, 544, 547, 559, 633.
Guajubira ou guajuvira (Patagonula ame-
ricana), 282.
Guando ou guandt (Cajanus indicus), 88.
Guarapiapunha, v. grapiapunha.
Guaraquigynha, v. herva moura.
Guarea, 76, 155, 153, 161, 478, 577.
Guarita (Ecclinusa ramiflora; Chryso-
phyllum ramiflorum), 541.
Guassatonga (Casearia sylvestris), 312,
325, 327, 366.
Guazuma, 560.
guineensis, 534,
gummifera, 134.
Guttiferae, 634.
Gymnanthes, 314, 376, 330, 379, 422.
Hakea, 188.
Hastea, 230, 365, 433.
Hedera, 141, 212, 227.
Hedychiuin, 323.
helix, 212.
heptaphyllum, 628.
Hera, 205.
Herva cidreira (Melissa officinalis), 397.
Herva de passarinho (Phoradendron sp.),
48, 231, 379, 380, 389.
Herva de pontada, v. cha de bugre.
Herva moura (guaraquigynha) (Solanum
nigrum), 31.
Hibiscus, 88, 108, 188, 201, 205, 208,
211, 372, 397, 437, 456.
Hippeastrum, 398.
hopeana, 294.
Howea, 163, 212.
Hoya, 76.
huberiana, 230, 297, 263, 265, 277.
humboldtiana, 371.
Hymenaea, 517.
Hymenocallis, 398.
Hyptis, 84.
Ibixima, v. mutamba.
Ilex, 144, 227.
ilicifolia, 593,
I}licinae, 131.
inaequale, 162, 173, 236, 298, 399, 428,
incisa, 227.
indica (Erytir.), 229.
indica (Mangif.), 6, 19, 88, 125, 192, 201,
213, 215 a, 223 a, 227, 2205 scor, 232,
245, 377, 318, 938, O03, Gaon
indica (Tamarind.), 201, 372.
indicus (Cajan.), 88.
Inga, 71, 119, 136, 225 a, 309, 314, 316,
359) *371,° 375, 403 dso = Sad:
Ingaseiro (Inga edulis, I. afinis, I. bahi-
ensis, etc.), 225 a, 309, 314, 316, 371,
375, 390, 403, 539, 543.
Ingaseiro do matto (Inga sp.), 359.
insigne, 455.
insignis, 247.
integra, 117, 155, 225 a, 354.
integrifolia (Artocarp.) 117, 155, 225 a,
354.
integrifolia (Banks.), 242.
Ipomoea, 12, 83, 109, 213, 294, 333, 407,
AG a Ole
iricurana, 357, 334, 392, 403.
Ixora, 125.
jaboticaba, £6, 103, 104, 124, 158, 160,
164, 174, 189, 216, 225 a, 232, 468,
479, 512, 547.
Jaboticabeira (Myrcia jaboticaba), 96,
103, 104, 124, 158, 160, 164, 174, 189,
216, 225a, 232, 468, 479, 512, 517.
Jacaranda, 80,
Dezembro, 1932
Jacaranda banana (Norantea flemmingi ;
Schwartzia flemmingi), 483.
Jacaranda preto (Machaerium sp.), 612.
Jacaré, 539, 543.
Jambeiro (Eugenia jambos ; Caryophyllus
jambos ; Jambosa vulgaris), 155, 163,
@20 a, 221, 232, 245, 437.
fers 190, 103, 229 a, 227, 232, 245,
437.
Jambosa, v. Eugenia.
Japecanga (Smilax
373.
Japecanga dos capées, 496.
japonica (Citr.), 245.
japonica (Eriobotr.), 469 a, 632, 633.
japonicum (Cercid.), 242.
Jaqueira (Artocarpus integra), 117, 156,
an) ay, 354,
Jarrinha (Aristolochia macroura), 271.
Jasmin do imperador (Osmanthus fra-
grans), 295.
Jasmineiro, 422.
Jasmin manga ou j. vapor (Plumeria ru-
bra), 347.
Jasmin serra, 294.
Jasminum, 214, 232, 245, 422.
Jatoba (Hymenaea courbaril), 517.
joannesia, 356.
Jua (Solanum sisyimbrifolium), 343.
Juglans, 231, 208, 222, 244.
Jurubeba (Solanum paniculatum), 179,
STS:
Jussieua, 358, 583.
Jutahy, v. jatoba.
kaki, 192, 194, 225 a, 469, 633.
Kakiseiro (Diospyros kaki), 192, 194,
225 a, 459, 633.
Kentia, 163, 212.
klotzchiana, 314, 422.
Lagenaria, 382.
Lagrima de Venus ou de Napoleao (Hy-
imenocallis caribaea), 398.
Lamaceae, 204.
lamberti, 219.
lanceolatoiorate, 251.
Lantana, 74, 83, 167, 214, 620, 622.
campestris), 184,
INDICE DAS PLANTAS
269
Laranjeiras (Citrus aurantium), 18, 19,
D0, 08, 10, 10 bile oily 2h, 214.
222, 228, 260, 264, 259, 275, 332, 356,
434, 435, 437, 453, 458, 519 b, 538, 545,
501’, G32:
Laranjeira do matto, 405.
Latania, 45, 217, 245.
Lathyrus, 397, 532.
latifolia, 227.
latifolius, 200.
laurifolia, 339, 344.
Laurus, 73, 159, 213, 225 a, 227, yi
233, 276 a, 519 a.
laxiflora, 282, 411.
Leguminosae, 446, 540, 542, 543, 558,
610.
Leptospermum, 212.
Lespedeza, 75.
leyboldi, 235.
Limeira (Citrus
eT a
limetta, 275.
Limoeiro (Citrus medica, s. sp, Il-
monum) 18, 35, 258, 275, 550.
Limoeiro doce (Citrus medica, var.
lumia), 275.
Limoeiro gallego (Citrus medica, s. sp,
bunjonra), 275.
limonum, 18, 35, 258, 275, 550.
Liriodendron, 73,
Lirio do brejo (Hedychium coronariuin),
523%
Lithroea, 326, 372, 376, 378, 379, 380,
418, 422, 435, 437, 438.
Livistona, 212.
longicaudata, 250, 251, 259.
Lonicera, 83, 356, 371, 373, 435.
Lophophytum, 362. |
Loureiro (Laurus nobilis), 225a, 519 a.
Lucuma, 89, 156, 192, 194, 201, 245,
437, 545, 634.
Luehea, 282, 363.
lumia, 275.
lurida (Aspidistra), 209.
lurida (Ilex), 227.
luschnathiana (Artanthe), 452, 590.
medica, var. limetta),
270 ARCH, DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI,Ns. te 2 -
luschnathiana (Eugen.), 225 a.
lutea, 227, 365.
lutescens (Areca), 210, 217.
lutescens (Eug.), 225 a.
Lycopersicum, 9a, 13, 83, 296, 343,
345, 397, 443, 514.
Macambiras (Bromelia fastuosa, B. pin-
guin), 205, 319.
Macaxeira, v. aipi.
Machaerium, 612.
Machilus, 247.
Macieira (Pyrus malus), 43, 88, 192, 194,
201, 220, 222, 224, 244, 247.
macrocarpa, 212.
macrogonus, 207.
macroura, 271.
Macrozamia, 247.
Madresilva (Lonicera caprifolium), 356,
Sid alo. 400.
Magnolia, 194, 237, 245, 270 a, 358.
majalis (?), 335.
Malmequer (Wedelia sp.), 392.
malus, 43, 88, 192, 194, 201, 220, 222,
224, 244, 247.
Malvaceae, 415, 586.
Mammica de cadella, v. tamanqueira.
Mammica de porca, v. tamanqueira.
Mammea, 634.
Momoeiro (amabapaia, chamburu, pi-
noguass'l) (Carica papaya), 224, 295,
348, 465, 519 c.
Mamoneira (bafueira, carrapateira, pal-
machristi, ricino) (Ricinus com-
munis), 289, 366.
Manaca (Brunfelsia Hopeana), 294.
Mandacurt, v. tuna.
Mandioca doce (Manihot utilissima),
65, 70, 340, 348, 349, 366, 518)
619,641.
Mangifera, 6, 19, 88, 125, 141, 156, 192,
201, 213, 215, 225a, 227, 229, 231, 232,
245, 377, 378, 558, 603, 625.
mangifera (Spond.), 229.
mangle, 151, 180.
mangostana, 156, 227.
Mangue, 151, 180.
Mangueira (Mangifera indica), 6, 19, 88,
125,192, 201.219, 215, 25a cen een
231, 232, 245, 377, 318,, 558, GUa, Gags
Mangustao (Garcinia mangostana), 156,
eds
Manigoba (Manihot dichotoma), 619.
Manihot, 66, 70, 340, 348, 349, 356, 518,
619, 641.
Maracuja (Passiflora edulis), 9, 299, 633.
Maracujasinho, 410.
' Marcetia, 621, 639.
marginata, 314, 376, 379, 380, 422.
Maria-molle (Alchornea iricurana), 337,
384, 392, 408.
Marinheiro, v. carrapeteira.
Marlierea, 232.
Marmelleiro (Pyrus cydonia; Cydonia
vulgaris), 118, 201, 214, 222.
Marmelleiro do matto (Ruprechtia la-
xiflora), 282, 411.
martiana, 534,
Mate (Ilex paraguariensis), 144.
Matombo, v. mutamba.
mays, 12, 395, 397, 402, 451, 455, 463,
454, 457, 524, 631.
Maytenus, 64, 132, 135, 142, 152, 177, 178.
Mechilia, 58, 144, 224.
medica, 18, 35, 258, 275, 393, 551.
Méla-bode (Abutilon tiubae), 456.
Melancia (Citrullus vulgaris), 397, 440,
441-441a, 597.
Melancia da praia, v. arrebenta cavallo.
melanoxylon, 209.
Melao (Cucumis melo), 397, 440, 441,
441 a, 567.
Melia, 211.
Melissa, 307.
melo, 397, 440, 441, 441 a, 567.
Merostachys, 452, 503.
Mexiriqueira, v. tangerineira,
michelli, 47 a, 60 a.
Miconia, 123, 150, 155, 213.
micrantha, 541.
Mikania, 325, 282, 386.
Milho (Zea mays), 12, 395, 397, 402, 451,
455, 453, 464, 467, 524, 631.
-
Dezembro, 1922
Milhome ou mil homens, v. papo de
pert.
Mimosa, 72, 136, 165, 367, 370.
Mimosoideae, 403, 611.
Mimusops, 634.
mirabile, 362.
mitchelli, 47 a.
Molho (Schinus dependens ; Duvaua de-
pendens), 22, (?) 454.
mollior, 452, 503.
mollissima, 539, 543, 557.
monguba, 49] a.
Mongubeira (Bombax monguba), 491 a.
Monjoleiro (Acacia decurrens, var. mol-
lissima), 539, 543, 558.
Monstera, 245.
montevidensis, 333, 341.
Moquilea, 50, 73, 159, 231, 233.
Morangueiro (Fragaria vesca), 75, &3.
Morus, 88, 108, 165, 208, 228, 390 a,
424,
mossii, 250.
Mucuna, 445, 535. rs
muricata, 201, 255, 459.
Murta, 587.
Murta (Aglaia sp.), 234.
Musa, 215, 227, 232, 317, 321, 323, 233,
522, 523, 652.
Musaceae, 315, 652.
Mutamba (ibixima ou mutambo) (Gua-
zuma ulmifolia), 560.
Myoporum, 222.
Myrcia, 96, 103, 104, 124, 126, 158, 160,
164, 174, 189, 216, 225a, 232, 468, 479,
512, 547.
Myrciaria, v. Myrcia.
Myristica, 156, 215.
myrobalana, 369.
Mytrhinium, 219.3
Myrsine, 418, 421, 434, 435, 438, 592.
Myrtaceae, 57, 96-102, 120, 124, 126,
146, 153, 154, 159, 173, 189, 191, 195,
202,.219, 433, 458, 544, 579, 587.
Myrtus, 160, 247.
Nabo (Brassica napus), 280, 283.
napus, 280, 283.
INDICE DAS
PLANTAS 371
Nectandra, 23, 182, 199, 225a, 236, 245,
493, 519, 519 a.
Nelumbo, 34.
Nerium, 39, 88, 165, 192, 194, 203, 211,
213, 220d, LAr
Nespereira (Pyrus germanica), 220, 222,
224.
Nicotiana, 7, 9b, 13,
482, 566 a.
Nicurizeiro (Cocos coronata), 521, 534,
nigra (Morus), v. alba.
nigrum, 31.
nobilis (Citrus), 264, 269, 275, 276,
nobilis (Laur.), 225 a, 519 a.
nocturnum, 162, 173,
Nogueira (Juglans regia), 201, 208, 222,
244.
Norantea, 483.
Noz moscada (Myristica fragrans), 156
215.
nucifera, 2, 55, 86, 156, 210-212, 217,
227, 318, 507, 526, 570-572.
numidianum, 14.
Nymphaeaceae, 34.
109, 397, 418,
?
occidentale (Anacard.), 6, 117, 225a, 232,
346, 365, 437, 483.
occidentalis (Cassia), 284-286, 331, 428,
occidentalis (Celtis), 215.
occidentalis (Thuya), 26.
Official da sala (céga olho, dona Jo-
anna, flores artificiaes da sala) (As-
clepias curassavica), 30, 292.
officinale (Sass.), 244.
officinalis (Melis.), 307.
officinarum (Sacch.), 20, 21,
317, 451, 460, 470, 472.
Oitizeiro (oiticoro) (Moquilea tomen-
tosa), 50, 73, 159, 231, 233.
Olea, 88, 194, 222%, 225a, 227, 247,
Olea, 205. 227.
oleander, 30, 88, 208, 225 a, 227.
oleracea (Brassica), 33, 280, 283.
oleracea (Oreodoxa), 163.
oleraceus (Sonchus), 40,
Olho de pombo (fructa de pombo) (Allo-
phylus edulis), 434.
32, 109,
272
Oliveira (Olea europaea), 88, 194, 222,
223 0, 221, 241.
Oncidium, 237, 291.
Orbignya, 534
Orchidaceae, 45, 156, 213, 219, 291, 336,
aay
Oreodoxa, 163, 317, 321.
orientalis, 372, 437.
Orthopetala, 51, 192, 194, 215, 225 a,
Dg ZOO sedis
Oryza, 8,8 a, 447, 471, 473, 524, 569.
Osmanthus, 209, 205.
Ossaea, 629.
Pachira, 562, 563.
Paineira (Bombax sp.), 497, 493.
Paineira (Chorisia speciosa), 562.
Paineira de Cuba (Pachira aquatica),
562, 5603.
pallescens, 325.
Palmae (palmeiras), 45, 73, 200, 203,
213-215, 227, 229, 245, 317, 518;*434,
507, 020, O21.
palmata, 66, 349, 619.
Palmeira cabocla, 521.
Palmeira imperial (Oreodoxa regia),
Bly yd ae
Pandanus, 210, 226,
paniculatum, 179, 373.
Panicum, 14.
papaya, 224, 295, 348, 465, 519 c.
Papilionatae, 615, 642.
Papo de pert (Aristolochia cymbifera),
213, 692.
paradisiaca, 215, 227, 232, 317, 321, 323,
336, 522, 523, 652.
paraguariensis, 144.
parqui, 390.
Parsonia, 211.
Passiflora, 961,
633,
Passifloraceae, 301-304.
Pata de vacca, v. unha de vacca.
Patagonula, 282.
paucifloscula, 60.
Pau de bugre, v. aroeira.
Pecegueiro (Prunus persica), 27, 88, 201,
299,, 300, 301- 304,
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1¢ 2
208, 220, 225.a, 237, 365, 468, 538,
548, 558, 632, 633.
Pelargonium, 211.
pelleterianum, 314, 415.
Pepino (Cucumis sativus), 397, 441,
441a, 567.
pepo, 397, 440, 441-441a, 567.
Pereira (Pyrus communis), 88, 194, 201
220, 222, 225 a, 232, 244, 423, 434, 458,
558.
Periparoba (Piper umbellatum), 274.
Peroba (Aspidosperma sp.) 550.
Persea, 6, 192. 215. 22a ase. oe so,
237, 245, 383, 558,-564.
persica (Prunus), 27, 88, 201, 208, 220,
229.,a, 231, 390; 408, ase oan oS.
63256332
persica (Syr.), 244,
Phaseolus, 8 a, 31, 330 a, 397, 445, 513,
Jat
Philodendron, 198.
Phlox, 165.
Phoenix, 247.
Phoradendron, 48, 58, 213, 234, 379,
380, 339.
Phytelephas, 212.
Picao (Bidens pilosa), 404.
pilosa, 404.
Pimenteira (Capsicum spp.), 342, 343,
489, 490, 494.
pinguin, 205.
Pinha, v. coragao de boi.
Pinoguassu, v. mamoeiro.
Pinus, 247.
Piper, 262, 274, 275, 452, 590, 591.
Piperaceae, 251, 274.
Pitanga de cachorro, 290, 387.
Pitangueira (Eugenia pitanga e outras
spp.), 431, 458.
Pitangueira da praia (Eugenia costata ;
Stenocalyx costatus), 645, 645.
Pithecolobium, 313.
Pitombeiras (Eugenia luschnathiana e
E. lutescens), 225 a.
Platanus, 144, 372, 437.
platensis, 145.
Dezembro, 1923
INDICE DAS PLANTAS
to
in|
aw
Pleiochiton, 203.
plicato-costata, 232.
Plumeria, 347.
plumosa, 209.
Podocarpus, 212, 219.
polyanthes, 130, 638.
polymorphum, 305.
Pomaderris, 242.
Populus, 44, 244,4 34.
Porongueiro bravo (cuia) (Lagenaria
vulgaris), 332.
Porophyllum, 539.
Portium (?), 623.
Pouteria, v. Lucuma.
Primavera (Ipomoea ?), 294.
princeps (Amaryl.), 333.
princeps (Joannesia), 355.
Pritcnardia, 213.
proecox, 390, 415.
Prunus, 27, 28, 88, 201, 203, 220, 222,
225 a, 237, 244, 356, 423, 458, 459, 538,
548, 558, 632, 633.
Psidium, 6, 47, 48 a, 52, 68, 111, 125,
133, 141, 144, 145, 149, 160, 165, 188,
189, 192, 194, 214, 225 a, 227, 231, 238,
325, 376, 377, 387, 414, 430, 431, 433,
437, 458, 479, 512, 543 a, 544, 547, 559,
633, 645, 645.
Psychotria, 614.
Punica, 201.
pycnacanthos, 45.
Pyrus, 43, 88, 118, 192, 194, 201, 214,
220, 222, 224, 225 a, 232, 244, 247,
423, 434, 458, 558.
Quaresmeiras (Tibouchina spp.),
Quercus, 242, 244, 434, 438.
Quiabeiro (Hibiscus esculentus),
Quingomb6o, v. quiabeiro.
ramifiora, 541.
ramiflorum, 541.
regia (Juglans), 201, 208, 222, 244.
regia (Oreodoxa), 317, 321.
Repolho (Brassica oleracea, var. capi-
tata), 33, 69, 280, 283.
reticulata (Anona), 141.
reticulatum (Hippeastrum), 398.
3849
625.
397.
revoluta, 165, 211, 212, 213.
Rhamnus, 222.
Rheedia, 252, 245.
Rhipogonium, 211.
rhizantha, 239.
Rhizophora, 151, 1€0.
Rhododendron, 227.
rhoifolia (Fagar.), 264, 275.
rhoifolium (Zanthoxylum), 264, 275.
Ricino, v. mamoneira.
Ricinus, 289, 356.
riedelii, 148.
robur, 244, 434, 438.
robusta (Eucalypt.), 529.
robusta (Grevil.), 70, 78, 88.
robustus (Drym.), 229.
Rollinia, 51, 192, 194, 215, 225 a, 227,
255, 339, 344, 527.
Romanzeira (Punica granatum), 201.
romanzoffiana, 317, 321, 523.
Rosa,,6, 38; 41, 73, 78, 79,121, 227, 228,
229, 244, 372, 434, 468, 558.
Rosaceae, 364.
Roseira (Rosa spp.), 6, 38, 41, 73, 78,
79, 121, 227, 228, 229, 244, 372, 434,
468, 558.
Roseira das cearcas, 467 a.
Rubia, 623.
Rubiaceae, 361, 580, 582.
rubra (Areca), 232.
rubra (Plumeria), 347.
rubriflorum, 219.
rugulosa, 339, 344.
Ruprechtia, 282, 411.
Ruta, 275.
Sabal, 232.
sabdariffa, 188.
Saboeiro (Sapindus divaricatus), 538.
Saccharum, 20, 21, 32, 109, 317, 451, 460,
470-472.
Saia de noiva, 325, 357, 382.
salicifolia, 25.
Salix, 371, 378, 439.
Salseiro (Salix humboldtiana), 371.
Salseiro chordo (Salix elegantissima),
378, 439.
in —
274 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER.
Salvia, 83, 313.
salviaefolia, 130, 222.
salzmanniana, 475.
Sanchezia, 84.
sapientium, 215, 227, 232,317, 321, 323,
336.
Sapindaceae, 162.
Sapindus, 113, 538.
Sapium, 25, 139, 480.
saponaria, 113.
sapota, 89, 156, 194, 201, 225 a, 634.
Sapotaceae, 634. -
Sapotiseiro (Acharas sapota), 89,
194, 201, 225 a, 634.
Sapuva, 540,
sarandi, 310, 366, 367, 373, 378, 429,
435,
Sarandy (Cephalanthus sarandi), 310, 365
367, 373, 378, 429, 435.
sarmentosus, 45.
Sassafras, 244.
sativa (Oryza), 8, 8a, 447, 471, 473, 524,
569.
sativum (Triticum), 467, 525.
sativus (Ananas), 108, 204,-205, 288, 319.
sativus (Cucumis), 397, 441, 441 a, 567.
sativus (Lathyrus), 397, 532.
saundersii, 232.
Scalesia, 217.
scandens (Ficus), 225 a.
scandens (Mikania), 325, 382, 386.
scandens (Rhipog.), 211.
Schinus, 19, 22, 105, 132, 368, 372, 376,
' 418, 420, 422, 437, 594.
Schizolobium, 484.
schizophylla, 534.
schultzii, 588.
Schwartzia, 483.
scoparia, 75.
Sebastiania, 314, 376, 379, 380, 422.
sebifera, 244.
Selenipedium, 247.
sempervirens, 210.
Serralha (Sonchus oleraceus), 40.
Serralha branca (Sonchus sp.), 37.
setaceus, 576,
156,
Vol. VI, Ns. re 2
sidaefolia, €0.
sisymbrifolium, 343.
Smilax, 128, 184, 373, 584.
Solanaceae, 112, 175, 296, 343, 345, 489,
490.
Solanum, 24, 31, 109, 162, 173, 179, 266,
295-298, 343, 345, 373, 399, 428, 489,
490, 617.
Solidago, 457.
Sonchus, 37, 40.
Sorocea, 593.
speciosa (Chorisia), 497, 498, 562.
speciosa (Eugenia), 6.
spinosissimum, 297.
splendens, 313.
Spondias, 227, 229, 366.
Sponia, 541.
squamosa, 187, 192, 215, 339, 344, 459,
493, 495.
Stenocalyx, 431, 645, 645.
Stillingia, 244.
striata, 75.
- Strobilanthes, 83.
Struthanthus, 58.
Styrax, 598, 599, 691, 627.
subpeltata, 311, 419.
Sucara, 74.
sylvestris, 312, 326, 327,°306,
Syringa, 244.
Tabaco, v. fumo.
tabacum, 7, 9b, 13, 109, 397, 481, 482,
566 a.
Tamanqueira (mamica de cadella) (Zan-
thoxylum rhoifolium ; Fagara rhoi-
folia), 264, 275.
Tamareira (Phoenix dactylifera), 247.
Tamarindeiro ou tamarineiro (Tama-
rindus indica), 201, 372.
Tamarindus, 201, 372. ©
Tangerineira (Citrus aurantium, var. no-
bilis), 264, 269, 275, 276.
Taquara, 322.
Taquara do matto, 452.
Taquara-poca (Merostachys clausseni,
var. mollior), 452, 503.
Taquara-quicé, v. taquara-pdca.
Dezembro, 1932
INDICE DAS PLANTAS 275
Taquarassu (taquarusst) (Chusquea gau-
dichaudi), ? 77, 82, 115, 500.
Taquarussti sem espinhos (Guadua dis-
torta), 107.
Taruma (Vitex montevidensis), 333, 341.
Taxus, 242.
tenella, 431.
terebinthifolius, 19, 368, 372, 376, 418,
420, 422, 437 (? 325, 378-380, 435, 438).
Terminalia, 117, 215, 372, 432, 437, 565.
terminalis, 225.
Tetrapteris, 491.
“Theobroma, 6, 15, 225 a, 447, 450, 530.
Thrinax, 210.
‘Thunbergia, 83, 308.
Thuya, 25.
Thymelaeaceae, 159.
Tibouchina, 625.
tiliaceus, 372, 437.
Tillandsia, 232.
Timbatva (Enterolobium timbouva),
390, 412.
Timbo (baba de touros), 350, 351, 499.
timbouva, 390, 412.
Tinguaciba, v. tamanqueira.
Tinhorao (Caladium bicolor), 42.
tiubae, 453.
~ Tomateiro (Lycopersicum esculentum),
9a, 13, 83, 296, 343, 345, 397, 443, 514.
‘tomentosa, 50, 73, 159, 231, 233.
Trachycarpus, 163.
Trema, 541.
Trepadeira pandega (pompadour) (Aris-
tolochia sp.), 271, 272.
Trepadeiras, 309, 399.
Tres marias, 411.
Trevo (Trifolium polymorphum), 305.
triandra, 230.
trichilioides, 76, 155, 159, 161, 478, 577.
Trichogonia, 130, 222.
‘tricolor (Convol.), 165.
triculor (Viola), 305.
Trifolium, 305.
Trigo (Triticum sativum), 467, 525.
trimera, 157, 605.
‘Triticum, 467, 525.
Trombeteira (cartuxeira) (Datura ar-
borea), 425.
tuberosum, 345, 489, 490.
Tucum (ticum ou tucuman) (Astrocaryum
Sp.) Slt:
tulipifera, 73.
Tuna (mandacart) (Cereus alacriporta-
nus), 445.
tweediei, 169.
ulmacea, 574.
ulmifolia, 569.
umbellatum, 274.
Unha de boi, 543.
Unha de gato (Acacia bonariensis), 374,
399.
Unha de vacca (pata de vacca, angelica)
(Bauhinia fortificata), 370, 416, 427.
uniflora, 47 a, 69 a.
uniloba, v. ulmacea.
urens (Mucuna), 535.
urens (Urtica), 306, 419.
Urera, 311, 419.
Urostigma, 476, 595, 604.
Urtica, 306, 419.
Urticaceae, 364, 419.
Urtiga (Urtica urens), 306, 419.
Urtiga brava (Urera baccifera; U. armi-
gera), 419.
Urtiga de burro, v. urtigdo.
Urtigao (urtiga de burro) (Urera alcae-
folia; U. subpeltata), 311, 419.
Urtiga vermelha, v. urtiga brava.
Urvillea, 574.
utilissima, 66, 70, 340, 348, 349, 366
518, 619, 641.
varicosum, 237.
Vassoura commum, v. vassourinha.
Vassourinha (Baccharis dracunculifolia),
91, 94, 129, 145, 147, 148, 169, 190,
222, 243, 361, 588.
Vassourinha branca, 367.
Vassourinha preta, 357.
venulosa, 493, 519, 519 a.
vera, 390.
Verbena, 83.
vernalis, 314, 405.
275 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER.
Vol. VI; Ns. 1 ee
Vernonia, 83, 13), 148, 637, 638.
vesca, 75, 83.
Vicia, 533.
Videira (Vitis spp.), 46, 81, 181, 183,
194, 298, 214, 217, 222, W223, 0225,
355-358, 468, 484, 566.
Viola, 395.
Vitaceae, 355.
Vitex, Sos, StV.
Vitis, 45, 81, 181, 183, 194, 208, 214, 217,
222, 225, 225, 355-358, 458, 434, 555.
vulgaris (Artemisia), 395.
vulgaris (Citrullus), 397, 440, 441, 441 a,
597. ;
vulgaris
22?
vulgaris (Jambosa), v. jambeiro.
vulgaris (Lagenaria), 382.
vulgaris (Phaseolus), 8 a, 31, 339 a, 397,.
Blo, aah.
Wedelia, 393.
Weinmannia, 219.
winterii, 218, 221,
Zanthoxylum, 144, 193, 196, 264, 275.
Zea, 12, 395, 397, 402, 451, 455, 463,.
454, 467, 524, 631.
zebrina, 25.
zeyberi, 230.
(Cydonia), 118, 201, 214>
3849 — Rio de Janeiro — Imprensa Nacional — 1923
4
‘
E MEDICINA VETERINARIA —
a ;
eri,
fxs (2) S).
1923 — Vol. VII
* %* RIO DE JANEIRO
aie.
IMPRENSA NACIONAL #w 1924
ae
productive des aliments du bétail — Georges Spitz . . . . . .
im novo gerador de vapor a grande rendimento — Arthur do Prado
do genero Collabismus — Gregorio Bondar. . . . ... .
isacdo de uma hypothese de Pasteur — Fernando Gross. . . . .
u
sobre as especies do genero Eucalymnatus — Dr. A. da Costa Lima. .
Poet YC
DA
ESCOLA SUPERIOR DE AGRIGULTORA & MEDICINA VETERINARIA
|
VOL. VII | NICTHEROY (E. do Rio) — Dezembro, 1923 | Ns. le 2
VALEUR PRODUCTIVE DES ALIMENTS DU BETAIL
VALEUR D’ENGRAISSEMENT ET VALEUR ENERGETIQUE NETTE
PAR
Georges Spifz
Professeur de Zootechnie Spéciale et Alimentation du Bétail
Les nombreuses recherches réalisées depuis plus d’un siécle abou-
tissent 4 la conclusion que l’organisme animal peut étre consideré
comme un ftransformateur qui restitue sous diverses formes (chaleur,
travail, etc. ) l’énergie chimique contenue dans la partie digestible des
aliments.
Ces transformations sont soumises au principe de la conservation
de l’énergie et les lois de la thermochimie nous permettent de passer
de l’une a l’autre et d’en exprimer les équivalences en unités calo-
riques. C’est ainsi que la valeur calorique des principes diges-
tibles donne la mesure de la quantité d’énergie qu’ils apportent a
Yorganisme et qui s’y révélera par des manifestations multiples,
caloriques, chimiques ou mécaniques, sources de toute production
vitale.
Les expériences de KELLNER, de ZUNTZ, de ARMSBY, etc., ont dé-
montré, d’autre part, que la totalité de cette énergie n’est pas productive
au sens strict du mot: une partie souvent considérable. de cette
énergie est en effet éliminée, sans profit direct pour l’organisme, en
méme temps que certains produits de déchet formés au cours de la
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 ¢ 2
to
digestion “) et du métabolisme ™ ou absorbée par le travail méme
de transformation des aliments bruts en éléments utilisables par lor-
ganisme ©. Ces pertes, dont lVimportance vaiie avec la nature des
aliments et celle du transformateur animal, ont été trés justement
comparées par ARMSBY 4a celles qui se produiraient dans un moteur a
gazoline alimenté de pétrole brut et qui devrait employer une partie
de sa force a séparer lui-méme l’essence des impuretés. Elles sont
toujours considérables chez les herbivores, surtout avec les aliments
grossiers (fourrages fibreux) et d’autant plus élevées que ceux-ci
sont plus riches en cellulose (O. KELLNER); c’est ainsi que, d’aprés
une experience de ARMSBY, ces pertes représentent pour la farine de
mais, le foin de fléole et la paille de blé, respectivement 50°/o,
65°/o et 81°/o de l’énergie latente contenue dans la partie digestible
de ces aliments.
La quantité totale d’énergie contenue dans la partie digestible
des aliments ne donne pas la mesure exacte de leur efficacité réelle ;
celle-ci dépend, au contraire, de la valeur énergétique nette des prin-
cipes digestibles (net energy de ARMSBY), c’est-a-dire de la quantité
d’énergie qui reste disponible pour l’organisme, déduction faite des
pertes ci-dessus. C’est, en effet, cette énergie nette qui est employée
en premier lieu pour le fonctionnement des organes vitaux et l’entretien
de l’organisme, le surplus — une fois satisfait ce premier besoin — de-
venant disponible pour la production de graisse, de travail moteur,
de lait, etc., selon les lois de la conservation et de la transformation
de énergie et représentant l’énergie véritablement productive.
La valeur énergétique nette des aliments donne donc la mésure de
leur efficacité réelle, autrement dit de leur valeur productive ™ et sa
(1) Une partie des matiéres alimentaires qui ne reparaissent pas dans les dejections et par con-
sequent sont considerées comme digérées, a été en réalité éliminée sous forme gazeuse, princi-
palement méthane et ammoniaque, produits résultant de la fermentation des matiéres dans le tube
digestif.
(2) Les matiéres protéiques ne sont pas oxydées complétement dans l’organisme ; leurs déchets
sont eliminées par la voie rénale principalement sous forme de produits azotés renfermant une cer-
taine quantité d’énergie (principe de l’état initial et de l’état final).
(3) Le travail dela digestion et de l’assimilation absorbe une certaine quantité d’énergie qui
est finalement excretée sous forme de chaleur animale; cette énergie n’est donc pas entiérement
perdue pour l’organisme, mais, ne pouvant étre transformée en autre forme d’énergie, elle ne pre-
sente aucune valeur productive réelle.
(4) Il n’est question ici que de la valeur productive des aliments; il n’est donc pas fait mention
des autres conditions qu’ils dcivent remplir pour étre complets ou pour répondre aux differents cas
qui se présentent dans la pratique de l’alimentation (teneur en protéine et sels mineraux, vita~
minés, etc.).
Dezembro, 1923 VALEUR PRODUCT. DE ALIMENTS DU BETAIL 3
détermination apparait comme I’aboutissant obligatoire de l’étude des
fourrages. Elle presente malheureusement de grosses difficultés.
La détermination expérimentale directe basée sur l’emploi du ca-
lorimétre respiratoire constitue un des problémes les plus délicats de la
physiologie. Elle nécessite des installations tres cofiteuses et aboutit
a une complication expérimentale qui limite les recherches; aussi,
actuellement, n’a-t-elle été faite que pour 22 aliments du_ bétail,
ARMSBY ne l’ayant réalisée pour sa part que pour 10 aliments en
14 années.
En présence de telles complications, il ne faut donc pas s’étonner
que divers procédés aient été préconisés pour tourner la difficulté et que
celui des éguivalents-amidon de KELLNER soit encore en faveur. Basée
sur des expériences directes ot la valeur productive (en graisse corpo-
relle) des différents aliments composés est comparée 4 celle d’un aliment
type — l’amidon pur — pris comme étalon, la méthode de KELLNER
tient compte des différentes pertes dues au travail de la digestion et
de l’assimilation, en sorte que Ja valeur nutritive des aliments évalués
en amidon donne bien la mesure de leur efficacité réelle et exprime, a
la terminologie et a la précision prés, la méme idée que la valeur éner-
gétique nette.
Cette méthode, d’une application relativement simple, est suffisam-
ment approximative pour permettre—, au moins provisoirement et au
point de vue pratique —, la comparaison entre la valeur nutritive réelle
des différents aliments du bétail, ainsi que l’emploi des régles de rati-
onnement établies sur les données expérimentales de KELLNER. Elle
présente, par contre, linconvénient d’exprimer en termes de matiére
(amidon) des valeurs qui correspondent en réalité a de l’énergie et de
ne rendre compte de la valeur productive des aliments que par com-
paraison, au lieu de l’exprimer d’une facon explicite.
De plus, elle ne permet pas l’emploi direct des tables de ration-
nement basées sur les données expérimentales récentes et dans les-
quelles les besoins de l’organisme sont exprimés, a la fois, en matiére
(protéine digestible) et en énergie.
Dans un travail sur les fourrages brésiliens, qui sera publié ailleurs,
par les soins du Service d’Informations du Ministére de |’Agriculture,
nous avons essayé de passer d’une méthode a l’autre et d’exprimer
systématiquement la valeur productive des aliments, non plus en fon-
ction d’une autre aliment pris comme unité, mais en fonction d’une
production réelle et de l’énergie qu’elle représente, en partant de leur
4 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 e 2
équivalence en amidon et de la valeur d’engraissement de ce dernier
telle qu’elle a déterminée expérimentalement par KUHN et KELLNER.
Le procédé aboutit a la double notion de la valeur productive 1° en
graisse (valeur d’engraissement proprement dite et 2° en énergie (valeur
énergétique nette).
C’est cette méthode qui va étre exposée ici.
DETERMINATION DE LA VALEUR PRODUCTIVE
(Graisse et énergie)
1°. VALEUR AMIDON NETTE — Le point du départ est l’équivalence
en amidon, net, calculée d’aprés le procédé classique de KELLNER qui
sera rappelé dans ses points essentiels:
a) La valeur amidon brute (valeur nutritive brute de KELLNER) est
obtenue en multipliant les quantités de principes digestibles contenus
dans 100 parties d’aliment par les équivalents-amidon établis expérimen-
talement par KELLNER:
Pour les albtitiiieS.*© 0°. 5 eS ws ee ee nn 0,94
dans les fourrages fibreux, racines, tubercules et leurs
Pour les matiéres CEFIVES 1 EST QS She Ca Ee Se 1,91
grasses dans les semences non oléagineuses et leurs dérivés . 2,12
| dans les semences oléagineuses et leurs dérivés . . 2,41
Pour les hydrates de carbone (extractifs non azotés et cellulose) . . . 1,00
Pour les SucreSs> on po yo. 2 1s Gs, ue, bce aie pete mete ne 0,78
b) La valeur-amidon nette s’obtient, soit en multipliant la valeur
amidon brute par un coefficient de productivité déterminé expérimenta-
lement, soit en déduisant de la méme valeur une quantité d’amidon
proportionelle a la teneur du fourrage en cellulose brute suivant
Péchelle suivante de KELLNER:
Pour 100 gers. de cellulose brute consommeée, on déduit de la valeur
amidon brute:
29 gr. pour les aliments contenant jusqu’a 4°/, de cellulose brute.
34 > > » » » » 6° / Ages: » »
39 » » » > » » 8° / yD » >
43 > » » » » » 10° if an » >
48 » > » » » » 12° / oo » »
53 > » » » » » 14 ° / His » >»
58 > » > » > » 16°/, et au-dessus.
VALEUR PRODUCT. DE ALIMENTS DU BETAIL
Dezembro, 1923
Le graphique suivant permet de calculer les valeurs intermédiaires:
- BINAGY AS07999 I UI JUPULITD J IP ff MaUay
H
‘
ai ij
eampep P % Uopiuy
Le résultat, exprimé en unités amidon, correspond 4a la valeur
La)
re)
amidon réelle de KELLNER.
2°, VALEUR PRODUCTIVE EN GRAISSE CORPORELLE — VALEUR
D’ENGRAISSEMENT —D’ aprés les expériences de KELLNER, 100 kg.
d’amidon pur donnés en supplément de la ration d’entretien a des beeufs
|
6 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 e 2
adultes, produisent en moyenne 24%, 8 de graisse corporelle; la
quantité de graisse formée dans les mémes conditions par 100 kg. d’un
fourrage donné peut donc étre évaluée trés simplement, en fonction de
son équivalence amidon d’aprés la formule
24k,8xXA
Ce 700
dans laquelle A représente la valeur amidon nette (en unités amidon).
Ainsi, la valeur productive en graisse, d’un foin dont l’équivalence-
amidon est de 28,5 unités, sera pour 100 kg. de ce fourrage donnés a
des beufs adultes, en supplement de la ration dentretien:
24k, 8 xX 28, 5
Proc Gb ania tetera
Cette quantité représente donc la valeur dengraissement de ce
fourrage.
3°, VALEUR ENERGETIQUE NETTE — La valeur d’engraissement ne
s’appliquant, par définition, qu’a des aliments donnés en supplement
de la ration stricte d’eniretien, il est évident que la quantité d’énergie
correspondant a la graisse formée, represente la totalité de l’énergie
disponible apportée a l’organisme par cet aliment. La mesure de cette
énergie peut donc étre facilement obtenue en multipliant la valeur
d’engraissement par l’équivalente calorique des graisses 9, 4.
Ainsi, pour reprendre l’exemple précédent, 100 kg. de fourrage
donnés en supplément de la ration d’entretien et determinant la for-
mation de 7 *%, 06 de graisse corporelle (valeur d’engraissement) ont
apporté al’organisme une quantité d’énergie disponible équivalent a
7,06 X 9,4 = 66th,36
Il n’est pas moins évident, d’autre part, que dans des conditions
d’exploitation zootechnique autres que celles de l’engraissement, cette
méme énergie serait utilisable, soit pour la production d’une autre
utilité zootechnique, travail moteur, lait, etc., soit simplement pour le
fonctionnement des organes vitaux et l’enti rbtion de l’organisme.
Elle correspond donc a la valeur énergétique nette (net iniacd de
ARMSBY) de l’aliment.
Il importe de remarquer que la valeur d’engraissement et la valeur
énergétique nette, tout en étant équivalentes au point de vue énergé-
tique, ne répondent pas forcément au méme mode d’utilisation des ali-
Dezembro, 1923 VALEUR PRODUCT. DE ALIMENTS DU BETAIL 7
ments et ne peuvent étre confondues. La valeur d’engraissement, telle
quelle a été déterminée, se rapporte obligatoirement 4 une quantité
d’aliment donnée en supplément dela ration d’entretien, 4a des animaux
répondant aux conditions zootechniques de l’engraissement; en dehors
de celles-ci, elle perd toute signification. L’énergie nette représente au
contraire une valeur intrinséque, applicable indifféremment aux ali-
ments entrant dans la ration d’entretien et 4 ceux donnés en supplé-
ment de celle-ci; elle exprime une quantité d’énergie transformable,
quelles que soient les conditions d’utilisation: entretien de l’orga-
nisme ou production proprement dite, calle-ci n’étant d’ailleurs possible
que s'il y a excédent d’énergie sur la quantité strictement nécessaire a
l’entretien.
On remarquera, d’autre part, que le calcul de la valeur énergé-
tique nette en passant par la valeur d’engraissement, aboutit 4 la mul-
tiplication de la valeur-amidon nette par le coefficient 2,33.
0,248 X 9,4 = 2,33
et que l’on peut calculer directement la valeur énergétique nette a
partir de l’'amidon sans passer par la valeur intermédiaire.
Energie nette = Amidon net * 2,33
le coefficient 2,33 représentant l’équivalent calorifique des graisses par
rapport a l’amidon.
DISCUSSION DE LA METHODE — VALEUR DES RESULTATS
La valeur d’engraissement des aliments, basée sur leur équiva-
lence en amidon, d’aprés la méthode de KELLNER, présente la méme
valeur relative que celle-ci. La valeur moyenne d’engraissement de
lamidon, telle quelle a été déterminée directement par KUHN et par
KELLNER, sur des boeufs a l’engrais constitue, en effet, l’un des faits les
mieux établis de l’étude expérimentale. des aliments du _ bétail. Le
procedé d’estimation que nous préconisons donnerait donc des résultats
suffisamment précis si l’équivalence en amidon, net, était elle-méme
déterminée pour chaque aliment avec une exactitude suffisante.
Or, deux sortes d’objections principales peuvent étre faites au
calcul de la valeur amidon nette de KELLNER: 1°, les premiéres concer-
nent la valeur des coefficients (valeurs-amidon de KELLNER) employés
pour la conversion des différents principes digestibles en amidon brut;
8 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 e 2
2°, les autres ont trait au degré de précision des corrections apporiées
a la valeur amidon brute pour la transformer em amidon, net.
1°. En ce qui concerne le premier point, on remarque en effet que la
valeur amidon brute obtenue avec les coefficients de KELLNER rappelés
plus haut, ne correspond pas exactement ala somme des principes di-
gestibles exprimés en poids isodynamiques (mat. protéiques + (mat.
grasses x 2,25) + mat. hydrocarbonées); elle s’en rapproche cepen-
dant assez pour que l’on soit tenté de mettre les differences observées
sur le compte d’erreurs tenant a la limite d’exactitude de semblables
expériences.
En realité, il n’en est rien; aucune confusion ne peut étre établie
entre ces deux sortes de valeurs, attendu qu’elles ne se rapportent pas
exactement au méme ordre de faiis: les équivalents theoriques expri-
ment l’équivalence calorifique moyenne des principes digestibles réel-
lement digérés et absorbés, telle quelle résulte d’un grand nombre
d’expériences réalisées dans des conditions variées et sur difierentes
espéces animales; les valeurs amidon de KELLNER ne sont applicables
qu’aux bovidés et expriment la valeur relative, par rapport a l’amidon,
des principes apparemment digérés, en consid2rant comme tels ceux qui
n2 reparaissent pas dans les feces. C’est ainsi que la difiérence entre la
valeur-amidon 0,78 des sucres et leur coefficient calorifique théorique
1, ne peut tre mise sur le compte d’une erreur expérimentale et ne porte
nullement atieinte a la théorie isodynamique; on sait qu’elle correspond
au contraire a la perte réelle que subissent les sucres dans le tube
digestif des bovidés sous l’action des ferments microbiens, en sorte
qu’en moyenne 78°/, seulement des sucres considérés comme di-
gerés passent en realité a l’absorption. Il en est probablement de
méme pour les matitres albuminoides (valeur amidon 0,94); on peut
admettre en effet que l’équivalent calorifique des albumines dans
l’organisme soit voisin de 1, mais que la quantité d’albumine passée
a l’absorption dans les expériences de KELLNER représente seulement
94°/, des albumines considérés comme digerézs. Autrement dit les
valeurs amidon de KELLNER tiennent implicitement compte de la dimi-
nution de valeur effective que subissent dans le tube digestif des
bovins les matiéres aitaquables par les ferments microbiens.
On peut noter d’ailleurs, en passant, que les différences concer-
nant le coefficient des albumines n’ont pas un grand retentissement
sur le résultat final; elles sont en tout cas moins importantes que
celles qui résultent de lincertitude des méthodes de dosage de ces
Dezembro, 1923 VALEUR PRODUCT. DE ALIMENTS DU BETAIL 9
matiéres et de la distinction établie au point de vue valeur nutritive entre
les albumines proprement dites et l’ensemble des matiéres protéiques.
En ce qui concerne les matiéres grasses (coefficient 1,93 dans
les fourrages, 2,12 dans les graisses non oléagineuses, 2,41 dans
les graines oléagineuses), les résultats obtenus par KELLNER s’expliquent
aussi facilement. Pratiquement, en effet, les coefficients s’appliquent
a des extraits éthérés qui sont loin d’étre composés exclusivement
de matiéres graisses véritables; c’est ainsi que dans les fourrages,
celles-ci représentent souvent moins de 50°/, de l’extrait éthéré (42°/.
environ, d’aprés FRAP et RATHER); on sait, au contraire, qu’elles
constituent 95 4 100°/, dans les extraits éthérés de graisses ol€agi-
neuses, ce qui explique la différence de rendement de ces extraits,
selon qu’ils se rapportent a des fourrages fibreux, a des graines
oléagineuses ou non oléagineuses.
Les différences existant entre les valeurs amidon et les équiva-
lenis calorifiques répondent donc a des faits réels et l’on peut
admettre que dans les conditions d’expérience sur les bovins a l’en-
grais, les résultats obtenus par l’application des premiers sont plus
pres de la vérité que ceux qui résulteraient de l’application systé-
matique des équivalents caloriques théoriques.
2°. La conversion de la valeur-amidon brute en amidon, nef, est
moins precise, sauf dans les cas oti les coefficients de productivité
(coefficients nutritifs par rapport a l’amidon) ont été déterminés par
des expériences directes;or,cette determination n’aété faite que pour
un nombre resireint d’aliments et les résultats obtenus ne peuvent
étre rigoreusement appliqués qu’aux aliments de méme catégorie
dont la composition chimique ne s’éloigne pas sensiblement de
celles des fourrages essayés. Quant aux corrections apportées a la
valeur amidon brute, d’aprés la teneur de l’aliment en cellulose, il
faut reconnaitre qu’elle est un peu arbitraire et constitue le point
faible de la méthode de KELLNER.
Ces réserves faites, on peut admettre que, malgré ses imperfec-
tions, cette méthode donne une idée suffisamment approximative de
Vefficacité réelle des aliments et peut servir de base, tout ati’ moins
provisoirement, a l’estimation de leur valeur productive.
Le tableau suivant permet de comparer la valeur productive
de quelques aliments du bétail calculée par le procédé ci-dessus et
les valeurs énergétiques nettes déterminées par ARMSBY. Les valeurs
amidon, point de départ de la conversion, sont prises dans les tables
10 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 e 2
de KELLNER pour permettre la comparaison, les chiffres indiqués par
ARMSBY ont été ramenés a la quantité de matiére seche indiqué par
KELLNER,
| VALEUR PRODUCTIVE | |
VALEUR AMI- ENERGIE
DESIGNATION DES |MAT. SECHE! DON NETTE
ALIMENTS TOTALE /|(D’APRES KEL-| ~~~ |(D’PRES ARMS- ——
LNER) : : Y)
; nergie
Graisse nette
Pour 400 ker-Sk Sse lo Ker. Th. Th
Graines
Mats #ent yon. wees 87,0 81,6 20,23 190,12 19) ,65
OSG i; a deweeae tears 85.7 75,8 18,80 176,61 185,95
DSCIgIC, 2. eemeuae. EE 85.6 Ge 18,27 171,72 197,05
BSI as Goer je ate Ie 85,6 73,1 18,12 170,32 194,78
PGS j. ss) sees 85,0 €8,6 17,01 159,84 164,01
Sondefroment. . . 87,8 48,1 11,93 112,07 113,87
WVOMEC 4. es eee 86,7 59,7 14,89 139,10 141,99
Foins
Luzerne ay. flor. , 84,0 26,5 6,57 61,74 \ 60.19 A 84/0 de
Luzerneen fleurs. .| 83,5 22,4 5,55 52,19 | : mat. séche,
Tréfle rouge. . . . 83,5 31,9 7,91 74,32 74,16
Rléole.mecr ae Bec 85,7 21,1 7,22 67,89 91,74
Fourrages verts
Luzerne en fleurs. . 24,0 8,4 2,08 19,57 23,43
Tréfle rouge, début .
floraison F310 . 1% 19,0 10,2 2,53 23,76 | 91.98 A 219/o de
Tréfle rouge, en fleurs} 21,0 9,7 2,41 22,60 | i mat. séche.
Mais fourrage. . . 17,2 7,3 1,81 17,01 23,91
ABDING ns/c5i im th «dl aan 10,0 2,48 23,39 27,47
Fléole, enfleurs. . . 33,1 14,0 3,47 32,62 39,33
Racines et tubercules
Cangtes of i fe to 13,0 8,7 2,16 20,27 22,50
Betteraves fourragéres 10,5 5,0 1,24 11,65 13,94
Ritabasas 7, 4. 12,2 7,5 1,85 17,47 20,81
Turieps.-*." a ae 9,2 4,8 1,19 11,18 23,11
Dezembro, 1923 VALEUR PRODUCT. DE ALIMENTS DU BETAIL 11
LA VALEUR PRODUCTIVE, BASE DE L’ESTIMATION DES ALIMENTS AU
POINT DE VUE ECONOMIQUE
Si nous admettons que la valeur productive d’un aliment, telle
qu’elle a été définie plus haut, exprimée en quantité de matiére pro-
duite (graisse corporelle) ou en énergie nette transformable, donne
la mesure de son rendement réel dans l’organisme, elle constitue évi-
demment une base précise pour l’établissement des rations ou le calcul
des substitutions fourragéres. Elle représente, d’autre part, un terme
trés expressif de comparaison des aliments envisagés au point de
vue de l'économie de la production.
_ Supposons, en effet, que nous voulions apprécier la valeur com-
parative des trois fourrages brésiliens suivants: foin de Jaragua (An-
dropogon rufus), graminha commum (Cynodon dactylon) et capim
de planta (Panicum numidianum), dont les teneurs en matiére séche,
en éléments digestibles, les valeurs productives et les prix sont res-
pectivement les suivants:
VALEUR PRODUCT.
MAG SPCHR Ik EFEMENTS) [j=
Ppt en KG: TOTALE | DIGESTIBLES TEP eee
KG. KG. Graisse Energie
g. Th.
Andrepogon rufus ...,.. , 84.50) 48,800 7,06 65,6 353000
Cynodon dactylon .... . 28,200 19.200 3.€0 33,5 10000
Panicum numidianum . . . . 23,200 14,640 2,58 2,04 83000
1°. Les quantités équivalentes de ces fourrages, basées sur leur
valeur productive, sont, en prenant comme terme de comparaison le
foin de Jaragua:
100 kg. de foin de Jaragua
7,06 : 3,6 = 196k ,1 de Cynodon
7,06 : 2,58 = 273 ,6 de Panicum numidianum.
Autrement dit, 100 kgr. de foin de Jaragua, 196k ,1 de Cynodon
et 273k, 6 de Panicum numidianum ont la méme valeur alimentaire,
qui correspond a la production de 7,06 de graisse ou a une valeur
12 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 e 2
énergétique de 657,06. C’est donc dans ces proportions que ces
trois fourrages doivent étre substitués l'un a l'autre dans une ration ,
li est facile de constater que la valeur comparative des mémes
fourrages, basée sur leur €quivalence en principes digestibles (an-
cienne méthode de WOLFF), aboutirait 4 des résultats notablement
différents; d’aprés cette méthode, les quantités de fourrages con-
siderées, a tort, comme équivalentes au point de vue nutritii, serai-
ent de:
100 kgr. de foin de Jaragua
254 » de Cynodon dactylon
333 » de Panicum numidianum,
2°. Les prix d2 revient de 1 kgr. de graisse corporelle produit
avec chacun de trois fourrages considérés sont, respectivement :
358009 : 7,06 = 4,957
10030 : 3,06 = 2,777
8¢009 : 2,58 = 3,100
Ces chiffres qui constituent le prix de revient de lunité pro-
ductive fournissent une base rationnelle pour Vestimation de la
valeur réelle de ces fourrages, considerée non plus au point de
vue physiologique, mais au point de vue économique; il est évident
que dans l’exemple choisi, la production la plus économique est
obtenue avec le Cynodon.
On pourrait de méme établir de prix de revient de l’unité éner-
gétique, d’ailleurs proportionnel au précédent et au prix de revient
de l’unité-amidon.
ENERGIE PRODUCTIVE ET VALEUR D’ENGRAISSEMENT D’UNE RATION
Ona déja fait remarquer plus haut que, par définition, la valeur
d’engraissement n’est pas applicable a la totalité des aliments en-
trant dans la composition d’une ration, mais seulement aux quantités
en supplément de la ration d’entretien. De méme, dans une ration
donnée, seul l’excédent d’énergie nette sur la quantité strictement
nécessaire a l’entretien de la vie, est transformable en utilité zoo-
technique proprement dite (graisse, travail moteur, etc.) et représente
(1) Independamment, bien entendu, de leur teneur en matiére protéique digestible, dont il
n’est pas question dans le présent travail.
Dezembro, 1923 VALEUR PRODUCT. DE ALIMENTS DU BETAIL 13
par conséquent de /’énergie productive au sens économique du mot:
énergie productive — énergie nette de la ration — énergie d’entretien.
Comme celle-ci a été déterminée expérimentalement pour les
différentes espéces domestiques, il est toujours possible de calculer
énergie productive réelle et la valeur d’engraissement d’une ration, pour
un animal d’un poids déterminé.
Soit, par exemple, a calculer I’énergie productive réelle ou la
valeur d’engraissement, pour un boeuf adulte pesant 500 ker., d’une
ration composée exclusivement de 20 kgr. d’un foin de Luzerne, dont
100 kgr. équivalent 4 26,5 unités-amidon ou a une valeur énergé-
tique nette de 617.7. _
L’énergie nette contenue dans Ja ration journaliére est égale a:
_61Th,7 x 20 -¥
100 = 127h,3
Si l’on admet, avec ARMSBY, que l’entretien d’un boeuf de 500 ker.
exige en moyenne 61,4, énergie productive nette de la ration, c’est-
a-dire disponible pour la production de graisse ou d’une autre utilité
zootechnique, sera de:
12Th,34 — 6T ,4 = 5Th,94
énergie qui, sur un animal adulte et au repos, correspond en moyenne
ala production de:
5,94 : 9,4 = 0K,631
de graisse corporelle.
En d’autres termes, la valeur d’engraissement de la ration ci-dessus,
pour un boeuf adulte de 500 kegr., est d’environ 0*,631.
La valeur d’engraissement de 100 kgr. de ce foin, donnés en
rations devant en premier lieu couvrir les dépenses énergétiques de
l’entretien, est donc, pour le méme animal de:
0,631 x 100
sa 3K , 155
au lieu de:
26,5 X 0,248 = 6K ,572
qui correspondrait a la valeur d’engraissement de 100 ker. du méme
foin donnés a un boeuf quelconque, en supplément des rations d’en-
tretien. .
14 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 e 2
On voit que dans l’hypothése envisagée, plus de la moitié de
l’énergie nette de la ration a été utilisée pour l’entretien de l’orga-
nisme et que cette proportion serait encore plus grande dans une
ration plus faible. Les inconvenients du rationnement parcimonieux
et, au contraire, la convenance économique de l’alimentation intensive
dans l’engraissement, ressortent clairement de ces interprétations.
D’autre part, la ration d’entretien augmentant progressivement
avec le poids de l’animal, suivant une échelle connue, elle se rap-
proche, peu a peu et a mesure que l’engraissement progresse, de la quan-
tité totale d’aliments que l’animal est capable de consommer, en sorte
que la marche de l’engraissement se ralentit progressivement a partir
d’un certain moment et finirait par aboutir au bloquage complet, si
l’engraissement n’était pas interrompu plus tot pour des raisons éco-
nomiques bien connues. En d’autres termes, la valeur d’engraissement
ou l’énergie productive d’une ration determinée diminue progressive-
ment au cours de l’engraissement; ce sont des valeurs relatives; la
valeur productive des aliments, telle qu’elle a été définie plus haut,
est, au contraire, une valeur relativement fixe et caractéristique de
ces aliments.
CONCLUSIONS
La valeur productive des aliments du bétail, exprimée en graisse
corporelle (valeur d’engraissement) ou en énergie nette (valeur énergé-“
tique nette) donne la mesure de leur efficacité réelle.
Basée sur !’équivalence des aliments en amidon, elle présente le
méme degré d’exactitude que la méthode de KELLNER; elle offre sur
celle-ci l’avantage d’exprimer l’effet utile des aliments, non plus en
quantités d’un autre aliment pris comme étalon, mais en fonction d’une
production réelle ou de !’énergie qu’elle représente. Elle est parti-
culigrement expressive en ce qui concerne l’engraissement, qui con-
stitue la branche la plus importante de l’industrie zootechnique.
Complétée par la connaissance indispensable de la teneur en pro-
téine digestible, elle permet l’application des données expérimentales
les plus récentes, a la solution des différents problemes du rationnement
ou des substitutions alimentaires, avec une approximation suffisante
pour les besoins de la pratique.
Ilimporte de remarquer que la valeur d’engraissement ne s’applique
qu’aux quantités d’aliments données en supplément de la ration d’en-
Dezembro, 1923 VALEUR PRODUCT. DE ALIMENTS DU BETAIL 15
tretien 4 des animaux adultes et au repos; la valeur énergétique nette
exprime, au contraire, la quantité d’énergie disponible aussi bien pour
lentretien que pour la production d’une utilité zootechnique quelle
qu’elle soit et il est facile, en partant d2 la valeur énergétique nette d’un
valiment de calculer l’énergie productive réelle et la valeur d’engraissement
dune ration donnée, pour un animal de poids déterminé.
La valeur productive constitue, a la fois, un terme précis de com-
paraison entre les differents aliments envisagés au point de vue de
Péconomie de la production et une base rationelle pour l’estimation de
leur véritable valeur commerciale.
Elle répond ainsi au double aspect, a la fois physiologique et éco-
nomique, sous lequel se présente, dans la pratique, le probleme de
lalimentation des animaux domestiques.
Enfin, il est indispensable de remarquer que la valeur productive
des aliments, étant basée sur des expériences sur les bceufs a I’engrais,
ne s’applique strictement qu’a cette catégorie d’animaux. Il est admis-
sible cependant qu’elle représente également la valeur nutritive relative
des mémes aliments, pour la croissance et la production de lait et
qu’elle est applicable également aux moutons et aux chevaux.
Il parait, au contraire, probable que chez les porcs la valeur pro-
ductive des mémes aliments soit différente et en général plus élevée
que pour les espéces précedentes.
Rio de Janeiro, Juillet 1923,
a New Fe Le * 7 . he! “tit
Me te ;
SOBRE UM NOVO GERADOR DE VAPOR A GRANDE RENDIMENTO
POR
Arthur do Prado
Lente Cathedratico de Physica e Meteorologia
Em abril de 1921 fomos convidados a estudar e dar parecer
sobre um combustor novo idealisado e construido pelo Sr. Coachmann.
Como se trata de um assumpto ainda nao estudado, pensamos interessar
os nossos leitores apresentando os resultados de nossos ensaios.
O apparelho compGe-se de um cylindro metallico de cerca 5
decimetros cubicos de capacidade e 10 centimetros de diametro. Dentro
deste cylindro sdo introduzidos, sob pressdo, 0 combustivel e o ar
necessarios. A combustdo se faz por conseguinte sob pressdo. Esta
combustao especial com oxygeneo concentrado, faz subir rapidamente
a temperatura acima do ponto de fusdo dos metaes do cylindro; de
sorte que para funccionamento permanente € preciso resfriar o cy-
lindro ou a mistura; com grande felicidade o Sr. Coachmann re-
solveu o problema de resfriar a mistura injectando agua sob pressao
sobre os gazes em combustao. Antes de injectada, esta agua circula
dentro de uma serpentina adaptada 4 parede externa do combustor
e assim € previamente aquecida. Como é sabido, a agua pode absorver
quantidades consideraveis de calor durante a sua vaporisacdo, d2
sorte que o cylindro é indirectamente resfriado e o calor da combustao
€ utilisado na producgao de vapor d’agua. Em resumo, o apparelho
se compoe de um cylindro de combustao munido de entradas para
agua, combustivel (gazolina, kerozene, alcool, etc.) e ar, sendo todos
estes corpos injectados sob pressao; € um massarico em camara
semi-fechada.
Arch. da Esc. Sup. de Agric. (17) Vol. VII, Ns. 1 e 2
e Med. Veter., Nictheroy Dezembro, 1923
5590 2
“ESA ee eg ae
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIL,
PRODUCCAO DE VAPOR . ee
Durante o funccionamento observa-se que a parte externa do cy-
lindro conserva-se fria; nao ha portanto irradiacao de calor e assim
é natural que todo o calor da combustao seja aproveitado para a
producgaéo de vapor. As medidas experimentaes confirmaram além
da expectativa esta previsao. Com efieito, entre 25 de marco e 21
de abril de 1901 procedemos a diversas experiencias, das quaes des-
tacamos alguns resultados resumidos no quadro abaixo:
AGUA GAZOLINA | VAPOR PRESSAO TEMPO
DATA at = ae
Litros Litros | Densidade ; Temperatura Libras. Minutos
OBIGIB I te Chasis aieatns 12,5 1 0,72 148° 75 i3
DUE VAS OES Polar ihe ho 9 0,8 | 0,72 150° 80 12
_A temperatura do vapor foi tomada dentro do tubo de sahida
a 40 cm. do orificio de descarga do cylindro. Estas experiencias
mostram :
a) A combustao de um litro de gazolina (8030 calorias) vaporisou
12,5 kilos d’agua a 150. grdos, o que necessitou 7812 calorias; o ren-
dimento thermico foi por conseguinte de 97°/,!;
b) Verificou-se que o calor perdido porirradiacao era quasi nullo;
c) O calor necessario para aquecer de 130 grados 8,8 kilos de
azoto, contido nos gazes desia combustao, sendo de 280 calorias,
encontra-se approximadamente no restante das calorias da gazolina
(7812 para 8030).
VAPOR D’AGUA OU PARTICULAS D’AGUA
A primeira cbjeccao que occorre deante do maravilhoso rendi-
mento de 97°/. é que o jacto dos gazes ao sahir do cylindro nado
contém vapor d’agua e sim agua pulverisada. Vamos examinar esta
questao por pajytes.
1) A coincidencia entre o numero de calorias fornecidas pela
combustao de um litro de gazolina e aquelle necessario para vapo-
risar 12,5 litros d’agua nao é obra do accasoe sim uma necessidade
Sop a es Fs Of cis is igi es’? sy ales ie e
¥
Dezembro, 1923. =~ ~—~«UM NOVO GERADOR DE VAPOR 19
a aes
a
'.
:
de causa a effeito, pois em muitas outras experiencias, com tempos
_€ pressoes variaveis, enconirdmos sempre a relacao de 1 para 12,5.
2) Para cada pressdo corresponde uma temperatura de vapor
saturado. No nosso caso para 75 libras, ou 5 atmospheras, esta
temperatura é de 151,7. A pequena differenga, de menos de dois grdos,
pode ser explicada pelo facto do thermometro nao estar collocado
exactamente na sahida dos gazes e sim a 40 centimetros d’aquella.
O diametro do orificio de escapamento dos gazes da combustao
e do vapor d’agua podia ser alterado: ora, conhecendo a pressdo, a
densidade e a area de abertura, pode-se facilmente calcular o escoa-
mento dos gazes por minuto.
Sob a pressdo de 80 libras, um orificio de 3/16 pode deixar es-
capar 1,35 metros cubicos de ar por minuto, ou sejam, em 18 minutos,
‘tempo que durou uma das nossas experiencias (com a abertura de
3/16), cerca de 22 kilos de ar. Ora, durante este tempo a combustao
exigiu 15 kilos de ar e um litro de gazolina, e vaporizaram-se 12,5 kilos
d’agua, portanto um total de 28 kilos; verificou-se, assim, que existia
uma correspondencia bastante perfeita entre os dois numeros, sobretudo
tendo em visia que o vapor d’agua nao se comporta exactamente como
0 ar, devido 4 sua menor densidade (12,5 kilos d’agua dao a 100 grdos:
760", 22 metros cubicos de vapor).
Esta concordancia demonstra tambem e positivamente que foi
vapor d’agua e nao agua pulverizada que sahiu do cylindro.
NOTA — A titulo de informacdo, diremos que um kilo de gazolina
exige para completa combustdo 15 kilos de ar e os gazes da com-
bustao perfeita sao: 3,4 kilos de gaz carbonico, 0,6 kilos de vapor
d’agua, 12 kilos de azoto.
VANTAGENS DO GERADOR
Em resumo, o apparelho citado é uma caldeira sem involucro,
capaz de produzir, em um espago reduzidissimo, 12,5 kilos de vapor
por litro de gazolina (0,72 kilos), apresentando assim uma vaniagem
_ thermica consideravel sobre todas as caldeiras existentes. Seria, pois,
de desejar que se fizessem experiencias mais completas utilisando o
vapor para o funccionamento de um motor. Embora o trabalho de com-
_ pressao dos gazes diminua o rendimento do gerador, temos a convicgao
_ de-que nos pequenos e médios conjuntos a vantagem ainda é consi-
deravel comparada com as caldeiras actuaes. Para evidenciar o interesse
“ome et IR 35:
20 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER Vol. vu, Ns.
que estas experiencias devem despertar, vamos salientar as principaes-
vantagens de um tal gerador.
Na turbina a vapor — Como qualquer caldeira, o gerador produz
vapor que poderd ser utilizado por turbina ou motor a vapor, entretanto
com a vantagem de produzit vapor saturado a qualquer pressao ou.
vapor super-aquecido, com grande facilidade (diminuindo a entrada
d’agua). O gerador fornece, pois, vapor em condigdes optimas para um
rendimento superior.
Nos motores transportaveis (automobilismo) — O motor a vapor,
como € sabido, possue innumeras vantagens sobre o de explosao, en-
tretanto poucos sao os automoveis ou caminh6des que o utilizam. As
razdes sao de duas sortes:
a) defeitos inherentes ds caldeiras;
b) maior despeza em combustivel.
O gerador estudado, além de ser muito robusto, produz vapor
instantaneamente e pode funccionar com pressdes elevadas (100 athmos-
pheras ou mais). Elle resolve, pois, o problema das caldeiras leves e
eificientes.
Quanto 4 despeza de combustivel, ella sera de tal modo reduzida
que se podera ganhar 30 a 40°/. sobre as de um motor a explosado
de mesma utilidade. Com effeito, a producgao de vapor, devido ao
grande rendimento, serd mais economica e uma potencia menor pro-
duzirad o mesmo effeito util.
Aviacao — Tanto na Allemanha como nos Estados Unidos estao em
estudos typos de motores a vapor para os avides. O gerador estudado
parece resolver o problema, pois nas grandes altitudes, onde o ar é rare-
feito, pode-se augmentar a pressao de funccionamento e trabalhar sempre
em condicdes identicas.
Navegacado — As vantagens de um tal gerador na navegagao sao
diversas, notando-se as seguintes: simplicidade, robustez, economia
de espaco, menor custo inicial, diminuigao de pessoal, efficiencia
thermica alta, etc. Nas pequenas embarcagdes accentua-se ds outras
vantagens a de partida immediata.
O gerador como productor de gazes-superaquecidos — O motor a ar
comprimido é um bom motor, porém para se obter ar comprimido
ninguem vae pensar em aquecel-o n’uma caldeira; utilisa-se energia
mecanica.
No combustor estudado a combustao produz temperatura exage-
rada; para resfriar, como vimos, injecta-se agua, cujos vapores podem
a ee ee
De OE AER Pe. Fit RSE Ny Ss ee ae ae Pee. Oa
; on Lay
UM NOVO GERADOR | DE VAPOR af eect.
accionar um motor; ora, o rendimento actual destes motores é me-
diocre; por esta razao, como a combustao se faz perfeitamente quando
a proporcao, gazolina-ar, varia entre 1,5 a 6 °/, (resultado dos nossos
ensaios), pode-se injectar ar em grande excesso atéo limite da boa
_ combustao. Nestas condicdes, o gerador vae nos fornecer uma mistura
de ar quente e vapor super-aquecido que poderd accionar um motor
‘com excellente rendimento. Vé-se, pois, as grandes vantagens do
gerador que, aproveitando integralmente o calor da combustao, pode
produzir vapor saturado ou super-aquecido, ou uma mistura deste com
ar quente.
Forno thermico—FEsta combustao sob pressdo em camara quasi
’fechada fornece bastante calor para que se possa esperar obter'as tem-
peraturas do forno elecirico ; infelizmente 0 gerador nao estava revestido
com material refractario e logo que diminuiamos a entrada d’agua elle
se tornava inteiramente incandescente (0 thermometro thermo-electrico
acusava 1.500 grdos); entretanto, em face da experiencia citada e consi-
derando a temperatura da photosphera do sol, podemos crer que a
temperatura da combustao vae crescer com a pressao.
Produccado do ar comprimido — Para se operar a combustao dentro
do cylindro é necessario introduzir o combustivel e o ar sob pressao ;
a produccdo deste ar comprimfdo exige energia e esia deve ser forne-
cida pela propria combustao; é verdade que os gazes comprimidos vao
se distender novamente no cylindro do motor a vapor, produzindo
trabalho; entretanto, estimamos que as perdas no compressor farao
baixar o rendimento thermico de cerca 15°/.“); ainda assim o ren-
dimento seria magnifico. Converia, pois, no interesse scientifico e in-
dustrial, completar estes primeiros ensaios.
Rio, 22 de Setembro de 1923.
(1) A perda de pressdo entre a pressdo dos gazes na entrada e na sahida do cyiindro varioudel a
3 libras, conforme o escoamento dos gazes.
,
Le, ee .
tip thie Tg Ly
7
o> fur Aa a a BAC Se
BIOLOGIA DO GENERO COLLABISMUS
(Fam. dos Curculionideos)
POR
Gregorio Bondar
Entomologista da Secretaria da Agricultura do Estade da Bahia
Este genero consta de duas especies. Em 1911 tive occasiao de
‘observar o desenvolvimenio duma dellas — Collabismus clitella —e
julgo interessante para a sciencia entomologica brasileira publicar as
observacoes.
Nos arredores da cidade de Campinas, Estado de S. Paulo, é muito
frequente uma solanacea arbustiva, que tem o nome de Solanum lyco-
carpum ; vulgarmente a gente a denomina “‘iructa de lobo”. Nos troncos
lenhosos deste arbusto é frequente encontrar uns tumores attingindo
tres e quatro centimetros de espessura, entireianto que o tronco mede
apenas um centimetro ou um pouco mais; 0 comprimento dos tumores
é de tres a dez e mesmo de vinte centimetros. Sao, assim, chamados
zoocecidias, produzidas pelo curculionideo em questao — Collabismus
clitella.
Os adultos, pequenos gorgulhos, uns 7 mm. de comprimento, de
cor amarellada suja, com uma mancha escura no dorso dos elytros,
pela sua coloracdo, se assemeiham 4 casca da solanacea e encontram-
se no mez de outubro em quantidade nos ramos novos e brotos desta
planta. As femeas fazem furos nos ramos ainda verdes, como mosira a
figura, e nelles depositam ovos. Para seu alimento os adultos comem a
Arch. da Esc. Sup. de Agric. (23) Vol. VII. Ns. 1 e 2
_@ Med. Veter., Nictheroy Dezembro, 1923
Preee? Bw 6 te ee ee A EY a eee ee
eo hes Wis a - a g Nie
— a
24 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 ¢ 2
casca dos ramos novos. A’ medida que a larva cresce, forma-se e aug-
menta o tumor na parte offendida. A larvase alimenta da seiva da planta
e fica immovel na sua crypta. O tumor se forma provavelmente pela se-
crecao especia) da larva, que irrita a planta. O desenvolvimento dura um
anno e no mez de outubro do anno seguinte os adultos, que nascem no
tumor, rompem a parede externa e sahem em liberdade, renovando o
cyclo. Colligindo os tumores ainda nao furados no mez de setembro,
pode-se obter centenas e milhares deste gorgulho.
Outra especie deste genero, provavelmente, tem a biologia seme-
lhante.
ARCH. DA Esc. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER,
ESTAMPA I
Vol. vii — Ns. 1 e 2— Dez. 1923
Zoccecidia em Solanum lycocarpum produzida pelo curculionideo Colla-
bismus clitella.
Fig. 1 — Ramo nevo, com ovos postos.
Fig. 2 -- Secgao transversal do mesmo.
Fig. 3— Um anno depois dos tumores formados sahem adultos.
GAIXINHAS PARA GRIAGAO EF OBSERVAGAO DE PEQUENOS
ANIMAKS
POR
Arsene Puttmans
Desejo apenas, com esta nota, divulgar um processo commodo
para se criar em captiveiro pequenos animaes, sobretudo insectos,
facilitando, ao mesmo tempo, a observagao, tanto 4 vista desarmada,
como debaixo do microscopio. Imaginei-o ha uns quinze annos,
quando, estudando a biologia do percevejo do algodoeiro (Disdercus
ruficollis, L.), observava individualmente e diariamente, no meu labora-
torio, centenas destes insectos.
Desde essa época frequentemente o utilizei, e sempre com tal satis-
facdo e proveito, que nao me posso furtar ao prazer de indical-o ds
pessoas susceptiveis de collaborar no conhecimento biologico da nossa
fauna, mas que, muitas vezes, desistem do seu intento, por nao ter a
mao o material necessario.
Entretanto, quao indispensaveis a agricultura brasileira nao sao
estes dados sobre a vida dos insectos nocivos, sem os quaes a luta que
se lhes pretende mover é Sempre aleatoria, quando nao improcedente;
definir com cuidado, por exemplo, as particularidades da postura, as
modalidades das diversas mudas, 0 modo como teagem as mudancas
de clima, 4 troca de alimentacao, 4 applicagao de drogas ou ao ataque
dos respectivos parasitas animaes ou vegetaes, consiituem elementos
dos mais valiosos para se elaborar com seguranca os mielhores
meios de combate.
Por isso, ndo me pareceu fora de proposito occupar-me aqui de
um assumpto 4 primeira vista Secundario, mas entretanto capaz de con-
tribuir ao progresso da agricultura brasileira.
Arch. da Esc. Sup. de Agric. (25) Vol. VII, Ns. 1 e 2
e Med. Veter., Nicthcroy Dezembro, 1923
;
:
“4
oT Os ee CO ee) ae 9 ee
F ~ Te mee OF hues
26 ' ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, N
O processo em questo consiste apenas no emprego de caixinhas”
que, na stia maior simplicidade, se compoem de um annel de papelao
(Est. Il, fig. 1 a) preso entre duas chapas de vidro, uma servindo de
fundo (fig. 1 f), outra de tampa (fig. 1 t).
Estes vidros podem ser qualquer pedaco de vidraca, porém
antigas chapas photographicas, desembaracadas da sua capa de gela-
tina, s4o ovtimas, sobretudo medindo 9 x 12; quanto ao annel de
papelao, qualquer pessoa pode construil-o facilmente, sendo que pode
ser ainda melhor realizado desmanchando uma caixa redonda das
commummente usadas nas pharmacias para acondicionar pds e
capsulas, sendo bastante desprender, com uma faca, as duas rodelas
formando o fundo e a tampa para ter duas argolas optimas’ de um a
tres centimetros de largura por cinco até oito e mais de diametro.
Estes anneis carecem ser perfurados de distancia em distancia,
como mostra a fig. 1 b, por meio de qualquer furador, sendo que os
do typo “Scennecken”’, utilizados nos escriptorios para perfurar os
papeis a se conservar em registros, se prestam perteitamente a
esse fim.
Os ditos furos destinando-se ao arejamento, deverao naturalmente
ser vedados com pedacinhos de fild ou de gaze, cuidadosamente col-
lados do lado interno, sendo a fineza da malha escolhida de accérdo
com o tamanho dos animaes que se tenciona ter em captiveiro.
As vantagens de semelhantes caixinhas sao as seguintes:
— Facilidade e economia de construccao, permittindo multiplicar
O sell numero e confeccional-as em qualquer occasiao e lugar.
—Facilidade de limpeza, pois basta fazer deslisar o annel sobre
o vidro servindo de fundo para outro vidro limpo ao lado do primeiro,
sem perigo de ver escapar os bichinhos ou de os machucar; caso o
referido fundo esteja devidamente etiquetado, sera, depois de conve-
nientemente limpo das dejeccdes que o sujaram, recollocado pelo
mesmo processo debaixo da caixinha.
Querendo evitar, por occasiao das manipulagdes das caixas, o
escorregamento accidental da argola sobre o vidro inferior e a possivel
fuga dos insectos, poder-se-ha fixal-o por meio de tres ou quatro
bolinhas de céra de abelha (fig. 1 c). A pratica mostrou ser este pro-°
cesso muito preferivel ao de collar o annel sobre o fundo, pois é
muito mais facil tirar a céra para substituir o vidro, do que ter de des-
collar o annel; 0 mesmo processo pode ser tambem utilizado, se for
necessario, na fixacao da tampa.
Reg VU alg Ba ipa 5G al Sai Sk sia ANE Rn as a
' CAIXAS PARA PEQUENOS ANIMAES : 27
Set!
_ Dezembro, 1
ee
‘ ‘ ~
-— Facilidade de introduccdo e extraccdo de insectos ou de ali-
mento, bastando fazer deslisar com cuidado o vidro servindo de tampa
até realisar uma abertura, que pode ser regulada de accordo com o
corpo a introduzir ou a extrahir.
Essa operacdo sera ainda facilitada collocando ao lado da cai-
xinha um supporte qualquer da altura do annei, servindo para apoiar
a extremidade da tampa ; emfim, dispondo dois supportes, um de cada
lado da caixinha, e lancando mao de uma chapinha de vidro supple-
mentar, consegue-se realisar a abertura desejada em qualquer ponto
da caixinha. Todavia, o melhor processo é a perfuracao, no vidro ser-
vindo de tampa, de um buraquinho de tamanho sufficiente 4 passagem
dos insectos, perfuracdo que, 4 falta de vidraceiro habilitado, qualquer
pessoa pode realisar, necessitando apenas de uma b6a pua de aco (feita
de uma lima triangular bem afiada) e de bastante paciencia. Sera vanta-
joso nao furar o tal buraco no centro do vidro, mas sim em posicao ex-
- centrica que permitta, pela rotacao e ligeiro deslocamento do vidro sobre
o annel, alcancar, com o pincel ou a ping¢a fina, qualquer ponto da caixinha.
A referida abertura serd tampada por meio d’um vidrinho (lamina
de preparacao microscopica, por exemplo), seja simplesmente fixado
por bolinhas de céra, seja por meio de pequeno parafuso de porca (e
de furos ad hoc), em redor da qual girara (figs. 3 A e B), podendo assim
com a maior facilidade abrir ou fechar a abertura, o que é de grande
utilidade quando se cria insectos muito ageis e voadores.
— Emfim, a principal vantagem do processo consiste na facilidade
de se observar os insectos, pois que criados entre duas chapas de
vidro parallelas e pouco distantes, podem ser vistos em todas as po-
sicdes. Com effeito, vé-se pela fig. 2 0 modo de se segurar a caixinha
entre os dedos para inclinal-a, reviral-a completamente ou levantal-a
para se poder observar facilmente a parte ventral, condicdes estas das
mais uteis para o estudo.
Concebe-se, tambem, que semelhantes caixinhas cabem perfeita-
mente sobre a platina do microscopio binocular e mesmo na de um
microscopio composto, oexame sendoentao realisado com combinacao
optica fraca.
E quasi escusado accrescentar que, de accordo com os casos par-
ticulares, sera facil realisar quaesquer modificacdes ou melhoramentos:
assim, subdividir uma caixinha, como mostra a fig. 1 d, para isolar
uma parte, nao offerece difficuldade aleuma; do mesmo modo, preci-
sando nutrir’ os bichinhos com folhas que murcham rapidamente, as
28 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 e 2
caixinhas serado dispostas perto de plantas cultivadas em vasos de barro
ou simplesmente perto de ramos cortados e conservados em jarros, a
modo d2 ramalhetes, sendo entao facil fazer penetrar uma folha ou
parte da mesma na caixinha, seja por uma abertura especial e tamp6es
de algoddo, seja introduzindo-a simplesmente entre o annel de papelao
e o tampo.
Foi deste modo que criei durante mezes seguidos geragdes succes-
sivas de pequenos Hemipteros, Coleopteros, etc.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. ESTAMPA II
Vol. vil — Ns. 1 e 2 — Dez. 1923
“=
“Tilo 0 (OAL
aay)
Fig. 1 — Caixinha para observar e crear pequenos animaes ; — a, annel de papelao ; — b, aber-
tura vedada por gaze;—c, bolinhas de cera para fixagao;—d, divisao interna; —?, vidro
servindo de tampa; —f, vidro servindo de fundo (tamanho natural).
Fig. 2— Desenho mostrando 0 modo de segurar as caixinhas para observagao (reduzido).
Fig. 3 — Detalhe da abertura na tampa. A — vista de cima. B— coite.
CENERALISACAO DE UMA HYPOTHESE DE PASTEUR
CONSIDERACOES SOBRE A DETERMINACAO DOS PESOS MOLECULARES
POR
Fernando Gross
Preparador-Repetidor de Therapeutica, Pharmaco-Dynamica e Toxicologia
«Si se pesam volumes eguaes de differentes substancias, verifica-se
que suas massas sao differentes» e sao proporcionaes inversamente a
seus pesos moleculares.
«QO peso especifico de um corpo é 0 peso de unidade de volume. »
A quantidade de calor necessario para elevar de um grdo uma
gramma de substancia € o calor especifico.
«Calor especifico médio de um corpo, entre duas temperaturas, é 0
numero de calorias necessarias para elevar, em média, a temperatura
de uma gramma do corpo, de um grdo, entre essas temperaturas. »
«QO producto do calor especifico pelo peso atomico dos elementos
em estado solido é egual a 6,4, approximadamente» (lei de DULONG
e PETIT). :
O producto 6,4, mais ou menos constante, e relativo aos elementos
em estado solido, é 0 dito calor atomico. Mas nao andariamos errados
se 0 chamassemos—calor molecular dos corpos simples, porque:
«Cada elemento possue, em 'suas combinacées solidas, um calor ato-
mico constante, que differe pouco do calor atomico dos elementos
livres » (lei de NEUMANN) e, portanto, o calor molecular é egual 4 somma
dos calores atomicos e, assim, egualmente constante. E como o quo-
ciente de uma somma € egual ao quociente de suas parcellas, o calor
Arch. da Esc. Sup. de Agric. (29) Vol. VII, Ns. 1 e 2
e Med. Veter., Nictheroy Dezembro, 1923
ie ir 1
Naps hd d See PT et Ree
i alee a
3) ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Voi. VII, Ns.
especifico de um corpo composto, dividido por seu peso molecular, ha ot
de ser tambem egual a 6,4. | |
Dahi deduzimos que toda a molecula possue, em estado solido,
um calor especifico constante e egual a 6,4. Do mesmo modo que uma
molecula-gramma de qualquer corpo, em estado aeriforme, a 0° e a
760 mm., occupa sempre 221,39, deve tambem absorver uma quanti-
dade de calor consiante. |
Da lei de DULONG e PETIT eda de NEUMANN se deduz, por isso que
o calor absorvido por um corpo é proporcional directamente ao peso
da substancia e inversamente ao seu peso molecular, que podem essas
leis ser desse modo expressas:
calor esp. = ary cae
Mas essa relacdo nao é mais que a expressao da densidade.
«Si os pesos de volumes eguaes de differentes substancias » forem
dissolvidos em volumes eguaes de um mesmo liquido, e si introdu-
zirmos nessas solucdes um areometro de peso constante e volume
variavel, veremos que o apparelho mergulhara ahi, mais ou menos,
conforme a temperatura e a densidade dos liquidos; e sera verificado
que a densidade esta em relacado directa com a concentragao.
O areometro nao 6 mais que uma balanga especial. Elle accusara
as differencas de densidade, que deverao ser tambem proporcionaes.
Poderemos, assim, dizer que a densidade € proporcional directamente
ao peso da subsiancia dissoivida na unidade de volume do solvente e-
inversamente ao peso molecular:
P
De ee
Da simples inspeccéo da formula deduzida vé-se que a densi- |
mettia poderia servir para a determinagaéo dos pesos moleculares, si
nao fosse a pouca precisdo desse methodo de medida, da mesma sorte
que a absorpcado do calor por uma massa solida de um corpo, lei de
DULONG e PETIT, $6 pode ser utilizada apenas para verificagao desses
pesos “),
(1) O estado de aggregacao dos corpos solidos (f6rmas allotropicas) ou a passagem de um 4
outre estado allotropice, pensamos, deve influir sobre a quantidade do calor absoryido, donde as
variacdes do calor atomico de differentes substancias, ;
4
‘
.
Wee ee We Rly a phd vee gE ee
PESOS MOLECULARES | 31
I — Do estudo sobre a pressao osmotica, cujas leis foram em 1877
estabelecidas por PFEFFER, utilisando a propriedade das membranas
semi-permeaveis creadas por TRAUBE (1867), se pode deduzir a possi-
bilidade da determinacdo do peso molecular das substancias dis-
solvidas, por esse processo, alids pouco pratico:
1°. A pressdéo osmotica é proporcional 4 concentragdo (peso da
substancia dissolvida na unidade de volume da solucdo).
2°. A concentracao constante, a pressao osmotica cresce com a tem-
peratura na mesma relacao para todas as substancias dissolvidas.
3°. A pressao osmotica de um corpo em solucao diluida tem o
mesmo valor que a forca elastica que elle teria si occupasse, em estado
gazoso, um volume egual ao da solucao. *
Transplantadas por VAN T’HOFF as solucoes, as leis do estado ga-
ZOSO
pikes
se poderam estabelecer analogias profundas entre as substancias dissol-
vidas e as em estado aeriforme,sendo a pressao osmotica comparavel
a pressdo dos gazes, emquanto que a temperatura da substancia dissol-
vida sera a da propria solucdo e o volume occupadg por essa sub-
stancia, o volume do solvente.
VAN T’HOFF chegou a formular uma hypothese analoga a4 de
AVOGRADO:
«Solucdes que, sob 0 mesmo volume e 2 mesma temperatura,
t€m a mesma pressao osmotica, contém o mesmo numero de moleculas »
e «numeros eguaes de moleculas-gramma de substancias dissolvidas
determinam a mesma pressao osmotica>».
Por isso que a pressdo osmotica é proporcional 4 coneentracdo da
solugado ea concentracdo é proporcional 4 densidade, e essa densidade
esta em razado directa do peso da substancia dissolvida e inversa do
seu peso molecular, ter-se-ha que:
P
Paci
I! — Anteriormente ao estabelecimento das leis PFEFFER sobre a
-pressao osmotica, j4 RAOULT em 1882 havia estabelecido empiricamente
© methodo cryoscopico para a determinacao dos pesos moleculares
das substancias dissolvidas, e em 1887 0 methodo ebullioscopico.
Reconhecera-se que «a elevacao do ponto de ebullicdéo da solugao
Fee ate:
v ~ : Cet CNL Smee
32 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC: E MED. VETER. —
em relagdo ao ponto de ebulligao do solvente puro, sob a mesial
pressao, € proporcional 4 concentracdo molecular, isto é, proporcional
Ad quantidade de substancia dissolvida na unidade de volume e em
razao inversa ao peso molecular dessa substancia».
A concentragao molecular é 0 quociente do peso da substancia pelo
peso molecular Ae
A quantidade de substancia dissolvida na unidade de volume é a
densidade - a
Exprimindo sob uma formula mathematica o abaixamento do
ponto de ebuligéo temos:
: Pees x
Mas como a natureza de cada solvente influe sobre a determinacao,
ter-se-ha de fazer entrar na formula uma constante (K) para cada um
delles, determinado o valor dessa constante, dissolvendo-se no liquido
0 peso molecular previamente conhecido de um corpo:
Ba Re Wie
M
Ill — PASTEUR estudando a tensdo superficial, teve occasido de fazer
a seguinte experiencia:
«Si se polvilha com o lycopodio a superficie da agua e que se
venha a mergulhar, normalmente 4 superficie livre, um bastao de vidro,
ligeiramente engordurado para nao ser molhado, vé-se .o lycopodio
formar em volta do bastao uma verdadeira bainha que se deprime
como uma membrana elastica, e que retorna sua forma primitiva quando
se retira a haste; tem-se absolutamente a impressao de uma lamina de
borracha estendida sobre a superficie da agua, » (G. WEISS-Precis Phys.
biolog.).
«Tudo se passa como se a superficie de separacdo fosse consti-
tuida por uma membrana elastica. >
CONCLUSAO — Poder-se-ha conceber que no methodo ebullios-
copico se faga uma osmose atravez da membrana hypothetica que
explica a tensdo superficial, sendo esta membrana semi-permeavel, em
que o solvente se mantenha na phase vapor de um lado e na phase
liquida do outro, a pressdo osmotica da substancia dissolvida devera
retardar a passagem do solvente de uma phase a outra, ou seja de um
para outro lado da membrana porosa. E a osmose sendo apenas <uin
PESOS MOLECULARES —
3 caso Biarticular de diffusao », explicard, assim, a extensdo de suas leis
a ebullioscopia.
Para extender ao methodo cryoscopico as presentes consideracées,
_teremos apenas de admittir 0 caso mais complicado da coexistencia de
tres phases do solvente.
A solidificagaéo de parte do solvente, que deve congelar puro,
augmentando a concentracao da solucdo no solvente nao Solidificado,
determinara um desequilibrio entre a phase liquida e a phase gazosa
desse solvente, atravez da membrana permeavel e hypothetica, reca-
hindo, assim no caso anterior, por augmentar, d’estarte, a «concen-
tracao molecular >.
Deve haver uma relacdo constante entre os seguintes valores:
Calor especifico — ae ,
Peso especifico = pet
ip == M ,
1 ieee a e tracao ;
V Vv = concentracao ;
- P P - P
D d A 1 = ——— * = —— —— ° a eee
a solucdo mm mF Fae M
donde, generalizando,
Calor especifico= Peso especifico = D = O = E= C= 7 =concentracao molecular
Determinada a relacao do peso que exprime a molecula-gramma
para o seu volume, encontrar-se-ha um numero constanie, que, quando
em estado aeriforme, medido a 0° e a 760 mm., é egual a 22139; cal-
_culado o calor absorvido por essa mesma unidade de todos os corpos
em estado solido, é constantemente egual a 6,4. A tensdo do vapor das
solucoes feitas com um peso de qualquer corpo proporcional ao numero
que exprime sua molecula, é constante, variando entretanto para cada
solvente. O desvio polarimetrico das solucdes da molecula- -gramma de
todos os corpos activos em solvente inactivo ha de produzir 0 mesmo
desvio da luz polarizada.
__ E todo o trabalho consiste, por isso que essa constante é propor-
cional 4 molecula-gramma, em saber quantas vezes a molecula-gramma
_cabe em um Peso dado da substancia. Si uma yer bien ie:
experiencia, produz um effeito differente, deeunneio. se O numero ee
5590 CC —
we nae Py Ea ae sy
‘ f
34 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1e2
exprime esse effeito pelo numero que exprime a constante, ter-se-ha 0 *
numero que exprime a quantidade de moleculas-gramma contidas na_
quantidade de substancia submettida 4 experiencia. eae
Dividindo-se 0 peso da substancia submettida 4 experiencia pelo
numero de moleculas-gramma, ter-se-ha, dest’arte, 0 peso molecular.
Exemplificando:
Si um abaixamento de temperatura do ponto de congelacao de 18°,5
é produzido por uma molecula-gramma dissolvida em agua, 0 abaixa-
mento de 1,03 de uma solugao de glycose por quantas moleculas-
gramma sera produzido ?
Contém pois X moleculas-gramma a tomada de ensaio.
Dividindo-se a tomada de ensaio (10 gr. de glycose dissolvidas em
100 gr. do solvente) por esse mesmo numero X:
» -AX103 22 PAG ake
peso molecular da glycose em numeros redondos.
Todo o processo capaz de determinar a relacdo de peso para o
volume de uma substancia, isto é, sua densidade portanto, pode ser
applicavel 4 determinacdo dos pesos moleculares.
Nictheroy, 14 de Novembro de 1923.
Py.
NOTA SOBRE AS ESPEGIES DO GENERO EUGALYMNATUS
(Fam. Coccide, sub-fam. Coccinz)
PELO
Dr. A. da Costa Lima
Lente Cathedratico de Entomologia Agricola
As especies do genero Eucalymnatus distinguem-se das demais da
sub-familia Coccine por apresentarem o corpo.nt, achatado ou pouco
convexo, de contorno oval, ou quasi circular, ds vezes asymetrico, de
derma relativamente espesso, dividido, ao menos na zona peripherica,
em areas polygonaes mais ou menos bem delineadas.
A este genero pertenciam as seguintes especies:
Lecanium tessellatum Signoret, 1873 (genotypo); Lecanium per-
foratum Newstead, 1894; Lecanium tessellatum var. swainsonae Cocke-
rell, 1897; Lecanium brunfelsia Hempel, 1900; Lecanium gracile Hempel,
1900; Lecanium subtessellatum Green, 1904.
~ De accérdo com GREEN, Lecanium subtessellatum e Lecanium
perforatum Newstead, devem ser considerados como synonimos de
Lecanium tessellatum Signoret.
Fica, pois, o genero Eucalymnatus, em ultima analyse, reduzido as
-seguintes especies: Eucalymnatus tessellatus (Sign.), Eucalymnatus tes-
sellatus swainsonae (Ckll.), Eucalymnatus brunfelsie (Hemp.) e Euca-
lymnatus gracilis (Hemp.).
(1) GREEN, (E. E. ) The Coccidae of Ceylon, vol. V, pag. 461.
Arch.da Esc. Sup. de Agric. (35) Vol. VII, Ns. le
e Med. Veter. Nictheroy ; Dezembro, 1923 2
ce
35 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vo
Mucalymunatus tessellatus (SIGNORET)
Esta especie € frequentemente encontrada no Rio de Janeiro sobre
folhas de Areca e de outras palmeiras de jardim.
As especies de planias ja assignaladas como parasitadas por este
insecto no Brasil , devo accrescentar: o abieiro (Lucuma caimito), a
herva de passarinho (? Phoradendron sp.), a mangueira (Mangifera in-
dica) e a tamareira (Phenix dactylifera).
Hucalymnatus brunfelsive (HEMPEL)
Desta especie possuo 8 exemplares, montados em lamina, por mim
colligidos em Nictheroy (Sacco de S. Francisco), sobre folhas de carra-
peteira (Guarea trichilioides).
Alguns apresentam furos de contorno circular, feitos, provavel-
mente, por algum microhymenopiero endophago da superfam. Chalci-
doidea.
Esta especie e 0 E. gracilis foram minuciosamente descriptos por
HEMPEL em seu trabalho sobre os coccideos do Brasil, publicado na
Revista do Museu Paulista, vol. IV, pags. 418 e 419.
O maior diametro dos especimens da nossa collecgao, no Servico
de Vigilancia Sanitaria Vegetal, varia de 4™™ a 675.
Muecalymnatus gracilis nictheroyensis, S. Sp. nov.
Na collecc4o por nos organizada no Servico de Vigilancia Sanitaria
Vegetal (Instituto Biologico de Defesa Agricola) ha 8 exemplares desta
sub-especie montados em lamina. Todos apresentam, com pequenas
variantes, os caracteres geraes assignalados por HEMPEL para o E. gra-
cilis. Ha nelles, todavia, duas differencas capitaes, que me parecem suf-
ficientes para consideral-os como cotypos de uma sub-especie distincta
de especie typica.
Assim, os pélos marginaes sao mais afastados e bem maiores que
em E. gracilis, como, alids, se pode verificar comparando as figuras 4 e
2 (est. Ill).
(2) COSTA LIMA (A. DA) -- Catalogo systematico dos insectos que vivem nas plantas do Brasil e
ensaio de bibliographia entomologica brasileira. — Arch, Esc, Sup, Agric. Med, Veter., vol. VI, 1, x g
2, pag. 152.
B®
Ade
*
~ “Dezembro, 1923 . GENERO EUCALYMNATUS 37
DY ies ee gle de
“a bits , 4 hy
Ha, entretanto, um exemplar que se apresenta com taes pélos, em-
bora espacados, muito curtos e inconspicuos, como na especie des-
cripta por HEMPEL.
Pode-se, pois, dizer que nesta variedade, em geral, os pélos mar-
ginaes sao bem mais compridos que um dos pequenos espinhos esti-
gmaticos, emquanto que em E. gracilis estes e aquelles tém pouco mais
ou menos 0 mesmo comprimento.
A outra differenca capital, que se verifica em todos os espe-
cimens desta subespecie, estd no numero e disposicao dos poros das
glandulas ciriparas localisados no espaco comprehendido entre a base
do rostrum e as placas anaes. 5
Em E. gracilis, segundo HEMPEL e como tive opportunidade de
verificar, examinando o typo que me foi gentilmente enviado por esse
distincto amigo e collega, ha de 18 a 25 pequenos poros redondos.
No exemplar-typo acham-se dispostos da seguinte maneira (a
contar do rostrum para as placas anaes ): 7, 5, 6, 5, 1.
Na variedade em questéo ha mais de 100 poros, dispostos irregu-
larmente, em .2 series lineares ao longo da linha mediana, cada serie
apresentando cerca de 50.
As dimensdes dos exemplares adultos desta subespecie sao as se-
guintes: comprimento de 3™,50 a 4™",50; largura de 2™™,25 a 3™,50.
Todos os exemplares foram encontrados em Nictheroy (Sacco de
Sao Francisco ), na face superior das folhas de uma planta vulgarmente
conhecida pelo nome de coerana (? Cestrum nocturnum ).
Mucalymnatus spinosus, Sp. I.
Embora esta especie apresente tambem affinidades muito intimas
como E. gracilis, julgo acertado consideral-a como uma nova especie
por algumas differencas notaveis e constantes que a caracterizam.
Assignaladas essas differencas, que se relacionam tambem com 0
comprimento dos pélos marginaes, com o numero e disposic¢ao dos
poros grandulares e com o aspecto das antennas, a descripgao de
_ E. gracilis pode ser applicada, em linhas geraes, para esta especie.
Emquanto que em E. gracilis 0 3° segmento antennal € indiviso, ou,
quando muito, apresenta um esboco de segmentacao, como se pode ver
na figura 2 (est. Ill), nesta especie é nitidamente fraccionado, de modo
que a antenna se apresenta com um segmento a mais que em gracilis e
na subespecie que acabamos de estudar,
Oe ed ee te
38 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. vu, cen ee 2
TT wd
Os pélos marginaes do corpo, em numero de 120 a 140, ou pouco
mais, sdo grandes, de comprimento igual ao do grande espinho estigma-
tico, Ou mesmo um pouco maiores, de apice fracamente dilatado (como
tambem se observa na subespecie anteriormente assignalada). Sobre o
dorso e margem do corpo ha outros pélos menores, porém, de igual
conformacao.
Os poros glandulares s4o em numero variavel, de 35 a 40.
Acham-se dispostos irregularmente, entre o rostrum e as placas >
anaes, isolados ou reunidos em grupos de 2,3 ou mais poros.
Destacam-se, porém, 3 ou 4 grupos, de 3 a 8 pdros reunidos
em cada um, em relagéo com prolongamentos claros, formando o con-
juncto uma figura mais ou menos estrellada.
Dimensoes : comprimento 4™", largura 3",
No Gabinete de Entomologia de Esc. Sup. de Agricultura, 3 exem-
plares desta especie, montados em laminas (ns. 418 a 420), por mim
apanhados sobre folhas de um arbusto, vulgarmente conhecido pela
denominagao de cinco chagas, no Horto Botanico de Nictheroy.
EKucalymnatus Magarinosi, Sp. nl.
Pelo aspecto geral do corpo e principalmente pela nitidez das
suturas, esta especie, de prompto, bem se distingue das que foram ci-
tadas até agora.
Todavia, pelos caracteres microscopicos, ainda muito se aproxima
do E. gracilis.
Os pélos marginaes séo alongados, porém nao tao compridos
como em E. spinosus. Como nesta ultima especie, sao um pouco dila-
tados em botao na extremidade.
Os poros glandulares, tambem dispostos irregularmente em duas
carreiras ao longo da linha mediana (cerca de 70 em cada carreira),
sao muito mais conspicuos que em gracilis, por se apresentarem cir-
cumdados de uma zona translucida, situados no centro da mesma ou
excentricos em relacdo a ella. Algumas dessas .zonas translucidas in-
cluem mais de um poro.
O corpo seapresenta como desenho caracteristico que se pode vér
na figura 1 (est. 1V). Depois de clarificados, vé-se, em todos os exemplares
uma zona peripherica translucida, mais ou menos bem limitada inter-
namente, que se prolonga para dentro nas mesmas regides em que Sen |
observam as faixas ou suturas claras das especies até agora ansiei ater |
:
.
+e
'
el ee eo
he 4
- GENERO EUCALYMNATUS 39
Ao longo da parte mediana e longitudinal do corpo ha tambem uma
faixa clara que se dilata nas partes extremas, adiante na regido em que
se acham o rostrum, as antennas e as pernas do par anterior e atraz ao
redor das placas anaes. Em seu conjunto, a alludida faixa forma uma
figura que lembra um |.
As antennas (est. Ill, fig. 1) apresentam aspecto identico ao
assignalado para o E. spinosus.
Ha na colleccdo do Servicgo de Vigilancia Sanitaria Vegetal
6 exemplares que encontrei sobre a face superior de uma planta syl-
vestre no Alto de Therezopolis (E. do Rio).
Sao as seguintes as dimensdes observadas:
Comprimento — 4™",5 a 5™™°5.
Largura— 3™™ a 4™™5.
Dedico esta especie ao meu ex-discipulo e presado amigo, enge-
nheiro agronomo A. F. Magarinos Torres.
Eucalymnatus Hempel, sp. n.
Esta €, incontestavelmente, a mais bella especie do genero. E de
tal ordem sao os caracteres que a distinguem das demais, que me abs-
tenho de apresentar uma descripcao detalhada de tudo que nella se
observa para assignalar tao somente esses caracteres.
Os exemplares desta especie sao facilmente encontrados nas folhas
em que se asseniam pela brancura do p6 céreo que os encobre.
De facto, quasi sempre se os vé cobertos de um delgado revesti-
_mento branco, pulverulento ou floconoso, constituido por microscopicos
fios de cera, que se entrelacgam. Do corpo do insecto emergem tambem
finissimos filamentos de cera, um tanto alongados e espiralados, dis-
- postos como raios ao redor do corpo.
A superficie da folha, na zona circumvisinha aos especimens,
apresenta-se tambem polvilhada por uma tenue camada de poeira
cérea.
it ____Entretanto, no local em que repousa 0 corpo do insecto, a superficie
da folha é apparentemente livre de tal secrecao, contrastando, assim,
® :
Mey
_ com a zona que lhe fica ao redor. Isto porque os principaes pdros das
glandulas ciriparas cutaneas se acham localizados na face dorsal do
corpo.
40 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. — Vol. VII, Ns. i eee
No que respeita 4 forma geral do corpo e 4 disposigao das suturas
ou incisuras, € 0 E. tessellatus 0 que mais se assemelha a esta especie.
Esta, porém, € bem maior que a especie descripta por SIGNORET e
é menor 0 numero de incisuras que a recortam.
A assymetria que se observa em varios especimens de E. fessel-
latus é igualmente verificada em muitos exemplares do E. Hempeli.
As antennas se apresentam como na figura 5 (est. Ill). As pernas
e regido anal nada de extraordinario offerecem 4 consideragao. Os
poros glandulares € que sao interessantissimos. Podemos consi-
deral-os em dois typos principaes; uns do typo representado na
est. IV, figura 4, que se encontram somente no fundo das incisuras
periphericas simples, perpendiculares 4 margem do corpo, e outros,
verdadeiros discos crivados, localizados nas demais suturas do
corpo.
Nos deste ultimo typo distinguem-se dois tamanhos: uns me-
nores (est. IV, fig. 6), espalhados irregularmente pelas suturas mais
internas longitudinaes e transversaes, e outros maiores (est. IV
fig. 5) perfeitamente semelhantes aos discos cribriformes obser-
vados nas especies da sub-familia Asterolecaniinae, em numero de 24
(12 de cada lado), localisados regularmente a alguma distancia da
margem e um pouco para dentro dos poros situados no fundo das
incisuras periphericas. Convem lembrar que na subfamilia Coccinae,
ha tambem especies do genero /nglisia que apresentam discos cribri-
formes.
Nesta especie o grande espinho estigmatico é€ pouco maior que os
dois lateraes e estes SA40 pouco mais ou menos do mesmo comprimento
dos pélos marginaes (Est. IV, fig. 3).
O comprimento dos exemplares varia de 5a 7 mm.
O 1° exemplar desta especie encontrado foi colligido pelo alumno
José de Lima Filho sobre folha de mangueira (Mangifera indica), no
Horto Botanico de Nictheroy. Os demais exemplares que possuimos
foram colligidos em Santa Thereza sobre folhas de abieiro (Lacuma
caimito), pelo Auxiliar do Servigo de Vigilancia Sanitaria Vegetal
Arnaldo Gomes Maciel.
Dedico esta especie ao distincto especialista em coccideos, meu
prezado amigo Adolph Hempel.
Typo: prep. n. 416, na collecgaéo do Gabinete de Entomologia da
Escola Superior de Agricultura.
No intuito de facilitar o trabalho daquelles que quizerem deter-
4
eS i a ee
*Sghecchibro, 1923 GENERO EUCALYMNATUS 4l
minar qualquer das especies deste genero até agora observadas no
Brasil, apresento a chave que se segue.
1. Todo o corpo recortado por
suturas mais ou menos cons-
picuas . BS An eae
Suturas (incisuras) visiveis
apenas na peripheria do
corpo
2. Discos cribriformes presentes
> cribriformes ausentes
3. Suturas limitando de 36 a 50
1S La oe Cee
Suturas limitando mais de i00
placas . : aoe
4. Pélos marginaes curtos, incons-
picuos, pouco mais ou menos
de comprimento igual ao do
menor espinho estigmatico ; de
18 a25 poros ciriparos cen-
traes afastados uns dos outros
Pélos marginaes mais ou menos
alongados, em geral com mais
do dobro do comprimento do
menor espinho estigmatico
5. Poros ciriparos centraes em pe-
queno numero (de 30a 40), uns
isolados e outros reunidos em
pequenos grupos, com numero
variavel de poros; pélos mar-
ginaes conspicuos, de compri-
mento igual ou maior que o do
maior espinho estigmatico .
Poros ciriparos ceritraes em.
grande numero (de 100 a 150),
: dispostos em duas series lon-
gitudinaes, da base do rostrum
as placas anaes . . . ..
4
Hempeli, mihi.
5
brunfelsiae Hemp.
tessellatus Sign.
gracilis Hemp.
spinosus, mihi.
a A
Vy! ee Ae Ue eRe Sy ery
“i
1 MY
TEA, gertrer a ne
GRIC. E MED. |
42 ——sARCH. DA ESC. SUP. DE A
“ig 6. Corpo de cor uniforme. . . gracilis nictheroyensis, iz
| Corpo em grande parte pigmen- uae
tado, apresentando uma zona
translucida central em forma
elo to ee tk eee Magarinosi, mihi.
Novembro de 1923. | | fhe a eh
\
i
-
si “ he
— Rio de Janeiro — Imprensa Nacion
Ja se achava impresso o presente artigo quando pude ler os numeros
mais recentes do Bulletin of Entomological Resarch.
Em dois desses numeros NEWSTEAD descreve mais duas novas
especies de Eucalymnatus, 0 Lecanium (Eucalymnatus) chelonioides e o
Lecanium (Eucalymnatus) decemplex.
A descripcao do primeiro encontra-se na pag. 369 do vol. VII (1916-
1917) e a do 2° na pag. 189 do vol. X (1919-1920).
Pela descripedo e desenho apresentados por NEWSTEAD para o seu
E. chelonioides, € possivel que se trate da mesma especie que descrevi
sob o nome de E. Hempeli. Todavia, além de pequenas differencas, que
podem facilmente ser analysadas comparando a diagnose de NEWSTEAD
com os desenhos que apresentei, ha a mencionar, sobretudo, o facto
desse especialista nao ter assignalado, na sua descripcdo, a presenca
dos pequenos discos crivados tao conspicuos e relativamente eS
em todos os nossos especimens.
Ora, ou esses orgdos nao sao realmente encontrados na especie
descripta por NEWSTEAD, e entao nao restara a menor duvida de ser o
E. Hempeli uma especie perfeitamente distincta do EF. chelonioides, ou
taes discos passaram desapercebidos por NEWSTEAD, 0 que é certamente
improvavel.
O Eucalymnatus decemplex Newstead € tambem uma especie que
se approxima de EF. Magarinosi m.
Entretanto, comparando a descripcao e desenho feitos por
NEWSTEAD para aquella especie com os especimens de E. Magarinosi
he mim observados, ha assignalar as seguintes differencas :
_ Os exemplares de E. Magarinosi sio mais longos que largos e de
peieinidade cephalica menos larga. O dorso, além da sutura mediana
anterior e da fissura anal, apresenta, de cada lado, 6 ou 7 suturas (em
E. decemplex- 4) que o dividem, sémente na zona peripherica, em 7 ou
ed
bay
4 descripto, bem diferente alias dc que observa er
Os pélos marginaes sdo muito mais conspicuos, pois
ke a
com igual comprimento ao do grande espinho estigmatico « e
_tados na ponta. |
at
a
Antennas de 7 articulos em todos os exemplares, sendo o 4° se S
-gmento o maior de todos.
Comprimento dos nossos especimens de 4,5 a5,.5 mm.
ARCH. DA Esc. SuP. DE AGRIC. E MED. VETER.
Vol. vil— Ns. 1 e 2— Dez. 1923
IMP. NACIONAL
Em cima: margem do corpo, perto da regiao dos espinhos estigmaticos.
Em baixo: antennas.
1 — Eucalymnatus Magarinosi.
2 — Eucalymnatus gracilis.
3 — Eucalymnatus spinosus.
4 — Eucalymnatus gracilis nictheroyensis,
5 — Eucalymnatus Hempeli,
ESTAMPA III
+h
=
he S
ne
1a
on
“a <. 7
See:
oe
=a
i
ba >
_
iv
ARCH. DA Esc. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. ESTAMPA IV
Vol. vil— Ns. 1 e 2— Dez. 1923
IMP. NACIONAL
Fig. 1 — Eucalymnatus Magarinosi (X 13).
2— Eucalymnatus Hempeli (X 10).
>»
»
>
»
3—
4—
5—
6—
»
>»
»
»
>»
>
—margem do corpo, ao nivel da depressado estigmatica.
—um dos sulcos indicados na fig. 2 pela lettra p.
—uma das placas cribriformes periphericas, indicadas na fig. 2
pela lettra d.
—poros de glandulas cisiparas localisados nos sulcos centraes.
ARCHIVOS DA ESCOLA
SUPERIOR DE AGRICULTURA
E MEDICINA VETERINARIA
1927 — Vol. VIII
a
RIO DE JANEIRO
* * RIO DE JANEIRO
IPRENSA NACIONAL * 1928
. .
.
.
.
.
;
.
- .
.
‘
.
1
’
. .
= .
.
x
INDICE
Hortos didacticos e sua organisagao—A. J. de
Sampaio e Dr. C. F. de Mello Leitao.
O desenvolvimento geral da Agricultura no
Brasil — Eng. agr. Thomaz Coelho Filho.
Segundo Catalogo systematico dos insectos
que vivem nas plantas do Brasil e ensaio
de bibliographia entomologica brasileira
— Dr. A. da Costa Lima.
1-56
57-68
69-301
sjabaante ee ;
“ : a ty Ot > inti
5 * 7
Pore tev OD
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA E MEDICINA VETERINARIA
VOL. VII || RIO DE JANEIRO — Dezembro, 1927 | Ns. | e 2.
HORTOS DIDACTICOS E SUA ORGANISACAO
POR
A. J. de Sampaio
Professor de Botanica do Museu Nacional
E
Dr. C. F. de Mello Leitao
Lente Cathedratico de Zoologia Geral e Systematica e Professor Cathedratico
de Historia Natural da Escola Normal de Nictheroy
PREP ACiO
O ensino da Historia Natural deve ser essencialmente pratico e,
tanto quanto possivel, calcado sobre exemplos vivos, que falem por si sos,
de modo eloquente e suggestivo ao espirito do alumno.
Ja o Congresso Internacional de Botanica, reunido em Bruxellas em
1910, fizera resaltar a necessidade de hortos especialmente destinados aos.
differentes graos do ensino, sem que, no emtanto, as suggestOes de sua
circular tivessem até agora encontrado écho ou realisa¢ao.
A existencia, junto a Escola Normal de Nictheroy, onde um de nés
lecciona a Historia Natural, de grande area de terreno, levou-nos a pensar
em estabelecer ahi um horto didactico.
Sendo esta, porém, a primeira tentativa nesse genero, resolvemos
escrever o presente trabalho, dando as normas para os que desejem accom-
panhar nossa iniciativa, mesmo adaptando-a a institutos de outra natureza.
Serao os Hortos Didacticos (designacao que julgamos perfeitamente
adequada para esses jardins de feicao especial, destinados ao ensino)
legitimos viveiros de naturalistas, despertando muitas vocagdes ou pelo
menos incutindo o amor 4s plantas, o respeito as florestas, a curiosidade
sadia pela natureza.
92-926
2 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2
PROLEGOMENOS
A organizagao de um horto didactico, seja qual for seu objectivo,
implica preliminarmente duas ordens de trabalhos technicos :
1°.) Escolha das plantas a serem cultivadas, como exemplos.
2°.) Locagao dos exemplos no Horto, conforme o objectivo visado,
assim como as exigencias biologicas de cada planta e as condicGes espe-
ciaes de cada terreno.
Na escolha dos vegetaes a serem cultivados em horto didactico bra-
sileiro nao deve haver nem preferencia pelas plantas exoticas, geralmente
citadas nos compendios de botanica, nem exclusivismo para indigenas.
Deve-se procurar um meio termo, mas com tendencia ao predominio
de plantas do Brasil, porque, pronunciando-se cada vez mais a destruicao
de nossa flora natural, ¢ absolutamente necessario que os jardins e hortos
botanicos sejam repositorios das nossas reliquias floristicas, de que futu-
ramente poderao emanar sementes para o replantio no paiz.
Alias, um dos objectivos das Escolas Normaes é sem duvida dotar o
professor publico dos conhecimentos necessarios a uma patriotica e per-
manente actuacao na escola primaria, protegendo as riquezas naturaes do
paiz, indefezas ante a ignorancia de uns, a ambicao e a imprevidencia de
outros; e neste particular a flora brasileira é, dentre essas riquezas, a
mais exposta ou accessivel ao machado, ao fogo, a destruigao, sendo ne-
cessario que se inocule nos homens do futuro, desde os bancos da escola
primaria, o ‘“‘amor as plantas”, tributo que bem merecem esses factores
primordiaes da vida humana e animal.
Conviria mesmo que, modernizando a expressao de Plinio, cada es-
cola publica tivesse bem evidente em seu interior, 4 vista dos alumnos, a
seguinte asser¢cao :
A arvore é 0 melhor presente de Deus ao homem, porque sem ella a
vida seria impossivel .
No caso, 0 que se teria em vista, se impossivel obter de todos o mesmo
carinho pelas plantas, ao menos 0 augmento constante dos espiritos cultos,
favoraveis pela palavra e pelo exemplo, a perpetuacio do patrimonio
floristico do Brasil. Queremos lembrar apenas que attendendo a impor-
tancia das florestas, 0 Jap&o chegou a crear um ministerio especial, o de
Agricultura e Industria Florestal, para melhor attender 4 necessidade de
Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 3
proteger a flora, assim elevada a assumpto de tanta importancia social
quanto as relacoes exteriores, a justica, as financas, o commercio, a indus-
tria, a viacdo, etc.
Ja pelo exposto se evidencia no horto didactico utilidade muito mais
ampla que 0 seu apparentemente limitado objectivo do ensino pratico da
botanica geral, cada horto didactico devendo estender sua actuacdo até os
campos da phytotechnia, sedimentando nos cerebros juvenis as primeiras
nocdes de economia politica, no que se refere a flora.
O professor primario € o primeiro preceptor de cada geracdo, ca-
bendo-lhe de direito o importantissimo encargo de preparar em cada
crianca um patriota do futuro, um cidadao util, um factor positivo do
progresso da nacao, da grandeza maior do Brasil.
Poder-se-ha pensar em prosperidade economica futura, sem a defeza,
generalisada, do patrimonio floristico da nacao? E’ certo que nao.
E o alicerce dessa defesa esta, sem duvida, no ‘‘amor as plantas”,
innato em umas pessoas e adquirivel por outras, sensiveis 4 educacao, a
cultura das qualidades affectivas, e que torna a todos possivel compre-
hender o maleficio que causa no destruir plantas e o effeito funesto desse
mao exemplo.
Excitando-se a sensibilidade das criancas em face das bellezas da
paysagem, da folhagem e das flores, créam-se por assim dizer verdadeiras
incompatibilidades com a terra inculta e desleixada, mas é preciso tambem
que desde a Escola Normal ja por sua vez seja o futuro professor pri-
mario incompativel com essas escolas ruraes que por ahi existem, sem o
abrigo de uma arvore, sem o conforto artistico de uma planta bem
cuidada, sem uma flor! Verdadeiro absurdo.
Mas € preciso que no Horto didactico da Escola Normal aprendam os
futuros professores 0 trato as plantas, iste €, nocdes geraes (praticas) de
horticultura, jardinagem e arboricultura, para estimular o bom gosto
innato em uns ou creal-o nos indifferentes, ensinando como obter, com o
minimo de esforco, os melhores resultados das pequenas culturas orna-
mentaes ou economicas.
E’ facto que entibia o mais persistente o frequente perder de plantas
que os amadores cultivam, descuidados, por nao saberem defendel-as de
pragas cryptogamicas ou animaes; outras vezes € o crescer inesthetico de
arvores ou sua escassa fructificacAo, uma das causas de desalento, quando
no emtanto é tao facil evitar esses males, a quem possue as mais rudi-
4 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
mentares nocoes relativas ao preparo da terra para pequenas culturas ou
para plantio de arvores fructiferas ou de sombra, nocoes relativas a tratos
culturaes, combate das pragas, pratica de enxertia, mergulhia, adubacao,
applicacao de insecticidas, combate a sauva, podas, etc.
Se o professor primario sahir da Escola Normal com esses ligeiros
conhecimentos praticos, adquiridos no Horto didactico, podera ser, e
sel-o-ha com prazer, um factor importantissimo da resurreicao da belleza
rural de nosso paiz.
E’ preciso ainda accrescentar que o Horto didactico é, alem do mais,
uma escola que ensina os alumnos a reconhecerem as compatibilidades e
as incompatibilidades agricolas de cada regiao; premunindo os inexpe-
rientes contra Os insucessos communs aos amadores das plantas, remove
uma das grandes causas do esmorecimento; no Brasil, a sativa e o des-
animo, por falta de conhecimentos technicos, sio os dois factores desse
descalabro rural que vimos presenciando com angustia das mais dolorosas.
Preparemos, pois, 0 professor primario para o primeiro lugar na
vanguarda dos defensores do patrimonio floristico da Na¢ao.
Vantagens do ensino pratico — E’ por demais sabido que 0 ensino de
Botanica Geral, sem o concurso de profusa exemplificagao, é devéras
deficiente. Todos os professores 0 sabem, todos os alumnos o sentem.
Mas nao basta citar exemplos; é€ preciso mostrar os exemplos e ensinar
a reconhecer os caracteristicos de cada um *.
A colheita de material para as demonstracg6es é, porém, muito difficil,
na maioria dos casos impossivel, quando o professor nao pdde ministrar
seu ensino em um Horto didactico em que encontre os exemplos a mao.
Nao bastam os modelos de que em geral dispOem os gabinetes de
botanica; e nao haveria verba sufficiente para adquirir todos os modelos
necessarios, mesmo que houvesse quem os fizesse.
O ensino pratico de botanica exige 0 concurso simultaneo de modelos,
iconographias, material de hervario e material fresco, os modelos
mostrando em geral ampliados os orgaos que representam, as
iconographias dando nogdes de conjuncto (facies) * e a analyse das
plantas; o material de hervario mostra as plantas e respectivos orgaos
1 EF’ o que ensina Goffart: «faire voir, faire chercher, faire trouver» para obtermos o ensino
intuitivo. (J. Goffart. Considerations sur l’Enseignement de la Botanique dans les Etablissements
d Instruction moyenne». Revue des Humanités, Dez. 1909 e Actes du Ille™e Congrés International de
Botanique, Bruxellas 1910, vol., I, p. 318).
2 Facies — aspecto, face, semblante.
Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 5
em natureza, mas seccos; sO 0 material fresco, verde, mostra a planta ou
oO orgao, em sua normalidade.
Quando os professores dispOem destes recursos de ensino pratico,
fazem de seus cursos verdadeiras escolas de jovens naluralistas, podendo
muitos dos alumnos desenvolver d’ahi por diante facilmente os conheci-
mentos adquiridos, porque a base theorico-pratica lhes foi dada.
Mas nao é so essa a importancia pratica dos cursos bem feitos, sob o
duplo ponto de vista da theoria e da pratica, com o recurso do Horto
didactico; cumpre lembrar tambem que as Escolas Normaes formam
professores que no seu tirocinio, nas escolas primarias dispersas por todo
O paiz, ficam aptos a ensinar por sua vez aos meninos tudo quanto de util
deve toda a gente saber de botanica.
Do ponto inicial Horto Botanico decorrem os conhecimentos basicos
dados a estudantes que vao ser mais tarde medicos, advogados, enge-
nheiros, industriaes, commerciantes, educadores, lavradores, artistas,
operarios, etc., etc., cada qual sabendo o que valem as plantas, o carinho
que dos homens devem merecer, 0 proveito que dellas tiramos e 0 modo
de cultival-as, explorando-as racionalmente e perpetuando-as.
Estes conhecimentos nao sao de valor secundario; nao basta que os
possuam os doutos; ao contrario, é mistér que sejam disseminados por
todo o povo, para que cesse conscientemente a devastacao de nossa flora
e se estabeleca em nosso paiz a exploragdo racional de nossas riquezas
vegetaes, exploracfo que deve ter o duplo objectivo de tirar 0 maior
proveito possivel da flora brasileira, augmentando e melhorando cada dia
mais @ vullo de suas preciosidades.
Isto quanto as beneficas consequencias geraes do ensino da botanica
com o concurso do Horto didactico.
Agora vejamos 0 caso especial do aproveitamento do alumne quanto
ds minucias technicas; vejamos propriamente a escola de jovens natu-
ralistas.
-A simples frequencia diaria a um Horto, annexo ao Instituto secun-
dario, constitue por si sO a melhor forma de percepcao, de boa compre-
hensao da multiplicidade de formas vegetaes, das differencas e justificativas
da physiologia e da classificagéo das plantas, a pouco e pouco gravando o
alumno os caracteres essenciaes dos grandes grupos vegetaes, e compre-
hendendo as relacdes de formas e de funcgdes, isto é, entre a organo-
graphia e a ecologia.
6 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII,.Ns. 1e 2
entao tornam-se desde logo possiveis os primeiros passos dos jovens
naturalistas, dentre os alumnos de cada turma, aos professores sendo facil
desde logo seleccional-os para desenvolvel-os, ao mesmo tempo que zelam
para que a todos os alumnos, sem distinccao, seja dado o coefficiente de
conhecimentos essenciaes.
No terreno pratico, da mesma forma que no theorico, os Hortos sao
fartos em ensinamentos uteis; quem tenha frequentado com attencao um
Horto, os seus servicos, a technica de cultura, nado deixa de guardar para
sempre os detalhes principaes de floricultura, fructicultura, sylvicultura,
de Agronomia em geral, detalhes que uma vez apprendidos predisp6em
cada estudante a auxiliar, directa ou indirectamente, o desenvolvimento da
agricultura no paiz.
A efficiencia do ensino pratico: O ensino pratico efficiente de Bo-
tanica Geral deve visar o preparo dos alumnos para qualquer especiali-
dade botanica que em futuro queiram professar, dando, como dissemos,
conhecimentos geraes a todos quantos frequentam 0 curso, qualquer que
seja seu objectivo. A divisa de Gorart «Peu mais a fond» * deve guiar
entao o Professor. .
Feito o ensino essencialmente no Horto, depende, porém, de traba-
lhos, e pesquizas que se devem fazer em laboratorio existente no proprio
Horto ou no Instituto, e de demonstragdes outras por meio de modelos,
eschemas e iconographias.
Temos por isso 0 ensino pratico na dependencia dos seguintes re-
cursos:
1°. -— Horto didactico (e respectivo guia illustrado).
2°. — Laboratorio de pesquizas e conservacao de material colligido
no Horto e em excurs6es.
3°. — Demonstracdes por meio de modelos, eschemas e iconogra-
phias.
Esta organizacao geral do ensino de Phytologia, em qualquer Insti-
tuto secundario ou superior, apresenta variacOes apenas no que se refere
a limite do curso (especialidade), se primario, secundario ou superior, se
especulativo ou phytotechnico, o Horto devendo ter maioria de plantas
medicinaes e toxicas se pertence a uma Escola Medica, ou maioria de
plantas industriaes se pertence a uma Escola de Engenharia, ou maioria
{ J. GOFFART — Consideration sur l’Enseignement de la Botanique dans les Etablissements d’In-
struction moynne. Ja citado.
Dezembro, 1$27 HORTOS DIDACTICOS 7
de plantas forrageiras, medicinaes e toxicas se pertence a uma Escola de
Zootechnia, etc., sendo que no caso de Escolas Normaes, Lyceu e Gym-
nasios 0 Horto deve especialisar-se na cultura de exemplos de Morpholo-
gia e Physiologia vegetaes, e consequente os principaes typos dos grupos
vegetaes cuja seriacao, como se sabe, é feita justamente pela crescente
complexidade morphologica, a partir do organismo unicellular: as bacte-
rias e as algas unicellulares; em seguida algas superiores e cogumellos,
depois musgos e hepaticas, pteridophytas e anthophytas, e cada grupo
encontrando modalidades especiaes dos orgaos vegetativos e dos orgaos
reproductores. A systematica, pois, em suas nocdes basicas e da physio-
logia.
Como organisar um projecto de Horto didactico para Institutos de
Ensino Secundario e Normal e qual a orientacéo das culturas que nelle
devem ser previstas >
1°, Trabalho: Tofographia do terreno e projecto do Horto — Le-
vantar a planta topographica do terreno destinado ao Horto didatico,
com a usual indicacdo dos pontos cardeaes V.S.L.O., para prévio conhe-
cimento do nascente e do occaso e da direccfao dos ventos dominantes.
Fazer o estudo agrologico da terra para as providencias culturaes
quanto a lavras, adubacoes, drenagens, etc.
Dividir na planta o terrenoem areas insoladas e areas sombrias,
para cultivar nas areas insoladas as plantas que vivem ao sol, isto €, que
exigem muita luz e muito calor, reservando as areas sombrias as plantas
umbrophilas *.
Determinar no projecto as locacdes de tanques para plantas aquati-
cas (cuja cultura deve ser feita simultaneamente com a criacao de peixes
que impecam a proliferacdo de mosquitos *, de tanques para as regas,
de caixas d’agua, de abrigos para orchideas e de avencas e begonias.
Locar egualmente estrumeira e outras dependencias accessorias, v. gt.,
morada do encarregado e jardineiro, fossa e installacao hygienica para o
pessoal.
Feitas estas locacGes, resta terminar o desenho para ser em seguida
effectuada a discriminacdo das plantas a cultivar no Horto, attendendo a
sua especialidade didactica.
1 Vide LouISs VIDAL — Signification des termes ombrophile, ombrophobe — Bull. Soc.Botan’ de
France. Tome LV, n. 8, 15 Janv. 1909.
2 Estes tanques servirdo igualmente de esplendidos aquarios para os invertebrados d’agua doce.
8 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. B MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
Esta discriminacao faz-se primeiro em separado do projecto e na
dependencia dos recursos materiaes de que possa dispor quem tenha de
construir e organizar o Horto; é um trabalho que so podera ficar termi-
nado apos algumas tentativas, alguns ensaios de listas de que se suppri-
mem as plantas que nao possam ser obtidas, accrescentando-se-lhes outras
de mais facil obtencao, mediante compra (de sementes ou de mudas) ou
mediante herborisagoes .
Escolha dos exemplos e etiquetagem das plantas a cultivar. —
Trabalho difficil o de escolher as plantas que possam ser os melhores
exemplos nas liccdes praticas. Questao importante é, por outro lado, a da
etiquetagem das plantas.
Para compensar 0 custo, o Horto didactico deve ter horizontes mais
amplos que o limite da Botanica Geral a que vae especialmente servir;
deve offerecer margem e opportunidade a estudos de Biologia em gerale
de Phytotechnia; deve ser uma escola pratica das nogdes geraes de Agro-
nomia e pode chegar até a ensinamentos de economia politica quando
demonstrar, por exemplo, a differenca entre o valor economico da planta
selvagem ou rustica e da mesma planta melhorada pela cultura racional',
dependendo do espaco de que disponha o Instituto. Da escolha dos
exemplos e da boa etiquetagem depende 0 maximo de efficiencia.
Horto didactico para ensino secundario: 1°.) Os exemplos constarao
de plantas exoticas e plantas indigenas, cada planta tendo em sua eti-
queta ? um signal (com que os alumnos de prompto se familiarisarao)
indicando, mediante cores:
Americana (Azul)
Africana (Negro)
a) Se a planta é exotica: } Asiatica (Alaranjado)
Europea (Vermelho)
Oceanica (Verde)
b) Se a planta é brasileira: verde-amarello.
c) Se a planta € cosmopolita ou sub-cosmopolita, isto é, de grande
area geographica: tantos tracos e tantas as cOres quantos os continentes
e mais um traco verde-amarello, se sub-espontanea no Brasil.
1 Nao basta que exista a especie util; é preciso cultival-a para tel-a sempre abundante e da
melhor qualidade commerciavel.
2 Cada etiqueta deve valer uma pequena liccdo relativa a nome wiles, nome scientifico,
tamilia, area geographica. utilidades, nocividade, etc.
Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 9
Por meio das cores usadas para fundo da placa ou de tracos mar-
ginaes na etiqueta de cada planta, poder-se-ha fazer facilmente esta
primeira distinccao geographica que se completa com a indicacao da area
geobotanica de cada planta, por extenso; preferimos fazer as etiquetas
uniformes quanto a fundo e cor das lettras (sdo mais baratas), distin-
guindo por um largo trago em um dos cantos as plantas exoticas (um
traco azul, negro, alaranjado, verde ou vermelho), as plantas brasileiras
{um traco auri-verde); as plantas cosmopolitas: tantos tracos pa-
rallelos, de varias cores, quantos os continentes em que se tenha en-
contrado a planta cosmopolita. Mas nem sempre eé possivel fazer logo
uma detalhada etiqueta; entao € o caso de etiquetas provisorias, mais
simples.
Assim, vejamos tres exemplos de etiquetas provisorias :
PL. EXOTICA PL. BRASILEIRA PL. SUB-COSMOPOLITA
NI N. 342 N. 529
S cs ay
~> Fam. Solanaceas = Fam. Eupkorbiac | 4 Fam. Polypodiac
Ca
ATROPA BELLADONA | ie AQUILINUM |
N. vulgar: Seringueira.
Das terras de alluviao
da Amazonia. Reg. trop. e sub-trop. |
HEVEA BRASILIENSIS |
| N. vulgar: Samambaia |
N. vulgar belladona
Exemplos de etiquetas detalhadas ( Vide verso em cores)
2°) Os exemplos, isto é, as plantas a cultivar devem ser dispostas de
modo a permittir, so pela sua disposicdo, uma seriacdo suave de conhe-
cimentos que possam ser de prompto assimilados pelos alumnos. E
veremos que por vezes faz-se mistér apresentar simultaneamente iconogra-
phias e preparagdes de laboratorio aos alumnos, para que se torne
possivel a licao pratica completa,
Teremos, assim:
1°. Nocao geral do reino vegetal (quatro licdes praticas).
Primeira nogdo pratica: quaes os séres vivos que a Botanica
estuda ?
Onde se encontram plantas ?
Sao duas nocées que se devem adquirir juntas em uma primeira licaio
pratica .
10 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2
Seres vivos que a Botanica estuda:
a) Seres unicellulares de natureza vegetal !: bacterias e algas azues
(schizomycetos, schyzophyceas) e cogumelos unicellulares.
b) Seres multicellulares: cogumelos, algas, musgos, fétos e antho-
phytas, sendo estes:
1° Sem differenciacao histologica ou plantas cellulares: cogumelos,
algas e bryophytas.
2° Com differenciagao histologica ou plantas vasculares: pteridophytas
(pl. vascul. sem flores) e anthophytas (pl. com flores isto é, phanerogamos
de Linnev, embryophytas siphondgamas de ENGLER) e entao’ neste segundo
grupo, seriar os diversos exemplos de porte: herva, sub-arbusto, arbusto,
liana, estipe, arvore, representando-se uma ou mais variedades..
Temos logo nesta primeira lic¢&o pratica um caso em que se faz neces-
cessario mostrar aos alumnos exemplares vivos, preparacGes de labora-
torio e estampas; assim para exemplificar vegetaes uniceilulares, micros-
copicos, € mister recorrer ou a obras illustradas ou a preparac6es micro-
biologicas a observar no campo do microscopio.
No Horto, porém, € preciso cultivar, pelo menos, um exemplar de
cada typo, de preferencia os seguintes :
A. PLANTAS UNICELLULARES :
1°) Typos de bacterias: Os exemplos de bacterias devem ser mos-
trados em preparacdes ao microscopio e em iconographias, especialmente
as bacterias nitrogenicas ; estas devem ser cultivadas no Horto.
2°) Typo de alga azul: Faz-se mistér um dispositivo especial para
cultura de uma alga azul que tanto pode ser in vitro e abrigada do sol e
de intemperies ou sobre um fragmento humido de telha, tambem abrigada
e em que aalga possa viver. Nota: As paredes humidas sao em geral
revestidas de algas azues.
3°) Typo de cogumelo unicellular: \evedo alcoolico.
B. PLANTAS MULTICELLULARES :
4°) Typo de cogumelo: Uma caixa propria, abrigada contra as
chuvas eo sol, tendo em seu interior estrume de gado, curtido e humido,
mantera sempre presentes successivos exemplares de cogumelos (alias
‘ Ha seres unicellulares de natureza dubia, assim flagellados, dinoflagellados, etc; uns autores
consideram-n’os animaes, outros yegetaes; HAECKEL chamou-os: Protistas; PIZARRO creou o termo
Protobios.
BELLADONA
( Anthophyta Angisperma
Dicotyledone )
FAM: Solanaceas
FLOR: Sympetala, de ovario
livre
FRUCTO: Baga
NOME SCIENTIFICO: Afropa bella-
dona
EMPREGO: Desta planta se extrae
um alcaloide (atropina)
usado em medicina.
A
E PLANTA TOXICA
ARREBENTA-
CAVALLOS
(Antophyta Angiosperma
Dicotyledone)
FAM: Lobeliaceas
FLOR: Sympetala, de ovario
adherente
FrRucTo: Capsula loculicida
bivalva
NOME SCIENTIFICO: Jsotoma longi-
flora
EMPREGO: Sem uso. Natural das
Antilhas. Cresce ex-
pontaneamente nos lo-
- gares humidos. Flo-
resce em Dezembro.
PLANTA MUITO TOXICA
&
SERINGUEIRA
( Anthophyta Angiosperma
Dicotyledone)
FAM: Euphorbiacea
FLORES: Monochlamideas uni-
sexuadas, de ovario
livre
FRUCTO: Tricoca
NOME SCIENTIFICO: Hevea brasi-
liensis
EMPREGO: Seu latex coagulado
constitue a borracha,
universalmente usada.
Das terras de alJuvido
da Amazonia.
SAMAMBATA
( Pteridophytos Filicineas)
FAM: Polypodiaceas
Soros na pagina dorsal das
folhas, perto da bor-
da
CAULE: Rhizoma
FOLHAS: De prefoliacdo circinada
NOME SCIENTIFICO: Pteridiium aqut-
lium
EMPREGO: Planta de adorno.
Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 11
O que apparece sao Os orgaos reproductores); as respectivas hyphas vivem
occultas no estrume, ahi; assim tambem paus podres com polyporaceas.
5°) Typo de alga: Em pequeno tanque ou aquario, ter algas verdes
(confervaceas e hygnemaceas: Espirogyra.
6°) Typo de lichen: Em velho tronco, conservado em lugar humido e
sombrio, crescem bellos lichens incrustantes Parmelias.
7°) Typo de bryophytas: Um ou varios exemplares de musgos e de
hepaticas podem ser facilmente cultivados em lugar humido e sombrio.
Nota — Como se vé pelas exigencias ecologicas, estes exemplos
exigem ficar em lugar humido e sombrio.
8°) Typo de pleridophytas: avencas e samambaias cultivadas ao ar
livre, typos arborescentes (cyatteaceas), sub-arbustivos, escandentes e
herbaceos erectos ou decumbentes.
9°) Typos de anthophytas: (Plantas que produzem flores) ao ar livre.
hervas: a propria grama do canteiro ou outra herva (v. gr. herva
moura).
swb-arbusto: estramonio (planta venenosa).
arbustos: cha, Croton, Acalypha, roseira.
liana: roseira, trepadeira, cipO deS. Joao (Pyrostegia venusta) e
cipos em geral.
estipe: palmeira ‘, dracaenas.
arvore: cedro do Brasil (Cedrela), cajaseiro (Spondias sp.), Ery-
thrina glauca (assacu-rana, do Norte), Grevillea, Eucalyptus, monjolo ou
jacaré (arvores de rapido desenvolvimento) ou uma arvore fructifera, ou
outra, mas de preferencia planta util ou interessante.
Segunda licgdo pratica, isto 6, segunda série de exemplos:
Como se perpetuam os vegetaes unicellulares e os multicellulares >
Ainda uma vez se fez mister uma serie mixta: de exemplares vivos
do Horto e de iconographias ou preparacdes de laboratorio para dar a
respeito uma 1° nocao pratica de:
a) Scissiparidade em schizophytas (bacterias e algas azues).
b\ Esporos de cogumelos e nocao theorica do respectivo zygote.
c) Esporos de algas e respectivo zygote.
d) Esporos de bryophytas e respectivo esporocarpo.
e) Esporos de pteridophytas e respectivo esporangio.
4 Para estudo geral das palmeiras cultivadas no Brasil, vide A. J. de SAMPAIO — Palmeiras Orna-
mentaes, em Almanak Agricola Brasileiro 1926, de Chacaras e Quintaes, de S. Paulo.
12 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
{ Em gymnospermas: pinheiro do Para.
» angiospermas: diversas.
Nota — A primeira série de exemplos servira tambem para esta
liccao.
Flor de anthdphytas.
Em seguida, o ensino pratico pode ser por dois modos orientado:
1° modo:
a) o estudo de vegetaes unicellulares: cytologia e microbiologia.
b) o estudo de vegetaes multicellulares: histologia, anatomia com-
parada, organographia, physiologia.
c) taxinomia e biologia vegetal
ou
2° modo {0 mais conveniente para o curso secundario) !:
a) Nogoes geraes theorico-praticas de cytologia.
b) Morphologia e physiologia vegetaes, em especial dos vegetaes
multicellulares.
c) NocGes geraes de taxionomia e biologia vegetal.
Preferimos 0 segundo modo, pelo que admittimos que o professor
dé em laboratorio as nogdes geraes theorico-praticas de cytologia; no
Horto didactico vamos por isso admittir para thema da 3* liccAo princi
palmente exemplos de morphologia dos vegetaes multicellulares.
Terceira ligao pratica no Horto didactico:
Organographia dos vegetaes: raiz, caule, folhas, orgaos reproducto-
res; nas plantas cellulares encontram-se esbocos dos orgaos vegetativos
(rhizoides, hapteros, thallo erecto dos musgos, expansdes foliares).
Temos, por isso, de apresentar aos alumnos uma série de exemplos
typicos de orgaos e de esbocos de orgaos. .
O Horto deve cultivar, para isso:
1°. Uma série de exemplos de raiz e seu esboco nas plantas cellulares
(hapteros das algas, rhizinas dos lichens, rhizoides das bryophytas).
2°. Uma série de exemplos de caule e seu esbogo nas plantas cellu-
lares (haste dos musgos).
3°. Uma série de exemplos de folha e seu esbogo nas plantas cellula-
res (expansoes foliares de bryophytas).
4 Porque Cytologia e Microbiologia fazem parte de cursos superiores e dependem de dispen-
dioso laboratorio; nao é possivel ensinar em curso secundario senao as nogoes geraes.
Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 13
4°. Uma série de exemplos de orgaos reproductores:
a) Orgaos reproductores de plantas cellulares.
b) Orgaos reproductores de plantas vasculares.
Raiz: os principaes typos: axial (cenoura), fasciculada (milho e
outras gramineas), rhizoides de bryophytas, rhizinas dos lichens, adven-
ticias (pandanos), grampos (heras), sugadoras (herva de passarinho) ;
sapopemas, raizes de orchideas e de araceas (com chlorophylla).
Caule: os principaes typos:
a) subterraneo ou hypogeo: rhizoma.
b) caule epigeo: tronco, estipe, cdlmo, haste, sarmento; caules re-
ptante, voluvel, escandente, erecto.
Folhas: os principaes typos:
1°. Folhas simples: alternas.
» » oppostas.
» » oppostas decussadas.
» » verticilladas.
e diversos exemplos de folhas ellipticas, ovaes, cordiformes, lanceo-
ladas, ensiformes, etc.
Principaes modificagdes da raiz, do caule e de folhas; tuberculos
radiculares, caulinares e foliares; bolbos radiculares, caulinares e foliares;
gavinhas radiculares, caulinares e foliares; espinhos radiculares, caulinares
e foliares; bracteas, espathas, escamas, ascidias, cladodios e phyllodios.
Orgdos reproductores (Estudo microscopico a fazer no laboratorio) :
a) Reproduccao de schizophytas.
b) Orgaos reproductores de cogumelos.
ay » » » algas.
d) » » » musgos e hepaticas.
e) » » » pteridophytas.
Or ) » » » anthophytas :
flor apetala.
flor dialypetala.
flor gamopetala.
fructos e sementes.
Ja podemos notar que dos exemplos citados, uns sao de orgaos per-
manentes (vegetativos) outros de orgaos temporarios, isto é, que surgem
em uma dada época do anno, assim os orgaos reproductores (de cogu-
melos, algas, bryophytas, pteridophytas e anthophytas); assim sendo
14 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
com as flores, por exemplo, assim tambem com os fructos e as sementes
que destas decorrem.
A liccao pratica nao podera, por isso, restringir-se aos exemplares
vivos do Horto, mas tera de recorrer tambem a material conservado,
colhido no Horto ou em excursdes e preparado no laboratorio.
O Horto botanico destina-se justamente a cultura de plantas de que
annualmente devem ser colhidos os exemplares a seccar, com Os respecti-
vos orgaos reproductores, os fructos para serem conservados e constitui-
rem uma collecc4o carpologica para o Instituto; e assim as sementes.
Os alumnos devem mesmo effectuar systematicamente a colheita de
material, preparal-o e classifical-o morphologicamente, sob as vistas do
professor.
Quarta ligao pratica:
Classificacao dos vegetaes: Grandes grupos:
Em seguida aos ensinamentos praticos ministrados nas tres primeiras
licSes, convém que os alumnos verifiquem, de visu, os caracteres essen-
ciaes dos grandes grupos vegetaes, sem preoccupacao de systemas de
classificacao que os alumnos nao poderiam entao assimular, mas com o
simples intuito de fazel-os comprehender o que € uma bacteria, uma
alga, um cogumelo, uma hepatica, um musgo, uma pteridOphyta e uma
anthophyta, isto é, familiarisarem-se com estes termos e comprehender a
sua razao de ser *.
Convira ter no Horto a série destes exemplos cujo reconhecimento
deve ser facilitado ao alumno por meio de indicac¢Ges e figuras explicativas
no Guia do Horto.
PRIMEIRA PARTE
ESCOLHA DAS PLANTAS A SEREM CULTIVADAS, COMO EXEMPLOS,
EM HORTO DIDACTICO
A escolha depende, preliminarmente, do programma adoptado no
ensino, e em segundo lugar da area de que se dispde, no Horto, para
cultura.
Embora nao seja possivel obter logo todas as plantas a cultivar como
exemplos, essa restriccdo imposta pela area do Horto deve ser, no
! Desde entd&o o professor poderd empregar estes termos correntemente em aula, sendo enten-
dido pelos alumnos.
—————— =
<q"
Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 15
emtanto, prevista, com o objectivo de cultivar, de preferencia, os exemplos
mais importantes.
Nao differem, porém, muito, quer os compendios elementares de
Botanica Geral, quer os programmas de ensino nas Escolas Normaes ou
de Preparatorios, sendo de preferencia sujeitos a modificacdes motivadas
pelo progresso da sciencia; no Horto, porém, as culturas nao podem
ser sensivelmente modificadas, sem prejuizo dos servicos anteriores, no
que se refere a plantas vivazes de grande porte e por isso intran-
sponiveis.
Sejam, para paradigma, os compendios de Besson — Lecons d’Ana-
lomie et de Physiologie vegetales, Paris 1892; de G. Bonnier ET LECLERC
DU SABLON — Cours de Botanique, 1923; ou de Cuopat, de STRASBURGER
ou de MassartT, nos quaes estéo condensadas as principaes nocdes
elementares.
Paragrapho I
Como primeira seriacao de exemplos teremos a conhecer :
a) Principaes typos de organizacao dos vegetaes.
b) NogGes sobre a estructura dos vegetaes.
A) PRINCIPAES TYPOS DE ORGANIZACAO DOS VEGETAES :
a) Porcao vegetativa :
Para uma primeira nocdo de conjuncto, o primeiro canteiro do Horto
didactico devera apresentar :
a) Exemplar de cogumelo, v. gr. um cogumelo de estrume, para
estudo pratico do thallo, no mycelio.
6) Exemplar de alga, em aquario, para o estudo pratico do thallo
respectivo.
c) Exemplar de muscinea (musgo) para mostrar o thallo, rhizoides e
as expansoes foliares.
d) Exemplar de pteridophytas (avenca ou samambaia) para mostrar
raiz, caule e folhas destas plantas vasculares sem flores.
e) Exemplar de anthophytas, plantas vasculares que produzem
flores.
Assim, os alumnos teriam, em conjuncto, a nocdo pratica elementar
da complexidade crescente do corpo das plantas, desde o cogumelo até
16 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EMED. VETER... Vol. VIII, Ns. 1 e 2
a anthophyta ‘ (phanerogama ou embryophyta siphondgama). Outra
nocdo elementar seria a da classificacao das plantas pela sua complexidade
em plantas cellulares (thallophytas e bryophytas) e plantas vasculares
(pteridophytas ‘e anthophytas).
Esta primeira serie de exemplos deve e pode ser localisada no ponto.
inicial do Horto, o que nao é, porém, obrigatorio, attendendo-se a que
na pratica nao é sempre possivel dar as culturas a mesma seriacao dos
livros ou dos programmas; é absolutamente necessario dispor as plantas
de accordo com suas exigencias biologicas e além disso nao prejudicar a
esthetica geral do Horto.
b) Porcdo reproductora :
Tambem aqui 0 que se deve ter em vista é€ a primeira nocdo de
conjuncto; servindo a mesma serie de exemplos para esta demon-
stracao.
Assim : .
a) Exemplar de cogumelo de estrume, para mostrar, em €poca op-
portuna, seu orgao reproductor, o hymenio ou chapeo.
b) Exemplar de alga, para o mesmo fim, da observagao de orgao
reproductor.
c) Exemplar de muscinea, para mostrar 0 orgao reproductor ate o
esporocarpo.
d) Exemplar de pteridophytas (avenca ou outra) para mostrar os
esporangios.
e) Exemplar de antophyta, para mostrar seus orgaos reproductores,
na flor.
Considerando, porém, que os orgdos reproductores, ao contrario dos
vegetativos, do sdo permanentes, e além disso raro se apresentam ao
mesmo tempo, para estudo (assim o cogumelo com o hymenio, a mus-
cinea com 0 esporocarpo, a pteriddphyta com os esporangios, a anthophyta
com a flor), € indispensavel 0 concurso de graphicos, gravuras Ou exem-
plares seccos para 0 ensino pratico elementar desses orgao reproductores,
em uma liccao.
1 Do grego — anthos = flor — phyton= planta, designacao preferida por BRAUN e depols por
WETTSTEIN, em seus systemas e sem duvida a mais simples e expressiva ; corresponde 4 antiga denomi-
nagao «phanerogamos», e no systema de ENGLER a «Embryophytas siphonogamas». Ha, porém, a
registar que os autores tendem a dar menor valor taxinomico 4 flor, por admittirem que tambem se
encontra em pteridophytas superiores. Vide G. BONNIER.
Pris ee ae TP OO
ype ¢
Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS AZ
B) ‘NOCOES SOBRE A ESTRUCTURA DOS VEGETAES:
a) Cytologia : cellula vegetal: a simples observacdo de um qualquer
corte de planta viva mostrara a estructura cellular e no interior das cel-
lulas o protoplasma, o nucleo e as in¢lusdes.
Movimentos do protoplasma : os melhores exemplos sao as cellulas
estaminaes de Tradescantia virginica, assim como de Cobaea scandens,
trepadeira, geralmente cultivada em jardins e a esse respcito recentemente
estudada pelo professor Cesar Dioco, do Museu Nacional, em trabalho
publicado no Boletim da Academia Brasileira de Sciencias.
Granulacées do protoplasma :
1) Plastidios coloridos (chromoplastidios) : chlorophylla em qualquer
folha ou parte verde de planta ; xanlhophylla nas partes verdes estioladas,
amarellecidas ; carolina na raiz da cenoura; /ycopina no tomate maduro;
rhodoxantina em Potamogeton natans ou na semente do teixo.
2) Plastidios incolores: amido, nas sementes e nos tuberculos amy-
laceos, geralmente o tuberculo de batata ingleza e de batata doce (em
graos bem menores), mas tambem na medula dos sagueiros (Sagus
Rumphii) (palmeira) e Cycas (cycadacea) !; alewrona, nas sementes
de feijao e outras leguminosas, nas do pinheiro com cellulas diversas
nos cereaes.
3) Substancias extranhas ao protoplasma: corpos graxos, nos tecidos
vegetaes (manteiga de cacao, de céco, oleos de oliveira, de algodao, de
ricino, as sementes oleaginosas em geral); essencias, em pequenas gottas,.
em cellulas epidermicas, como por transparencia se verifica em folha de
rutaceas (folhas de laranjeira) e outras familias, ou até mesmo no tecido
central do caule, como na lauracea Nectandra olaiophora B. Rodr., da
Amazonia, a que recentemente se referiu J. G. Kuntmann, em artigo
dA Lavoura (1924) sob o titulo «Arvore da gazolina». (Nota: Esta
essencia, é obtida por um furo de trado até a medulla do caule e corre
abundante); resinas no jatahy ou jatoba, (Hymenaea sp.), no pinheiro do
Parana (Araucaria brasiliana), no cajueiro (Anacardium); 0. latex das
seringueiras, do Ficus, das apocynaceas, asclepiadaceas, etc., facilmente
verificavel por exemplo no mamoeiro, no bem casado (euphorbiaceas) e
1 Plantas exoticas geralmente cultivadas em jardinse parques, de Sagus Rumphii, ha na flora
brasileira, a variedade taedigera. (Vide A. J. DE SAMPAIO) — Palmeiras ornamentaes, em Almanak
Agricola Brasileiro 1926, de Chacaras e Quintaes.
92-926 2
18 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol: VIII, Ns. 1e€2
na planta Asclepias curassavica, vulgo capitéo da sala, communissima,
considerada toxica (Vide a respeito de plantas toxicas: A. J. DE Sampaio
e HumMBERTO DE GusmMAo — Plantas venenosas ou mais OU menos nocivas
para o gado, em o Almanak Agricola Brasileiro 1925, de Chacaras e
Quintaes, de S. Paulo); materias cristalisadas,. cristaes de oxalato de
calcio, em raphides (frequente nas cellulas epidermicas de orchideas) ou
octaedricos das folhas de begonias; cristaes de carbonato de calcio,
formando polypos ou mamel6es appensos a parede interna da membrana
cellular, como concrecao petrea, donde o nome de cystolithos, veri-
ficaveis em cellulas epidermicas de folhas de urtiga, amoreira, ficus
elastica, etc.
Doutras vezes as materias cristalisadas sao cristaloides, v. gr. nas
camadas superficiaes da batata ingleza. .
O que interessa a composicao do succo cellular :
a) Assucares: glycose, levulose e saccharose nos frutos maduros ;
saccharose nas raizes tuberosas, de beterraba, cenoura, colmo da canna
de assucar, do milho, etc.; a galactose em Galactodendron dulcis e nas
folhas de hera; a mannita, do succo de Fraxinus da Sicilia e da Calabria ;
a sorbita na mac&; a maltose em plantas em germinacao; a lactose no
sapoti (Achras sapoia).
b) Inulina, nas raizes de Inula helenicum, synantherea da Europa
mediterranea, da Persia e do Japaio, mas tambem na dahlia, no tupi-
nambour, em esphero-cristaes.
c) As dextrinas nas cellulas amyliferas.
d) Os anthocyanos na rosa, na violeta, no pelargonio, e em geral,
em flores azues, roseas e vermelhas.
e) As gommas, na Acacia arabica (exotica) assim como no pecegueiro
e na gomma arabica do Brasil ou araxina do professor Pizarro, da vochy-
siacea Vochysia thyrsoidea de Araxa, abundante em Minas, segundo
recente trabalho de ALVARO DA SILVEIRA.
J) As glucosides : salicina, do caule de Salix de que no Brasil temos
duas especies, v. gr., Salix Martiana, salgueiro dos rios, tambem verifi-
cavel no salgueiro chorao, frequente em jardins e parques; a esculina de
Aesculus hyppocastanum ; a garance, de rubiaceas, a amygdalina, etc., etc.
g) Os acidos: o acido formico nas urtigas; o acido oxalico no
abacaxi, no tomate; o acido tartrico na uva; o acido malico nas cactaceas;
0 acido citrico nos limGes, etc.
Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 19
h) O tannino, do mangue vermelho (Rhizophora mangle), do monjolo
(Piptadenia) e outras plantas tanniferas; e assim tambem os a/calis orga-
nicos, Os alcaloides e os principaes corantes, etc., de que alias nao ha nos
cursos opportunidade de completa verificac4o pratica, que dependeria de
especialisacao do alumno, entao impossivel.
Depois do protoplasma, de que pode ser mostrada a forma nua no
plasmodio de myxomyceto, cumpre estudar em linhas geraes 0 nucleo da
cellula, em especial sua existencia, sua estructura, sua divisdo. Fazer entao
cortes de tecido em crescimento (apice do caule, apice da raiz) ou em
evolucao (antheras jovens).
Qs tecidos meristematicos, preparados e coloridos para exame
microscopico, conforme a technica micrographica, para qual é indicado o
livro classico de SrRAsBURGER ‘, permittem ver o nucleo em repouso e em
trabalho de divisao (caryocynese) e o respectivo nucleolo. O material mais
favoravel é o dos tecidos em multiplicacao, assim no tuberculo da batata
ingleza nova, nas antheras jovens de Lilium candidum, etc.
Depois a membrana cellular: qualquer corte histologico permitte
verificar a membrana cellular, de cellulas vivas ou mortas; ella tem
affinidade especial! pela deltapurpurina ou pelo azul lactico (membrana de
cogumelos), pelo acido iodhydrico-iodado, ou pela azurina etc. (Vide
Courin, Jopin et Daupnineé). (Atlas de Botanique Microscopique»,. Paris
1908).
Em um curso elementar sao tambem necessarias as observacdes
praticas da mineralisacao das cellulas de bambu e outras gramineas, das
hervas campestres xerophilas, chegando a ser até possivel completa silici-
ficacao, como observou recentemente Lirzetsure (Estudo botanico do
Nordeste) em plantas mortas, nas caatingas nordestinas. Para demonstrar
o oxalato de calcio das membranas, usar o verde d’anthraceno, segundo
o methodo de Manain.
A cutinisacdo, espessa, nas plantas expostas a grandes rigores solares.
A cerificacao das folhas de carnauba, de couve e de canna de
assucar.
A suberificagao, no tecido suberoso, protector da casca.
A linhificacao, verificavel nos tecidos de sustentacao e realcavel pelo
verde de iodo, maxime em preparados com dupla coloracao.
1 E. STRASBURGER — Das botanische Practikum, 01 a tradiccao franceza d2 J. GODFRIN —
Manuel Technique d’Anatomie Vegztate, Paris 1836.
20 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VItl, Ns..1 e2
Assim os productos de degenerescencia das membranas, isto é€, as
gommas, as mucilagens, as essencias e as rezinas que provém algumas
vezes da membrana cellular.
A respeito, seguir por exemplo P. Dor. et A. Gauri: — Manuel de
Technique Botanique, Paris, 1909.
Tem-se assiin, em linhas geraes, a marcha a seguir na escolha dos
exemplos para nocGes preliminares na parte referente 4 Cytologia, para
acompanhar o estudo em qualquer compendio didactico, v. gr. BEsson,
Van-Tiecuem, Pizon, BELZUNG, STRASBURGER, JOST, SCHENCK € KARSTEN,
Cuopat, MAssart, Bonnier Ou outros ¢,
Ha a attender a necessidade de se poder substituir uma planta por
outra, no caso de difficuldade de colheita ou de acquisicao de mudas ou
de sementes.
Pelo que ficou indicado temos a primeira lista de plantas a cultivar :
A. Porcdo vegetaliva e porcdo reproductora, das plantas:
1°. Cogumelo de estrume:
2°, Algas vivas, em aquario.
3°. Muscinas: musgos de arvores ou sphagnum em
3 (7°, Canteiro.
aquario.
4°. Pteridophyta: avenca ou samambaia.
5°. Anthophyta: roseira, dahlia ou espirradeira.
B. Nogées sobre a estructura dos vegetaes:
2°, Canteiro
a) Estructura cellular (Um typo ):
A grama dos canteiros ou qualquer outra planta serve para verifica-
cao da estructura cellular, ao microscopio.
b) Movimento do protoplasma:
Tradescantia virginica, pl, herbacea rasteira, ou outra commeli-
nacea, V. gr., as nossas trapoeirabas, mas tambem na polemoniacea exotica
Cobaea scandens, trepadeira mui commummente cultivada em nossos
ardins e de que ha recente estudo illustrado, do professor J. Cesar D1oco,
publicado na Revista da Academia Brasileira de Sciencias. |
1 Estéo resumidas as nogdes mais recentes sobre 0 assumpto, no liyro didatico de MELLO
LEITAO: Compendio de Botanica, Rio de Janeiro 1924.
Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 21
c) Granulacées do protoplasma:
1°, Clorophylla, nas plantas verdes.
2°, Xanthophylla, nas plantas estioladas.
3°. Carotina, na cenoura.
4°. Lycopina, no fructo do tomate.
5°. Amido: sementes amylaceas, tuberculos e rhizomas de varias
plantas a serem cultivadas por outros motivos e citadas adiante, mas con-
vindo indicar aqui dois exemplos: a batata ingleza e os sagueiros.
6°. Graos de aleurona: feijdes.
7°. Corpos graxos: cacaoeiro (Theobroma cacao).
» » algodao (Gossypium sp.).
» » mamona (Ricinus communis) .
» » déndé (Llaeis guineensis).
8°. Essencias: a arruda (Ruta gravevlens) e o limaosinho dos jardins
(Triphasia auraniiola). |
g°. Latex: momoeiro (Carica papaya), aza de papagaio (Euphorbia
pulcherrima); official da sala (Asclepias curassavica); seringueira do
Para (Hevea), manicuba do Ceara (Manihot Glaziovii), etc.
10. Cristaes e cristalloides :
Raphides : nas folhas de orchideas.
Conglomerados (cystolithos): Urtica wrens, amoreira (Morus sp.),
Ficus elastica.
Cristalloides: batata ingleza.
dad) Succo cellular :
1°. Acidos : lim4o, tomate.
2°. Assucares: beterraba, canna de assucar, milho, cenoura, etc.
3°. Inulina: Znula helenium, dahlia, topinambur.
4°. Gommas: Acacia arabica, Vochysia thyrsoidea, peceguciro, etc.
5°. Tannino: kaki, etc. .
6°. Glycosides: Salix sp., pecegueiro, etc. ¢
7°. Anthocyanos: rosa vermelha, violeta, pelargonio.
e) Nucleo da cellula:
Caryocynese: batata ingleza, Lilium. candidum; raizes e antheras
jovens, em geral.
J) Membrana cellular:
1%. Membrana das cellulas fungicas: cogumelo.
22 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. Vili, Ns. 1e 2 '
—=
gn nnn CEE UnE I NIE NINEEDUEEEEneme?
2°, Membrana nas algas. ‘
3°. Membrana nos vegetaes vasculares, e suas modificagées.
Para esses casos o material tera de ser colligido aqui e ali, pelo
Horto, onde se encontrem os diversos typos a estudar, podendo se chegar
até 4 membrana perfurada ou crivosa de glandulas aquiferas, a verificar,
por exemplo, nas glandulas aquiferas dos sepalos da flor de madeira
(Ipomaea -Glaziovii), trepadeira muito commum; consultar: A. J. DE
Sampaio — Jpomaea Glaziovii U. Dannu, em Boletim do Museu Pau-
lista, 1918.
Para o caso de membrana cellular ja foram indicadas tambem: a
carnauba (Copernicea cerifera), a couve e a canna de assucar para a
cerificacao.
Nota: Nas p&squizas cytologicas e histologicas, a flora brasileira,
ainda mal conhecida neste particular, permittira aos professores e aos pre-
paradores numerosas e interessantes observacoes, a divulgar para proveito
geral. E este é tambem um dos objectivos do Horto didactico que, além
de ensinar 0 que é conhecido em sciencia, deve por sua vez permittir
pesquisas de cousas novas.
6) HISTOLOGIA. Passemos agora a nogoes histologicas. Estudadas
as cellulas, cumpre saber como estas se reunem e se comportam para for -
macao de fe-idos.
1°, O tecido absorvente. Occupa uma parte da raiz. A cultura de
uma planta annual, o feijao por exemplo, servira para verificar o tecido
absorvente : colhe-se a planta com.o torréo que deve ser desmanchado —
n’agua para que as raizes fiquem nuas e integras. |
2°, Systema protector :
a) Epiderme com revestimento ceroso: na canna de assucar ou nos
cardos.
b) Com suberisacao: Aristolochia, vulgo jarrinha ou papo de peru,
planta trepadeira tambem interessante pela forma das folhas e pelas flores
em ascidio.
c) Pellos simples, unicellulares: Sipolisia (compostas) e nas mal-
vaceas.
Pellos simples, pluricellulares: caule e folhas de abobora.
» estrellados ou ramificados, unicellulares: crotons; Solanum
argenteum etc.
Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 23
Pellos urticantes: pd de mico (Mucuna wrens), urtigas.
» glandulares: hortelan pimenta (Mentha piperita), urtigas
(Urlica urens).
d) Aculeos: roseiras, Alsophila armata (féto arborescente): -paineiras
(aculeos mamilliformes).
e) Estomas nas folhas do lyrio branco; hydathodios nas de Aza-
mirta cocculus (trepadeira venenosa exotica).
3°. Parenchyma : chlorophyiliano, em estacada ou palissadico, assim
tambem o lacunoso nas folhas; parenchyma de cellulas esphericas da me-
dulla, etc. Em especial o meristema ou tecido formador, nos orgaos jovens.
4°. Systema de sustentacdo: fibras, mais facilmente verificaveis nas
plantas fibrosas, assim os gravatas (bromeliacees), as vassouras (malva-
ceas), etc. _e@
5°. Systema conductor :
a) Vasos do lenho, nas plantas lenhosas.
6) Tubos crivados ou vasos de liber: mais apparentes na haste nova
‘de Curcubita (abobora); mas tambem verificaveis mediante coloracio es-
pecifica em cortes histologicos, em outras plantas, ou por dissociac&o pelo
liquido de Scuuize.
6°. Cellulas e canaes secretores e outros:
a) Vasos lacticiferos nas euphorbias, asclepiadaceas (official da sala,
flor de céra, etc.), apocynaceas (Allamanda, vulgo quatro patacas, a espir-
radeira — Nerium oleander, etc.); as plantas lactescentes dos jardins,
as seringueiras e outras plantas de borracha, etc.
b) Bolsas secretoras, nas folhas de laranjeira.
c) Meatos, lacunas e canaes aereos em plantas aquaticas (nym-
pheaceas) .
d) Canaes secretores intercellulares no peciolo das folhas de Cycas.
Paragrapho IL
ESTUDO ESPECIAL DOS DIVERSOS ORGAOS
As difficuldades technicas do estudo dos orgios das plantas cellulares,
dependente de microscopia, aconselham o ensino preliminar da organo-
graphia das plantas superiores, vasculares, antes da organographia das
_ cellulares. |
24 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. Vill, Ns. 1e2
Consideremos, pois, em primeiro logar a Organographia das plantas
vasculares.
Como é sabido sao plantas vasculares as pteridophytas (ou crypto-
gamas vasculares) e as anthophytas (ou phanerogamas ou embryophytas
siphonogamas do ENGLER).
Em qualquer destes dois grupos, como em todas as plantas, ha a
considerar :
1. Orgao vegetativos ou da nutricao, isto é, que mantém o individuo.
2. Orgaos reproductores, que perpetuam a especie.
-
I — ORGAOS VEGETATIVOS
Sdo : raiz, caule e folhias.
Raiz: A distinccao de raiz principal e raizes secundarias é facil de
demonstracao, a vista de um exemplar de planta herbacea, colhida com
o torrao; desmancha-se este com agua para que fiquem nuas as raizes ;
entao é facil verificar tambem os pellos absorventes e a coifa. -Podem
servir tambem certas plantas aquaticas fluctuantes (Cabnuba aquatica,
Myriophyllum, Hydrocotyle; etc.).
No primeiro caso é 0 feijao (Phaseolus sp.) a planta preferida, a
qual serve egualmente para o estudo da estructura primaria da raiz, ser-
vindo para o estudo da estructura secundaria de um Gymnosperma (o
pinheiro ou a Cycas) e uma dicotyledonea (limoeiro e espirradeira).
I — Diversos typos de raiz:
a) Raiz axial: Eucalyptus, cenoura (raiz axial tuberosa).
b) Raizes fasciculadas: gramineas, cyperaceas, avencas, samam-
baias. =
c) Raizes superficiaes: muitas arvores, além de sua raiz principal,
tém raizes que se dispdem quasi radialmente, «1a superficie do solo, ele-
vando-se as vezes muito, a ponto de formar as chamadas sapopemas,
v. gr., no chicha (Slerculia chicha); outras salientam-se pouco, mas 0
bastante para prejudicar o calcamento de ruas e alicerces de casas pro-
ximas; assim o olho de boi. Taes arvores nao servem para arborisa¢ao
de ruas. ' é
d) Exorhizas (raizes-supportes): Pandanus, lriartea exorhiza (pal-
meira).
Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 25
e) Raizes adventicias: na figueira da India (Ficus benjaminea), na
baunilha, cipO imbé, trigo, capim de Rhodes (Chloris gayana).
f ) Gommos adventicios da raiz, dando mudas transplantaveis: fructa-
pao (Arlocarpus inctsus), Trichilia sp. (vulgo Aglaia), isto é, plantas
de que os horticultores obtém mudas provenientes da raiz. Batata doce.
U1 — Morphoses da raiz (modificagdes por adaptacdo a funccGes espe-
cializadas). (Vide Cuopat — Principes de la Botanique).
1. Xylopodios ‘ adaptacao das raizes de hervas e arbustos dos
terrenos seccos: Dipladenia e outras.
2. Raizes—grampos: a hera (Hedera helix L)., a cultivar em
muros ou sobre troncos e Ficus scandens. 3
3. Raizes — gavinhas: orchideas, araceas (cipO imbé).
Raizes ---supportes: Pandanus, Iriartea exorhiza.
Raizes — fluctuadoras: Jussiewa sp.
Raizes — respiratorias : mangue e outras plantas palustres.
7. Raizes—tabulares (sapopemas): flamboyant, sumauma (Ceiba
sumauma).
8. Raizes — foliaceas, chlorophylladas : podostemaceas.
g. Raizes espinhos: Mauritia aculeata, Acanthorhiza e outras pal-
meiras.
10. Raizes —tuberculosas ou armazens de reserva: dahlia, cenoura,
orchidaceas, Dipladenia illustris (flor de babado em Minas).
11. Raizes — sugadoras: parasitas — hervas de passarinhos (Loran-
thaceas), Rhinanthus, Orobanchium, Melampyrum.
ON Otis ok
Plantas vasculares sem raizes: utricularias submersas, Psilotum tri-
quetrum (lycopodiacea), Lenina arhiza.
Caule: Ha a considerar como para a raiz os typos de caules normaes
e morphoses de adaptacao.
Caules normaes:
1. Haste, das plantas herbaceas, mas nome tambem usado para o
caule de rose‘ras, lenhosas.
2. Colmo, das gramineas: assim colmo fistuloso do bambu, colmo
cheio de canna de assucar. No colmo de cyperaceas, ha a considerar o
exemplo de colmo triangular (tiririca e pery-pery). .
{ Vide: LINDMAN. A vegetacdo do Rio Grande do Sul.
3. Sarmento, liana ou cipé, das trepadeiras lenhosas, recommen- —
dando-se pelas suas lindas flores, cipO de S. Joao (Pyrostegia venusta),
bignoniacea) pelas chamadas flores de madeira: /pomaea Glaztovii, muito
frequente no Rio de Janeiro (Vide A. J. de Sampaio. /Jpomaea Glaziovit
em Boletim do Museu Paulista, 1918, e em Chacaras e Quintaes, abril
1915). |
4. Caules voluveis: dextrorsos: Pharbitis, especie sylvestre de con-
volvulacea.
Sinistrorsos: Myrsiphyllum asparagoides ea madresilva (Lonicera
caprifolium).
5- Caules rasteiros: batata doce; morango.
6. Estipe, estipite ou espique de palmeiras e plantas semelhantes :
Cycas revoluta, C. circinales (cycadaceas); fétos arborescentes (Alsophila,
Hemitelia e Cyathea, do Brasil); dracaenas (liliaceas), Ravenala mada-
gascariensis (musacea).
7. Tronco, das arvores em geral: Eucalyptus, genipapo (Genipa
americana), caja mirim (Spondias lulea) ete., arvores estas de: cresci-
mento rapido; mas tambem ha troncos seculares (peroba).
Formas e aspectos:
1. Caule cylindrico: genipapo, Eucalyptus; gramineas.
Caule triangular: cyperaceas.
i)
3. Caule quadrangular: labiadas, v. gr. Salvia dos jardins; man-
gericao, cordao de frade.
4. Caule chlorophyllado: nas plantas herbaceas, v. gr.: aspargo
(Asparagus sp).
5. Caule achatado (C/adodio): palmatoria (Opuntia sp. cactacea).
6. Caule liso: Eucalyptus citriodora; genipapo; pau mulato (Caly-
cophillum sprucianum). |
7. Caule rugoso e aculeado: paineira (Chorizia speciosa), suinan ou
assaci-rana (Lrythrina glauca); monjolo ou jacaré (Piptadenia).
8. Caule barrigudo ou turgido : barrigudas : Chorizia e Cavanillesia ;
tambem por vezes as imbaubas em virtude da presenca de formigueiro em
seu interior, e que teremos de citar de novo a proposito de symbiose.
9. Caule alado: carqueja (Baccharis), Genista sagittalis (sem folhas).
Ranuficacaéo de caule :
1. Lateral: Salix, Eucalyptus, ete.
20 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. fe2
Dezembro, i927 HORTOS DIDACTICOS 27
2. Falsa dichotomia: lycopodios (ha aborto do gommo terminal e
desenvolvimento dos lateraes cuntiguos); umbelliferas, Viscum album.
3. Dichotomica: Hypsophylla (planta ornamental). °
4. Trichotomica: Valeriana.
5. Sympodica: Cornus sanguinea (umbellifera), Viscum album; caule
subterraneo (rhizoma sympodico) do bambu, da bananeira.
6. Verticillada: amendoeira (Terminalia calappa), Virolla surina-
mensis .
Gommos adventicios que se formam em grande numero na profun-
didade dos tecidos, na dependencia da camada geradora, em torno da
cicatriz de um ramo (Besson, |. c. p. 118): communs nas arvores podadas.
Morphoses do caule :
1. Gavinhas: Sicyos angulatus (cucurbitacea); maracuja (Passiflora
sp.); videira (Vitis vinifera); cipO de S. Joao (Pyrostegia).
2. Caules subterraneos ou rhizomas: Iris, tinhorao (Arum ma-
culatum) ; rhizoma sympodico: Convallaria poly gonatum ; bambu (Bamni-
busa sp.), salsa da praia (Remirea maritima); palmeiras cespitosas
em geral.
3. Tuberculos caulinares: batata ingleza (Solanum tuderosum),
topinambour, acafrao, dhalia e todos os demais tuberculos e batatas que
servem para plantio, isto é, que tém a propriedade de brotar.
4. Caul2s armazens de reserva: couve-rabano, sagueiros (Sagus
rumphii ee ycas).
5. Caule com canaes aeriferos: nympheaceas e plantas vasculares
aquaticas fixas,.em geral.
6. Caules reservatorios d’agua: plantas carnosas: cardos (cactaceas).
7. Caules foliaceos (Phyllocladios): euphorbias cactiformes, Phyl-
lanthus, Lemna (pequena planta aquatica fluctuante).
8. Espinhos (ramos abortados): Gletidachis, Citrus sp. (laranjeira,
limoeiro, etc.). Ha tambem espinhos resultantes de raizes abortadas;
assim em Mauritia aculeata e outras.
g. Ramos setiformes: casuarinas (arvore exotica, frequentemente
cultivada no Brasil).
10. Caules anomalos: ménispermaceas, bignoniaceas, etc.
_ 11. Caules com sugadores: Cuscuta (convolvulacea) e Canytha (lau-
racea), vulgo cip6 chumbo.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1@2
Estructura:
Primaria: Caule astélico: monocotyledones, v. g. palmeira,
canna de assucar.
Caule polystelico: fétos arborescentes, peciolo de samambaia.
dialystleico: roseira, larangeira.
Caule monostélico. . . gamostélico: espirradeira, sabu-
| gueiro.
Secundaria: Gymnospermas e Dicotyledoneas.
Lenticellas: sabugueiro (Sambucus nigra).
Cortica (tecidos suberosos); cipO mil homens (Aristolochia).
Folha (Seg. Reuss, Pflanzenblatter in Naturdruck).
Folhas simples :
orbicular: Rhus cotinus L., (exotica); carnauba.
elliptica: Glycyrrhiza atte (exotica); jacaranda elliptica, oity
(Moquilea).
oval: Cydonia vulgaris (exotica); cipd de S. Joao.
oboval: Paris quadrifollia (exotica); tabebuia (arvore dos ala-
gados); jacaranda obovata.
lanceolada: Convallaria maialis; Nerium oleander (espirra-
deira), planta exotica, frequentemente cultivada em jardins.
oblongo-elliptica: Anthyllis vulneraria. |
ensiforme: /ris germanica, Zea mays (milho), Marica sp.
setacea: Aspargus officinalis. ,
linear: Abies pectinala, Taxus baccata.
acicular: Pinus larix; casuarina.
subulada: Cryplomeria japonica.
falciforme: Acacia falcata; alguns Eucalyplus.
triangular: Rumex vesicarius.
sub-quadrada: Trapa natans.
rhombea: Populus pyramidalis.
‘cuneiforme: Pistia stratiotes ( golpho).
espatulada : chrysanthemos.
linguiforme: Elaphoglossum (fet: polypodiacea).
sagitada: Spinacea spinosa, Monolepis trifida, Arum macula-
tum, Sagittaria sagiltifolia, Calla alethiopica aces
mente cultivada em jardins).
Dezembro,
1927 HORTOS DIDACTICOS 29
angulosa: Tropaeolum majus, Mikania scandens.
reniforme: Tussilago, Asarum europaem.
cordiforme: Tilia grandifolia, Viola odorata.
obcordiforme: Oxalis corniculata.
auriculada: Nicotiana glutinosa.
asymetrica: Phaseolus vulgaris, Begonia maculata, Cobaea
scandens (trepadeira frequentemente cultivada).
lunulada ou em crescente: Pelargonium Smith’s Scarlet (va-
riedade cultural).
peltada: Tropacolum majus (chagas, frequentemente cultivada).
perfoliada: Bupleurum perfoliatum, Uvularia perfoliata.
estipulada: Piswm salivum, Ononis alopecuroides, Doronicum
austriacum, Citrus aurantium, Medicago saliva e muitas
outras, v. gr. o cafe.
aguda: Clematis integrifolia.
acuminada ou cuspidada: Mellia maculata, Pyrus communis,
Croton, Acalypha. |
inteira: Clematis infegrifolia, Laurus nobilis; café, laranjeira,
scipo.deS. Joao, etc.
dentada: Celtis occidentalis; Masfadyena dentada.
denticulada: Cyclamen persicum.
crenada: Ardisia crenulata, Betonica officinalis.
mucronada: Fuchsia globosa.
serrada: Corchorus japonicus, Urtiga dioica, joazeiro (Ziziphus
joazeiro).
inciso serrada: Urtiga pilulifera.
emarginada : Convolvulus tricolor, Acantus mollis.
crespa: Malya crispa L.
espinescente: Pandanus ulilis, Argemone mexicana; brome-
liaceas (abacaxi, etc.).
incisa, runcinada e lacerada: Sonchus asper; Taraxacum offi-
cinalis; Sonchus arvensis; Chichorium endivia (chicoria).
laciniada: Acer dissectum ; folhas de palmeiras em leque.
lobada: Vitis vinifera, Humulus lupulus, Ficus carica, Bryo-
nia guinqueloba, Platanus occidentalis.
fendida: Carica papaya, Sida abutilon, Begonia sp., Ricinus
communis .
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. Vill, Ns. 1e2
partida: Brassica rapa, Helleborus niger, Daucus carota,
Passiflora palmata, Ranunculus polyanthemus.
pinnatipartida : Santolina Chamaecyparis.
palmatipartida: Geranium pratense. Delphinium laxiflorum.
dimorpha ou heterophylla: Ficus carica, Morus. sp., (amoreira)
Acacia heterophylla, Sagittaria sagittiolia, Ranunculus
agualicus. ji
plumiforme: Myriophyllum verticillatum.
pectinada: Gilia coronopifolia.
rhiziforme: Cadomba aquatica (folhas submersas); Utricularias.
Folhas compostas:
pinnatisectas: Rosa canina, Nigella damascena (dama_ entre
verde), etc. Polypodium pectinatum, Gleichenia pectinata.
paripinnadas: Vicia sepium, Orobus vernus, Guyacum offi-
cinalis.
imparipinnadas : Solanum lycopersicum (tomate), Murraya
exotica (murta), bignoniaceas.
digitadas ou articuladas:
dimeras: Hymenaea courbaril.:
ternadas: Fragaria vesca, Trifolium alpestre, Oxalis.
bi-ternadas: Neojobertia candolleana (bignoniacea).
poly-ternadas: Peucedanum officinale, Daucus carota, Clematis
caniculata, Thalictrum dioicum.
multi-articuladas: Lupinus macrophyllus.
pluri-compostas: Mimosa pudica, Acacia heterophylla, Acacia
arabica, avencas, fetos arborescentes (v. gr. Alsophila
guadripinnata.
heterophyllas: Acacia heterophylla.
Outros typos:
sesseis: tabaco (Nicotiana tabacum).
decurrentes: Nicotiana sp.
pecioladas: Phaseolus, malva, cipd de S. Joao.
invaginantes: palmeiras, canna de assucar.
ochreadas: polygonaceas.
penninerveas: oity (Moguilia lomentosa), cipo de S. Joao.
Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 31
—
palminerveas: Tropaeolum majus (chagas).
curvinerveas: cara (Dioscorea sp.), salsaparilha (Smilax); joa-
zeiro (Zizyphus,) quaresma e outras melastomaccas, al-
gumas lauraceas, hernandiaceas, menispermaceas.
parallelinerveas: gramineas e monocotyledoneas em geral.
uninerveas: pinheiro.
crassas: folha de Saiao, folha da fortuna.
Orgaos accessorios da folha:
Ligula: bambu, milho, marica (cultivada em jardins).
Estipulas: livres: maracuja.
» soldadas, interfoliares: café, madresilva.
» espiniformes: carurt de espinhos.
Ochrea: jaca, fructa-pao, ricino, Ficus.
Ptychose * (Forma da folha jovem no gommo):
Plana: laranjeira.
Conduplicada: Bauhinia, Croton, Iris.
Reclinada: Aconitum, Liriodendron tulypiferum,
Pregueada: palmeiras. ~
Involuta: sabugueiro, madresilva, Piper pothifolium.
Revoluta: espirradeira.
Convoluta: tinhorao, bananeira, caeté (Canna sp.)
Circinada: samambaia, Cycas e Zamia.
Vernacao (Relacao das folhas no gommo):
Valvar: malvaceas.
Imbricada: loureiro.
Equitante: J/ris.
Semiequitante : cravo, saudades, Salvia (labiada de flores
rubras, muito ornamental, geralmente culta em jardins).
Phyllotaxia:
Isoladas disticas: milho, bambu, canna de assucar.
» tristicas: cyperaceas (pé de gallinha, etc.).
» quinconciaes: pereira (Pyrus communis), rosa, bor-
ragineas (jasmin azul).
! STRASBURGER usa 0 t2rmo ptyxis (do grego ptyché); preferimos o t2rmio ptychose.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI!I1, Ns. Le2 -
oppostas: Salvia e em.geral labiadas; café e em geral rubia-
ceas.
oppostas decussadas: labiadas, cunabi (Ychthyotere cunabi,
composta toxica).
oppostas concrescentes: Lonicera caprifolium.
verticilladas: Allamanda, Nerium oleander, Lysimachia quadri-
folia. |
radicaes, em roseta: Dionaea muscipula, Eryngium, Brome-
lia, etc.
Morphoses da folha: (Adaptagdes da folha a funcgdes especiaes).
phyllodios: Acacia heterophylla.
bracteas: Bougainvillea spectabilis, aza de papagaio, Euphorbia
pulcherrima, Stelitzia, Tillandsia.
cotyledones: plantas novas de feijao; fuchsias novas (para mos-
trar a modificacao dos cotyledones em folhas pilosas).
escamas: nos bolbos (lyrio branco, jacintho, angelica, etc.) e
nos rhizomas) v. g. de Marica, nas Cycas,
bolbos escamosos : lyrio branco, jacintho, angelica.
bolbos tunicados: cebola.
bolbos solidos: palma de Santa Rita.
bolbilhos: liliaceas: cara do ar (ou cara moella).
paleas e ramentos: fétos arborescentes.
elumas: milho (fl. masculinas), varios capins.
espinhos: Berberis laurina, bem-casado, cactaceas.
gavinhas: Bryonia dioica, Tropaelum (peciolar), Pisum sativum,
gavinhas compostas, bignoniaceas (parte da folha) e cucur-
bitaceas escandentes, etc. (v. gr. mascotte (composta) e
melao de S. Caetano (simples),
espatha: inflorescencia de aracea (brancas ou coloridas, membra-
nosas); palmeira (fibrosa ou lignificada, 4s vezes espinhosa).
ascidios das plantas carnivoras: Dionaea muscipula, Drosera,
pinguicula, utriculos de utricularias; nepenthaceas, etc.,
bracteas em ascidia de Marcgravia uwmbellata.
Eslomas:
camara estomatica: Nerium oleander (espirradeira).
—-_ --
Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS = 33
MovIMENTO DAS FOLHAS : Sensibilidade : sensitiva (Mimosa pudica) .
movimento de somno: feijio, Trifolium incarnatum: He-
liotropium, Hedysarum gyrans (sanfeno).
CADUCIDADE PERIODICA: paineira, amendoeira Terminalia, Albi-
zoria hebeccht, caja, etc.
II — ORGAOS REPRODUCTORES
I. REPRODUCCAO MONOMERA ?:
a) Reproduccaio vegetativa : estolhos de Fragaria vesca, Chloris ca-
yana (capim de Rhodes); gommos adventicios da raiz (fructa pio), gom-
mos caulinares (canna de assucar, mandioca), gommos adventicios na
folha da fortuna, varias avencas e samambaias, begonias; enxertia (ro-
seiras, fructeiras) ; mergulhos ou alporcas (mangueiras, pecegueiros, etc.);
bolbos: Lilium ; tuberculos caulinares: batata ingleza.
b) Scissiparidade: bacterias e algas azues.
c) Multiplicacio por esporos: considerada isoladamente a . esporo-
phyta que nos musgose em pteridophytas decorre de ovo originario de
gametophyta, conveém lembrar aqui a reproducc4o por esporos, cellulas
especializadas na reproduccao da especie. Mas ja desde os cogumelos ha
tambem reproduccao dimera por zygoto ou ovo.
2. REPRODUCCAO DIMERA:
a) Isogama.
Algas: Ulothrix, Oedogonium.
b) Heterogama.
Cogumelos: oomycetos .
Algas: characeas.
Bryophytas ou muscineas: hepaticas, musgos.
Pteridophytas : avencas, samambaias, lycopodio, selaginella, etc.
Anthophytas: gymnospermas e angiospermas, cujos orgdos repro-
ductores formam, em conjuncto, a flor.
Flor:
singela: violeta, trombeta, rosa, quando singelas.
dobrada (em geral nas culturas): violeta dobrada, trombeta
dobrada, rosa centifolia.
92-926 3
34
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
~ aperianthada ou nia: pimenta do reino (Piper nigrum),
tinhorao, Monstera; gramineas, cyperaceas.
monoperianthada: Grevillea, Bouguzinvillea, Croton, Aristolo-
chia.
diperianthada: café e em cada qual dialypetalas e gamo-
petalas. |
hermaphroditas ou bisexuada: paineira, rosa, tomate, café.
monoicas: cipd imbé, crotons, mamona, assacu.
dioicas: tamareira, linho, Cycas.
gynomonoicas: Mutisia speciosa, Chaptalia tomentosa (amot
dos homens).
gynodioicas: Thymus, Plontago, mamoeiro.
andromoicas: Veratrum.
trioicas: Silene.
polygamas: mangueira, Carludovica.
sessil: pimenta do reino (Piper nigrum).
pedunculada: pecegueiro, tabaco.
solitaria: pimenta do reino.
grupadas (Vide inflorescencias).
calyce petaloide: palma de Santa Rita (iridacea), nas amarylli-
daceas, nas orchideas, etc.
calyce persistente: myrtaceas, v. gr. araca, goiaba; em geral
nas inferovariadas; malva e outras malvaceas.
calyce persistente e accrescente: na flor de madeira (Ipomaea
glaziovit); Dillenia speciosa.
calyce dialysepalo: Jpomaea glaziovii, rosa, etc.
calyce gamosepalo: Silene pendula, Primula officinalis, Arra-
bidaeas o outras bignoniaceas; cravo, trombeta, mimo de
- Venus.
calyce cyclico: cactaceas.
calyce dimero ou bisepalo: Fumaria officinalis, labiadas, etc.
trimero: monocotyledoneas, v.gr. Lilium candidum.
tetramero: brinco de princeza (Fuchsia).
pentamero: Anagallis arvensis; Solanum, Borrago officinalis e
maioria das dicotyledoneas.
polysepalo: cactaceas, Victoria regia (nympheaceas).
regular: Lilium candidum, mimo de Venus, etc.
— err
. Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 35
—_—_—_—_—_—_—____— ——— — Rea
irregular: Aconitum napellus, Digitalis; calcarado em Del-
phinium slaphysagrium, Vochisia sp., Tropaelum majus.
laciniado: em damas entre verdes, malmequer, etc.
slanduloso : pomaea Glaziovii (gland. aquiferas microscopicas) ;
malpighiaceas, visiveis a olho nu, caracter importante da
familia ; em varias bignoniaceas (Adenocalyma).
calyce appendiculado: Tropeolum majus, beijo de frade, amor-
perfeito.
caliculo: cravo, morango, mimo de Venus.
papus: amor dos homens (Chaptalia tomentosa).
Corolla:
Regular ou actinomorpha:
dialypetala :
rosacea: Rosa canina (selvagem), framboeza e rosaceas em geral.
caryophyllacea: cravo, cravina.
cruciforme : couve, cruz de Malta (Jussieua), mussambé (Cleone
sp.), mamum (Gynandropsis pentaphyla).
gamopetalas :
rotacea: manaca (Brunfelsia hoppeana).
urceolada; Erica cinerea e varias outras ericaceas (Lewcotho e
Gaylursacea).
campanulacea : Campanula ranunculus, Wahlenbergia sp., ipé
(Terona) e outras bignoniaceas.
tubulosa: flores do girasol. (do capitulo).
infundibuliforme: tabaco, trombeta, ipoméas.
digitalif.rme: dedaleira (Digitalis sp.).
hypo-craterimorpha: estephanote, estrella da noite e algumas
bignoniaceas.
Corolla zygomorpha ou irregular:
dialypetala :
orchidaceas: orchideas (petalo anterior; labello).
papilionacea ou vexillar; feij6es, cascavel (Crotalaria striata),
flor de coral (E'rythrina corallodendron).
cesalpinea ou carenal: flamboyant (Pointiana regia).
violacea: amor perfeito.
3€
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
gamopetala:
labiada: labiadas em geral, madresilva, lobelia (Lobelia laxi-
flora), Tynnanthus (bignoniaceas).
personada: bocca de leao (Antirrhimum majus).
ligulada: dahlia e flores periphericas de margarida, sempre-
viva, girasol, etc.
anomala: acanthaceas, caeté.
Corda: dos petalos: maracuja, espirradeira ; de todo periantho:
narcizo, Yucca, amaryllidaceas.
Prefloracao ou estivacao :
valvar (do calice — malvaceas); (da corolla — cruciferas) ;
torcida (do calice — Cyclamen; (da corolla — mimo de Venus)
quinconcial: calice e corolla do maracuja.
cochlear: corolla papilionacea.
imbricada: malpighiaceas; corolla do reseda amarello (Galphi-
nia brasiliensis),
Androceu :
Estames episepalos: aspargo (tres estames episepalos e tres epi-
petalos).
Estames epipetalos: café e rubiaceas em geral.
» hypogynicos: nympheaceas, magnoliaceas, cappari-
daceas.
Estames perigynicos: rosaceas.
» epigynicos: myrtaceas.
Estaminodios: jacaranda, acanthaceas. :
Estaminodios (estames abortados): maracuja (passifloraceas)
e em geral nas bignoniaceas e outras (quatro estames ferteis
e um estaminodio); mangueira: um unico fertil e varios
estaminodios). |
Androceu monomero (monandria); mangueira (um unico fertil). |
» dimero (diandria): valerianaceas. |
Androceu trimero: (as vezes duplo) gramineas, cyperaceas e em
geral monocotyledoneas. ;
Androceu tetramero: euphorbiaceas, lauraceas, labiadas. big-
noniaceas e outras.
Androceu pentamero: rubiaceas e outras.
Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 37
Androceu hexamero: cruciferas, liliaceas.
» polymero: magnolia; Nelumbo;, Nigella arvensis —
Eucalyptus e myrtaceas em geral, malvaceas, etc.
Androceu didynamo: labiadas, bignoniaceas, etc.
» tetradynamo: cruciferas.
Estames petaloides: caeté (Canna sp.); Nymphaea am2zzonica.
» anomalos: mamona (estame ramoso); acalypha; Tetra-
cera obovata.
Estames inclusos (na flor gamopetala): jacaranda.
Estames exsertos: cipd de S. Joao (Pyrostegia venusta), trepa-
deira commum nos jardins.
Estames soldados a corolla:
» filetes soldados e antheras livres : amaryllidaceas.
» filetes obsoletos; antheras soldadas: Grevillea.
Antheras uniloculares: rafflesiaceas.
’ » 2 loculares: polygalaceas, bignoniaceas, malvaceas.
» 3 loculares: Juniperus, cypreste.
» 4 loculares(mais commum) : cacao (Theobroma cacao).
» 6 loculares: Pachystemon.
» 8 loculares: Cinnamomum (canella), Acacia.
multiloculares : Cycas, Viscum album.
Inser¢ao do filete:
basifixas: Cabomba aquatica; cruciferas, Rainunculus ;
mesifixas cu oscillantes: gramineas, bignoniaceas, palma de
Santa Rita, Lillium candidum.
apicifixas ou pendentes: Arbutus.
Dehiscencia :
loculicidas: milho, canhamo (caso mais commum);
valvares:: camphora; canella e lauraceas em geral; berberi-
daceas, monimiaceas (Siparuna), hernandiaceas e outras.
poricidas: bocca de leao (Antirrhinum), tomate (Solanum),
Ouratea decora,.
transversal: Pyxidanthera,
sesseis : lauraceas em geral, magnolia, Anona.
appendiculadas: melastomaceas, Salvia pratensts.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2
synanthereas: compostas: girasol, perpetua, etc.
anomalas: cucurbitaceas.
introrsas: Lilium candidum,
extrorsas: palma de Santa Rita.
filetes livres (uns dos outros): café, cipd de S. Joao.
Androceu.monadelpho : malvaceas (em columna).
diadelpho: leguminosas.
polyadelpho: Citrus aurantium,.
androphoro: columna de estames de malvaceas e outras.
androgynophoro: paineiras.
Pollen livre ou pulverulento: Lilium, cipO deS. Joao.
Pollen em massa: orchideas e asclepiadaceas.
Pollen em tetrades: algumas bignoniaceas, anonas.
Pollen de exina erigada: Althea rosea.
Pollen com desenhos : ericaceas, algumas bignoniaceas.
Pollen poroso: chagas (Tropaeolum majus), Onagra sp., Fu-
maria officinalis. i i
Gyneceu ou pistillo:
Gymnospermia: (Carpellos abertos, ovulos nus) pinheiro do
Parana (Araucaria brasiliana), cypreste, Cycas.
Angiospermia: 3
{ flores hypogynas: algodoeiro, laranjeira.
\ flores perigynas: paineiras, rosa.
» iInfero: flores epigynas: café, goiabeira, etc.
» dialycarpellar ou apocarpellar: Ranunculus, Magnolia,
Anona, verbenaceas, malvaceas (Sida, etc.), Rosa, fram-
boeza.
gamocarpellar ou syncarpellar: Geranium, Citrus aurantium,
mamoeiro.
unicarpellar: leguminosas em geral, Grevilled.
bicarpellar : bignoniaceas em geral.
tricarpellar: monocotyledoneas, Cucurbita pepo, euphorbiaceas
(tricoccas).
tetracarpellar: labiadas, verbenaceas.
pentacarpellar: Geranium pratensis.
polycarpellar: malvaceas (Sida e outras), Citrus.
Ovario supero:
*Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 39
unilocular : Anagallis arvensis.
bilocular: bignoniaceas em maioria, urucum (Bixa orellana).
trilocular: monocotyledoneas, na maioria; euphorbiaceas.
tetralocular: labiadas e verbenaceas.
pentalocular: Geranium pratensis, quiabo, Agutlegia.
polylocular: malvaceas (Sida, etc.).
anomalo: Physostigma venenosum, etc.
Ovario com replum: cruciferas e capparidaceas.
Estigma plumoso (piloso): Luzula pilosa, urtiga.
inciso: Lilium candidum, urucum (Bixa orellana).
bifido: synanthereas, cravo (Dianthus).
trifido: maracuja (Passiflora), cha, (Thea chinensis).
ramificado: Acalypha phleoides, em forma de umbraculo ;
Sarracenia purpurea; assaci (Hura crepitans).
gynophoro ou podogyno: Euphorbia lathyrus, Cleome spinosa,
Cassia sp.
Estylete terminal (commum): Cipd de S. Joao, Annagallis
arvensis. Basilar ou gynobasico: verbenaceas.
Gynostemio : orchidaceas.
Flor brevistylea: bignoniaceas.
Flor longistylea: Lilium candidum.
Estigmas sesseis: Papaver sp.; Magnolia.
Ovulos orthotropos: pinheiro do Parana e gymnospermas em
geral; amor agarrado (Antigonum).
.Anatropos: Lilium candidum ea maioria das dicotyledoneas.
Campylotropos: feijaéo, cruciferas, caryophyllaceas, chenopo-
diaceas, solanaceas.-
' Ovulos nus: gymnospermas e balanophoraceas.
» wunitegminados: dicotyledoneas sympetalas.
» bitegminados: Citrus e maioria das dicotyledoneas dia-
lypetalas,
Placentacao parietal: vicleta, maracuja, mamao, Cucurbita
pepo.
basilar: Anagallis arvensis (vulgo).
axilar : cacao, laranjeira, limoeiro, etc.
central; primavera (Primula vera).
reticulada: Nymphaea, Victoria regia.
40 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EH MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
Pollinizacgao:
Pollinizagao directa (ou autofecundacao) commum nas flores
bisexuadas, de pollen pulverulento.
Pollinizacao cruzada.
Flores cleistogamas: violeta, giesta (parcial).
anemophila: tamareira, milho, Araucaria.
ornithophila: orchideas, Marcgravia umbellata.
entomdphila: aza de papagaio, Sfapellia, etc.
hydrophila: Vallisneria spiralis e outras plantas aquaticas.
malacophila: Calla palustris, Aspidistra.
Flores chalazogamas: casuarina.
Inflorescencia:
Estrobilo: de gymnospermas (e a elles comparaveis as espigas
de esporangios e bracteas de lycopodineas): Araucaria
brasiliana, Lycopodium, Selaginella.
Inflorescencia de angiospermas:
A — Inflorescencias indefinidas:
a) Simples:
Espiga: milho, gramineas e cyperaceas em geral.
Espadice: araceas e palmeiras.
Amentilho: Acalypha (commummente culta em jardins).
Cacho ou racemo: groselha (Pibes grossularia), Lilium lanceoe
latum, Cassia cassia * (flor de ouro), reseda.
Corymbo: cerejeira, pereira, macieira, taruman (Vitex poly-
mor pha).
Umbella: flor de céra (Hoya carnosa), official das salas (Ascle-
pias curassavica).
Capitulo, calathide ou anthodio: sempreviva, gyrasol e todas as
compostas.
b) Compostas :
Espiga de espiguetas: gramineas e cyperaceas, V. @T. arroz.
Corymbo composto: Phlox.
1 Erradamente chamada acacia flor de ouro.
a-_
. Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 41
Cacho de espigas: Poza pratensis.
_ Cacho de capitulos: margarida.
Capitulo composto: saudade.
Panicula: quina, etc.
Regime: palmeiras.
Cacho de umbellas : hera (Hedera helix).
Umbella de umbellas: cenoura, Faeniculum officinalis e em
geral as umbelliferas.
Corymbo de capitulos: Tanacetum vulgare, Achilea sp.
B — Inflorescencias definidas :
Cimeira multipara ou pleiochasio: sabugueiro.
» biparaou dichasio: Begonia, bem casado, Hypsophylia .
Cimeira unipara ou monochasio :
Drepanio (cim. escorpioide): myosotis e outras borraginaceas.
-Rhipidio (c. helicoide): Symphytum, Pulmonaria — palma de
Santa Rita, Leocojum.
Bostrix : liliaceas e assucenas (amarillidaceas).
Cincinnus: caeté (Canna speciosa).
Glomerulo: cordao de frade, cafe.
Cyathio: Euphorbium (v. gr. aza de papagaio).
Inflorescencias mixtas:
Cacho de dichasios: Chimonanthus.
» » rhipidios: Hypericum.
» » drepanios: Echium e Aesculos.
Umbella de dichasios: Viburnum Tinus.
» » drepanios: Butumus umbellatus.
Cimeira de capitulos: folha de Sant’Anna (Vernonia macro-
phylla).
Cimeira de cachos: Phytolacca.
» » umbellas: Caucalts.
Fructos:
I — Pela consistencia :
1 — Carnosos: Baga: goiaba, araca, carambola (alada).
» Peponidio: Cucurbita pepo.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2
Carnosos: Capsula carnosa: melao de S. Caetano.
v Hesperidio : Jaranja, limao.
2 — Semi-carnosos : Drupa: manga, caja mirim, cco de catharro.
» Capsula drupacea : noz moscada.
» Nuculanio: sapoti, kaki, abio.
3 — Seccos: Akenio: saboeiro (Sapindus. saponaria); cype-
raceas, /umaria officinalis (herva molarinha),
Seccos: Samara: arariba (Centrolobium robustum), Dalbergia
nigra ; malpighiaceas, sapindaceas, etc.
Seccos: Caryopse: milho e gramineas em geral.
II —- Monocarpellares dehiscentes :
Legume ou vagem: leguminosas (na maioria).
Folliculo: Grevillea, Aconitum.
Lomento: Hedysarum, Hippocrepis, sensitiva, Desmodium.
III — Pluricarpellares:
a) dialycarpellares: indehiscentes :
Diakenio: umbelliferas (salsa, chuveiro de prata, etc.).
Triakenio: Tropaellum (chagas).
Tetrakenio: labiadas e borragineas.
Pentakenio: Quassia.
Polyakenio: morango, rosa.
Disamara: Acer.
Trisamara: Heteropterysa ceroides (malpighiaceas).
Pentasamara: Ailanthus glandulosa.
b) dialycarpellares dehiscentes:
Difolliculo: Asclepias curassavica.
Trifolliculo: Paeonia, Helleborus foetidus.
Tetrafolliculo: Bryophyllum, Kalanchoe brasiliensis (sayao).
Pentafolliculo: Aquileia.
Polyfolliculo: Caltha, Magnolia.
Tricocca: Ricinus, Euphorbia, Hevea. ,
c) gamocarpellares indehiscentes:
castanha do Para, cacao, nymphaeas.
Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 43
d) gamocarpellares dehiscentes :
1) Porophora: dormideira (Papaver somniferum).
) Pyxidio: sapucaia, Eucalyptus.
3) Siliqua e silicula: capparidaceas (Cleome spinosa, Cleome den-
droides), cruciferas (Cardamine chenopodifolia).
4) Capsula septicida: Sauvagesia erecta, cipd mil homens, Aristo-
lochia, tabaco (Nicotiana).
5) Capsula loculicida: Gossypium, Hibiscus, Bixa orellana, Em
_Anchretea salutaris (bignoniaceas) a dehiscencia faz-se muito antes da
maturidade das sementes.
6) Capsula septifraga: orchideas; bignoniaceas.
2
Dehiscencia mixta:
» explosiva : Jmpatiens (beijo de frade); assacu (Hura
crepitans).
Induvias:
do calice.: camapt, Gyrocarpus, goiaba, roman, tabaco; flor
de pau (Jpamaea glaziovii) '.
do pappus: compostas.
do gyneceu: Grevillea, dormideira.
do torus: morango.
das bracteas: sagu (Raphia rumphii).
Thecaphoro : maracuja.
Pedunculo carnoso: caju.
Pedunculo da inflorescencia, alongando-se muito apds a fecun-
dagao: Hernandiacea gen. Sparattanthelium (vulgo arco
de barril).
Epicarpo liso: pitanga, jaboticaba.
» piloso: cabelluda, pecego.
» aculeado: Bixa orellana, Datura, maxixe, arariba.
» alado: Serjania.
» com cristas : pao de cachimbo (Carfolroche brasiliensis).
» plumoso: pao de jangada (Apeiba titourbou), Helio-
carpus americanus. |
1 Vide A. J. de Sampaio — Ipomaea g!aziovii, Boletim Museu Paulista, 1918.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e a
Infructescencia:
cone: coniferas: pinheiro do Parana (Araucaria).
Syconio: figo.
Sorosio: abacaxi.
Sementes:
Semente nua (fructo na apparencia): Cycas.
» unitegminadas: sapoti, abio, tabaco.
» .bitegminadas: laranja, roman, feijao.
tegumento liso: feijao, fructa de conde.
» gelificado: roman.
» rugoso: Nigella.
» estriado: tabaco.
» pregueado: Delphinium.
» reticulado: Nasturtium. —
» alveolado: Papaver.
» tuberculado: Stelaria,
» colorido: jequirity, feijao, etc.
» pilloso (impropriamente arillo pilloso): algodao.
Micropyla visivel: feijao, jequirity, etc.
Funiculo muito desenvolvido: magnolia, mamao.
Arillo:
carnoso: olho de boi (Talisia esculenta), maracuja (Passifiora),
matta cachorro (Bernardinia fluminensis), litahy. 7
membranoso: Ravenala madagascariensis.
pilloso: Ravenala guyanensis, Asclepias.
Arillodio: noz moscada, Pilosperma.
Caruncula: ricino, Hevea, Poly gala.
Estrophiolo: amor perfeito, Chelidonia, Asarum.
Endosperma: pinhao (Araucaria brasiliensis).
Perisperma: (sem albumen).— Caeleé sp.
» e albumen: Piper nigrum, Nymphaea, zingibe-
raceas.
Embryao :
antitropo: urtiga.
homotropo: rosa, amor perfeito, laranjeira.
Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 45
amphitropo: Datura, Lychnis, amoreira.
heterdtropo: trigo e gramineas em geral.
Embrydo acotylédone: orchideas, orobanchaceas.
» nao differenciado do albumen: castanha do Para. ~
» monocotylédone: monocotylédones em geral.
» dicotylédone: dicotylédones em geral.
» polycotyledone : gymnospermas.
Albumen amylaceo ou farinaceo: trigo e gramineas em geral.
» oleaginoso: ricino, dormideira (Papaver), noz, cdco da
Bahia, coco de catarrho.
Albumen corneo: café, tamareira, marfim vegetal (jarina),
» ruminado: Anona.
Sementes pilosas: algodao.
» plumuladas: Epilobium angustifolia, Salix alba,
» aladas: pente de macaco (Pithecoctenium), bigno-
niaceas em geral, Anchietea salutaris (cipO suma).
Germinacaio com cotyledones epigeos: feijao.
» com cotyledones hypogeos: /pomaea Glaziovii (flor
de madeira), vide A. J. de Sampaio, no Boletim. do Museu
Paulista, 1918. -
Reproduccao de cryptogamos:
Esporos de cogumelos: Agaricus.
bolor
» » algas: algas de aguas doces, nos tanques.
Esporos de muscineas : musgo (urnas ou esporocarpo de musgo).
Hepaticas.
Esporos de pteridophytas: Avenca, samambaia, fetos arbores-
centes, Lycopodium, Selaginella, Marsilia, Azolla,
Ovo em oomycetos, characeas, prothallos de fétos e em antho-
phytas em geral.
PHYSIOLOGIA
Neste memorial apenas vamos dar uma indicacao geral do que devera
offerecer o horto didactico em relacdo a vida das plantas.
Na escolha dos exemplos, essenciaes, devem preponderar Os que tém
immediata applicacao na vida pratica.
46 ARCH. DA-ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIlI, Ns. 1 e 2°
Assim as relagdes entre as plantas e 0 meio: exigencias da nu-
trigdo, influencia das culturas, das lavras do sdlo, de adubos sobre
as plantas; symbioses mutualistas e desharmonicas, valor das bacterias
nitrogenicas, das mycorrhizas, etc., nado raro podendo o professor al-
can¢ar até os dominios da phytogeographia floristica, ecologica e ge-
netica, etc.
Tudo isso nao pdde, porém, ser attingido de uma assentada; demais,
uma vez feito o horto, as demonstragdes physiologicas encontram desde
logo abundante material.
Deixando de lado as demonstragées de laboratorio, para as quaes o
Horto offerecera em cada planta um exemplo, vamos citar apenas 0 que
devera figurar permanentemente :
1. Os factores do meio eo desenvolvimento das plantas: varios ex-
emplos poderdo ser indicados, de preferencia em vasos, assim :
a) influencia da permeabilidade: cultura comparada de dois exem-
plares da mesma planta, em um vaso com terra frouxa, frequentemente
sachada, outra em vaso com a mesma terra compacta, nao frequentemente
sachada;
b) influencia da fertilidade da terra: cultura comparada, para mostrar
como se desenvolvem melhor as plantas em terreno naluralmente fertil e
mediante adubac¢ao;
c) influencia de bacterias nitrogenicas na fertilidade;
d) influencia de mycorrliizas, em especial com relacdo a orchideas.
e) influencia da insolacao: cultura comparada de plantas umbrophilas
e umbrophobas, ao sol e a sombra;
f) influencia da humidade: cultura comparada de plantas hygrophi-
las, mesophilas e xerophilas, em terreno humido e em terreno secco (factor
anthropochareo);
g) influencia do homem no melhoramento das plantas: culturas com-
paradas de plantas, de flores singelas e de flores dobradas, de fructos acres
e de fructos doces; enxertia, mergulhia, adubacao, pdda e outros tratos
culturaes. Variedades culturaes — Genetica.
h) Principaes typos ecologicos;
Plantas aquaticas ou hydrdphilas: Victoria regia, Nymphaea, Ca-
bomba, etc.
Plantas hygrophilas: avencas, Begonia e das florestas humidas.
Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 47
Plantas mesophilas: das florestas semi-humidas.
Plantas xerophilas : dos campos e florestas seccas.
Levando mais longe a exemplificacao, podera o professor esmiucar
diversos typos de plantas aquaticas, de hygrophytas, de mesophytas,
xerophytas, etc.
Symbioses harmonicas: lichens, orchideas e suas mycorrhizas.
Symbiose desharmonica ou parasitismo: herva de passarinho, cipd
chumbo.
2. Phytopathologia: Molestias das plantas e seu tratamento : demons-
tragao pratica da accao de insecticidas e fungicidas no tratamento de plan-
tas parasitadas por insectos ou por fungos.
3. Hygiene: Prophylaxia das molestias das plantas e demonstra¢gao
pratica das plantas que podem servir de viveiros a transmissores de mo-
lestias ao homem e aos animaes.
Os assumptos de hygiene, por isso mesmo que sdo especialmente
estudados em outra cadeira, exigem que o Horto didactico da escola
tambem se apreste a estudos praticos dessa cadeira.
4. Physiologia elementar: O Horto devera ter sempre area dispo-
nivel para culturas transitorias, para demonstracOes especiaes do geotro-
pismo, heliotropismo, hydrotropismo ; alimentos das plantas, transpiracao,
estiolamento, etc.
Culturas permanentes devem ser feitas, v. gr. de: Mimosa pudica,
para demonstragao da sensibilidade; Phaseolus, Selaginella convoluta,
Acacia marginata ou outras, para a do movimento das folhas, accao de-
fensiva contra rigores do sol; de Tropaeolum majus (guttacao), de plantas
de campos seccos (v. gr. Dipladenia) para demonstracao de raizes reser-
vatorio d’agua; de plantas carnosas: cactaceas, em especial Opuntia
(Cactus de Burbanck).
Quanto a4 heterotrophia: culturas de saprophytas, v. gr. cogumelo
de estrume; de parasitas: loranthaceas, Cuscuta, Cassylha e outras.
As parasitas devendo ser de preferencia demonstradas mediante
material secco, ou a vista das que surjam no Horto, devem ser entao
destruidas.
Plantas carnivoras: droseras, utricularias, (aquaticas ou humicolas
pelo menos).
Movimento do caule: volubilidade, escandencia.
48 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. Le 2
Periodicidade: embora nossa flora se caracterise pela vegetacdo sem-
pre verde, temos tambem plantas que perdem periodicamente ‘ as folhas:
paineiras, tabebuia, cedro, etc.
E assim por deante quanto 4 vida vegetativa.
Quanto a reproducc¢ao :
Germinacao : cotyledones epigeos: feijao; cotyledones hypogeos :
Ipomea glaziovii (flor de madeira).
Genetica: fecundacdo directa e fecundacio cruzada, ja indica-
das na primeira parte. Bastardos, . variagdes e mutacdes;
ja a proposito de morphologia da flor, citamos os principaes
exemplos a serem estudados.
IfI — NOGOES DE SYSTEMATICA
e
A maioria das nocGes de Botanica Systematica ou Taxinomia ve-
getal tera de ser dada por todo o Horto, cada vez que o professor tenha
opportunidade de mostrar aos alumnos um caracter morphologico, de
valor taxinomico.
Faz-se no emtanto mister cultivar, em conjuncto uma serie especial
de typos, pela qual possa o alumno obter, de um so golpe de vista, uma
nocao geral da Systematica.
Ja pelos estudos morphologicos os alumnos obteem os conhecimentos
dos grandes grupos, sabendo por isso distinguir plantas cellulares de
plantas vasculares, phanerogamos de cryptogamos *, reconhecer e ca-
racterisar um cogumelo, uma alga, uma pteridophyta e uma anthophyta
(phanerogamo, embryophyta siphonagama ou espermaphyta).
Por este motivo a serie de exemplos taxinomicos deve ir mais longe
em sua demonstracao, mostrando nao sO os grupos mas tambem sub-
‘grupos, classes, ordens e familias, até o limite do util ao alumno.
Assim, seja qual for o systema de classificacio adoptada pelo Profes-
sor (v.gr. Syst. de’EncLer, de WertstEmn, de Lotsy, de Karsten ¢
Scuenck, de Van-TrecHem, etc.) e as denominacdes taxinomicas que oO
Professor prefira, em synthese teremos de considerat sempre:
cogumelos, algas, muscineas (ou bryophytas), pteridophytas (ou
cryptogamos vasculares) e anthophytas (ou phanerogamos).
1 Vide arcspeito artigo de H. von Ihering, em Engler bot. Jahrbiicher, yol. LVIII (1924): De
Periodische Blattwechsel der Baume2 im tropischen und subtropischen Siidamerik.
2 Antigas designacdes quasi em completo desuso mas a lembrar sempre.
;
Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 1 49
ee ee ee a UU yan IEINaI SII ESER SEER
Assim sendo, esta serie devera comprehender:
I grupo de exemplos de coguwmelos,
1 grupo de exemplos do algas,
I grupo de exemplos de muscineas,
1 grupo de exemplares de pteridophytas,
1 grupo de exemplos de anthdphytas, esses lotes de plantas com
tanto maior ou menor ampliacao quanto maior espaco lhe seja destinado
no Horto, ad-libitum do Professor, sendo que nunca podera ser muito
grande, pois 0 Horto didactico para ensino secundario nado dispde de es-
paco para o ensino detalhado de Systematica, mas mesmo assim pode
conseguir a iniciacao de naturalistas.
A) Quanto aos cogumelos, a primeira nocao pratica deve ser de
ordem biologica, para mostrar que ha uns cogumellos saprophitas, outros
parasitas e outros symbioticos.
Assim :
a) Cogumelos saprophytas: cogumelos de estrume.
b) Cogumelos parasitas: uredineas, ustilagineas, chytridiaceas,
parasitando por exemplo folhas de uma planta vascular qualquer.
c) Cogumelos symbioticos: lichens, 0s quaes podem ser apresentados,
a maneira de orchideas, sobre fragmentos de pau sobre o qual vivam.
d) Essa nocao biologica é preliminar para a posterior comprehensdo
das gradacdes, das quaes o alumno precisa saber reconhecer principal-
mente:
1). Os bolores (Mucor, Rhizopus, Aspergillus, etc.), assim como zy-
gomycetos, de reproduccao por esporos.
2) Oomycetos (os parasitos a mostrar em preparacGes, para evitar
a propagacao de molestias), v. gr. os saprophytas, de reproduccéo por
OVO Originario de oogonio, os quaes vivem sobre folhas em decomposi¢io
em lugar humido ou n’agua.
Estes dois exemplos sao de phycomycetos.
3) Eumycetos, classe que comprehende:
a) ascomycetos (dos quaes alguns parasitarios:como o esporao do
centeio), de que ha a representar, se possivel Morchella esculenta ou
outro cogumelo comestivel, assim a trufa (Tuber sp). que é tambem
exemplo de Mycorhiza. E’ claro quo o Professor tera o cuidado de salientar
que muitos cogumelos sao altamente nocivos, venenosos, mortiferos;
92-926 4
50 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2
b) basidiomycetos (de que tambem ha parasitas, v. gr. ustilagineas
e uredineas), dos quaes os mais conhecidos sao os hymenomycetos: Bole-
tum, Polyporus, Agaricus, Amanita, etc. nado se recommendando, como
é natural, as formas phalloides, por impudicas.
Por vezes, porem, surgem naturalmente.
c) Lichens: symbiose de basidiomycetos ou de ascomycetos, com
algas cyanophyceas ou chlorophyceas.
Esta classe é apenas physiologica.
B) Quanto as algas ', a biologia destas plantas exige uma _ instal-
lacdo especial, v.gr. um pequeno tanque, onde possam ser pelo menos
representadas as algas fluviaes e palustres, inclusive especialmente uma
ou varias characeas.
C) Quanto as muscineas ou bryophylas:
1. Hepaticas, a cultivar nas bordas humidas do tanque das algas.
Musgos, pelo menos, um acrocarpa (Polytrichum commune),
outro pleurocarpa (Hypnum), sendo que no tanque de algas, anterior-
mente citado, devera figurar 0 importante genero Sphagnum, tao fre-
quente por exemplo nas baixadas da Serra dos Orgaos.
D) Quanto a pteridophytas, cumpre exemplificar:
Filicineas, v. gr. avencas (Adiantum), samambaias *. (Polypo-
dium, Pteridium aquilinum), samambaiasst ou féto arbo-
rescente (Cyathea, Alsophila *, Hemitelia.)
Nos tanques: Salvinia, Azolla, etc.
Equisetineas: Hguisetum.
Lycopodineas : Lycopodium e Selaginella, ja usaee em culturas,
nos jardins.
F) Quanto a anthophytas:
1. Gymnospermas: Cycas revoluta ou Cycas circinalis (sagueiros,
ja frequentemente cultivados nos jardins bem como as bellas especies de
Zamia) e mais:
Podocarpus sellovii, pinheirinho.
Araucaria brasiliana, o pinheiro do Parana.
Gnetaceas, se possivel obter, por exemplo uma /yphedra ou um
Gnetum, da Amazonia.
4 Vide A. G. da Sampaio: O limite inferior do reino vegetal, no Boletim do Museu Nacional.
2 Vide A. J. de Sampaio: Avencas, fetos e samambaias, em Almanak Agricola Brasileiro, de
Chacaras e Quintaes, de S. Paulo.
3 Vide A. J.de Sampaio: O gen. Alsophila na flora brasileira, nos Archivos do Mus3u Nacional 1925.
Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 51
2. Angiospermas :
a) Monocotyledoneas: devem ser pelo menos representadas: gra-
mineas, cyperaceas, araceas, juncaceas, iridaceas, liliaceas, bromeliaceas,
palmeiras, amaryllidaceas, musaceas (do Brasil, gen. Strelitzia) .e orchi-
daceas, isto é, alguns typos.
b) Dicotyledoneas :
Apetalas ou monochlamydeas: salgueiro (Salix martianna); urti-
caceas (Urlic2); moraceas (figueira); piperaceas (pimenta do reino) ;
euphorbiaceas (v. gr. a mamona, de maior valor industrial, de que
- poderao ser aproveitadas as sementes, para distribuicao) : Bo ounce,
chenopodiaceas, etc.
2. Dialypetalas: (Das polycarpieas, as nymphaeaceas nos tanques
do Horto), assim: ranunculaceas (Ranunculos), Aconitum (de interessante
flor anomala) ; anonaceas, (em especial as anonas fructiferas); lauraceas,
(v. gr., camphora, canellas); cruciferas, rosaceas, rutaceas, aristolo-_
chiaceas (trepadeira); papaveraceas (Argemone mexicana); violaceas;
sterculiaceas (Theobroma cacao); malvaceas; guttiferas; tiliaceas; gera-
niaceas; tropaeolaceas; (chagas: Tropoeolum majus); begoniaceas ;
oxalidaceas (balsamina ou beijo de frade) ; erythroxylaceas (céca); polyga-
laceas; cactaceas; anacardiaceas; leguminosas (papilionaceas, caesal-
pineas e mimoseas); passifloraceas; myrtaceas; umbelliferas.
3: Gamopetalas ou sympetalos:
Ericinas: ‘ ericaceas, muito frequentes no Brasil.
Diospyrinas: sapotaceas (Diospyros kaki).
Primulinas: primulaceas (Primula vera).
Tetracyclicas: loganiaceas (S!rychnos sp.); gentianaceas; apocynaceas
(Nerium oleander e outros); asclepiadaceas (Asclepias curassavica).
Tubifloras: convolvulaceas (ipomaeas, trepadeiras); borraginaceas
(Myosotis, Heliotropium); verbenaceas (Verbena); labiadas (Salvia), etc:
Personadas: : solanaceas (herva moura, fumo, dulcamara, es-
tramonio); acanthaceas (Thunbergia coerulea, Th. alata,
trepadeiras); bignoniaceas: ipé, Crescentia cuité, cipd de
S. Joao, etc.
1 Nome de ordens segundo KARSTEN em STRASBURGER. JOST, SCHENCK und KARSTEN — Lehrb.
d, fiir Hochschiilen, para dar um exemplo de ordens de familias, lembrando tambem esse systema de
KARSTEN,
52 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2
Rubiinas: rubiaceas: café, /rora, poaya, Borreria, etc.
Caprifoliaceas: sabugueiro, madresilva (Lonicera).
Valerianaceas: Valeriana officinalis, da Europa, V. scandens,
de toda.a America tropical, Valerianopsis organesis da
Serra dos Orgaos. .
Campanulinas: campannulaceas ; Campanula rotundifolia.
Lobeliaceas: Lobelia, Syphocampylus, Centropogon.
Cucurbitaceas: Momordica, Trianosperma tayuya, Bryonia
dioica, etc.
Ageregadas: dipsacaceas; saudades (Dipsacus atro-purpurea).
~Compostas ou synanthereas: Ambrosia polystachia; 0 guaco;
mikanias; /nula helleniun, pela inulina ja citada; assim
tambem: girasol, cravo de defunto (Zamia), chrysanthemo,
dahlia, camomilla (Matricaria camomilla), 0 picao (Bidens),
afnica montana, etc.
E’ natural que o numero de exemplares e de familias seja maior ou
menor, confcrme o espago disponivel, devendo-se ter sempre em vista
que por todo o horto ha um grande numero de especies uteis ao estudo
da Systematica, pelo que a serie especial podera ser reduzida tanto mais
quanto apenas cumpre dar uma nocao geral de classificagao.
SEGUNDA PARTE
LOCAGAO DOS EXEMPLOS NO HORTO
Distribuicdo das plantas
Tres condicdes devem ser preenchidas ou antes conciliadas quando
possivel:
1°) A estethica, tendo em vista dar aspecto attrahente ao Horto.
2°) As exigencias ecologicas das plantas.
3°) A conveniencia didactica.
Estas tres condicdes, por vezes inconciliaveis, impedem que seja
sempre satisfeita a conveniencia didactica, quanto a seriagao systematica
de cada serie de exemplos, havendo muitas vezes necessidade de collocar,
esparsos, no Horto, varios exemplos, faceis no emtanto de encontrar a
- vista de catalogo das culturas.
Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 53
1°— A esthetica —O projecto organisado para a Escola Normal de
Nictheroy * procurou distribuir canteiros, tanques de plantas aquaticas,
cascatas para avencas e outras plantas hygrophilas, estufa, abrigo para
orchideas, etc., de modo a obter das installagdes, de accérdo com o ter-
reno, o melhor aspecto, sem gastos exagerados.
Dessas installacdes, umas tém destino pre-indicado e sao fixas; assim
os tanques, a estufa, oabrigo para orchideas, etc. No mais pode haver
variabilidade, nas culturas, dependendo de escolha pessoal ou de maiores
facilidades de obtencAo as plantas annuaes, biannudes, e algumas vivazes,
se facilmente transplantaveis, a cultivar nos canteiros.
Sao, porém, fixas as arvores, maximé depois de algum desenvol-
vimento, razio porque cumpre pensar préviamente e com maior cuidado
nas arvores a preferir.
No que implica a esthetica, ha apenas a considerar que em certos
pontos do Horto, ha necessidade de visar a symetria, assim:
1°.) Em cada Jado da rua principal, uma fileira de arvores da mesma
especie, de mudas da mesma idade e 0 mesmo porte; impde-se a escolha
uma essencia florestal brasileira, destacando-se para isso cedro (Cedrela)
por ser madeira de 1° qualidade, ao mesmo tempo que arvore ornamental
e de rapido desenvolvimento. E” além disso um exemplo de arvore de
folhas periodicamente caducas.
2°. Em varios pontos do Horto, outras series homogeneas de arvores
serao convenientes, recommendando-se, por exemplo a magnolia de
Petropolis (Michelia champaca), Grevillea robusta, Eucalyptus, etc., em
especial em torno de tanques e do caramanchel.
3°. Nos pontos extremos do Horto, a esthetica requerera pares de
arvores da mesma especie.
4°. Diversas plantas floriferas ornamentaes, deverdo ser cultivadas
em orla de canteiros, assim : jurujuba (Verbena) exemplo de flores gamo-
petala zygomorpha, de androceu didymero, de ovario apocarpellar, de
estylete gynobasico, etc.
5°. As bordas de canteiros deverao ser gramadas, para embelleza-
mento, a grama sendo tambem um exemplo de planta rasteira, estoloni-
fera, de raizes adventicias, etc.
1 Vide annexo,
54 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. Lez
6°. Os trabalhos de cimento devem ser rusticos, mas artisticos ; para
se destacarem melhor da vegetacao, ha vantagem que sejam amarcllo-
claros (creme). |
7°. A estufa, o abrigo de orchideas, 0 caramanchel e quaesquer
obras de madeiras deverao ser pintadas de branco ou de amareilo-claro,
para maior destaque da vegetacdo verde, absolutamente nao se recom-
mendando as cores verde, vermelho, azul, etc.
G°. As estacas annexas 4s mudas novas, se pintadas, deverao ter a
cor verde, para que naose salientem muito a vista ; esse é 0 caso em que
o verde. convéem.
9°. As etiquetas das plantas devem ser collocadas o mais discreta-
mente possivel, tendo em vista deixar em maior destaque cada planta, em
vez de salientar-se muito a etiqueta, como se fosse placa em canine santo.
— As exigenctas ecologicas das plantas :
5 As plantas aquaticas exigem tanques para sua cultura; 0 projecto
indica 0 minimo necessario, podendo ser posteriormente augmentado o
numero, se conveniente. |
b) As plantas hygrophilas, isto é, que exigem ambiente saturado de
humidade, v. gr., as avencas, devem ser cultivadas em cascatas que se
prestam tambem para planta, a um tempo lithophilas e hygrophilas, v. gr.,
podostemaceas, algas, etc. O lado isolado e secco da cascata servira para
plantas lithophilas xerdphilas, v. gr., cactaceas, bromeliaceas, etc.
c) As orchideas tropicaes mesdphilas exigem um simples abrigo de
madeira em trelica. |
d) As begonias e outras plantas umbrophilas e hygrdophilas pedem
uma estufa temperada.
_ é) As plantas escandentes exigem supportes; se xerdphilas como /po-
maea glaziovii, Allamanda e outras, devem ser de preferencia cultivadas
junto a muros, com trelicas a que se firmem, quando nao sejam heras ;
outras e em geral as lianas florestaes (cipd escada) ou campestres (Bow-
gainvillea) devem ser cultivadas junto de arvores, sobre as quaes possam
subir. Outras escandentes, sobre palmeiras: cipO imbé (Philodendron).
Mas attendendo a que nao ha desde principio grandes arvores no
Horto, sera conveniente preparar para cada trepadeira um supporte em
trelica, de grande effeito ornamental quando artisticas.
J) As plantas xerdphilas, em geral campestres, as floriferas communs
e todas as demais que exigemm grande insolagao, devem ser cultivadas
Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 55
onde recebem sl, pelo menos desde manha até duas ou tres horas
da tarde.
g) Todas as plantas exigem preparo do solo e cuidados culluraes
constantes .
3° — A conveniencia didactica :
As duas condicGes preliminarmente citadas restringem, como dis-
semos, as possibilidades da seriacdo systematica de cada grupo de exemplos.
Essa contingencia torna ainda mais necessaria a organisagao do
_catalogo do Horto e dos graphicos das culturas, para que possam ser facil-
mente procurados, aqui é alli, no Horto, os exemplos que a ecologia
obrigou a cultivar separado. .
Mas sempre que nenhum obstaculo exista, a seriacao dos exemplos
deve ser obtida, procurando-se dispor consecutivamente nos canteiros as
series de exemplos na ordem de complexidade morphologica crescente ;
assim as primeiras series de exemplos.
NOCOES PRELIMINARES
1 Serie de exemplos — Nogées preliminares :
A — Principaes regides do corpo dos vegetaes :
a) uma porcido vegetativa ;
b) uma porcao reproductora.
B — Nocoes sobre a organisacao dos vegetaes :
a) Cytologia ;
b) Histologia ;
c) Organographia :
a) das plantas cellulares ;
6) das plantas vasculares.
2* Serie de exemplos : Estudo especial dos diversos orgaos :
A — Orgios vegetativos:
a) Nas plantas vasculares: raiz, caule, folha ;
b) Nas plantas cellulares: thalo, rhizoides e expans6es foliares.
B — Orgaos reproductores :
a) Nas plantas vasculares :
Pteridéphytas: esporangios, séros, esbocos de inflorescencia (de
Selaginella.
Anthophytas: flor e inflorescencias ; fructos, semente.
56 . ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. Lez
b) Nas plantas cellulares.
Schizogonia (de bacterias e cyanophyceas).
Esporos de cogumelos e algas esporiferas.
Oogonio e zygoto ou ovo de cogumelos e de algas.
3° Serie de exemplos: Physiologia elementar e ecologia.
4° Serie: Nogdes de Systematica.
As possibilidades e as impossibilidades de conciliar essas tres con-—
digdes preliminares variam muito, contorme o terreno em que se tenha
de construir um Horto didactico, sendo impossivel indicar previamente o
que em difinitivo deve ficar em cada terreno; eis ahi difficuldades que
surgem, a cada momento na construccao de um horto, maxime em nosso
paiz onde é muito difficil, impossivel mesmo, obter de prompto todas as
plantas da escolha previa.
Em rigor essa escolha deve ser feita quando chega a occasiao de
plantar, apds todos os trabalhos preparatorios, as construcc6es fixas, isto
€, quando o Horto esta em condicdes de receber sementes e plantas.
Entao cumpre adquirir sementes e mudas nos hortos preexistentes e fazer
excursoes para colher outras.
A proporeao da plantacio, cumpre fazer o catalogo das plantas do
Horto ; nao deixar nunca este trabalho para ‘‘amanha”.
Sem receio, pode-se affirmar: o Horto didactico que reunir os
exemplos indicados neste Memorial, sera sem duvida da maior utilidade
pratica.
Consideracoes finaes
Aproveitando os estudos de que resultou este projecto do Horto Bo-
tanico para a Escola Normal de Nictheroy, é nosso intuito publicar futu-
ramente trabalho, para o qual falta-nos boa parte da litteratura especial.
Na falta dessa litteratura, limitamo-nos a esbocar o Horto didactico
de accordo com as possibilidades de momento.
«kD
— a a ei
0 DESENVOLVIMENTO GERAL DA AGRIGULTURA NO BRASIL
PELO
Eng. Agr. Thomaz Coelho Filho
Lente Cathedratico de Agricultura Geral
Nestes ultimos vinte e dois annos, a agricultura, no Brasil, tem
evoluido de modo incessante e satisfactorio. A’ primeira vista, a impressao
é de que o paiz se retarda na exploracdo das infinitas riquezas do seu
solo, ou que, pelo menos, o estado actua! do seu desenvolvimento nao
corresponde as suas possibilidades reaes. De facto, tal succede a quem
sOmente considera a vastidao da superficie do territorio nacional, cal-
culada em 849.499.000 hectares, em relacio a area que, effectivamente,
soffre cultura e estimada em 3°/, daquelle total. Mas, si se attender a
que o Brasil € um paiz muito novo politicamente, contando, apenas, um
seculo de Independencia e 36 annos de regimen republicano, com uma
populacao reduzida e forcado a uma extraordinaria amplitude de accao
organizadora e constructiva, para acudir aos reclamos geraes e simul-
taneos de suas necessidades dentro de fronteiras tao distantes, por certo
se convira em que a obra ja realizada representa um bello surto de
iniciativa. Prova mais eloquente nao poderia haver, neste sentido, do
que os valores das nossas exportacdes, somente no periodo republicano,
isto é, de 1889 para ca. Assim, messe anno, exportavamos mercadorias
avaliadas em 255.778:576$000, papel, equivalente a £ 28.109.000,
€, EM 1920, O nosso commercio exterior se media pela respeitavel cifra
de 1.752.411:000§, papel, ou £ 107.521.000.
Arch. da Esc. Sup. de Agric. e Med. Veter. (57) Vol. VIII, Ns. 1 e 2
Rio de Janeiro Dezembro, 1927
38 ARCH, DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. te 2
O nosso predominio na produccao mundial ay café é outra confir-
macao, de grande relevo, desse asserto.
As terras virgens do Brasil occupam uma area correspondente a
79,5 °/o da superficie total, cabendo o resto, ou 20,5°/., 4s propriedades
agricolas, que sio em numero de 648.153, egualando 175.104.675 hectares.
O typo médio de fazenda, no nosso paiz, corresponde a uma extensao
de 270 hectares, estimando-se em 648.153 0 numero total e effectivo de
fazendas esparsas pelo territorio patrio, no valor de 16.675:754$, sendo
a base de 16:000$ por unidade. Os diversos valores em que se dividem.
as fazendas esto assim expressos, em por centos :
Teteas> <6 «1% i. SA Bee ee en ee 49,7 %
Predios e enieiurias SE, SO ie eee 11,5 %
Machinaria agricola. 4."°—., "se, 4 ee 1,9 %
Gado. «.« .) “: jew) swine 6S sie ieeie Oe 36,9 %
Deduz-se, destes dados, que a mechanica agricola esta ainda pouco
diffundida na agricultura brasileira e que os terrenos exploraveis guardam
uma valorizacdo insufficiente. A’ medida, porém, que se for introduzindo
e ampliando a viacaéo ferrea e rodaria nas zonas agricolas do paiz e
elevando o nivel da instrucc4o profissional, pela instituicdo do ensino e da
experimentacao agronomica, isto é, tornando scientifica a agricultura,
por certo que o valor das terras crescera e o emprego das machinas sera
mais popular.
Para esse fim, os ultimos governos da Uniao, como dos Estados,
nao tém regateado esforcos na fundacao de escolas agricolas, de grau
elementar, médio e superior, e de estacdes experimentaes, algumas destas
ja especializadas nas principaes culturas nacionaes, além de postos zoote-
chnicos propriamente, cujo fim € o estudo das quest6es pertinentes a
criacdo . ;
Vejamos, em synthese ligeira, qual a situacao. real dos productos.
mais importantes do solo brasileiro. 7
CAPE
O Brasil concorre com 75°/. da produccio mundial do café e este
genero representa, para nos, a principal fonte de renda.
S. Paulo, que é, hoje, o centro da producc¢ao caféeira, conta 850
milhdes de pes de café, em uma area de 1.280.000 hectares, contri-
buindo com 42°/, do total da safra do paiz.
Dezembro, 1927 AGRICULTURA NO BRASIL 59
Depois de S. Paulo, vem Minas Geraes, com 32°/.; Rio de Janeiro,
com i0°/,; Espirito Santo, com 8°/, e Bahia com 3 °/..
Em 1920, a colheita global do café attingiu a 788. 488.100 kilos, ou
perto de 800.000 toneladas. O Rio e S. Paulo (Santos) sao os principaes
mercados deste producto.
O café produzido, no paiz, nos ultimos annos, foi o seguinte, com Os
valores respectivos :
_ Annos Toneladas
ae es eee ery ia 854.723 1.035:9923000
og ES a Se ee 844.769 1.267: 1533000
Eg ee we 1.027.292 2.151:833¢000
CS 874.135 2.662:4073000
Ul SS A ee ee ee 850.111 2.975:390$000
A nossa exportac4o, nos mesmos annos, fei esta:
Annos Saccas de 60 kilos
ee eee ee ee 12.363.612 1.019: 065$000
er 12.672.536 1.504: 1663000
eee lh ew 14.466 .000 2.124:628$000
ONAL gD ee 14.226.482 2.928:572$000
EE 13.479.573 2.899 :587$000
ALGODAO
Nestes ultimos seis annos, a cultura do algodao tem tomado um incre-
mento extraordinario, com especialidade no Estado de S. Paulo, onde
predomina o typo de fibra média.
No norte do paiz, zona do «Seridé», as condicdes se prestam melhor
ao cultivo das variedades de fibra longa, embora 0 algodao vegete bem
em qualquer ponto da Republica.
A accao dos Governos Federal e dos Estados mais apropriados a este
fim, tem sido decisiva no fomento da produccao algodoeira, em prova do
que basta citar que somente o Servico do Algodao, do Ministerio da Agri-
cultura, possue nove fazendas de sementes, situadas no Para, Maranhio,
Rio Grande do Norte, Parahyba, Bahia (2), Minas (2) e S. Paulo, encar-
regadas de produzir sementes seleccionadas das castas locaes, para distri:
buicdo entre os agricultores. E’, tambem, funccdo dessas fazendas
disseminar a instruccdo relativa as praticas modernas de culturas e benefi-
ciamento da preciosa fibra. Uma escola de classificagao commercial de
algodao, pertencente, ainda, ao mesmo servico e funccionando na Capital
Federal, prepara peritos na materia.
60 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIl1, Ns. 1e2 —
Os Estados dignos de nota como productores de algodao, sao:
S. Paulo, com 30 °/, do total; Pernambuco, com 1g °/,.; Parahyba,
com 11 °/5; Ceara, cgm g °/,; Rio Grande do Norte, com 5 °/.; Bahia
e Alagoas, com 4,5 °/o cada um. S. Paulo reune 0 maior numero de
fabricas de tecidos do paiz.
A estimativa da safra total do paiz, para o anno agricola de 1925-26,
€ de 147.920 toneladas, occupando uma area de 579.932 hectares e
correspondendo a 657.424 fardos de 225 kilos. Estando o consumo
interno previsto em 511.430 fardos, havera, portanto, um excedente de
145.994 fardos para a exportacdo, o que equivale dizer, mais 9.839 fardos
do que em 1925. :
O Brasil exportou em algoddo para o exterior, nos ultimos cinco
annos, 0 seguinte volume :
Annos Toneladas
11 Fen Sean ee ae Sm OM Wms mara ek ES 19.607 45:994$000
LO es. tm: ae, S's eagle adem se hy vie, eee oe 33.947 103.653 $000
LS VX Se aE ROR Ua AS Se A So 19.170 119. 139$000
DO iss an vgth in, Seteptee Egy Es: ee es eee 6.464 38:939£000
OO See giao acca” Regt! emily atone ee oy aa 30.271 124:494$000
Cabe ao nosso paiz o quarto logar no quadro mundial da produc¢gao
cotonicia. |
CANNA DE ASSUCAR
A lavoura da canna de assucar, uma das mais antigas do paiz,
occupa posicao de relevo entre as actividades agricolas de alguns Estados.
Assim, em primeiro logar, vem Minas Geraes, com 27 °/» da producgao
total; depois, Pernambuco e Alagoas, com 11 °/., cada qual; Rio de
Janeiro, com. 10 °/,; S. Paulo, com 7. °/s; Bahia €,Sersipe;seomign’/o,
cada um.
O desenvolvimento da industria assucareira é parallelo ao dalavoura,
sendo os Estados mais industriaes o do Rio de Janeiro, o de Pernambuco
eode Alagoas. As grandes cidades possuem optimas refinarias.
A producc¢ao total, em toneladas, foi a seguinte :
Annos ; Toneladas emis
1920 OP DS Sr
1922 2 ee oes A tate ones Or aR
1923.0. 0. ee ee ee eee ee
1924 ee rT
W925 wee ec Sa Sy
-_ ¥e
Dezembro, 1927 AGRICULTURA NO BRASIL 61
A exportacao de assucar ‘‘demerara” foi de: em 1912, 1.985 kilos;
em 1920, 28.851 toneladas; em 1921, 54.319 toneladas. A de assucar
“‘mascavo” foi de: em 1913, 418 toneladas; em 1920, 17.108 toneladas:
em 1921, 30.088; em 1922, 45.591; em 1923, 25.647. A de assucar
branco foi de: em 1913, 227 toneladas; em 1916, 31.817; em 10917,
104.629; em 1922, 106.638.
O Brasil, em 1923-24, collocou-se em quarto logar entre os paizes
productores de assucar de canna.
CACAU
O cacau é ‘um producto de acceitacio sempre crescente e figura como
um importante valor na nossa balanca commercial.
_O centro da produccao deste artigo no Brasil é o Estado da Bahia,
que conta 110 milhdes de cacaueiros, avaliados em 320.000 contos, sendo
oO numero total no paiz de 130 milhdes. Vem, em segundo logar, como
productor, o Estado do Para; depois, o Amazonas e o Rio de Janeiro.
A exportacao geral de cacau foi a seguinte :
Annos
POO. Se a ee ee 42.€83 toneladas
ORF Tre Se laa ly 45.279 >
Ug ec” SNE Sr ot Rea 65.329
EE PS cn ns ee tk 68.874
HSU). (0p lide Rs kA oe ee 64,544
ARROZ
O arroz é€ uma cultura relativamente moderna no paiz, pois, de
grande importador, que era em 1905, o Brasil, apds a guerra de 1914,
apparece como exportador, conquistando 0 quarto logar na produccao
geral interna, com um volume de 631.495 toneladas, no valor de
415.000 contos de réis. A exportacao, em 1923, foi de.34. 163 toneladas,
no valor de 25.438 contos de réis.
A produccao total de arroz do paiz assim se distribue pelos Estados:
S. Paulo, 41 °/o; Minas Geraes, 20 °/,; Rio Grande do Sul, 13 °/.;
Goyaz, 4 °/.; Para, 4°/.; Maranhdo, 3 °/o.; Rio de Janeiro, 2 °/,;
diversos, 13 °/o. )
Nos tres primeiros’ Estados, isto é, em S. Paulo, Minas Geraes e Rio
Grande do Sul, a cultura é feita principalmente por irrigacao.
62 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
MILHO
A lavoura do milho é a mais importante do paiz, e a sua produccao
total, izualando cinco vezes a do cafe, ¢ de 5.000.000 toneladas, no valor
de 1.000.000 de contos de réis.
A safra de milho assim se divide: Minas Geraes, 25 °/o; S. Paulo,
24 °/,; Rio Grande do Sul, 23; Parana, 7 °/o; Rio de Janeiro, 3 °/o;
Bahia, 3 °/o; diversos, 15 °/o.
Na produccio mundial, o Brasil occupa o segundo logar, seguin-
do-se-lhe a Hungria e a Republica Argentina, ainda nao exportando,
entretanto, este producto.
E'UMO
O oitavo logar no mappa geral da nossa produccdo agricola cabe
ao fumo, sendo os maiores productores os Estados da Bahia, com 40 °/, ;
Rio Grande do Sul, com 20 °/,; Minas Geraes, com 16 °/.; S. Paulo e
Para, com 5 °/., cada um; Pernambuco e Santa Cathdrina, com 3,5 °/..
A colheita global do fumo, no Brasil, € de 73.647 toneladas, no
valor de 110.470 contos. Sua exportacAo, nos cinco annos de 1921-25,
foi esta:
Annos Toneladas Valor
1920, “JAP Gi kd Pyke, take ~Ae Qo oe 33.376 57.488:916$000
DO 2B ay Srogikor hire: phn’ oe Mn code caret ase) he meen sO 52.437:624$000 .
DQ 2S on em ce wg ie oe nee le rn 36.776 60.435 :825$000
D928 hs a eet SR PRE, De, ee 29.694 75.819:419$000
192 te! Sa Oh a es Se oe ee 34.914 99.827:000000
A cultura nacional do fumo ira, sem duvida, augmentando a medida
que se for conhecendo melhor a technica do seu preparo industrial, por-
quanto, na Bahia, podem produzir-se os melhores fumos do mundo.
MANDIOCA
E’ esta uma das culturas mais promissoras, entre nds, pelas grandes
possibilidades que encerra. No seu estado natural, pode servir de alimento
tanto para 0 homem, como para os animaes domesticos; industrialmente,
fornece: a farinha, que se vae introduzindo, com vantagem, na panifica-
¢a0; 0 alcool, pela distillacdo; o polvilho, de tao largo uso.
Dezembro, 1927 AGRICULTURA NO BRASIL 63
A produccao total de mandioca, no paiz, é estimada em 3.000.000
toneladas, valendo 200.090 contos, assim distribuida: Bahia, 18,5 °/,; Rio
Grande do Sul, 14°/.; Para, 10°/.; Pernambuco, 9,5°/,; Minas Geraes,
6,5°/o; Santa Catharina, 6,5°/.; Rio de Janeiro, 6°/.; Alagoas, Bo hee
S. Paulo, 4./.; Parahyba, 3,5°/. outros Estados, 17,5°/o.
Ja se exporta regularmente a mandioca, sob a forma de polvilho.
BORRACHA
_ Apos um longo periodo de estacionamento, a producciao. da borracha
reanima, de novo, a vida na Amazonia, onde os seringaes sdo nativos e
constituem o principal motivo de exploraciio agricola dessa vastissima
regiao brasileira.
© paiz fez 0 seguinte commercio exterior de borracha, de 1921
a 1925:
Annos Toneladas eae tacey
a SO SS 17.439 2:0535000
Pe es ee 18.955 2:4565000
RE ee sk ww 17.995 4:511$000
fe ee ee ek, 21.563 3:673$000
PPM toe a kg 23.537 8:1495000
TRIGO
A cultura do trigo, no Brasil, é, ainda, incipiente, estando as autori-
dades governamentaes interessadissimas em promover o fomento desta
lavoura, mediante a seleccao local de variedades e a mais larga distribui-
cao das respectivas sementes, para o que ja existe Uma estacdo experimen-
tal no Estado do Rio Grande do Sul.
A produc¢ao nacional de trigo, no periodo de 1920 a 1924, foi a
seguinte, em toneladas e por Estados productores :
Rio Grande Santa
Annos do Sul Catharina Parana
et ee 428.100. 2.640. 5091
oes ee "431-837 ‘28100 «65.303
or 7 UE) 0 Sy nea | 17H ¢ 1.836
IE Ro ey lo el a B15 $2921 61-750
Eo SC; ER tie CR i Ser ae
64 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e€2
HERVA-MATTE
A exploracao da herva-matte constitue um factor economico de pri-
meira ordem nos Estados do Parana, Santa Catharina, Rio Grande do
Sul e Matto Grosso.
Foram estas as safras de matte no quimquennio de 1921 a 1925:
Estados 1921 1922 1923 1924 1925
Parana 3,( kee A al pee te 62.000 64.000 65.000 65.000 68.150
Santa Cathariia.. i. 2' J... 15.000 15.380 15.650 17.248 18.000
Rio Grande do Sul... 2... 427.021 43.879 99.240 141.430 120.000
Matto Grosse” (sn )>. nt 12.000 5.075 12.790 17.790 15.000
Total . . < . . 296.121 2128.334 192.680 | 2a aoe eet 200
A exportac&o, em toneladas, durante os cinco annos, de 1920 a' 1924,
esta assim discriminada :
Annos nenohtiaae coreneaae Valor
Ci Pak. A se ee mest 90.686 -- 50.559: 145$000:
ROBT. os, odteharces © cocker eee Leer ae 58.608 13.291 43 .436:502$000
[epost FS ee re eee ekg aa a Ro 62.547 19.800 53.578: 759000
MSPS Ss canoes, Las, Soe | guliens Nel nema 54.562 23.086 55.117:968$000.
(Q242 = 3 ers bee Cw ee eee 50.138 28.612 87.951 :528000
.
PLANTAS OLHOGINGCSAS
Esta assumindo proporcdes notaveis, entre nds, 0 commercio das
plantas oleoginosas, como o amendoim, a andiroba, a mamona, o bacury,
a ucuhuba, o burity, o caroco de algodao, as castanhas, o coco babassu,
o coco da Bahia, as favas de cumaru, o curua, os coquilhos de piassava,
as sementes de gergelim e o ouricury.
Existiam, em 1922, no Brasil, e funccionando com regularidade, .
106 fabricas modernas de oleo, assim discriminadas: 39, para o oleo de
caroco de algodao; 14, para o de coco babassu; oito, para o de cco da
Bahia; 14, parao de urumary; 20, para o de mamona; quatro, para o de
amendoim; quatro para o de gergelim; tres, para o de linhaga, havendo
uma fabrica para manteiga de coco da Bahia.
A pauta de exportacao de oleoginosos, nos cinco annos de 1920 a
1924, foi a seguinte, em especie:
Dezembro, 1927 AGRICULTURA NO BRASIL 65
Castanhas do Para
Annos Toneladas Valor
ae aetee ficets | SOPRA ek 9.279 13.552:157$000
EE ee eee a 22.149 25.889:9645000
SATS US 34.576 37.772:195$000
Ue | lk 23.443 45.103:095$000
oe ST ee ee 35.437 62.458:339$000
Coco babassit
Rs et) EE Pe oh, 6.582 4.598:832$000
TT et oe Oe 7.287 4.688:0078000
Re ge we ve ~~ 24.958. 15.991 -5368000
EE BE 27. 307-904000
ee Se eS 98314 19.400: 2488000
Bagas de mamona
Peewee. 6. l,l te Gl 21.980 7.309:564$000
ame eS. Pog Aare IGA. 14.395 4.966:016$000
ce EE SS a ee ee 4.270 2.138:168$900
cei er 7.673 5.240:7615000
MOE Gg ek 10.743 9.384:040$000
Caroco de algodao
EE se kg gk 23.564 5.650:399$000
eee ee 24.523 2.936:022$000
we 8 ee) ee ee 29.058 3.800:934$000
ORME cs ete ve ee 26.107 4.787:910$000
oe 24.292 5.223:785$000
EFRUCTAS
A exploracaéo fructicola merece, tambem, citacio especial pelo
rapido incremento que vae tendo. As principaes fructas produzidas sao:
a laranja, a banana, a manga, o abacaxie a uva.
__ A exportag&o de fructas brasileiras, durante o periodo de 1920-24,
esta assim calculada: |
Annos Laranjas Valor
lit ul I Ne 19.969.400 1.565:9205000
NET Te eo 17.457.500 1.566 :502$000
a 35.587.700 2.411:043$000
cS 66.136.200 5.646 :000$000
Pee ces 73.068 .500 5.733:831$000
92-926 5
66 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
Annos Bananas (cachos) Valor
19206) wa oe SPS Seen ee See 2.618.210 2.530:365$000
TORS So ie eee ee re ghee ee 2.560.888 2.938:312$000
TOA Ee Ge. b> Si. OE ale ee ee eee. es 3.227.604 6 .033:034$000
1G ee CER es eee ret ee 3.853.802 10.534:074$000
MOSM BAe RL Phe + Mae ey 3.879.428 15.459:725$000
Os maiores. productores de abacaxi sao os Estados de Pernambuco,
Rio de Janeiro e Sao Paulo, e o de uva é o Rio Grande do Sul, cuja safra,
em 1924, foi de 71.700.000 litros de vinho.
FRIJAO
O feijao é um prato quasi que obrigatorio na mesa brasileira, depen-
dendo suas variedades das preferencias locaes, como, por exemplo, o
mulatinho, € mais popularem Sao Paulo, e o preto, em Minas Geraes. E
commum, igualmente, a variedade chamada manteiga.
Os Estados de Sao Paulo, Minas e Rio Grande do Sul, colhem quasi
a metade da produccao total de feijao no paiz, que, em 1920, foi de
725.000 toneladas, no valor global, de 253.774 contos de réis.
O feijio occupa osexto logar entre os productos agricolas do Brasil,
ea sua exportacao, que foi consideravel durante a guerra, reduziu-se, em
1923, a 707 toneladas, apenas, no valor de 388 contos de reis.
INDUSTRIA ANIMAL
Por suas pastagens e climas variados, o Brasil possue magnificas
condicdes naturaes para a criacao de animaes em larga escala.
Em these, 0 estado actual da exploracao animal, no paiz, é ainda
um tanto primitivo, nao sd porque as nossas forragens nativas sao pouco
conhecidas do ponto de vista zootechnico, e, por isto, inaccessiveis ao
aperfeicoamento cultural para a formacdo de pastagens, racional e syste-
maticamente, como tambem porque 0 nosso gado se conserva, em grande
parte, na sua rusticidade original.
Entretanto, mediante a experimentacdo scientifica, que comeca a
conduzir-se intensamente em estabelecimentos officiaes apropriados, é de
esperar que esses dous aspectos do nosso problema pastoril fiquem satis-
factoriamente elucidados, tanto mais depressa quanto mais largamente se |
diffundir as instruccGes technico-agricolas modernas.
Dezembro, 1927 AGRICULTURA NO BRASIL 67
Os postos zootechnicos, do paiz, estao entregues, no momento, a
estudos locaes referentes a acclimacao das racas exoticas e seu cruzamento
com o stock nacional, para o melhoramento dos respectivos rebanhos.
Além disso, a Estacio de Agrostologia, funccionando na Capital da Repu-
blica, pesquiza as possibilidades bromatologicas da nossa flora forrageira.
O rebanho bovino, do Brasil, é estimado em 34.371.324 cabecas, no
valor de 3.872.512 contos de reis, assim distribuidos:
Rio Grande do Sul, 25°/. do total; Minas Geraes, 21 °/.; Goyaz, 9°/o;
Bahia, 8°/,; Matto Grosso, 8°/.; S. Paulo, 7°/.; Piauhy, 5°/o; Mara-
nhao e Pernambuco, 2,5°/, cada um; Santa Catharina, 1,5 °/o.
A nossa populacio equina sObe a 5.273.699 cabecas, valendo
686.237 contos de réis. Sua maior parte esta no Rio Grande do Sul
(27°/,) e fio de Minas Geraes (22 °/o).
Entre muares e asininos, o Brasil possue 1.865.259 cabecas, no
valor de 370.359 contos de réis. Os Estados de maior populacgao, muar e
asinina, sio: Minas Geraes, 21°/,; Sao Paulo, 18°/.; Bahia, 13 °/o, e Rio
Grande do Sul, 11°/..
Os ovinos formam um rebanho de 7.933.437 cabecas, no valor de
123.000 contos de réis. Os Estados mais criadores de carneiros, séo: Oo
Rio Grande do Sul, com 56,5 °/, de total, e Bahia, com 12 °/.
A criacéo de caprinos attinge a 5.086.650 cabecas, valendo 75.694
contos de réis, e occupando, principalmente, os Estados de: Bahia, com
28°/,; Pernambuco, com 17°/; Parahyba, com 11°/5,e Ceara, com
10,5 mt O-
Durante a guerra européa de 1914, 0 Brasil teve um surto conside-
ravel na exportacdo de carnes congeladas. Hoje, devido aos precos mais
compensadores do mercado intérno, esse movimento commercial externo
diminuiu muito.
Em 1925, essa exportacao constou do seguinte:
Destino Toneladas
ES OS 24.835 29:802$000
ER 9.552 11:463$000
Eg ES 5.536 6:642$000
EE Es SSIES SO 6.231 7 :478$000
. A industria dos frigorificos vae-se desenvolvendo regularmente,
entre nds, tendo a matanca, em 1925, nos estabelecimentos fiscalizados
pelo Governo da Unido, excedido de um milhao de bovinos.
68 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns: 1 e 2
A industria de lacticinios ¢ outra fonte promissora de riqueza para
O paiz, tendo o numero de fabricas destes productos, no territorio na-
cional, attingido a 367.
O Estado de Minas, que e o maior productor de lacticinios, pro-
duziu, em 1925, 800.000 toneladas de leite, 8.778 toneladas de manteiga,
2.240 toneladas de queijos finos, e 9.820 toneladas de queijos typo
«Minas».
Nesse Estado, ha 35 usinas congeladoras de leite, 980 fabricas de man--
teiga, 97 fabricas de queijos finos, 3.190 de queijos typo «Minas», tres
de leite condensado, dois de caseina e uma de lactose.
Na produccio mundial de bovinos, muares e caprinos, o Brasil
occupa, respectivamente, 0 2°, 0 3° eo 4° logares.
Rio de Janeiro, Brasil, Setembro de 1926.
<*>-——
Segundo catalog systematico dos insectos que vivem nas plantas do Brasil
e ensaio de bibliographia en'omologica brasileira —
PELO
Dr. A. da Costa Lima
Lente Cathedratico de Entomologia Agricola
Ao publicar em 1922 0 Catalogo systematico dos tnsectos que
vivem nas plantas do Brasil e ensaio de bibliographia entomalo-
gica brasileira, nio esperava que esse trabalho despertasse em
nosso méio maior interesse que o manifestado pelos meus disci-
pulos de hontem e de hoje.
Foi, pois, muito além da minha espectativa o recebimento
de grande numero de pedidos, de varios pontos do paiz e do
estrangeiro, do volume destes Archivos, em que fizera incluir
essa contribuicdo 4 entomologia agricola brasileira. A ediccdo de
1.000 exemplares desse volume acha-se completamente esgottada
actualmente.
A’ vista do inesperado successo, resolvi reeditar o referido
trabalho, expurgando-o das incorreccdes, que pude verificar e,
sobretudo, pondo-o em dia, isto é, nelle incluindo todas as es-
pecies, que foram estudadas de Junho de 1922 a Maiode 1925,
com.as respectivas indicagdes bibliographicas.
10 de Junho de 1926,
Arch. da Esc. Sup. de Agric. e Med. Veter. (69) Vol. VIII, Ns. 1 e 2,
Rio de Janeiro Dezembro, 1927
F ge
;
¢
:
,
’
é
-
:
=]
-
‘ :
a
;
bri be es fafa
2 mers J “he
5 ap ee! ae
\isae & 10) 31D gER Fas J 4
= 4 7, re L
ee
en
PREFACIO DA PRIMEIRA EDICAO
Poder-se-a suppor, pelo titulo principal deste trabalho, que me pro-
ponho apresentar aos leitores uma lista de todos os insectos que vivem
sobre as plantas do Brasil. Entretanto, nao foi nem podia ser esse o
intuito desta contribuicao. Para tanto, seria necessario que fossem muito
mais amplos e precisos os conhecimentos que temos actualmente da fauna
entomologica brasileira, especialmente da biologia e ethologia das espe-
cies que a constituem.
E; facto conhecido que nao ha planta em que, pelo menos, nao se
encontre um insecto. Commummente, cada especie vegetal hospeda ou é
atacada por algumas ou muitas especies de insectos. Todavia, bem poucas
sao as conhecidas pelos estragos mais ou menos apreciaveis que causam
as plantas. Sao estas justamente, mais ou menos interessantes, as de que
aqui me occuparei.
_Era meu desejo fazer a citacgdo de cada uma dellas acompanhando-a
de uma boa figura. Como, porém, nao me foi dado ter a minha dispo-
sido Os prestimos de um desenhista ot photographo, tive de renunciar ao
proposito de apresentar o meu trabalho com illustragdes. Comtudo, sen-
tindo, cada vez mais, a falta de uma contribuicao que orientasse os meus
ex-discipulos, engenheiros agronomos de hoje, nas observagées e pes-
quizas de entomologia, que porventura tivessem de realizar, pareceu-me
-Opportuno fazer este catalogo, a exemplo de outros que tém sido publi-
cados em paizes estrangeiros.
Nelle enumero todos os insectos conhecidos como inimigos das
plantas no Brasil, digo, summariamente, como vivem e apresento indi-
cacdes relativas aos trabalhos em que foram estudados.
Arch. da Esc. Sup. de Agric. e Med. Veter. (71) ° Vol. VIII, Ns. 1 e 2,
Rio de Janeiro Dezembro, 1927
“1
bho
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIl1, Ns. 1e2
°
Se € certo que a ausencia de uma boa figura ou de uma diagnose
precisa, quasi sempre, impossibilita o technico de poder determinar, com
seguranca, um dado insecto, € bem verdade que, na maioria das vezes, este
podera ser mais facilmente identificado quando for observado em planta de
especie conhecida. Neste caso, comprehende-se, o conhecimento da planta
hospedadora so tera algum valor informativo quando se a encontre assi-
gnalada em um catalogo da fauna entomologica local ao lado das especies
que a depredam ou parasitam. Assim, uma simples lista dos nomes dos
nossos insectos, acompanhados das plantas em que vivem, teria, pois,
alguma utilidade para o bom encaminhamento das pesquizas referentes a
determinagao das especies que se encontrar. Para tornal-a, porem, ainda
mais valiosa, convem distribuir as especies pelas familias a que pertencem,
seriando estas e os grupos de categoria superior systematicamente.
Foi este o criterio que adoptei na organizacao do catalogo que aqui
apresento.
Pelo exposto e pela leitura de tudo o que se segue, é facil compre-
hender que tive em vista, como fim principal, auxiliar aquelles que
procuram estudar os insectos que se encontram nas plantas do Brasil.
Pelas razOes apontadas, nao é, decerto, o trabalho completo; mas, no
momento, me parece sufficiente.
Passo a dar os esclarecimentos que julgo sufficientes para facilitar a
consulta do presente catalogo.
No calalogo, depois do nome de cada insecto, cito a planta ou as
plantas em que se o encontra. Quando se trata de uma especie cuja
biologia é referida em um ou mais trabalhos, indico, por um ou mais
numeros, a bibliographia respectiva, que deve ser procurada no ensaio
de bibliographia entomologica brasileira.
Se a especie foi estudada por dois ou mais autores ou reestudada
pelo mesmo autor, apresento os numeros que se referem aos trabalhos
correspondentes pela ordem chronologica.
No ensaio de bibliographia entomologica brasileira incluo apenas Os
trabalhos, publicados no Brasil, de entomologia pura, de entomologia
agricola e, dos de entomologia medica, somente os que trazem contri-
buicdes para a entomologia systematica.
A indicacéo dos artigos de autores nacionaes e estrangeiros, publi-
cados em revistas estrangeiras, acompanha, no catalogo, a citagao das
especies que nelles sao estudadas.
i
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 73
No indice dos insectos encontram-se os nomes vulgares, especificos,
genericos e de grupos superiores acompanhados de numeros, que repre-
sentam os numeros de ordem dos inse¢tos no catalogo.
Os nomes vulgares, genericos e de grupos superiores tém a primeira
lettra maiuscula e os especificos sao escriptos com lettras minusculas. Os
nomes gryphados sao synonymos.
O mesmo fiz no indice das plantas. De sorte que, procurando-se
uma planta qualquer, pelo nome especifico, pelo nome generico e, em
alguns casos, pelo nome da familia, encontrar-se-a a indicacao da todos
os insectos conhecidos que vivem nessa planta pelo numero de ordem
-desses insectos no catalogo .
Embora, no presente catalogo, tenha procurado estabelecer a concor-
dancia entre oS nomes’ genericos e especificos, eu sou da opiniao de
KIRKALDY que Os generos deviam ser considerados como indeclinaveis e,
-consequentemente, immutaveis os nomes especificos.
Assim nao se devia dizer: Aethalion reticulatum (L.), Anastrepha
serpentina (Wied.) Anastrepha fratercula (Wied.); as formas correctas
deviam ser: Aethzlion reticulata (L.) (Cicada reticulata L.), Anastrepha
serpentinus (Wied.) (Dacus serpentinus Wied.) e Anastrepha fraterculus
{Wied.) (Dacus fraterculus Wied.).
Aos technicos, que quizerem servir-se desta contribuigao nas suas
pesquizas, pedirei a fineza de me auxiliarem communicando as faltas ou
incorreccdes que nella encontrarem.
Rio de Janeiro, julho de 1922.
ts) fh i L Se iy '
¥
* Ord. ORTHOPTERA
Subord. LOCUSTOIDEA (Acrydiodea)
Fam. CYRTACANTHACRIDAE (Acridiidae)
1. Schistocerca paranensis (BuRMEISTER)
Gafanhoto emigrante dos paizes sul-americanos. Polyphago.
Varias contribuicdes de argentinos, brasileiros e uruguayos, que
se occuparam desta especie.
144, 179, 539-
2. Tropidacris cristata (LINNE)
Gafanhotao. Ataca o coqueiro da Baltia, no Rio de Janeiro.
360, 360.
Tropidacris grandis (THuNsERG)
wo
Ataca o coqueiro da Bahia.
57>
4. Trigonophymus bergii (Srat)
Dichroplus bergii Stal
Ataca o fumo em S. Paulo.
143.
Arch, da Esc. Sup. de Agric. e Med, Veter. (75) Vol. VIII, Ns. 1 e 2,
Rio de Janeiro Dezembro, 1927
76 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EH MED. VETER. Vol. VIII, Ns. i e2
Subord. TETTIGONOIDEA
Fam. PSEUDOPHYLLIDAE
5. Meroncidius intermedius BruNNER
Roe a casca dos ramos e as folhas do cacaoeiro na Bahia. A
femea, para effectuar as posturas, fende com o oviscapto os galhos
do cacaueiro.
73) 74-
Subord. ACHETOIDEA
Fam. OECANTHIDAE
6. ? Oecanthus pellucens (Scop.)
Grillo das arvores. Especie européa observado em Pelotas.
539-
Subord. GRYLLOTALPOIDEA
Fam. CURTILLIDAE (Gryllotalpidae)
7. Neocurtilla hexadactyla (Perry)
Gryllotalpa hexddactyla Perty
8. Scapteriscus oxydactylus (Perry)
Gryllotalpa oxydactyla Perty
Duas especies de grillos-toupeira que damnificam as sementeiras; |
vulgarmente conhecidos pelos nomes: macaco, frade e paquinha.
O Dr. Lauro Travassos recentemente descreveu dois nema-
todios parasitos de Gryllotalpa sp., apanhada em Angra dos Reis,
Binema binema e B. ornata.
Fam. TRIDACTYLIDAE
9. Tridactylus politus Burner
Encontrei esta especie, ha tempos, causando grande estrago em
sementeiras de Eucalyptus no Jardim Botanico do Rio de Janeiro.
j
Dezembro, 1927 SEGUNDO,CATALOGO DE INSECTOS TI
IO,
Il.
I2.
ee
Ord. THYSANOPTERA
Subord. TEREBRANTIA
Fam. THRIPIDAE
Heliothrips fasciatus PERGANDE
Os jovens e adultos desta especie atacam na Bahia as folhas de
varias plantas, principalmente a alfafa e a ervilha.
80.
Heliothrips haemorroidalis (Boucué)
Os jovens e adultos desta especie atacam na Bahia as folhas de
cacaoeiro, segundo Bondar.
Heliothrips rubrocinctus (Giarb)
Os jovens e adultos desta especie atacam as folhas de varias
plantas: abacateiro, algodoeiro, amendoeira, cacaoeiro, cafeeiro,
cajazeiro, cajueiro, Eugenia speciosa, goiabeira, mangueira, roseira,
videira, etc.
Na Bahia, segundo Torrend e Zehntner, € um dos causadores
da queima ou ferrugem do cacaoeiro e, segundo Bondar, tem varios
inimigos naturaes : joaninhas (coccinellideos), larvas de chrysopideos,
o Franklinothrips vespiformis e um Selenothrips.
560, (581), 58, 73, 76, 96.
Euthrips manihoti Bonpar
Ataca na Bahia as folhas da mandioca.
89.
. Stylothrips bondari (Morcay)
Ataca na Bahia, folhas de amendoeira, de Eucalyptus, de roseira
e de videira.
76, 84.
78 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI11, Ns.1e€2 .
Ord. HEMIPTERA
Fam. SCUTELLERIDAE
14a. Pachycoris torridus Scopo.t
Ataca o pinhao bravo.
Fam. PENTATOMIDAE (Cimicidae)
15. Dinocoris amplus (WALKER)
16. Dinocoris macraspis (PErty)
Ambas, na Bahia, atacam o cacaoeiro, segundo Bondar.
86, 906.
16a. Bryelica peregrinator (L.)
Empicoris peregrinator (L.)
Percevejo da Grevillea robusta. Rio de Janeiro.
17. Euschistus variolarius (Pat. Beauy.)
Euschistus punctipes (Say)
Percevejo que ataca o fumo, na parte meridional dos Estados
Unidos e em S. Paulo, segundo d’Utra.
143.
18. Mormidea paecila Da.ias
Percevejo do arroz. Suga os graos do arroz na espiga ainda em
desenvolvimento. No Maranhao, de onde recebi abundante material
em 1918, é considerado o inimigo mais prejudicial aos arrozaes.
E’ ahi conhecido pelos nomes: pulgdo e chupao. Segundo Moreira,
em Matto Grosso, esta especie ¢ appellidada chupador e no Maranhao
pulga d@anta.
19. Edessa meditabunda (fF asricius)
Ataca o fumo em S. Paulo
142.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 79
to
&&
24.
25.
Fam. CYDNIDAE (Thyreocoridae)
. Scaptocoris castaneus Perty
Percevejo que ataca os arrozaes do municipio de Conquista
(Minas Geraes). Segundo o Sr. F. L. Alves Costa, que o encontrou,
ataca tambem o algodao e o feijao. Como os demais cydnideos, vive
em terreno secco. Determinei o insecto de material enviado ao
Gabinete de Entomologia da Escola Superior de Agricultura, com as
informacoes supra indicadas, pelo Dr. Arthur Torres Filho.
283 a, 410.
Fam. COREIDAE
. Diactor bilineatus (Fasrictus)
Percevejo do maracuja. Rio de Janeiro.
. Corecoris fuscus (THUNBERG)
Spartocera fusca (Thunb.)
Percevejo dos tomateiros. Rio de Janeiro.
Fam. NEIDIDAE (Berytidae)
. Jalysus sobrinus SrA
Bichinho das capsulas do fumo. Perfura-as causando damnos
apreciaveis.
143.
Fam. MYODOCHIDAE (Ly gaeidae)
Oxycarenus hyalinipennis (Costa)
Pequeno percevejo que ataca os capulhos do algodoeiro no Nor-
deste.
280.
Nysius simulans Srau
Percevejo de algodao, arroz. e milho. S. Paulo.
560.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1le2
Fam. PYRRHOCORIDAE
25a. Largus rufipennis (DE CasTELNav)
26.
i)
Se)
20).
Ataca a batatinha ; Rio Grande do Sul.
Dysdercus ruficollis (L.)
Esta e outras especies do mesmo genero atacam os capulhos do
algodoeiro e sao incriminadas transmissoras da anthrachnose e outras
doencas.
182.
Fam. TINGIDAE (Tingiaidae; Tingitidae)
. Gargaphia torresi Lima
Segundo intormacao do Sr. Henrique Azevedo Junior, esta es-
pecie € vulgarmente conhecida no Rio Grande do Norte pelo nome
de mosquito e ahi ataca de preferencia o algodoeiro. Quando, porem,
este se acha desfolhado, ataca as folhas da batata doce, do milho, etc.
280, 82; 95.
Corythaica monacha (STAr)
Observada por C. Moreira em tomateiros remettidos de Goyaz,
€ do Rio de Janeiro.
Fam. MIRIDAE (Capsidae)
Engytatus geniculatus Reuter
Como a seguinte, ataca as folhas de fumo no Districto Fe-
deral.
420, 421.
. Engytatus notatus (Distant)
Neoproba notata Dist.
Dicyphus minimus Uhler
Ataca as folhas do fumo e do tomateiro, no Districto Federal.
283 a, 420, 421.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 81
at:
Oo
On
36.
Tenthecoris bicolor Scotr
Produz a stigmonose nas orchideas, segundo verificou o
Sr. Carlos Moreira, no Districto Federal.
. Trachelomiris scenicus (Sriv)
Segundo informacao do Dr. Arsene Puttemans, este insecto
produz lesGes caracteristicas nas folhas da graminea Panicum numi-
dianum (capim d’ Angola) no Districto Federal.
. Monalonion xanthophyllum Wacker
Observado por Zehntner e Torrend no Estado da Bahia sobre
O cacaoeiro, determinando, em parte, as lesdes dos fructos e de outras
partes da planta que caracterisam a doenca vulgarmente conhecida
pelo nome de queima ou bexiga do cacao.
Pelo material que me foi entregue por Zehntner, ao vir do Es-
tado da Bahia, sO pude determinar o genero desta especie, a qual,
elle e Torrend, designaram provisoriamente — Mosquilla vastatrix.
O insecto é vulgarmente conhecido pelo nome de chupanca do cacao.
(560 (581), 72, 90.
Ord. HOMOPTERA
Subord. AUCHENORHYNCHA
Fam. CICADIDAE
. Carineta fasciculata {GerRmar)
. Fidicina pullata (BEercrot1H)
As formas jovens e as nymphas destas duas cigarras atacam as
raizes do cafeeiro em S. Paulo.
193.
Fam. FULGORIDAE
Phrictus quinquepartitus Distr.
Produz estragos insignificantes no cacaoeiro. Bahia.
96.
92-926 ~ 6
82
40.
Al.
42.
“9 |
o°
44.
45.
40.
47.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1e€2
Fam. FLATIDAE
>. Ormenis albula WALKER
Como a anterior, produz na Bahia estragos de pouca monta
ao cacaoeiro.
90.
Fam. MEMBRACIDAE
. Membracis foliata L.
-Membracis lunata Fabr.
Em caule de amendoeira. Rio de Janeiro e Nictheroy.
Enchenopa nutans GERMAR
Em Hebiscus tiliaceus, Morus sp.
Rio de Janeiro.
Bolbonota pictipennis FAIRMAIRE
Em caule de cacaoeiro. Bahia.
58, 90.
Hoplophora pertusa SIGNORET
Ataca laranjeiras e limoeiros em S. Paulo e no Rio de Janeiro.
Hempel, Bol. Inst. Agr. Campinas, 11 (Novembro, 1909).
Tragopa auriculata OLIVIER
» fulvovaria FairM.
» humeralis Farm.
» nitida Germ.
Horiola arcuata (Fasr.)
Tragopa picta (Am. et Serv.)
Esta e as quatro especies precedentes foram observadas sobre
cacaoeiro, Bahia.
58, 96.
Aethalion reticulatum (L.)
Ataca varias plantas no Districto Federal e Estado do Rio de
Janeiro: aroeira, laranjeira, mangueira, etc. Na Bahia Bondar
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 83
FS eee eee ee
observou este insecto em figueira e em guandu. No Rio, segundo
verificou Azevedo Marques, os ovos sao parasitados pelo microhy-
menoptero Abbeloides marquesi Bréthes.
283 a, 3744.
Fam. CERCOPIDAE
48. Tomaspis furcata Germ.
48a. Tomaspis indentata Watker
49:
Em folhas de canna de assucar. Districto Federal, Estado do Rio
e Minas Geraes. Observacdo do Sr. Carlos Moreira.
422 DB.
Tomaspis liturata (Le P. et Serv.) var. ruforivulata Sra.
Tomaspis parana, nec T. parana Distant
Cigarrinha que ataca as partes hypogeas da canna de assucar
em S. Joao Nepomuceno (Minas Geraes).
V. Chac. Quint., 15 nov. 1922, p. 402.
410, 4906, 387, 422 b.
49a. Tomaspis rubra (L.)
50.
cae,
52.
Vive como T. furcata e indentata.
422 b.
Mahanarva indicata Dist.
Cigarrinha que ataca as partes epigeas da canna de assucar em
S p Pp
Campos (Estado do Rio de Janeiro).
410, 4906, 422 b'. ,
Fam. CICADELLIDAE (Jassidae)
Proconia marmorata (Fasr.)
Rhaphidorhinus fasciatus (F ABR.)
Esta e a especie precedente atacam fructos e rebentos do cacao-
eiro na Bahia.
96.
! E’ pouco conhecido o excellente trabalho do Eng. Agr. Antonio Carlos Pestana sobre estas
cigarrinhas, apresentado a 6 de maio de 1920 ao director da Estagao Experimantal de Campos e publi-
cado, nessa época, num dos jornaes dessa cidade.
84 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns: 1e2 '
Subord. STERNORHYNCHA (Gulaerostria)
Fam. CHERMIDAE (Psyllidae)
52a. Metaphalara cannela Crawrorp
Produz galhas em folhas de canella amarella. Nova Friburgo
(Estado do Rio) (Tavares).
V. bibliogr. cecidol., n. 19 e Crawford: Psyllidae of South Ame-
rica. Broteria, ser. zool., 22, 1925.
52 b. Metaphalara spegazziniana (LizER)
Paurocephala-spegazziniana Lizer
Gyropsylla uicicola Brethes
Produz cecidias em folha de mate.
V. Crawt. op. cit.,' loc. cif.
52c. Euphalerus ostreoides Crawr.
Produz galhas, semelhantes a conchas de molluscos bivalves,
em folhas de angelim (arvore dos carrapatos). Encontrada da Bahia
até Santa Catharina.
V. Crawf. op. cit., loc. cit., e Tavares, n. 19 da bibliogr. cecidol.
53- Psylla duvauae Scott
Produz galhas em folhas de molho (Schinus dependens). Rio
Grande do Sul.
210.
53a. Psylla itaparica Crawr.
Produz galhas em uma papilionacea incognita. Ilha de Itaparica
(Bahia) (Tavares).
V. bibliogr. cecidol. n. 19
54. Ceropsylla johnsonii Crawr.
Produz galhas em uma myrtacea incognita. (S. Paulo) (Tavares).
V. bibliogr. cecidol n. 19
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 85
54a. Neolithus fasciatus Scotr
Produz galhas nos rebentos e ramos de Sapium aucuparium var.
salicifolia. Rio Grande do Sul (C. Lima). Tavares tambem observou
galhas desta especie numa euphorbiacea, em Nova Friburgo.
55. Bactericera solani RUBSAAMEN
Produz cecidias nas folhas de Solanum sp. Serra dos Orgaos
(Estado do Rio).
Riibsaamen ; Gallen aus Brasilen und Pera, Marcelia, VU, 1-2 (1903);
p. 60.
56. Neotrioza tavaresi Crawr.
Produz galhas em uma malpighiacea incognita (Tavares).
V. bibliogr. cecidol. n. 19
56a. Leuronota leguminicola Crawr.
Produz galhas em folhas de uma leguminosa. Bahia (Tavares)
V. bibliogr. cecidol. n. 19
57. Trioza ulei (Rss.)
Bactericera (Aconoza) ulei Ribsaamen
Produz cecidias nas folhas de Nectandra sp. Serra dos Orgaos
e Serra de Macahé (Estado do Rio de Janeiro).
V. Rbs., op. cit., loc. cit., pp. 29-22.
57a. Trioza ulei tenuicornis Crawr.
Produz cecidias em folhas de Neclandra. Nova Friburgo (Tavares).
V. bibliogr. cecidol. n. 19
Fam. APHIDIDAE (Aphidae; Aphtidae) -
58. Lachnus thujafalinus DeL Guercio
Sobre galhos de Thuya occidentalis, em Nictheroy (Estado do
Rio de Janeiro).
59: Anuraphis persicae-niger Smit
Pulgao do pecegueiro.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII11, Ns. 1e 2
60.
Op ae
62.
63.
65.
6b:
Anuraphis lappae (Kocn)
Pulgao do aipo e da cenoura. Minas Geraes.
Anuraphis prunicola (KALTENBACH)
Pulgao da ameixeira (Prunus domestica) e do pecegueiro (Amy-
gdalus persica). Encontrado por C. Moreira. |
A22.
Aphis gossypii GLOVER
- Pulgdo das cucurbitaceas e do algodoeiro. Moreira encontrou-o
tambem no mino de Venus (fiibiscus rosa-sinensis), na melancia, na
beringela e no feijao.
283 a, 422.
Aphis maidis (Fircn)
Pulgao do milho e do centeio.
. Aphis nerii Boyer DE FONSCOLOMBE
Aphis lutescens Monell
Pulgao da espirradeira e da Asclepias curassavica. E’ para-
sitado pelo Aphidius (Lysiphlebus) testaceipes (Cresson) (Superfam.
Ichneumonoidea, fam. Ichneumonidae). |
C. Moreira, Les pucerons et leur ceuf d’hiver. Bull. Soc. Ent. Fr., 1919,
13, pp. 237, 238.
283 a, 422.
Aphis papaveris Fasr.
Pulgio da papoula. Encontrado no Rio Grande do Sul sobre
Chrysanthemum, dedoleira e Stramonium.
534.
Aphis rumicis L.
Pulgao do feijao. Encontrado por Moreira sobre herva moura.
Rio de Janeiro.
Az?
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 87
ee
67. Aphis sacchari ZEHNTNER
Pulgdo da canna de assucar. Encontrado por Moreira.
422.
68. Hyalopterus pruni (Fasr.)
Pulgdo da ameixieira. Rio Grande do Sul.
534.
69. Brevicoryne brassicae (L.)
* Pulgdo da couve, couve-flor, repolho e outras cruciferas.
173, 422.
70. Rhopalosiphum nympheae (L.)
Pulgio do Nelumbo sp. e de outras plantas aquaticas. Moreira
encontrou-o tambem em botdes floraes e folhas de cha mineiro.
(Echinoderus sp.)
2823.a, 422.
71. Toxoptera aurantii Boyer
Pulgao das plantas do genero Citrus (laranjeiras, limoeiros, etc.)
283 a, 422.
72. Toxoptera graminum Ronpani
Pulgao das gramineas.
. Amphorophora lactucae (KAtr.)
iy
Oo
Pulgao da serralha branca. Encontrado por Moreira.
422.
74. Macrosiphum rosae (L.)
Pulgdo da roseira.
173, 175.
75. Macrosiphum rudbeckiae (Fitcn)
Pulgado dos chrysantemos e de outras compostas. Rio de Janeiro.
88 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2
70. Macrosiphum sonchi (L.)
Pulhao da serralha. Encontrado por Moreira em Petropolis e em
Bello Horizonte.
77- Myzus rosarum (Wa ker)
Pulgao verde das roseiras.
78. Idiopterus brasiliensis Moreira
Pulgao da fava de Belem (Phaseolus lunatus L.).
Ao?
79. Pentalonia nigronervosa CoovuEREL
Pulgao do tinhoréo. Encontrado por Moreira.
79a. Eriosoma lanigerum (Hausmann)
Schizoneura lanigera (Hausmann) »
Pulgao lanigero das macieiras. No Rio Grande do Sul é conhe-
cido pelo nome: carmim. Nesse estado, em Minas e em S. Paulo,
por intermedio do Servico de Vigilancia Sanitaria Vegetal, foi intro-
duzido o Aphelinus mali,o principal inimigo natural do pulgao
lanigero.
173, 422.
30. Pemphigus canadensis DEL GUERCIO
Pulgao que produz as galhas do choupo (Populus canadensis)
em S. Paulo e Santa Catharina.
V. 17 da bibliographia cecidologica, na familia Cecidomydae.
81. Geoica phaseoli Passerini
Pulgao das raizes do feijao.
A223.
CO
bo
Geoica floccosa Moreira
Pulgdo das raizes de Ipomcea slipulata. Rio de Janeiro.
data.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 89
83. Cerataphis lataniae (BoispuvaL)
Ceratovacuna brasiliensis Hempel
Pulgdo das palmeiras e orchidéas. Encontrado, em S. Paulo,
por Hempel sobre Desmonchus pycnacanthos var. sarmenlosus, Cocos
sp., Lalania sp:, Epidendron sp., e Cattleya sp.
Tambem encontrado em Pinheiro (Estado do Rio de Janeiro) e
nesta Capital sobre varias palmeiras de jardim.
$73.
. Peritymbia vastatrix (PLANcHoN)
_ Peritymbia vitifolii (Fitch); Phyléoxera vastatrix Planchon ;
Viteus vastator Grassi & Foa
Phylloxera das videiras. Assignalada em varios pontos do
Brasil.
NoTA — Dentre os depredadores mais communs dos pulgdes, devem ser
assignaladas as larvas de dipteros da familia Syrphidae, dos generos Syrphus e
Baccha, e as larvas de varias especies de bezouros da familia Coccinellidae (joan-
ninhas). Os Coccinellideos mais frequentemente encontrados nos nossos pomares
e chacaras pertencem ds especies: Megilla maculata (De Greer), Neda sanguinea
L. e Azya luteipes Mulsant. Esta ultima especie depreda tambem coccideos.
Bréthes descreveu uma especie de microhymenoptero — Aphidius brasiliensis,
endophago dos pulgdes no Rio Grande do Sul.
86.
(537), 116 b, 168.
Fam. ALEYRODIDAE (Aleurodidae)
. Radialeurodicus assymmetrus BonDAR
Em folhas de coqueiro. Bahia.
57, 09.
Radialeurodicus bakeri Bonpar
Em folhas de embatiba. Bahia.
69.
58.
go.
Ql.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2
Radialeurodicus cinereus Bonpar 4
Em folhas de coqueiro. Bahia.
57; 09.
Radialeurodicus octifer Bonpar
Em folhas de Ingo sp. e de embatba. Bahia.
69. f
Quaintancius rubrus Bonnar
Em coqueiro. Bahia.
57, 09.
Bakerius attenuatus Bonpbar
Km folhas de Rubiaceae, especialmente em Chomelia oligantha.
Bahia.
69.
Bakerius phrygilanthi Bonpar
Em PaArygilanthus sp. (herva de passarinho). Bahia.
69.
Leonardius lahillei ( Leonarot )
Em folhas de herva de passarinho. Pinheiro (E. do Rio).
Em S. Paulo sobre folhas de Struthanthus flexicaulis.
283 a, 206, 69.
Leonardius loranthi Bonpar
Em folhas de herva de passarinho. Bahia.
69.
‘ Segundo as regras de nomenclatura, Radialeurodicus cinereus e Quaintancius rubfus devem
ser incluidos na synonymia de Ceraleurodicus splendidus Hempel e de Octaleurodicus nitidus Hem-
pel, respectivamente, muito embora Hempel, involuntariamente, tenha descripto formas adultas ou-
tras, desconhecidas do Sr. Bondar e ainda mais do Sr. Hempel, que as recebeu do Sr. Bondar.
Convem recordar aqui que a lei da prioridade prevalece, isto 6, 0 nome mais antigo deve ser
mantido, todas as vezes que uma phase qualquer de cyclo evolutivo foi denominada antes da phase
adulta.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 91
94.
95:
96.
97:
98.
99-
Ico.
Dialeurodicus cockerelli (QuAINTANCE).
Sobre as folhas de uma especie de araca (Psidium cattleianum),
em S. Paulo (Hempel). Tambem encontrado nesta capital e no
Estado do Rio sobre a mesma planta.
173, 69.
Dialeurodicus cornutus BonpAR
Em folhas de Miconia (mundurtru ). Bahia.
69.
Dialeurodicus frontalis Bonpar
Em folhas de Lauraceae. Bahia.
69.
Dialeurodicus niger Bonpar
Em folhas de varias Myrtaceae: aracazeiro, cambuhy ou murta
(Eugenia sp.). Bahia.
690.
Dialeurodicus similis Bonpar
Em folhas de cambuhy ou murta. Bahia.
69.
Dialeurodicus tesselatus Quaint. & Baker.
Sobre Eugenia uniflora (E. michelli). Ceara (Dias da
Rocha coll.).
Quaintance & Baker: Classification of Aleyrodidae (1), U. S. Dept. of
Age. Tech. Ser., 1.27, p. 1, 1913, p. 30.
69.
Aleurodicus capiangae BonDAR
Em folhas de capianga. Bahia.
69.
92 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e2
101. Aleurodicus cocois (Curtis )
Sobre folhas de coqueiro, goiabeira e oitizeiro. Rio de Janeiro.
Na Bahia sobre as mesmas plantas e em capianga.
283 a, 60, 96.
rola. Aleurodicus coccolobae QuainTancE & BAKER
Em folhas de Begonia. Rio de Janeiro.
102. Aleurodicus flavus (Hemp. )
Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia.
205, 206, 69.
103. Aleurodicus flumineus Henp.
Sobre folhas de oitizeiro. Pinheiro, Estado do Rio de Janeiro
( Hempel ).
190.
104. Aleurodicus fucatus Bonpar.
Em folhas de cacaoeiro, embauba e ingazeiro. Bahia.
69.
105. Aleurodicus (Lecanoideus) giganteus Qtaint. & Baker
Sobre folhas de biriba. Fstado do Para. No E. Santo em folhas
de louro.
Quaintance & Baker, Op. cit., loc. cit., p. 70.
283 a, 200, 69.
106. Aleurodicus juleikae Bonpar
Em folhas de Phrygilanthus. Bahia.
69.
107. Aleurodicus linguosus BonpaRr
Em folhas de capianga, goiabeira e oitizeiro. Bahia.
69.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 93
108. Aleurodicus maritimus HeEempeL
Em folhas de goiabeira. S. Paulo.
200.
109. Aleurodicus marmoratus HempPeL
Em folhas de Baccharis genistelloides. S. Paulo.
200.
110. Aleurodicus neglectus Quant. & Baker
Sobre varias especies de Anona (A. reticulata, A. squamosa ),
coqueiro e goiabeira. Na Bahia em folhas de cacaoeiro.
Quaintance & Baker, Op. cit., loc. cit., p. 63.
283 a, 206, 57, 69, 96.
111. Aleurodicus pulvinatus ( MasKELL )
Aleurodicus bifasciatus Bondar
Em bananeira, cacaoeiro, capianga, coqueiro, goiabeira, oiti-
zeiro, etc. Bahia e Rio de Janeiro.
57, 96.
111a. Metaleurodicus stelliferus Bonpar
Sobre carrapeteira ( Meliaceae ). Bahia.
69.
111 b. Hexaleurodicus jaciae Bonpar
Em Rubiaceae, especialmente do genero Chomelia, em Melasto-
maceae, do genero Miconia e em laranjeiras. Bahia.
69.
112. Aleuronudus induratus Hemp. !
Pentaleurodicus induratus (Hemp.) Bondar
Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia.
205, 2006, 57, 09.
aN
1 De accérdo com as regras de nomenclatura zoologica é este 0 nome que deve prevalecer e
nado o que foi dado per Bondar.
94
II
114.
116.
Lye
119.
Oo
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns“ 1e2
Pseudaleurodicus bahiensis Hemp.
Pentaleurodicus bahiensis (Hemp.) Bondar
Em folhas de coqueiro da Bahia. Estado da Bahia.
205, 206, 60.
Nealeurodicus paulistus Hemp.
Em folhas de jaboticabeira. S. Paulo.
200.
Paraleyrodes crateraformans BonpDAR
Em cacaoeiro, coqueiro, sapotiseiro e muitas outras plantas.
Bahia.
69.
Paraleyrodes goyabae (GoELpI) BonpDaR
Aleyrodes goyabae Goeldi, p. parte.
Estudando esta especie Bondar declara que Goeldi, descre-
vendo-a, confundio duas especies diversas, pertencentes a dois ge-
neros: «A diagnose da larva e devastacGes sensiveis de incalculaveis
chrysalidas devem ser levadas na conta de Aleurothrixus floccosus.
A chrysalida e imago pertencem ao Paraleyrodes a cuja descripgao
ajuntamos».
No Rio em goiabeira e na Bahia sobre a mesma planta e sobre
loureiro, oitiseiro, etc.
69.
Paraleyrodes pulverans Bonpar
Em folhas de coqueiro, em Chomelia oligantha e outras Ru-
biaceae.
69.
Paraleyrodes singularis Bonpar
Em ingaseira, laranjeira e oitiseiro. Bahia.
69.
oa
Dezembro, 1927 ’ SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS
119. Dialeurodes (Dialeurodes) citri (AsHMeap)
Kirkaldy inclue o Brasil na lista dos paizes em que se encontra
esta especie. Entretanto, até hoje, nao foi verificada entre nos.
120. Dialeurodes heterocera Bonnar
Em folhas de Myrtaceae (Eugenia sp.). Bahia.
69.
121. Dialeurodes maculipennis Bonnar
Em folhas de gamelleira (Ficus sp.) Bahia.
69.
122. Dialeurodes platicus Bonpar
Em folhas de Myrtaceae (Psidium sp.). Bahia.
69.
123. Dialeurodes (Dialeurodes) tricolor Quart. & BakER
Sobre folhas de uma myrtacea.
Quaintance & Baker, Proc. U. S. Nat. Mus., LI, 1917; p. 419.
124. Dialeurodes (Gigaleurodes) struthanthi (Henp.)
Sobre folhas de Struthanthus flexicaulis (em Parnahyba e em
S. Paulo), larangeira, Mechilia flava e outras plantas do matto nao
indentificadas (Hemp.). No Rio de Janeiro sobre Struthanthus.
Hempel, Ann. Mag. Nat. Hist., (7), VIII, 1901, p. 387 e n°. 101; Quain-
tance & Baker, loc. cit., p. 430.
nas. Aleurotolus' filicium (GOELD!)
Sobre folhas de Asplenium cuneatum e de outros fetos do
Brasil. Encontrado por Goeldi no Jardim Botanico do Rio de Janeiro.
Goeldi, Mittheil. schweiz ent. Ges., VIl, 1886. p. 248.
126. Aleurotolus mundururu Bonpar
Em mundururu (Miconia sp.). Bahia.
69.
06 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2°
127. Aleuroplatus (Aleuroplatus) cockerelli (InERING)
Sobre Baccharis paucifloscula. S, Paulo (Ihering).
210.
128. Aleuroplatus (Aleuroplatus) cococolus (Quaint. & Baker)
Sobre Eugenia uniflora. Ceara (Dias da Rocha coll. ; Quaint.
& Bak. det.).
Quaint. & Baker, loc. cit , p. 385.
129. Aleuroplatus denticulatus BonpaRr
Em folhas de uma gamelleira tomentosa (Ficus sp.). Bahia.
69.
130. Aleuroplatus graphicus Bonpar
Em folhas de sapotiseiro. Bahia.
69.
131. Aleuroplatus integeilus Bonpar
Em folhas de Chomelia oligantha. Bahia.
69.
~)
132. Aleuroplatus lateralis Bonpar
Em folhas de Evgenia sp. Bahia.
69. |
133. Aleuroplatus (Aleuroplatus ) oculireniformis (Quamnr.
& Baker )
Sobre folhas de Passiflora. Estado do Ceara (Dias da Rocha
coll. Quaint. & Baker det. ). |
Quaint. & Baker, loc. cit. p. 391.
134. Dialeurodoides auricolor Bonpar
Em folhas de Rubiaciae,
69.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 97
135- Aleuroglandulus subtilis Boypar
Em folhas de Chomelia oligantha.
69.
136. Bemisia poinsettiae BonpDaR
Em folhas de Poinsettia heterophylla. Bello Horizonte (Minas).
206.
137. Bemisia tuberculata Bonpar
Em folhas de mandioca. Bahia
69.
138. Pseudaleyrodes depressus Bonpar
Em folhas de Maytenus aquifolium. S. Paulo.
200.
139. Aleyrodes albescens Hempe.
Em folha de cafeeiro. Jaboticabal (S. Paulo).
2006.
140. Aleyrodes brassicae WALKER
Em folhas de couve e de repolho. Bahia.
69.
141. Aleyrodes insignis Bonpar
Em folhas de abacateiro. Bahia.
69.
142. Aleyrodes latus Bonpar
‘Em folhas de Baccharis genistelloides.
2006.
143. Aleyrodes youngi Henp.
Em folhas de repolho e couves. S. Paulo. Tambem encontrado
nas mesmas plantas, no Rio de Janeiro.
‘72-
92-926 7
98 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 .
144. Neoaleurodes clandestinus BonpDAR
Em folhas de Miconia sp.
69.
145. Aleurotrachelus atratus Hemp.
Em folhas de coqueiro e de dendé. Estado da Bahia.
205, 57, 09.
146. Aleurotrachelus cacaorum Bonpar
_ Em folhas de cacao. Bahia.
69, 90.
147. Aleurotrachelus cecropiae Bonpar
Em folhas de Cecropia adenopus (embauba). Bahia.
69.
147a. Aleurotrachelus croceatus (Mask. )
Em folhas de jaboticabeira. Rio de Janeiro.
148, Aleurotrachelus distinctus Bonpar
Em folhas de Solanum sp. S. Paulo e Christina (Minas).
200.
149. Aleurotrachelus fenestellae Bonnar
Em folhas de Baccharis genistelloides. Christina (Minas).
200.
150. Aleurotrachelus fumipennis (HeEnp. )
Sobre capim, de terreno alagadico. S. Paulo (Hemp.). Na Bahia
em gramineas, especialmente em rabo de raposa (Andropogon bicorne).
Hempel, Psyche, VIII, 1899. p. 394, is
60.
151. Aleurotrachelus granosus Bonpar
Em folhas de cacoeiro. Bahia.
69, 90.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 99
152. Aleurotrachelus gratiosus BonpAR
Em folhas de Lauraceae. Bahia.
09.
153. Aleurotrachelus ingafolli Bonpar
Em folhas de Jnga sp. Bahia.
69.
154. Aleurotrachelus myrtifolii Bonpar
Em folhas de Eugenia sp. Bahia.
69.
155. Aleurotrachelus parvus (HeEnp.)
Sobre folhas de Maytenus sp. S. Paulo (Hemp.).
Hempel loc. cit., p. 395.
150. Aleurotrachelus rosarius Bonpar
Em goiabeira. Bahia.
69.
157. Aleurotrachelus rubromaculatus Bonpbar
Em Compositae. Bahia.
69.
158. Aleurotrachelus socialis Bonnar
Em embauba (Cecropia sp.). Bahia.
09.
159. Aleurotrachelus stellatus Hemp.
Em folhas de coqueiro. Bahia.
130, 57, 206, 69.
160. Aleurotrachelus theobromae Bonpar
Em folhas de cacaoeiro e de cajueiro. Bahia.
69, 90.
100 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. le 2
161. Luederwaldtiana eriosemae Hemp.
Em folhas de Eriosema heterophyllum.S. Paulo.
206.
162. Aleurocerus luxuriosus Bonnar
Em folhas de Myrtaceae e de oitizeiro. Bahia.
69.
163. Aleurocerus tumidosus Bonpar
Em cipo preto ou cipo de caboclo. Bahia.
69.
164. Aleurothrixus (Aleurothrixus) aépim (GoELp!)
Sobre folhas de aipim e mandioca. Districto Federal (Goeldi).
Goeldi, Mittheil. schweiz ent. Ges., VII, 1886; p. 250.
206, 49, 84.
165, Aleurothrixus (Aleurothrixus) floccosus (MAsKELL)
Aleurodes horridus Hemp.
Bondar acredita que A. howardi seja synonymo desta especie.
Sobre folhas das plantas do genero Citrus; commummente
encontrado em todo o Brasil. Na Bahia encontrado tambem sobre
aracazeiro, cafeeiro, cajueiro e goiabeira.
176, 65, 60, 84.
Hempel, estudando esta especie, verificou ser atacada por 3
microhymenopteros parasitos da superfam. Chalcidoidea: Fretmo-
cerus paulistus Hemp., Prospaltella brasiliensis (Hemp.) e Signi-
phora townsendi Ashmead.
166. Aleurothrixus miconiae HeEnp.
Em folhas de Miconia. S. Paulo.
206.
167. Aleurothrixus myrtacei Bonpar
Em varias Myrtaceze. Bahia.
60.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 101
168. Aleurothrixus ondinae Bonpar
Em goncalinho. Bahia.
69.
169. Aleurothrixus proximans Bonpar
Em folhas de Lauraceae. Bahia,
69.
170. Aleurothrixus solani Bonpar
Em folhas de Solanaceae.
69.
171, Asterochiton dubienus Bonpar
Em folhas de goiabeira. Bahia.
69.
172. Asterochiton manihoti Bonpar
Em folhas de mandioca. Bahia.
69.
173. Pseudaleurolobus jaboticabae Hemp.
Em folhas de jaboticabeira. Bahia.
200.
Fam. COCCIDAE
‘Subfam, MONOPHLEBINAE
174. Monopiebus niveus Henp.
Em raizes de mandioca doce, Grevillea robusta e plantas
silvestres. S. Paulo (Hemp.).
202.
175. Stigmacoccus asper Hemp.
Sobre galhos e ramos de /nga sp. S. Paulo (Hemp.).
171.
102 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Yol. VIII, Ns. 1e2
176. Palaeococcus hempeli (CocKERELL)
Sobre galhos de Mimosa sp. S. Paulo (Hemp.).
171.
177. Icerya brasiliensis Hemp.
Em S. Paulo, sobre Liriodendron tulipifera, Laurus cam-
phora, Codiaeum sp., Ficus sp., roseira (Hemp.); no Rio de Janeiro
sobre abieiro, croton, oiti (Azevedo Marques) e palmeira de jardim
(Dario Mendes).
171.
178. Icerya flava Henp.
Sobre cambara preto, sucara. S. Paulo (Hemp. ).
202.
179. Icerya genistae HeEnp.
Sobre Genista scoparia, Lespedeza striala, morangueiro (Fra-
garia sp.).S. Paulo (Hemp. ).
192.
180. Icerya insulans Henp.
Sobre Compositae e Tibouchina holosericea.
300.
181. Icerya luederwaldti Hemp.
No Rio, sobre carrapeteira e flor de céra (Dario Mendes). “Sao
Paulo (Hemp. ).
195.
182, Icerya paulista Hemp.
Em espinhos de taquarasst. S. Paulo (Hemp.).
202.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 103
183.
184.
186.
187.
188,
Icerya purchasi Mask.
Na Parahyba do Norte e Piauhy, sobre Chrysanthemum e
roseira.
Em Recife, sobre laranjeiras (Carlos Moreira) ; no Rio de Janeiro
sobre Grevillea robusta (Azevedo Marques) e roseiras; em S. Paulo
sobre laranjeiras (Hemp.), em Porto Alegre sobre Chrysanthemum e
roseiras (Johannes Wille) e em Pelotas sobre Citrus (Ronna).
Actualmente se encontra esta especie em quasi todas as grandes
cidades do littoral brasileiro. —
Depredador : joanninha australiana (Novius cardinalis Mulsant).
195, 359, 538.
Icerya purchasi var. citriperda Henp.
Sobre laranjeira, roseira e outras plantas. S. Paulo (Hemp.).
200, 202.
. Icerya schrottkyi Henp..
Sobre canella pdca, cipd, jacaranda, (Alchornea sidaefolia).
S. Paulo (Hemp.).
171, 202.
Subfam. MARGARODINAE
Margarodes brasiliensis Hemp.
Em raizes de Oxalis articulata, de salsa, de Umbelliferae e de
Vitis. Rio Grande do Sul.
574, 287, 538.
Margarodes vitium (GrARD)
Em raizes de videira. Uruguayana, Rio Grande do Sul
(A. Ronna).
Subfam. ORTHEZIINAE
Orthezia grandis Henp.
Em taquarasst, sob a bainha das folhas. S. Paulo (Hemp.).
202.
104 ARCH. DA DESC. SUP. DE AGRIC. EH MED. VETER. Vol. VIII, Ns. le 2
189. Orthezia insignis DoucLas
Sobre Achillea, Ageratum, Capsicum, cha, Chrysanthemum,
Citrus, Coleus, Cuphea, Gardenia, Ipomeea, Lantana, Lonicera,
morangueiro, Salvia, Strobilanthes, Thunbergia, tomateiro, Ver-
bena, Vernonia, etc. Minas Geraes e S. Paulo (Hemp.). Na Parahyba
do Norte sobre Citrus.
171.
190.. Orthezia praelonga Douc.
Em Capsicum, Citrus, Croton, Hyptis, Sanchezia. Para, Sao
Paulo (Hemp.).
17I.
Subfam. ASTEROLECANIINAE
191. Asterolecanium bambusae BolsDUVAL
Em bambut. S. Paulo e Rio de Janeiro
171, 177.
192. Asterolecanium lineare LINDINGER
Em coqueiro da Bahia.
193. Asterolecanium miliaris Bpv.
Em bambu. S. Paulo (Hemp.).
171.
194. Asterolecanium pustulans (CKLL.)
Em S. Paulo sobre amoreira, Anona, figueira, guandi, Hi-
biscus, macieira, mangueira e pecegueiro (Hemp.) ; no Rio de Janeiro
foi encontrado sobre as plantas ja citadas e mais sobre: ameixieira,
coca, espirradeira, oliveira, pereira (A. F. Magarinos Torres) e Gre-
villea robusta (A. Marques).
171, 358.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 105
195. Alecanochiton marquesi Hemp.
Em S. Paulo sobre cafeeiro (A. Marques) e no Rio de Janeiro
sobre abieiro, cafeeiro, cainito, genipapeiro, sapotiseiro (A. F. Ma-
garinos Torres) e Melaleuca.
204.
495 a. Lecaniodiaspis rugosa Henp.
Em galhos de Crofton. Rio de Janeiro.
196. Cerococus parahybensis Henp.
Vermelho. Em galhos de cafeeiro. Parahyba do Norte.
A primeira noticia sobre este insecto encontra-se em relatorio
official sobre a praga apresentadoao Sr. Ministro da Agricultura
pelo Eng. Agron. Eugenio Rangel. A especie foi reconhecida como
nova por Hempel, pelo material que lhe foi enviado para determi-
nacao pelo Sr. Carlos Moreira. Ainda nesse mesmo Estado foi tambem
ultimamente encontrada sobre a rubiacea — Basanacantha spinosa,
vulgarmente conhecida pelo nome de genipapeiro bravo e em espi-
nheiro rei (Machaerium angustifolium) pelo Sr. Lauro Montenegro.
414, 415, 116 a.
197. Solenococcus baccharidis Hemp.
Em Baccharis. S. Paulo (Hemp.).
o£ b
193. Solenococcus tuberculus Heme.
Em Baccharis. S. Paulo (Hemp.).
199. Eriococcus araucariae Mask.
Em Araucaria excelsa. S, Paulo (Hemp.)e Rio de Janeiro
(Magarinos Torres).
E71.
200. Eriococcus brasiliensis CKLL.
Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.).
i71.
106
ARCH. DA ESC.-SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2
201.
202.
203
206.
200.
209.
Eriococcus coffeae Henp.
Em cafeeiro. S. Paulo (Hemp.).
Eriococcus perplexus Henp.
Em jaboticabeira e outras myrtaceas. Minas e S. Paulo.
171, 200.
. Tectococcus ovatus Henp.
Em folhas de myrtaceas. S. Paulo (Hemp.).
171.
Subfam,. DACTYLOPIINAE
Carpochloroides viridis CKLL.
Em Lugenia e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.).
171.
Apiococcus asperatus Hemp.
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp. ).
171
Apiococcus globosus Hemp.
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.).
171:
Apiococcus gregarius Henp.
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.).
I7i.
Apiococcus singularis Hemp.
_Em myrtaceas. S. Paulo ( Hemp.).
7h:
Capulinia crateraformans Hemp.
Tronco, galhos e raizes de jaboticabeira. Minas, S. Paulo
(Hemp.).
171, 206.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 107
210. Capulinia jaboticabae [HERING
Em jaboticabeira. S. Paulo (von Ihering).
217, 171, 200.
211. Cryptokermes brasiliensis Hemp.
Em Schinus. Minas.
r7I-
bo
~
bo
. Lachnodiella cecropiae Hemp.
No interior de Cecropia adenopus. S. Paulo ( Hemp. ).
188.
213. Lachnodiella taquarae Henp.
No interior de taquarussu sem espinhos (Guadua distorta)
S. Paulo (Hemp.).
202.
214. Pseudococcus boninsis Kuwana
Pseudococcus calceolariae ( Mask. )
Em colmo de canna de assucar.
215. Pseudococcus bromeliae ( Boucue )
Em abacaxi, amoreira, Canna e Hibiscus. Piauhy (Hemp.) e
Rio de Janeiro.
216. Pseudococcus citri (Risso )
Em Pernambuco sob canna de assucar ( Moreira ); em S. Paulo
sob algodoeiro, cafeeiro Citrus, fumo, Ipomoea, Solanum, etc.
(Hemp.); no Rio de Janeiro em Citrus sp.
171.
217. Pseudococcus cryptus Henp.
Em raizes de cafeeiro. S. Paulo ( Hemp.).
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
bo
CO
. Pseudococcus grandis ( Hemp.)
Em folhase ramos de goiabeira. S. Paulo( Hemp.). No Rio
em folhas de jaboticabeira.
171, 200.
219. Pseudococcus secretus ( Hemp.)
Em solanaceas. S. Paulo (Hemp.).
i7T-
220
Pseudococcus setosus ( Hemp.)
Em Ficus, Pachira aquatica e Sapindus saponaria. Rio de Ja-
neiro e S. Paulo (Hemp.).
171.
. Erium armatum (Henp.)
Em Baccharis. S. Paulo (Hemp.).
171.
222. Ripersia taquarae (Henp.)
Em taquarusst. S. Paulo (Hemp.).
192.
. Antonina bambusae ( Mask.)
Chaetococcus bambusae ( Mask.)
No Rio de Janeiro sobre bambu. S. Paulo ( Hemp.).
123, 171:
Subfam. TACHARDIINAE
224. Tachardia artocarpi ( Hemp. )
No Rio de Janeiro sobre amendoeira, cajueiro, fruta de conde e
jaqueira (Azevedo Marques).
204.
225. Tachardia cydoniae Hemp.
Em ramos de marmelleiro cultivado (Cydonia sp.). S. Paulo
(Hemp.).
171;
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 109
226. Tachardia ingae Hemp.
Em galhos de Jnga sp. S. Paulo (Hemp.).
171.
227. Tachardia parva Hemp.
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.).
71.
228. Tachardia rosae Hemp,
_Em ramos de roseira cultivada. S. Paulo (Hemp.).
Fi.
229. Tachardia rubra Hemp.
Em Croton sp. S. Paulo e Rio Grande do Sul (Hemp.).
171.
Subfam. COCCINAE
230. Pulvinaria depressa Hemp.
Em Miconia sp. S. Paulo (Hemp.).
WE.
231. Pulvinaria eugeniae Hemp.
Em jaboticabeira e outras myrtaceaes, S. Paulo (Hemp.)
I7I, 200.
232. Pulvinaria ficus Hemp.
Em Ficus sp., Psidium sp., mangueira e /xora coccinea. Sao
Paulo (Hemp.).
171,200.
233. Pulvinaria grandis Hemp. | .
Em Myrcia sp. e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.).
171.
110
234
re)
(Se)
ise)
239.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2
. Pulvinaria ornata Hemp.
Em trepadeira Arrabidaea sp. S. Paulo. (Hemp.).
192.
Protopulvinaria convexa Hemp.
Em Smilax sp. S. Paulo (Hemp.).
C70s
. Pulvinella pulchella Hemp.
Em Baccharis dracunculifolia: S. Paulo (Hemp.).
171.
. Tectopulvinaria albata Hemp.
Em Vernonia polyanthes e Trichogonia salviaefolia. S. Paulo
(Hemp.).
171.
. Lichtensia argentata Henp.
Em Illicinae. S. Paulo (Hemp.).
171.
Ceroplastes actiniformis GREEN
Em coqueiro. Bahia.
57:
. Ceroplastes albolineatus CkLL.
Em Baccharis, Fuchsia, Maytenus, Schinus. S. Paulo (Hemp.).
i711:
. Ceroplastes campinensis Hemp.
Em ramos e lado inferior das folhas de goiabeira. S. Paulo
(Hemp.). |
173, 200.
. Ceroplastes cassiae (CHAVANNES)
Bursera gummifera, Cassia, sp. Estado do Rio (Hemp.).
120, 171.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 111
243
244
. Ceroplastes communis Henp.
“71.
Em Maytenus sp. S. Paulo (Hemp.).
. Ceroplastes confluens CkLL. & TINSLEY
rz.
Em Inga, Mimosa, etc. S. Paulo (Hemp.).
. Ceroplastes cultus Hemp.
171.
Em Lrigeron canadensis. S. Paulo (Hemp.).
246. Ceroplastes cuneatus Hemp.
248,
249.
to
U1
ie)
i)
OL
_
17s.
Em Erigeron canadensis. S. Paulo (Hemp.).
. Ceroplastes excaecariae Henp.
192.
Em Excoecaria biglandulosa. S. Paulo(Hemp.).
Ceroplastes fairmairii Tarcioni-Tozzetti
Em cravo da India. Rio de Janeiro (Hemp.).
Ceroplastes floridensis Comstock
Em Anona reticulata, Citrus, Ficus, Hedera, Mangifera, Psi-
dium, etc., Rio de Janeiro e S. Paulo (Hemp.).
£70:
. Ceroplastes formicarius Hemp.
i71:.
Em Maytenus. S. Paulo (Hemp.).
. Ceroplastes formosus Hemp.
Em ramos de Eugenia sp. Minas Geraes. (Hemp.).
171.
112
i)
Ul
i)
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2
. Ceroplastes grandis Hemp.
Em Baccharis, Ilex, Mechilia flava, Platanus, Psidium, Zan-
thoxylum. S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro. No Parana ataca
oO mate.
171, 89, 200.
. Ceroplastes iheringi CKLL.
Em Baccharis dracunculifolia e B. platensis. S. Paulo, Rio.
Grande do Sul (Hemp.) e Rio de Janeiro.
171;
. Ceroplastes janeirensis GRAy
Em Psidium e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.) e Rio de
Janeiro.
171, 200.
. Ceroplastes lucidus Hemp.
Em Baccharis dracunculifolia. S, Paulo (Hemp.).
171.
. Ceroplastes novaesi Hemp.
Em Abutilon, Baccharis dracunculifolia, Vernonia riedelii e
outras especies, S. Paulo (Hemp ).
171, 177.
. Ceroplastes psidii CHAVANNES
Em Psidium. Rio, S. Paulo e Parahyba do Norte (Hemp.).
202.
58. Ceroplastes purpureus Henp.
Em Miconia. 8. Paulo (Hemp.).
171.
. Ceroplastes rhizophorae Henp.
Em Rhizophora mangle. S, Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro.
195.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 113
260, Ceroplastes rotundus Hemp.
Em Maytenus. S. Paulo (Hemp.}.
171. .
261. Ceroplastes simplex Henp.
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.).
Le
262. Ceroplastes speciosus Hemp.
Em myrtaceas S. Paulo (Hemp.).
171.
i)
>
so
. Ceroplastes variegatus Henp.
Em Miccnia. S. Paulo (Hemp.).
171.
264. Ceroplastodes bahiensis Bonnar
Em cacaoeiro. Bahia.
96. :
265. Ceroplastodes costa-limai Bonnar
Em cacaoeiro e velame. Bahia.
96.
266. Ceroplastodes melzeri Bonnar
Em cacaoeiro. Bahia.
96.
- 267. Ceroplastodes theobromae Bonnar
Em cacaueiro. Bahia.
96
268. Vinsonia stellifera (Westw.)
No Rio de Janeiro: em avenca, carrapeteira, coqueiro da Bahia |
caimito, mangustao, Mangifera, nodz moscada, Orchideae (Hemp.),
abieiro, grumixameira, jambeiro, jaqueira e sapotiseiro (A. F. Ma-
garinos Torres). Na Bahia em dendézeiro e jaqueira.
171, 177, 57.
92-926 8
114 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns.1e2
269. Alichtensia attenuata (HEnp.)
Em Baccharis genistelloides trimera.S. Paulo (Hemp.).
171.
270. Edwalia rugosa CELL.
Em jaboticabeira. S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro.
171, 200.
271. Platinglisia noacki CKLL.
_ Em S. Paulo, sobre folhas de Euphorbiacee, Laurus, Myrta-
ceee, Thymelaeaceze (Hemp.); no Rio de Janeiro, sobre carrapeteira
e em Nictheroy sobre begonias e oiti.
r7i;
272. Pseudokermes nitens (CKLL.)
Em Myrtus (Blepharocalyx) tweedieit, Psidium, goiabeiras e
jaboticabeiras. S. Paulo, (Hemp.).
171.
273. Eucalymnatus brunfelsiae (Hemp.)
Em Brunfelsia. S. Paulo (Hemp.). Sobre carrapeteira, em
Nictheroy.
171.
274. Eucalymnatus gracilis ( Heme.)
Em Sapindaceae. S. Paulo (Hemp.). Sobre coirana, em Nictheroy.
171.
275% Eucalymnatus gracilis nictheroyensis Lima
Em coirana, Nictheroy.
286.
275a. Eucalymnatus tesselatus (SicNoret )
Eucalymnatus perforatus ( Newstead )
Em abieiro, Areca oleracea, Caryota cumingii, herva de passa-
rinho, Howea belmoreana, jambeiro, mangeira, tamareira, Trachy-
carpus excelsus, etc. S. Paulo e Rio de Janeiro.
71.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 115
276. Stictolecanium ornatum ( Henp.)
-Em jaboticabeira. S. Paulo (Hemp.).
I7I, 200.
277. Coccus hesperidum L.
Em Abuitilon, Citrus, Clematis flammula, Convolvulus tricolor ,
Cycas revoluta, Mimosa, Morus, Nerium, Phlox, etc. Rio de Ja-
neiroe S. Paulo ( Hemp.).
rz.
278, Coccus viridis ( GREEN )
Em cacaoeiro, café, cha da India, Cinchona, Citrus, Gardenia,
Psidium, etc. S. Paulo e Rio de Janeiro (Hemp. ).
171, 96.
279. Megalecanium testudinis Hemp.
Em cambara preto e branco. S. Paulo (Hemp.).
202.
280. Mesolecanium argaformis Hemp.
Em canella péca. S. Paulo (Hemp.).
202.
281. Mesolecanium baccharidis (CKkLL.)
Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo ( Hemp.).
210, 171.
252. Mesolecanium (?) campomanesiae ( HEnp.)
Em Campomanesia. S. Paulo ( Hemp.).
cis
283. Mesolecanium deltae Lizer
Em folhas de laranjeiras. Nova Iguassu (Estado do Rio de
Janeiro) (A. F. Magarinos Torres).
Lizer, C. Principales Céccidos que atacan a las plantas cultivadas en la
Rep. Argentina; sep. da Rev. del C. E. de Agr. y Vet. XI, 95
(1918) XII, 96-97 (1919).
116
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
ee
284. Mesolecanium ferum Henp.
285.
B07.
289.
290.
Em capixingui (Croton floribundus). S. Paulo (Hemp.).
202.
Mesolecanium inflatum Hemp.
No Rio de Janeiro, em Myrtaceae (Hemp.) e em galhos de
coirana. .
171, 177-
. Mesolecanium jaboticabae Henp.
Em jaboticabeira. S. Paulo (Hemp.).
17I, 200.
Mesolecanium lucidum Henp.
Em Solanaceae Rio Grande do Sul (Hemp.).
192.
. Mesolecanium marmoratum Henp.
Em canella branca e canella pdca. S. Paulo (Hemp.).
202.
Mesolecanium mayteni (Henp.)
Em Maytenus. S. Paulo (Hemp.).
171.
Mesolecanium (?) obscurum (Henp.)
Em Maytenus. S. Paulo (Hemp.).
17x:
. Mesolecanium pseudosemen (CKLL.)
Em Solanum paniculatum, S. Paulo e Minas Geraes (Hemp.).
120, 171.
. Mesolecanium rhizophorae (CKLL.)
Em Rhizophora mangle. S. Paulo (CkIl.).
is. 74:
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 117
i eee EE
293. Mesolecanium uvicola (Hemp.) |
Em videiras infportadas do Chile. Minas Geraes (Hemp.).
202.
294. Neolecanium perconvexum (CELL )
Em Nectandra. S. Paulo e Minas Geraes (Hemp.).
E22, 171.
295. Neolecanium silveirai ([HeEmp.)
Em raizes de videira cultivada. Minas Geraes (Hemp. ).
171. °
206. Neolecanium urichi (CKLL.)
Em Smilax campestris e no ninho de uma formiga (Cremas-
togaster brevispinosa). S. Paulo e Rio Grande do Sul (Hemp.).
171.
297. Eulecanium eugeniae (HEmp.)
Em Eugenia. S. Paulo (Hemp.).
171.
298. Paralecanium marianum (CELL. )
Em cafeeiro. Rio de Janeiro (C. Moreira).
171.
299. Saissetia anonae (Henp.)
Em Anona da Ilha da Madeira e fructa de conde. Rio de
Janeiro e Estado do Rio de Janeiro (Hemp. ).
204.
300. Saissetia depressa (Tarc. Tozz.)
Em Bambusa, Ficus, Hakea, Hibiscus sabdariffa, Psidium.
S. Paulo e Para (Hemp.). Sobre o algodoeiro, em todo o Nordeste.
171.
118 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2
301. Saissetia discoides (Hemp.)
Em Psidium e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). No Rio
de Janeiro sobre o tronco de jaboticabeira e em Campos sobre
goiabeira e jaboticabeira.
171, 200.
302. Saissetia dura (Henp.)
Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.).
171.
303. Saissetia glanulosa (Hemp. )
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp. ).
171:
304. Saissetia hemisphaerica (Tarc. Tozz.)
Em cateeiro, Camellia, Citrus, Cycas, feto- Dryopteris, Ne-
rium, Psidium, etc. Bahia e S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro,
tambem sobre : abacateiro, abieiro, biriba, fructa de conde, kakiseiro,
macieira, mangueira, etc. (A. F. Magarinos Torres).
ji, 177, 200.
305. Saissetia urae NeEwsTEap
Em cacaoeiro e laranjeira na Bahia.
90.
306. Saissetia infrequens (Henp.)
Em Zanthoxylum. S. Paulo (Hemp.).
71.
307. Saissetia oleae (BERNARD)
Em Citrus, Eucalyptus, macieira, Magnolia, Nerium, oliveira,
pereira, Psidium, videira, etc. S. Paulo (Hemp.). No Rio de Ja-
neiro, tambem sobre : abieiro, abricé das Antilhas, biriba, figueira,
kakiseiro, cainito, sapotiseiro, etc. Na Bahia em mandioca e outras
plantas ja assignaladas.
171i, 200.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 119
308. Saissetia reticulata (CKLL. )
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp. ).
e21, 171.
309. Saissetia zanthoxylum (Hemp. )
Em Zanthoxylum. S. Paulo (Hemp.).
171.
310. Lecanium erithrinae von |HERING
Em Erylthrina cristagalli. Rio Grande do Sul (von Ihering).
250; 171.
311. Lecanium insolens Kine
Em Philodendron. Brasil (King).
312. Megasaissetia nectandrae Henp.
Em canella (Nectandra sp.). S. Paulo (Hemp.).
195.-.
Subfam. DIASPINAE
313. Chionaspis citri Comsr.
Em Cytrus, Euonymus latifolius, Osmanthus, palmeiras, etc.
314. Howardia biclavis Const.
Em Anona muricata, cafe, cha, Citrus, Ficus, Hibiscus
aculeatus, tamarindo, etc. S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro,
tambem sobre: abieiro, ameixieira, Amona da Ilha da Madeira,
damasqueiro, genipapeiro, macieira, mangueira, marmelleiro,
nogueira, pecegueiro, pereira, roma, sapotiseiro, etc.
315. Diaspis australis Sicnoret
Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp. ).
171.
316. Diaspis boisduvalii Sicn.
Em Acacia, Cattleya, palmeiras, Pleiochiton ebracteatum; etc.
S. Paulo, Minas Geraes (Hemp.) e Rio de Janeiro.
Hq.
120 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIH, Ns. 1e 2
317. Diaspis boisduvalii maculata (CKLL. )
Em ananaz, Lamaceae. S. Paulo (Hemp.).
123, 171.
318. Diaspis bromeliae (Kerv)
Em ananaz, Billbergia zebrina, Bromelia pinguin, Canna, hera,
Hibiscus, Olea fragrans. S. Paulo. (Hemp.).
318 a. Diaspis calyptroides (Costa)
Em galhos de assa-peixe. Rio Grande do Sul.
319. Diaspis cordiae Riissaamen
Em Cordia curassavica. Rio de Janeiro (Ribs.).
320. Diaspis echinocacti cacti Comst..
Em Cereus macrogonus, Cereus giganteus e Echinocatus. Rio
de Janeiro (Hemp.).
ep
321. Aulacaspis pentagona (Tarc. Tozz.)
Em ameixieira, Hibiscus, nogueira, pecegueiro, videira. Sao
Paulo (Hemp.}. Em Minas Geraes e Rio Grande do Sul, sobre
ameixieiras e pecegueiros e em Nictheroy (Estado do Rio de Janeiro)
sobre amoreira; no Rio de Janeiro, sobre espirradeira, pecegueiro,
etc.
171, 150, 354, 570, 478. 538.
321 a. Aulacaspis rosae (Boucut)
Em galhos de tramboesa importada de Portugal em 1921. Sao
Lourenco (Sul de Minas).
322. Pinnaspis aspidistrae (Sian. )
Hemichionaspis aspidistrae (Sign. )
Acacia melanoxylon, Areca catechu, Aspidistra lurida, Citrus,
Cocos plumosa, Cyanotis, etc. S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro.
if
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 121
323. Pinnaspis buxi (Boucuk)
Em Anthurium cristallinum, Areca lutescens, Buxus sem-
pervirens, Cocos nucifera, Dictyosperma album, Dracaena, Pan-
danus conoideus, Thrinax excelsa. Rio de Janeiro (Hemp. ).
i777:
324. Pinnaspis minor (Mas«.)
Hemichionaspis minor (Mask.).
Em Agave, Albizzia, algodoeiro, Capiscum, Cocos nucifera,
Cycas revoluta, figueira, Hibiscus, laranjeira, Melia azedarak, Ne-
rium, Parsonia, Pelargonium, Rhipogonum scandens. S. Paulo e
Rio de Janeiro. (Hemp. ). |
r7t.
325. Fiorinia fioriniae (Tarc. Tozz.)
Em Anthurium acaule, Areca aurea, Camellia, cha, Cocos
nucifera, Cupressus, Cycas revoluta, Ficus, Hedera helix, Kentia
belmoreana, Leptospermum, Livistona, Phytelephas macrocarpa,
Podocarpus, etc.
171.
326. Fiorinia (Adiscofiorinia) nephelii Mask.
(> Diaspis euphoriae De Charm.)
Em lixia (Nephelium litchi).
285.
326a. Aspidiotus camaranus SEABRA
Em videira (Rio de Janeiro) e em folhas de Eucalyptus (Pelotas).
327. Aspidiotus cyanophylli Sicy.
Em cha da India, Cinchona, Cyanophyllum, Cycas revoluta,
Ficus, Ipomaea, Laurus, Nerium, palmeiras, orchideas, Pritchardia
filifera. S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro. .
No Rio de Janeiro, tambem sobre : Arlocapus, laranjeira, man-
gueira e herva de passarinho. Na Bahia em cacaoeiro.
283 a, 90.
122
208.
(SS)
ww
fe)
331.
332.
Sone
334.
335-
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2
Aspidiotus cydoniae Comsrt.
Em Caclus, cha da India, figueira, Jasminum, laranjeira, Lan-
tana, marmelleiro, palmeira. S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro
sobre goiabeira e videira.
177, 57, 90.
Aspidiotus destructor Sian.
Em abacateiro, Anona squamosa, bananeiras, cajueiro, Cellis
occidentalis, mangueira, noz moscada, palmeiras, Terminalia. Rio |
de Janeiro (Hemp.). No Para, sobre folhas de biriba. Na Bahia em
cacaoeiro.
177, 2834, 96.
Aspidiotus hederae (VALL.)
Em galhos de roseira e de oliveira. S40 Lourenco (Minas).
Aspidiotus jaboticabae Hemp.
Em jaboticabeira. S. Paulo (Hemp. ).
Aspidiotus lataniae Sian.
Em Areca lutescens, Cocos nucifera, Latania, pereira, Scalesia,
videira.
19d, 377.
Aspidiotus moreirai Hemp.
Em casca de anta (Drimys winterii). Rio de Janeiro (Hemp.).
177 -
Aspidiotus orientalis Newsreap
Em Myrtaceae, Myrrhinium rubriflorum, Orchideae, Podo-
carpus lamberti, Weinmannia. Rio de Janeiro, Rio Grande do
Sul e Santa Catharina (Hemp. ).
Aspidiotus perniciosus Comsr.
Em ameixieiras, macieiras, nespereiras, pecegueiros, pereiras.
Rio Grande do Sul. Em Santa Catharina no municipio de Mafra e no
Estado do Parana no municipio no Rio Negro.
270, 578.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 123
330. Aspidiotus pisai Hemp.
Em casca de anta (Drimys winterii). Rio de Janeiro (Hemp ).
ag -
337. Aspidiotus uvae Comsr.
Em videiras. Rio de Janeiro.
338. Hemiberlesia camelliae (SicN.)
339-
Aspidiotus rapax Comst.
Em Acacia, Baccharis dracunculifolia, Camellia, Cercis, cha
da India, Coprosoma, Erigeron canadensis, Eucaiyplus, figueira,
Fuchsia, laranjeira, macieira, marmelleiro, Myoporum, nogueira,
Oliveira, pereira, Rhamnus crocea, Trichogonia salviaefolia. Rio de
Janeiro, S. Paulo, Minas Geraes (Hemp.). Tambem encontrado em
ameixieiras, aveleira, damasqueiro, pereira e videira, nos lugares ja
citados e no Rio Grande do Sul.
r71-
Morganella maskelli (CKLL. )
Em camellias, Mechilia flava. S. Paulo(Hemp.). Em caram-
boleira, figueira, macieira, mamoeiro, nespereira. Rio de Janeiro.
171.
339 a. Pseudaonidia fossor Newsr.
Em galhos de videira. Bahia.
339b. Pseudaonidia glandulosa Newsr.
340.
341.
Em galhos de videira. Rio. “
Pseudaonidia marquesi Lima
Em caule de abieiro, caramboleira e videira.. Rio de Janeiro.
27, 371.
Pseudaonidia tesserata (De Cuarmoy)
Em galhos de videira. Rio de Janeiro.
287, 371.
124 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns, 1e 2
tw
342. Pseudaonidia trilobitiformis (Green)
Em grande numero de especies de plantas cultivadas: abacateiro,
abricé das antilhas, ameixieira, Anona de v. spp., aveleira, biriba,
Citrus spp., cainito, cacaoeiro, cajueiro, canelleira, Dalbergia cham-
pionii figueira, Ficus scandens, goiabeira, jaboticabeira, jambeiro,
jaqueira, genipapceiro, kakiseiro, loureiro, ingaseiro, mangueira, oli-
veira, pecegueiro, pereira, pitombeira, sapotiseiro, etc. Em todo o
Brasil.
343. Selenaspidus articulatus (Morcan)
Em cafeeiro, Citrus, Cordyline terminalis, Dictyosperma album,
Ficus, Gardenia, Pandanus. Para (Hemp. ).
344. Chrysomphalus aonidum (L.)
Outra especie encontrada sobre muitas especies de plantas em
quasi todo o Brasil : Anona, araca, bananeira, biriba, Begonia, cam-
phoreira, Cocos nucifera, Camelia, cajazeiro, Citrus spp., Dictyo-
sperma album, espirradeira, Ficus, fructa pao, Hedera, Ilex latifolia,
I, lurida, jambeiro, Laurus, mangueira, mangustao, oliveira, pal-
meiras, Rhododendron arboreum, roseiras, etc.
17, 177-
345. Chrysomphalus aurantii (Mask. )
. Em amoreira, laranjeiras, roseiras. Rio de Janeiro e Nictheroy.
346. Chrysomphalus dictyospermi (Mora. )
Em Cycas, Dictyosperma album, Drymophloeus robustus, Ery-
thrina indica, mangucira, palmeiras, roseiras. S. Paulo e Rio de
Janeiro (Hemp.). No Rio de Janeiro, tamibem encontrado sobre caja
manga.
ip
347. Chrysomphalus dictyospermi arecae (Newst. )
Em Aloe seyberi, Anthurium, Areca triandra, cha da India,
Cypripedium, Denbrobium.
Dezembro,- 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 125
348.
349-
Chrysomphalus paulistus (Hen. )
Em Laurus e outras plantas cultivadas e silvestres. S. Paulo
(Hemp.). No Rio de Janeiro, em aracazeiro, mangueira; em Ni-
ctheroy, sobre oiti.
171.
Chrysomphalus personatus (Comst. )
Em Areca rubra, bananeira, cajueiro, Citrus, figueira, jaboti-
cabeira, Jasminum, mangueira, Sabal, Tillandsia confertifiora,
T. corallina, T. saundersii. S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro,
encontrado nestas plantas e em : abacateiro, bacupari, cambucazeiro,
grumixameira, jambeiro e pereira (Magarinos Torres).
. Chrysomphalus scutiformis (CKLL )
Em Citrus, Laurus, Persea gratissima. S. Paulo, Minas Geraes
(Hemp. ). Em Nictheroy, sobre citi.
hzK:
351.
352.
353:
354:
Aonidiella apicata (News. )
.
Em galhos de Clusia sp. Rio de Janeiro. Material colhido pelo
Sr. Arnaldo G. Maciel.
288.
Aonidiella arnaldoi Lima
Em galhos de videira. Rio de Janeiro. Material colhido pelo
Sr. Arnaldo G. Maciel.
287.
Aonidiella leivasi Lima
Em galhos de Ficus sp. Pelotas (Rio Grande do Sul). Na Bahia,
em galhos de videira, segundo material enviado por Bondar.
288.
Pseudoparlatoria argentata (HeEnp. )
Em murta cheirosa (Agiaia sp.). S. Paulo (Hemp. ). No Rio de
Janeiro, sobre a mesma _ planta, em herva de passarinho e camelia.
192.
126 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC: E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2
355. Pseudoparlatoria cristata (LinpDINGER)
Em Gnetum leyboldi. Amazonas.
350. Pseudoparlatoria noacki CKLL.
Em Neclandra. S. Paulo (Hemp.).
122,071
357. Pseudoparlatoria parlatoroides (Const. )
Em Drymis, Magnolia grandiflora, Oncidium varicosum, pece-
gueiro, Persea carolinensis.
171.
353. Diaspidistis multilobis Hemp.
No Rio de Janeiro, sobre folhas de aracazeiro.
i)
359. Gymnaspis aberemoae LINDINGER
Em Aberemoa rhizantha. Brasil.
360. Gymnaspis aechmeae Newst.
Em Aechmea aquilega. Rio de Janeiro.
171.
361. Lepidosaphes bambusicola (CKLL. )
Em bambu cultivado. S. Paulo (Hemp.).
i7t.
2. Lepidosaphes pinnaeformis (BoucHE)
(Se)
oO
2
Lepidosaphes beckii Newm.
Em Banksia integrifolia, Cercidiphyllum japonicum, Citrus de
v. spp., Croton, Eleagonus, Ficus, Pomaderris abetala, Quercus,
Taxus cuspidata. Em todo o Brasil.
171, 177.
363. Lepidosaphes perlonga (CELL. )
Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.).
122) 971:
_— = ok?
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 127
304. Lepidosaphes ulmi (L. )
Em Ailanthus glandulosa, Aesculus glabra, ameixieira, carvalho,
Ceanothus americanus, choupo, Cysticus, Cormus, macieira, no-
gueira, pereira, roseira, Sassafras officinale, Stillingia sebifera,
Syringa persica. S. Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. -
EE.
365. Ischnaspis longirostris (Sicn.)
Em cafeeiros, Jasminum, Latania, Magnolia grandiflora, man-
gueiras, Monstera, palmeiras de varias especies.
No Rio de Janeiro, encontra-se-o tambem sobre : abacateiro,
abieiro, abricd das Antilhas, Anona da Ilha da Madeira, aveleira,
bacupari, canelleira, jambeiro, genipapeiro.
171, 177.
366. Parlatoria pergandii (Comsr. )
Em Citrus japonica. Estado do Rio de Janeiro (Hemp.). No Rio
de Janeiro, sobre varias especies de Citrus (cidreira, laranjeira, etc.).
171.
366 a. Parlatoria oleae (CoLvee)
Em laranjeiras e limoeiro. Material colhido no Rio pelo Sr. Ar-
naldo Gomes Maciel e na Bahia pelo Sr. Gregorio Bondar.
367. Parlatoria proteus (Curtis)
Em Camelia, Citrus, Machilus, macieira, Macrozamia, Myrtus,
Oliveira, Pinus insignis, Selenipedium, tamareira.
Ord. LEPIDOPTERA
Subord. RHOPALOCERA
Fam. PAPILIONIDAE ( Equitidae Hampson, 1918)
368. Euryades corethrus BotspuvaL
Lagarta sobre Aristoluchia ciliata. Rio Grande do Sul.
343 -
128 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. FE MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2
369. Papilio aeneas marcius (HiBNER)
Lagarta sobre Aristolochia burchellii. Para (Rev. Miles Moss).
370. Papilio aglaope Gray
Lagarta sobre Aristolochia longicaudata, A. huberiana, A.
didyma e A. mossit. Baixo Amazonas (M. Moss).
371. Papilio anchises thelios Gray
Lagarta sobre Aristolochia longicaudata, A. burchellie A. lan-
ceolato-lorate. Para (M. Moss)
/
372. Papilio anchisiades anchisiades Esper
Lagarta sobre Citrus. Para (M. Moss).
373. Papilio anchisiades capys (Hier)
Papilio idaeus, Doubleday (nec. Fabr.).
Lagarta sobre Citrus spp. Ceara, Rio de Janeiro, S. Paulo,
Minas Geraes e Rio Grande do Sul.
Foi Schaus o primeiro naturalista que descreveu a lagartae a chyrsalida -
desta borboleta, assignalando aquella como inimiga da laranjeira no Mexico.
343, 400, 44, 372, 373-
374. Papilio androgeus androgeus CRAMER
Lagarta sobre varias especies de Citrus. Amazonia e Matto
Grosso (M. Moss).
375. Papilio ariarthes metagenes RoruscHiLD & JORDAN
Lagarta sobre varias anonaceas: biriba, graviola, Anona ara-
ticum, etc. Para (M. Moss).
376. Papilio ascanius Cram.
Lagarta sobre Aristolochia sp. (Burmeister).
377. Papilio belus belemus Bares
Lagarta sobre Aristolochia huberiana. Para(M. Moss).
378. Papilio crassus Cram.
Lagarta sobre Aristolochia didym2, no Para (M. Moss) e sobre
limoeiro, no Rio de Janeiro.
515.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 129
379. Papilio echemon echemon (Hisn.)
Lagarta sobre Aristolochia longicaudatae A. burchelli . Baixo
Amazonas (M. Moss).
380. Papilio evander Gopart
Lagarta sobre laranjeira.
Esta especie € synonyma de P. anchisiades capys Hiibn.
515-
381. Papilio hectorides Esp.
Papilio torquatinus Burm.
Lagarta sobre piperaceas (Burm.) e Ciirus spp.
Schroder descreve a lagarta, criada em Citrus (Illustr. Zeitschs. Ent.
II, p. 485, 1897).
343-
382. Papilio hyppason Cram.
Lagarta sobre Piper belemense. Amazonia (M. Moss).
383. Papilio lycidas Cram.
| Lagarta sobre Aristolochia huberiana. Para (M. Moss).
384. Papilio lycophron lycophron (Hisn.)
Lagarta sobre laranjeira, bergamoteira e espinilho ou mamica
de cadella. Rio Grande do Sul.
343.
385. Papilio lysander Cran.
Lagarta sobre Aristolochia huberiana. Amazonia (M. Moss).
386. Papilio lysithous pomponius Hoprrer
Lagarta sobre coirana. Rio Grande do Sul.
343.
387. Papilio neophilus ecbolius Rotus. & Jorp.
Lagarta sobre Aristolochia burchelli. Baixo Amazonas (M. Moss).
388. Papilio nephalion Goprman
Lagarta sobre Aristolochia sp. (Burm.). Rio de Janeiro
e Santa Catharina. eT
92-926 9
130 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIIL. Ns. le 2
389. Papilio panthonus Cram.
P.. pompeius Fabr.
Lagarta sobre laranjeira e bergamoteira (tangerineira). Rio
de Janeiro e Ric Grande do Sul.
343-
390. Papilio perrhebus perrhebus BorspuvaL
Lagarta sobre Aristolochia ciliata (Burm.).
391. Papilio polydamas polydamas L.
Lagarta sobre Aristolochia sp., trepadeira pandega ou pom-
padour, no Rio Grande do Sul (Mabilde) e sobre Aristolochia
macroura (jarrinha), Rio de Janeiro (Burm.).
343, 515.
392. Papilio polystretus polystretus Butler
P.. neodamas Mabilde
Lagarta sobre Aristolochia sp. (trepacioika pompasour) e cipd
melao, Rio Grande do Sul.
343:
393. Papilio porteus Boisp.
Lagarta sobre Aristolochia cymbifera (papo de pert, mil
homens). Rio de Janeiro.
515.
394. Papilio scamander grayi Boisp.
Lagarta sobre Laurus, na Bahia (Peter) e em Petropolis sobre
canelleira e Magnolia (Bonningh.).
395. Papilio sesostris sesostris Cram.
Lagarta sobre Aristolochia huberiana. Para (M. Moss).
396. Papilio thoas brasiliensis Rorus. & Jorp.
Lagarta sobre aurantiaceas, piperaceas e outras plantas. Encon-
trada desde a Bahia até o sul do Brasil. Lagarta, no Rio de Janeiro
sobre Citrus spp. (Burm.) e periparoba.
515.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 131
397. Papilio thoas thoas L.
Lagarta, no Para, sobre varias especies de Citrus (laranjeira,
tangerineira, limeira, limoeiro, limoeiro doce, limoeiro galego, ta-
manqueira, Piper aduncum, Piper belemense e arruda(M. Moss).
398. Papilio torquatus torquatus Cram.
Lagarta sobre tangerineira. Amazonia (M. Moss).
399. Papilio vertumnus diceros Cram.
Lagarta sobre Aristolochia burchellii. Para (M. Moss. )
400. Papilio zacyntus Fasr.
Lagarta sobre Aristolochia sp. Pernambuco e Rio de Janeiro
(Burm.).
Fam. PIERIDAE (Asciidae Hampson, 1918; Barnes & Lindsey, 1922) !
401. Pieres monuste (L,. )
Lagarta sobre cruciferas (couve, repolho, etc.). Em todo o Brasil.
399-
402. Perrhybris pyrrha (Fasr.)
Lagarta, no Rio, sobre Capparis cynophallophora, segundo obs.
de Azevedo Marques.
403. Pereute swainsonii Gray
Lagarta sobre acoita cavallo, marmelleiro e guajubira. Rio
Grande do Sul.
343-
404. Hesperocharis marchali Gurr.
Lagarta sobre cruciferas (couve, nabo, repolho, etc.). Rio
Grande do Sul.
Bréthes descreveu um microhymenoptero que a parasita, 0
Trichomalus hesperocharidis Bréthes. © :
{ Segundo esses autores, deve ser adoptada a denominacgdo Asciidae, porquanto o genero
Asgia Scopoli deve substituir Pieris auct.
132 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2
405. Eurema deva DovusLepay
Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul.
343.
406. Catopsilia eubule (L.)
Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul.
343-
407. Catopsilia philea (L.)
Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul.
343.
Fam. LYCAENIDAE (uralidae; Cupidinidae Hampson, .1918)
408. Lycaena cassius (CRAM. )
Lagarta sobre fedegoso de folhas miudas. Rio Grande do Sul.
343.
409. Thecla echion (L.)
A lagarta ataca os abacaxis do Districto Federal.
Provavelmente é esta a especie estudada por Bondar (24) sob 0
nome de Hypolycaena philipus (Fabr.). De facto a borboleta por elle
desenhada, como sendo a H. philipus, em nada se parece com a
verdadeira H. philipus, especie africana, ao que me conste ainda
nao observada no Brasil.
4o9a. Tecla herodotus (Fasr.)
Lagarta em flores de mangueira. Nictheroy.
409b. Thecla regalis (Cram.)
Lagarta sobre abieiro. Rio de Janeiro.
Fam. LEMONIIDAE (Lrycinidae; Riodinidae; Plebejidae
Hampson, 1918) af,
410. Emesis mandana (Cram.)
Lagarta sobre mamona.
515.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 133
411
412.
ar.
A414.
415.
416.
. Euselasia eucerus HEwitson
Lagarta sobre hastea e pitanga de cachorro. Rio Grande do Sul.
343:
Lemonias nepos (Fasr.)
L. orpheus Doubl. & Hew.;.Napaea nepos (Fabr. )
Lagarta em orchideas do genero Oncidium (O. concolor e O. forbest).
Passa Quatro (Minas).
Zikan, J. F., Biologische Beitrage zur Schmetterlingstauna Brasiliens,
Sonderdruck aus der Ihering Festschrift der -Zeitschrift,I. Jahrgang, 1920,
145-157.
Fam. EUPLOEIDAE (Lymnadidae; Danaidae)
Anosia plexippus erippus (Cram.)
Godman e Salvin consideram Anosia erippus (Cram.) uma raca
perfeitamente definida de Anosia plexippus (L.).
Lagarta sobre official da sala. Em todo o Brasil.
E’ parasitada pelo Chalcis annulata Fabr. (Hym., fam. Chalci-
didae).
O Sr. Carlos Moreira descreveu uma especie nova de tachinideo endo-
parasito da lagarta desta borboleta - Masicera brasiliensis.
Moreira, C. Description d’une tachinaire nouvelle. Bul. Soc. Ent. Fr.
1915, n. 14, pp.227-229, e, do mesmo autor: L’habitat du Masicera brasili-
ensis, loc. cit.,n. 17, p. 269.
Ituna ilione (Cram.).
Lagarta sobre figueira cultivada.
199.
Fam. ITHOMIIDAE (Neotropidae)
Thyridia themisto Hisn.
Lagarta sobre jasmin serra e primavera. Rio Grande do Sul.
No Rio de Janeiro sobre manaca.
343 -
Lycorea cleobaea (Gopr.)
Lagarta sobre mamoeiro. Rio de Janeiro.
515.
134 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
417. Mechanitis lysimnia Fase.
Lagarta sobre Solanaceae; especialmente sobre tomateiro e
arrebenta-cavallo ou melancia da praia. Rio de Janeiro e S. Paulo.
515.
418. Mechanitis polymnia (L.)
Lagarta sobre Solanum spinosissimum. Rio de Janeiro.
Lagarta e chrysalida descriptas por Stoll e por Sepp.
515.
419. Ceratinia eupompe GEYER
Lagarta sobre coirana. Rio Grande do Sul.
343-
419 a. Dircenna xantho FELper
Lagarta sobre Solanum, segundo W. Miller.
Fam. HELICONIIDAE (Eueidinae Barnes & Lindsey) !
420. Heliconius narcaea Gopart
H. eucrate (Hitbn. )
Lagarta sobre maracuja.
421. Heliconius erato phyllis (Fasr.)
H. roxane (Cram. )
Lagarta sobre Passiflora spp. (Burm.).
Fam. NYMPHALIDAE (Danainae Hampson, 1918)
422. Colaenis iulia (Fasr.)
Lagarta sobre Passifloraceae (Sepp. ).
515.
423. Colaenis phaerusa (L.)
Lagarta sobre Passifloraceae (Burm.).
Sis.
1 Segundo BARNES & LINDSEY 0 nome generico Migonitis Hbn. deve ser applicado para as espe-
ciesdo genero Heliconius (Ann. Ent. Soc. Amer,) XV, 1922, p. $1).
®
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 135
424. Dione juno (Cram.)
Lagarta sobre Passifloraceae (Burm.).
343.
425. Dione vanillae (L.) .
Lagarta sobre Passifloraceae (Sepp.,. Stoll e Burm.).
343, 535-
426. Euptoieta claudia (Cram.)
Lagarta sobre amor perfeito e trevo. Rio Grande do Sul.
343-
427. Eresia eunice (Hisn.)
Lagarta sobre Fittonia argyroneura. Riode Janeiro.
428. Eresia lansdorfi (Gopr.)
Lagarta sobre Fittonia argyroneura. Rio de Janeiro.
429. Cyntia carye (Hisn.)
Pyrameis carye (Hibn).
Lagarta sobre Geranium e urtiga. Rio Grande do Sul.
343-
430. Anartia iatrophae (L.)
Lagarta sobre herva cidreira, segundo observacao de Azevedo
Marques.
430a. Anartia amathea (L.)
A. thyamis Fruhst.
Lagarta, segundo Seitz, em varias Acanthaceae. Sul do Brasil.
431. Junonia lavinia (Cram. )
Lagarta sobre centaurea maior. Rio Grande do Sul. No Rio de
Janeiro sobre esta planta e sobre Thunbergia alata, segundo obser
vacao de Azevedo Marques.
343.
432. Callicore meridionalis Bates
Lagarta em cacaoeiro. Bahia.
91
136 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. le 2
432a. Dynamine mylitta Cram.
432 b. Dinamyne tithia Husy.
Lagarta nos botoes floraes de Delechampia triphylla e D. stipu-
lacea (Seitz). Sul do Brasil.
433. Ageronia epinome FeELp.
Peridromia epinome (Feld. )
Lagarta sobre ingaseiro e trepadeiras. Rio Grande do Sul.
343-
4332. Myscelia orsis Dru.
Lagarta em Dalechampia triphylla. S. E. do Brasil.
433 b. Eunica margarita Gopr.
Lagarta em Sebastiania sp. (Seitz). Sul do Brasil.
434. Adelpha syma Hien.
Lagarta sobre sarandy. Rio Grande do Sul.
343.
435. Smyrna blomfildia (Fasr.)
Lagarta sobre urtiga de burro ou urtigao. Rio Grande do Sul.
343:
436. Zaretes isidora (Cram.) var. strigosa STAUDINGER
Siderone isidora (Cram.) var. strigosa Stgr.
lLagarta sobre cha bugre.
343.
437. Victorina steneles (L.)
Lagarta sobre brincos de sahuim. Rio Grande do Sul. No Rio
de Janeiro, sobre Salvia splendens.
515.
437a. Protogonius drurii Br.
Lagarta, segundo W. Miller, sobre Piper i Brasil
Meridional .
"Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 137
437 b. Anaea phidile (GryER)
Lagarta, segundo W. Miiller,em Croton sp. Brasil Meridional.
‘437 c. Anaea stheno Pritrw.
Lagarta, segundo W. Miller, em varias Lauraceae: Nectandra
vaga, Geoppertia hirsuta e Camphoromee. litsaeifolia. Brasil Me-
ridional.
Fam. MORPHOIDAE (Arginae Hampson, 1918)
437 d. Morpho anaxibia Esper
Lagarta sobre canelleira e grumixameira. Sul do Brasil.
433. Morpho catenarius (Perry)
Lagarta sobre Acacia longifolia, branquilho, camboata, cocao e
ingaseiro. Rio Grande do Sul (Mabilde), Santa Catharina e Parana.
343, 530.
439. Morpho hercules (DatM.)
Lagarta, provavelmente, sobre folhas de Musaceae. Rio de
Janeiro.
518.
440. Morpho laertes (Drury)
Lagarta sobre ingaseiros (Inga bahiensis, I. affinis, I. eduljs).
Rio de Janeiro e Estado do Rio de Janeiro.
518.
Fam. BRASSOLIDAE
441. Brassolis astyra Gopr.
Lagarta sobre palmeiras e geriva. Rio Grande do Sul (Mabilde).
No Rio de Janeiro, Estados do Rio de Janeiro, Minas, Espirito
Santo e Santa Catharina, sobre palmeira imperial, Bactris sp. e
Astrocaryum (tucum, ticem ou tucuman) (B. Raymundo).
Em Pernambuco, sobre palmeiras, bananeira e canna de assu-
car.(van Gorkum).
343, 515, 106, 518.
138 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. Le 2
442. Brassolis sophorae (L.)
Lagarta sobre palmeiras e especialmente sobre Cocos nucifera.
Em toda a America Meridional (Sepp e Burm.).
518, 470.
443. Dynastor darius (Fasr.) .
Lagarta sobre abacaxi, ananaz e banana do matto. Rio Grande
do Sul. No Baixo Amazonas em abacaxi e outras bromeliaceas (G.
Hagmann).
343-
444. Dynastor napoleon Westwoop
Lagarta sobre Bromeliaceae. Rio de Janeiro e Petropolis.
O Dr. A. Lutz criou-a em Aechmea sp., bromeliacea apanhada
na Serra da Bocaina.
V . trabalho de Zikan, ja citado.
444a. Dasyophthalma principesa Sticu.
A lagarta, segundo Bonninghausen, em folhas de bambu.
Estados do Espirito Santo e do Rio de Janeiro.
445. Opsiphanes invirae (Hisn.)
Lagarta sobre coqueirose geriva. Rio Grande do Sul (Mabilde).
No Rio de Janeiro, sobre palmeira imperial e bananeira, segundo
observacaoa de Azevedo Marques.
343, 515,57:
445a. Opsiphanes remoliatus FRUHSTORFER
Lagarta em folhas de geriva. Rio Grande do Sul.
440. Eryphanes reevesii (WeEstTw.)
Lagarta sobre bambus e taquaras. Rio Grande do Sul.
343.
447. Caligo eurylochus brasiliensis FELDER
Lagarta sobre bananeiras. Em todo o Brasil.
Lutz criou lagartas desta especie com folhas de lirio do brejo
(Hedychium coronarium) .
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 139
448, Caligo beltrao ILL.
Lagarta sobre bananeiras. Em todo o Brasil.
449. Caligo martia (Gopr. )
Lagarta sobre capim canivao. Santa Catharina e Rio Grande
do Sul.
343.
450. Narope cyllastros Westw.
Lagarta, segundo W. Miller, em bambus. Sul do Brasil.
Fam. ACRAEIDAE
451. Actionote pellenea Hisn.
Lagarta sobre cambarasinho dos campos, guaco e trepadeira
saia de noiva. Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro, sobre Ewpa-
torium pallescens, segundo observacao de Azevedo Marques.
343.
Fam. HESPERIIDAE (frynnidae Hampson, 1918)
452. Pyrrhopyge charybdis DovusLepay
Lagarta sobre aroeira e cha de bugre. Rio Grande do Sul.
No Rio de Janeiro e S. Paulo sobre aracaseiro e goiabeira.
343, 18.
453. Mysoria cayennae Mas. & Bout.
Papilio acastus Cram.
Lagarta sobre cha de bugre. Rio Grande do Sul.
343.
454. Lycas argenteus (HEwitson)
Hesperia argentea Hew.
Proteides argentea (Hew.)
Lagarta sobre coité. Rio Grande do Sul (Mabilde) e Rio de
Janeiro.
343:
140
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e€2
450.
459.
460.
462.
. Proteides licia (PL6Tz)
Lagarta sobre coité. Rio Grande do Sul.
343,.535-
Telegonus alardus (Sro.t)
Lagarta sobre corticeira dos banhados. Rio Grande do Sul.
343.
. Thymele proteus (L.)
Lagarta sobre feijao, segundo observagaéo do Dr. Tycho Ottilio
Machado. Rio de Janeiro.
. Thanaos gesta (Herricu-SCHAFFER)
Thanaos invisus Butler & Druce.
Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul.
343.
Sebaldia busirus (Cram.)
Achlyodes busirus Cram.
Lagarta sobre laranjeiras. Rio de Janeiro.
304.
Chiomara salma (Hew.)
Lagarta sobre taruma. Rio Grande do Sul.
343.
. Calpodes ethlius (nian)
Thracides ethlius (Cram.)
Lagarta sobre coité. Rio Grande do Sul.
343-
Hesperia laviana (Hew.)
Leucochitonea laviana Hew. ; L. pastor Feld.
Lagarta sobre campainhas brancas e encarnadas. Rio Grande
do Sul.
343.
_Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS — 141
Subord. HETEROCERA
Fam. CASTNIIDAE
463. Castnia licus (Drury)
A lagarta é broca das bananeiras e ataca tambem as raizes e
caule de orchideas. Em todo o Brasil.
378, 380.
464. Castnia therapon [KoLLar
A lagarta é broca do caule e raizes de orchideas.
Fam. SPHINGIDAE
465. Herse cingulata (Fasr.)
Lagarta sobre convolvulaceas (batata doce, etc.). Em todo o
Brasil,
466. Cocytius antaeus (Drury)
Lagarta sobre anonaceas (fructa de conde, araticum ou fructa da
China). Em todo o Brasil.
343.
467. Protoparce albiplaga (Wa ker) !
Lagarta sobre mandioca (Beske).
468, Protoparce florestan (STOLL)
Diludia fiorestan Burm,
Lagarta sobre taruma. Rio Grande do Sul.
343-
469. Protoparce lichenea (Burm.)
Lagarta sobre pimenteiras (Burm.).
4 Segundo BARNES & LINDSEY (J. Amer. Ent. Soc., Margo, 1922), o genero Phlegethontius deve
Ser revalidado, comprehendendo as especies actualinente incluidas no genero Protoparce,
142
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI11, Ns. 1 e 2
470. Protoparce lucetius (STOLL)
_
47
473.
474.
Lagarta sobre varias solanaceas (tomateiro, pimenteira, jua).
Rio Grande do Sul.
343.
. Protoparce rustica (FAsr.)
Lagarta sobre Anonaceae (fructa de conde, araticum ou are-
ticum, etc.). Rio Grande do Sul.
343.
. Protoparce sexta (JOHANSSEN)
P. carolina (L.); P. paphus (Cram.)
Lagarta sobre varias solanaceas (batatinha, fumo, tomateiro,
etc.). Em todo 9 Brasil.
As lagartas sao frequentemente parasitadas pelo Apanteles
(Protapanteles) congregatus (Superfam. Ichneumonoidea, fam. Vi-
pionidae) e pela Belvosia bifasciata (fam. Tachinidae).
283 a, 413, 418, 4.
Protambulix strigilis (L.)
Ambulyx strigilis (L.)
Lagarta sobre cajueiro. Rio de Janeiro.
363.
Pseudosphinx tetrio (L.)
Lagarta sobre varias especies de Apocynaceae, especialmente
sobre jasmin manga (? Plumeria rubra) ; em todo o Brasil.
343.
. Erinnyis alope (Drury)
Anceryx alope (Drury).
Lagarta sobre mandioca e mamoeiro. Em todo o Brasil.
380.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 143
476. Erinnyis ello (L.)
Dilophonota ello (L.)
Lagarta sobre aipim, mandioca e outras euphorbiaceas. Em
todo o Brasil.
343, 140, 15.
477. Erinnyis obscura (F apr.)
Dilophonota obscura (Fabr.)
Lagarta sotre a trepadeira lactea timbd ou baba de touros.
Rio Grande do Sul.
343.
478. Erinnyis oenotrus (STOLL)
‘Dilophonota cenotrus (Stoll)
Lagarta sobre a trepadeira lactea timbo ou baba de touros. Rio
Grande do Sul.
343.
479. Pachylia ficus (L.)
Lagarta sobre figueira cultivada e figueira do matto.
Em todo o Brasil.
343
480. Pachylia resumens WALKER
Lagarta sobre Ficus sp. Nova Friburgo (Burm.).
343.
431. Pachylia syces (Hin. )
Lagarta sobre figueiras do matto, no Rio Grande do Sul
(Mabilde); no Rio de Janeiro, sobre figueiras do matto e jaqueiras
(B. Raymundo).
343, 515.
432. Epistor lugubris (L.)
Enyo lugubris (L.)
Lagarta sobre Vitaceae (videiras).
343.
484.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIlI,Ns.1e2 ©
. Pholus anchemolus (Cram.)
Philampelus anchemolus (Cram.)
Lagarta sobre videira (Burm.).
343.
Pholus labruscae (L.)
Philampelus labruscae (L.)
Lagarta sobre videira (Burm.); no Rio Grande do Sul sobre
uma trepadeira da praia de flor grande, branca, chamada saia de
noiva (Mabilde.) e em Vitis sicyoides (Ronna).
343, 530.
. Pholus vitis (L.)
Philampelus vitis (L.)
Lagarta sobre videira e especies indigenas ou selvagens de Vitzs,
Jussieua e Magnolia (Burm. )
343, 530.
. Xylophanes anubus (Cram.)
Chaerocampa anubus (Cram.)
Lagarta sobre ingaseiro do matto. Rio Grande do Sul.
343-
. Xylophanes pluto (Fapr.)
Lagarta sobre Erythroxylum. sp.
. Xylophanes tersa (L.)
Chaerocampa tersa (L.) me
Lagarta sobre Rubiaceze (Burm.); sobre vassourinha (Mabilde).
Rio Grande do Sul.
343.
. Celerio euphorbiarum (Gurr. & Percu.)
Deilephila celeno Boisd.
Lagarta sobre fel da terra (Euphorbiaceee),. Rio Grande do Sul
(Mabilde). |
343.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 145
Fam. SATURNIIDAE (Alfacidae Hampson, 1918)
490. Rhescynthis pandora Kiuc
Lagarta sobre acoita cavallo. Rio Grande do Sul.
343 -
491. Rothschildia arethusa (Watx.)
Attacus arethusa Walk.
Lagarta sobre aurantiaceas, compostas, rosaceas e urticaceas.
518.
492. Rothschildia betis (\Watk.)
‘Attacus betis Walk.
Lagarta sobre hastea. Rio Grande do Sul.
343, 518.
493- Rothschildia hesperus (L.)
Altacus aurota Cram.
Lagarta, no’ Rio Grande do Sul, sobre cha ou herva de bugre,
laranjeira, madresilva e sarandy (Mabilde); no Rio de Janeiro e em
outras localidades, encontra-se-a nas plantas ja citadas e mais nas
seguintes: mamoneira, cajazeira, bambu, cajueiro, pecegueiro,
mandioca, anda-assu e outras. Todavia, parece que a mamoneira
é a planta preferida pela lagarta desta especie.
343, 518.
494. Rothschildia jacobaeae (\WaALK.)
Attacus jacobaeae Walk.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre: maria-molle, sarandy e
vassourinhas branca e preta; no Rio de Janeiro, sobre as mesmas
plantas (B. Raymundo).
343, 518.
495. Micrattacus nanus \WALK.
Lagarta sobre aroeira. Rio de Janeiro e Estado do Rio de
Janeiro.
518.
92-925 10
146
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2
496. Micrattacus nigricans Berc
497.
498 .
499-
500.
501.
—
Lagarta sobre guabirobeira. Rio Grande do Sul.
343.
Automeris complicata (WaALK.)
Hyperchiria complicata Walk.
Lagarta sobre cafeeiro, mamoneira, Mimosa, platanos e unha
ou pata de vacca (angelica). Rio Grande do Sul.
343, 530.
Automeris illustris (WaALK.)
Hyperchiria illustris Walk.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre espinilho, ingaseiro, ma-
dresilva, platano, salseiro, etc. .
343, 530.
Automeris melanops (WaA_xE.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira e grao de uva
(Mabilde); no Rio de Janeiro e Espirito Santo, sobre: algodoeiro
bravo ou da praia, amendoeira ou chapéo de sol, aroeira vermelha,
roseira e tamarindeiro. Em S. Paulo, sobre Platanus orientalis
(Azevedo Marques).
343, 518.
Automeris viridescens (WALK.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre corticeiras, japecanga,
madresilva e sarandy (Mabilde); no Rio de Janeiro ataca as folhas
de jurubeba (Azevedo Marques).
343.
Fam. CERATOCAMPIDAE (Citherontidae ; Syssphingidae
Hampson, 1918)
Adelocephala subangulata Herr.-Scnarr.
Lagarta, nos Estados do Rio de Janeiro, Parana, Santa Catharina
(B. Raymundo) e Rio Grande do Sul, sobre unha de gato (Mabilde).
343, 518.
Dézémbro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 147
502. Syssphinx molina (Cram.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre ingazeiro (Mabilde).
Tambem sobre ingazeiros no Rio de Janeiro e Espirito Santo
(B. Raymundo).
343, 518. -
503. Eacles cassicus (WaALK.)
Citheronia cassicus (Walk.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira e branquilho
de assobios (Mabilde); no Rio de Janeiro, Estados do Rio de Janeiro,
Espirito Santo e Minas, sobre aroeira vermelha, branquilho, araca-
zeiros e goiabeiras.
343, 518.
504. Eacles imperialis (Drury)
Basilona imperialis Drury
Lagarta sobre aracazeiro, goiabeiras (B. Raymundo) e man-
gueiras (Burm.).
515.
505. Eacles magnifica Wak.
Citheronia magnifica (Walk.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, platano, salseiro
chorao e sarandy; em S. Paulo, sobre cafeeiro e mangueira (Bondar
e B. Raymundo).
343, 41, 520, 535.
506. Eacles penelope (Cram.)
Bosilona penelope (Cram.) °
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, branquilho de
assobios e herva de passarinho.
343.
507. Eacles splendens Drucr
Citheronia splendens (Druce)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, branquilho de
assobios e herva de passarinho.
343.
148 ARCH. DA ESC: SUP. DE AGRIC. EB MED. VETER. Vol. VIII, Ns: 1e2
Fam. SYNTOMIDAE (Glaucopidae; Zygaenidae; Amatidae
Hampson, 1918) |
508. Isanthrene ustrina (Hisv.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre canelleira amarella,
343.
509. Cosmosoma auge (L.)
Cosmosoma omphale Hibn.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre guaco, porongueiro
bravo e saia de noiva.
343 -.
510. Saurita cassandra (L.)
Lagarta, as vezes, sobre abacateiro.
515.
511. Eurota helena (Herr.-Scnarr .)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre maria molle.
343 -
512. Syntomeida melanthus (Cram.)
Lagarta sobre Convolvulaceae. Rio de Janeiro.
513. Macrocneme chrysitis (Guén.)
Macrocneme iole Druce
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos
campos e guaco.
343.
Fam. ARCTIIDAE (Lithosiadae Hampson, 1918)
514. Automolis critheis (Druce)
Idalus critheis Druce
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre goiabeira e pitangueira
de cachorro.
343:
inte: .-
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 149
515. Bertholdia specularis (Herr.-Scnarr. )
Pelochyta specularis (Herr .-Schaff. )
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos
campos.
343:
516. Ischnocampa lugubris (Scuaus)
Lagarta sobre figueira cultivada. Rio de Janeiro.
413.
517- Opharur astur (Cram.)
Carales astur (Cram. )
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre herva de passarinho e
grao de gallo.
343.
518. Halisidota catenulata (Hisn.) var. texta Herr.-Scnarr.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre grapiapunha, timbatva e
unha de gato. Encontrada tambem sobre Cestrum parqui por Bur-
meister e sobre Jnga vera por Stoll.
343-
519. Halisidota interlineata Watk.
? Halisidota cinctipes Grote
Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre folhas de amoreira.
520. Utethesia ornatrix (L.)
Lagarta sobre fedegoso (Crotalaria sp.). Rio de Janeiro.
No Maranhao, segundo Iglesias, ataca 0 algodoeiro .
214.
521. Ecpantheria cunigunda (Cram).
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos cam-
-pos, malmequer e maria molle.
343:
150
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED..VIETHER. Vol. VIII, Ns. 1e2
. Ecpantheria indecisa Wa tk.
Lagarta, no Espirito Santo e Rio Grande do Sul, sobre cidreira.
343, 518.
. Ammalo helops (Cram. )
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre figueira.
535;
. Mazaeras conferta (WaLkK.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos campos.
243.
. Antarctia fusca (WALK. )
Antarctia.multifarior Burm.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos cam-
pos e artemisia dos jardins.
243)
Fam. NOCTUIDAE
526. Laphygma frugiperda (Smith & Axgsor)
5277
528
Lagarta sobre cereaes, especialmemte nas espigas do milho.
Chloridea obsoleta (Fanr. )
Heliothis armiger (Hibn.)
Lagarta sobre varias plantas: em capulhos de algodoeiro, to-
mate, fumo, espigas de milho, melancia, melao, abobora, pepino,
quiabo, ervilha e feijao.
182, 16, 203, 535.
. Xanthopastis timais (Cram.)
Euthisanotia timais (Cram. ); Glottula heterocampa Guén.
Lagarta sobre acucena, coréa imperial, estrella do Norte e lagri-
ma de Venus ou de Napoledo. A lagarta foi descripta por Sepp, que
a criou em Surinam, sobre uma especie de Amarylis
pI7.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 151
529. Gonodonta evadens WALK.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre trepadeiras ou cipds e
coirana.
343-
530. Alabama argillacea (Hin. )
Anomis argillacea (Hiibn.) *
Lagarta, vulgarmente conhecida pelo nome de curuquéré, sobre
algodoeiro. E’ parasitada pelo Chalcis annullata Fabr. e pela
Sarcophaga chrysophora Schiner.
182, 214.
531. Callopistria floridensis (GuEN. )
Eriopus floridensis Guén.
Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre fetos e avencas.
' 532. Mocis repanda (Fasr.)
Noctua punctularis (Hibn. )
Remigia repanda (Fabr. )
Lagarta dos milharaes e capinzaes.
No Rio Grande do Sul ataca o trigo.
174, 194, 145, 201, 203, 535
533- Erebus odora L.
Lagarta sobre ingazeiros (/nga bahiensis, I. affinis) e outras
mimosaceas .
515.
534. Dyops minthe Druce
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre picao.
343.
535. Ophisma tropicalis Guin.
Lagarta, no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro sobre cam-
boata e laranjeiras do matto.
343.
540.
541.
ARCH. DA ESC. SUP..DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. V1lIl, Ns. 1e2
. Phurys basilans Guin.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre japecanga dos capées.
343:
. Xylomyges eridania (Cram.)
Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre batata doce e cravo de jardim,
segundo observacao de Azevedo Marques.
Fam. PERICOPIDAE
. Daritis sacrifica (Hin. )
Taxila crucifera (Walk.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos cam-. »
pos e maria moile (Mabilde) ; sobre as mesmas plantas, no Rio de Ja-
neiro, Espirito Santo e Minas (B. Raymundo).
343, 518.
Fam. DIOPTIDAE
. Phaeoclena gyon gyon (Fasr.)
Phaeoclena lendinosa Hiibn.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, ssbre a trepadeira lactea timbo
ou baba de touros.
343.
Josia aurimutua WALK.
Ephialtias aurimutua (Walk. )
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre maracujasinho mitdo, de
fructo preto azulado.
343.
Lyces angulosa WALK.
Josia angulosa (Walk. )
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre marmeleiro do matto e
tres marias (Mabilde). No Rio de Janeiro e em Santa Catharina, —
sobre as mesmas plantas (B. Raymundo).
343,518
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 153
Fam. NOTODONTIDAE (Ceruridae Hampson, 1918)
542. Schizura xylinata (WaALK.)
Oedemasia xylinata (Walk.); Nycterotis poecila Feld.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre timbatva.
343:
543. Rosema dorsalis \VALk.
Lagarta, em Santa Catharina e Rio Grande do Sul, sobre canel-
leira do brejo ou do mangue.
343.
544. Nystalea guttiplena Wack.
Lagarta, em Santa Catharina e Rio Grande do Sul, sobre ara-
cazeiros e goiabeiras.
343-
Fam. LYMANTRIIDAE (Liparidae Hampson, 1918)
545. Eloria spectra (Hisn.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cocdéo e grapiapunha
(Mabilde); no Espirito Santo e Estado do Rio de Janeiro sobre varias
malvaceas (B. Raymundo).
343, 518.
Fam. LASIOCAMPIDAE
546. Molippa flavocrinata MasiLpe
Lagarta, sobre angelica ou unha de vacca. Rio Grande do Sul.
343.
546a. Molippa sabina Wark.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre acacias,
343-
154 ARCH. DA ESC. SUP. DE.AGRIC. BE MED. VETER. Vol. VIII, Ns: 1e2
547. Dirphia glauca StaupINGER
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre capororoqueira e aroeira.
343.
548. Lonomia cynira (CRAM.)
Lagarta, no Rio de Janeiro, Estados do Rio de Janeiro e Es-
pirito Santo, sobre Urticaceae (urtiga commum, urtiga vermelha e
urtigao (B. Raymundo).
343, 518.
Para alguns autores as especies do genero Lonomia deven constituir
uina fa nilia 4 parte — Lonomiidae.
549. Titya undulosa (Wa LK.)
Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre aroeira.
518.
550. Artace punctistriga Watk.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre capororoqueira.
343: ;
551. Claphe ogenes (HeErRR.-ScHAFF.)
FAlydrias lignosa Wax.
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, jasmin,
branquilho (Mabilde); no Rio de Janeiro, sobre canelleira do matto
(B. Raymundo).
343, 518.
552. Coeculia proxima Bere
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre ameixieiras, pereiras e
em todas as acacias.
343.
Fam. BOMBYCIDAE
553. Bombyx mori L.
Lagarta sobre amoreiras.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 155
Fam. GEOMETRIDAE
554. Nepheloleuca politia (Cram. )
Urapterix politia (Cram. )
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cartucheiras brancas
(trombeteiras).
343.
555. Aeschiopteryx tetragonata (GurEN.)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre grao de gallo.
343.
550. Trygodes herbiferata Gusen. |
oe no Rio Grande do Sul, sobre unha de vacca.
343.
557- Hammaptera subguttaria (Herr.-Scuarr. )
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre coirana e café fedegoso.
343-
550. Melanchroia mexicana GuEN.
A lagarta come as folhas novas e rebentos tenros do cacaoeiro.
Devora os fructos pequenos e corroe a casca dos grandes.
161.
559. Melanchroia pylotis (Fasr.)
Melanchroia aterea Hibn.
Lagarta, no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, sobre sarandy.
343, 518.
Fam. THYRIDIDAE (Siculidae ; Siculodidae)
560. Risama falcata (FELDER & ROGENHOFFER)
Siculodes falcata Feld. & Rog.
Lagarta, no Rio de Janeiro eS. Paulo, sobre goiabeira.
39.
156 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIIl, Ns. 1e2
Fam. LACOSOMATIDAE (Lacosomidae; Perophoridae Hampson, 1918)
561. Perophora packardi Grote
Lagarta, no Rio de Janeiro e S. Paulo, sobre goiabeira ; no Rio
Grande do Sul, sobre aracazeiro, camboim, goiabeira e pitangueira.
343, 39, 535-
562. Perophora plagiata (WaALK.)
Lagarta, no Rio de Janeiro, Estados do Espirito Santo e do Rio
de Janeiro, sobre amendoeira (B. Raymundo).
39, 518.
Fam. DREPANIDAE (Plalyplerygidae ; Auzalide ; Mimallonidae)
563. Mimallo amilia (Cram.) .
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre hastea, batinga branca
(Mabilde); no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, Espirito
Santo e Minas, sobre myrtaceas (goiabeiras branca e vermelha, gru-
mixameira, etc. ) ,
Estudada por Sepp que a criou em Myrtaceae.
343, 32, 515.
Fam. COCHLIDIIDAE (Limacodidae; Eucleidae; Heterogeneidae
Hampson, 1918).
564. Eurida variolaris Herr.-Scuarr.
Lagarta, vulgarmente conhecida pelos nomes: sawhy ou lagarta
aranha; no Rio Grande do Sul, sobre carvalhos, alamo, pereira,
fructa ou olho de pomba e capororoqueiras (Mabilde); no Rio de
Janeiro, sobre laranjeiras, palmeiras e roseiras (B. Raymundo).
343, 515.
565. Streblota nesea (Cram.)
Eupalia trimacula (Sepp); Neomiresa trimacula (Sepp)
Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, capororoqueira,
laranjeira, madresilva e sarandy , no Rio de Janeiro, sobre laranjeira.
343.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DIX INSECTOS 157
Fam. PSYCHIDAE
566. Oiketicus kirbyi GuiLpiINc
Lagarta polyphaga, vulgarmente conhecida no Rio Grande do
Sul pelo nome de bicho de cesto.
E ahi parasitada pelos seguintes microhymenpteros: Heplasmicra
brasiliensis Bréthes e Perissocentrus argentinae var. caridei Brethes.
518, 535, 537-
Fam. MEGALOPYGIDAE
507. Megalopyge lanata (CRaM.)
Lagarta, vulgarmente conhecida pelo nome de sassurana, sobre
aroeira e laranjeira, no Rio Grande do Sul (Mabilde). No Rio de
Janeiro é polyphaga, encontra-se-a sobre: algodao bravo ou da praia,
amendoeira, abieiro, cajueiro (B. Raymundo), goiabeiras (Taffurelli,
apud Berg.) e jambeiro.
Em S. Paulo vive sobre cafeeiro (Bondar) e Platanus orientalis
(Azevedo Marques).
343, 518, 521, 536.
568. Podalia chrysocoma (Herr.-Scuarr. )
Lagarta, conhecida pelo ‘nomes: tatorana, urso, chapéo armado;
no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, capororoqueira e carvalhos.
343.
Fam. COSSIDAE
569. Endoxila pyracmon (Cram. )
Lagarta, no Rio Grande do Sul, broca dos salseiros choroes.
343
Fam. AEGERIIDAE (Sesiidae)
570. Melittia riograndensis Brerues
A lagarta, no Rio Grande do Sul, é broca do caule da abo-
boreira (Ronna).
158 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. Vill, Ns. 1 2,
571. Melittia satyriniformis His.
A lagarta, no Rio de Janeiro, é broca do caule de cucurbitaceas
(abobora, melancia, melao, etc. ).
Fam. PYRAUSTIDAE
572. Diaphania hyalinata (L. )
Eudioptis hyalinata (L.); Glyphodes hyalinata (L.)
Lagarta sobre cucurbitaceas.
ee Diaphania nitidalis (Cram. )
Eudioptis nitidalis (Cram.); Glyphodes nitidalis (Cram. )
Lagarta sobre cucurbitaceas (abobora, melancia, melao e pepino).
21, 522.
574. Sylepta prorogata Hampson
A lagarta come folhas novas do cacaoeiro, deixando apenas a
nervura principal.
OI, 90.
Fam. PYRALIDIDAE (Pyralide)
575. Azochis gripusalis WALK.
A lagarta é broca do caule das figueiras.
181, 183, 227, 20, 29, 413.
570. Megastes pucialis SNELL
A lagarta é broca da batata doce.
56.
577. Leucinodes elegantalis Guin
A lagarta é broca do tomateiro do Ceara, segundo material
que me foi enviado para determinacio pelo Sr. Dias da Rocha. No
Rio de Janeiro ataca o fructo dessa planta.
578. Pyralis farinalis (L.)
Lagarta em cereaes armazenados.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 159
579: Neopyralis ronnai BRreTHES
Lagarta sobre tuna e Opuntia inermis, segundo observacao de
Ronna, no Rio Grande do Sul.
533, 535.
Fam. EPIPASCHIDAE
580. Stericta albifasciata Drucr
Lagarta em folhas de abacateiro, Rio de Janeiro.
284.
Fam. PHYCITIDAE (Anerastianae Hampson, 1918)
581. Etiella zinckenella (TREITSCHKE)
A lagarta ataca as vagens e sementes de leguminosas, especial-
mente de Crotalaria sp. e de varias especies de feij6es dos generos
Phaseolus e Mucuna. Rio de Janeiro e S. Paulo.
No Rio foi tambem observada pelo Dr. Leo Esteve atacando a
fava-oro.
582. Corcyra cephalonica Srainton
A lagarta ataca as sementes armazenadas de arroz e de cacao.
583. Ephestia cautella Wa xk.
Lagarta em sementes de algodoeiro armazenadas. Em todo o
Nordeste e em S. Paulo.
564. Ephestia kuehniella Ze__er
Lagarta em cereaes armazenados.
585. Myelois duplipunctella Raconort
Lagarta em fructos de cacdoeiro. Quinta da Boa Vista. Rio
de Janeiro.
404, 413.
586. Myelois solitella ZeLLer
Lagarta em sementes de cafeeiro.
290.
160 ARCH: DA ESC. SUP. DE AGRIC: B MED. VETER. vol. vill, Ns: 1 e 2
Fam. CRAMBIDAE
587. Diatraea saccharalis (Fasr.)
A lagarta é broca da canna de assucar e do colmo do milho.
141, 16, 164, 535
Fam. GALLERIIDAE
588. Morpheis smerintha Hipn.
Myelobia smerintha (Hibn.)
A lagarta vive no interior da taquara do matto, taquara-quicé,
taquara-pdca (Merostachys clausseni, var. mollior). Rio de Janeiro e
S. Paulo.
520, 241;
R. von Ihering. Observagdes sobre a mariposa Myelobia smerintha Hiibn.
em S. Paulo. Physis, Ill, 13, 1917, pp. 60-68.
Fam TORTRICIDAE
58y. Tortrix citrana FERNALD
A lagarta é um dos bichos das laranjas. S. Paulo.
44.
Fam. CECIDOSIDAE
590. Cecidoses eremita Curtis
A lagarta produz cecidias (galhas) em folhas de molho. Rio
Grande do Sul. Descriptas e bem estudadas por Curtis, por Bréthes e
finalmente por Wille e Schwinger.
578 a.
Fam. G@ELECHIIDAE (Dichomeridae Hampson, 1918)
591. Sitotroga cerealella (OLiv.)
A lagarta ataca o milho e outros cereaes armazenados. Cosmopolita.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 161
592. Platyedra gossypiella (Savypers)
5
5
93-
94:
Gelechia gossypiella Saund.; Pectinophora gossypiella (Saund.)
Lagarta rosea ou rosada dos capulhos do algodoeiro. Ataca
tambem Hibiscus, algodoeiro do matto ou silvestre e mela-bode no
Nordeste. |
Na Para, a lagarta rosea é atacada pela formiga de fogo
(Solenopsis geminata). No Nordeste é parasitada pelos seguintes micro-
hymenopteros: Trigonura annulipes Lima, Encyrtaspis proximus
Lima, Bracon sp., Scambus (Epiurus) sp., Apanteles (Uroga ster)
balthazari Ashm., e Parasierola nigrifemur.
O acaro Pediculoides ventricosus ataca a lagarta em todas as.
regides algodoeiras.
107, 263, 267, 541, 208, 542, 200, 270, 555.
Gnorimoschema gallaesolidaginis (RILEY)
A lagaria produz galhas nos ramos de Solidago sp. Serra da
Bocaina. Material colligido pelo Dr. Adolpho Lutz.
Phthorimoea operculella (ZELLER)
A lagarta ataca as batatas armazenadas. Em Deodoro (Districto
Federal) foi encontrada pelo Sr. Dario Mendes, em fevereiro de 1923,
minando folhas de fumo.
Na Bahia, segundo Bondar, ataca tambem as folhas de fumo,
nao sO na Capital como em varios municipios do interior, a jurubeba
e o café, que é muito prejudicado na fructifica¢ao.
BLASTOBASIDAE
. Auximobasis coffeaella Busckx
Lagarta em sementes de cafeeiro, abandonadas. S. Paulo.
116, 481 a.
Fam. STENOMIDAE (Ayloryctidae)
596. Stenoma albella ZELLER
A lagarta € broca do caule da goiabeira e de outras nryrtaceas.
Rio de Janeiro e S. Paulo. No Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul é
tambem broca da pereira, segundo material colligido por Magarinos
Torres e Eugenio Bruck. Em Sao Paulo é broca do cafeeiro (Campos
Novaes).
183, 227, 18.
92-926 11
162 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2
597. Stenoma anonella (Sepp)
A lagarta é o bicho da fructa de conde e de outras anonaceas.
Rio de Janeiro. Descripta e estudada pela primeira vez por Sepp, que
a criou em fructos de Anona muricata em Surinam.
6, 401, 375.
593. Stenoma catenifer Wa sincHuam
A lagarta ataca os fructos do abacateiro, roendo-lhes as sementes.
284.
Fam. DENDRONEURIDAE
599. Dendroneura sacchari Boy
A lagarta é broca da canna de assucar.
141. |
Fam. LYONETIIDA®
600. Leucoptera coffeella (Guir. Mén.)
E’ a mariposinha da lagarta mineira das folhas do cafeeiro. Rio
de Janeiroe S. Paulo. Em S. Paulo é parasitada pelos microhyme-
nopteros: Clostoceros coffeelle Ihering, Proacrias coffee Thering e
Eulophus sp.
239, 240, 242.
Fam. GLACILABRIIDAE
601. Acrocercops helicometra Meyrick
A lagarta mina as folhas do algodoeiro na Bahia.
94.
Fam. LAVERNIIDAE (Momphidae Hampson, 1918)
602. Embola dentifer WatsincHam
A lagarta vive em galhas de Piper geniculatum (Artanthe
luschnathiana) produzidas por Cecidomyidae. Rio de Jaueiro.
Meterial colligido pelo botanico Geraldo Kuhlmann.
Bib
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 163
603. Pyroderces rileyi WAtsincHAM
Pyroderces simplex Walsingham
Falsa lagarta rosea dos capulhos do algodoeiro. Vive tambem no
milho. Em toda a regiao algodeira do Brasil.
208, 541, 542.
Fam. TINEIDAE (Phycidae Hampson, 1918)
604. Tinea granella L.
A lagarta ataca as sementes armazenadas de milho e de outros
cereaes. Cosmopolita.
605. Tiquadra nivosa (Fe_p & Roc.)
Scardia nivosa Feld. & Rog.
A lagarta vive no interior do caule de mamoeiros atacados pelo
Piazurus (Pseudopiazurus) obesus. Rio de Janeiro.
605 a. Setomorpha insectella (Fasr.)
A lagarta ataca as raspas da mandioca. Material colligido pelo
Dr. Gomes de Faria.
605b. Setomorpha rutella ZeLLer
Deteriora as amendoas de cacao. Bahia.
96.
Ord. COLEOPTERA
Fam. NITIDULIDAE
606. Carpophilus dimidiatus (Fasr.)
Em cacao armazenado. Bahia.
63, 906.
607. Carpophilus (Myothorax) hemipterus (L.)
Commummente encontrado em fructos em decomposicao.
164 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2
Fam. OSTOMATIDAE (Trogositidae; Temnochilidae)
608. Tenebrioides mauritanicus (L.)
A larva ataca o trigo e o milho em grao. Alimenta-se tambem
de larvas de outros insectos que se encontram nesses cereaes.
Fam. SCARABAEIDAE
609. Macrodactylus affinis CasTELNAU
Ataca as roseiras das cercas.
Ban.
610. Macrodactylus suturalis MANNERHEM
Vaquinha da videira. E’ um dos principaes inimigos da videira
em Minas Geraes. Ataca tambem: jaboticabeira, laranjeira, pece-
gueiro, pitangueira e especialmente a roseira.
233, 413.
611. Ceraspis bivulnerata GERMAR
Ataca damasqueiros, kakiseiros e figueiras.
398.
612. Ceraspis modesta Burm.
Ataca a ameixieira do Japao, segundo informaram de Guaxupeé
(E. de Minas) ao Sr. Carlos Moreira, que determinou a especie.
613. Macraspis morio Burm.
Em flores de quiabeiro icy Moreira).
614. Ligyrus bituberculatus (BEavvois)
Ligyrus fossator (Burm.)
Um dos bezouros da canna de assucar. Encontrado em todo o
Brasil.
402, 413.
i~—
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 135
615. Ligyrus humilis (Burm.)
Podalgus humilis (Burm.)
Um dos bezouros da canna de assucar, encontrado em todo o
Brasil. Em Minas-e S. Paulo ataca os arrozaes (C. Moreira e
Hemp).
As larvas desta especie e da precedente, sao conhecidas no Norte
pelo nome de pao de gallinha (C. Moreira).
187, 402, 413.
616. Stenocrates laborator (Fasr.)
Provavelmente, segundo C. Moreira, um outro inimigo da canna
de assucar. Em todo o Brasil.
617. Dyscinetus geminatus (F apr.)
E’ um outro inimigo dos arrozaes em Minas Geraes (C. Moreira).
As larvas, segundo C. Moreira, s4o conhecidas em Minas pelo nome
_ de torresmos ou Jodo torresmo. Estas denominacées sao tambem
dadas a outras larvas de scarabaeideos.
403, 416.
618. Strategus aloeus (L.)
A larva damnifica as raizes e perfura a parte inferior do espique
dos coqueiros novos. Encontra-se em todo o Brasil. Provavelmente
O insecto figurado e estudado pelo Sr. Campos Novaes, sob a deno-
minacao especifica- Dynastes (Megalosoma) hector, que ataca tambem
Os coqueiros novos em S. Paulo, pertence a especie S. aioeus.
479, 413.
Fam. BUPRESTIDAE
619. Euchroma gigantea (L.)
A larva, segundo informacao de Azevedo Marques, é hbroca
do Ficus doliaria e do Ficus salzmanniana (Ficus benjaminea) em
S. Paulo.
L 65
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2
620. Colobogaster cyanitarsis CasteLnau & Gory
621.
623.
A larva é broca da figueira cultivada. Bondar encontrou tambem
a larva desta especie em figueiras silvestres do genero Urosligma.
Rio de Janeiro, S. Paulo e Rio Grande do Sul.
25, 29.
C. Moreira-Metamorphoses de quelques coléoptéres du Brésil. Ann. Soc.
Eat. Fr., LXXXII, 1913, \p; 747:
38, 413.
Colobogaster quadridentata (Fasr.)
E’ uma outra especie e nao um synonymo de C. cyanitarsis
Gory.
70.
. Colobogaster chlorosticta Kiuc
Colobogaster hopei Gory
A larva é broca da carrapeteira ou camboata. Rio de Janeiro.
49, 70.
Conognatha amoena Kirby
A larva é broca da jaboticabeira e de outras myrtaceas. Sao
Paulo.
70.
624. Conognatha magnifica (Cast. & Gory)
625
626.
A larva é broca das goiabeiras e jaboticabeiras. S. Paulo.
39, 79.
. Conognatha pretiosissima CHEVROLAT
A larva é broca da jaboticabeira e de outras myrtaceas. Sao
Paulo.
70.
Pachyschelus undularius (Burm.)
A larva vive no parenchyma foliar de Sapiwm biglandulosum.
S.Paulo e Rio Grande do Sul. |
——
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 167
627. Taphrocerus cocois Bonp.
A larva escava galerias na pagina superior dos foliolos do co-
queiro.
57:
Fam. ANOBIIDAE
628. Lasioderma serricorne Farr.
629. Sitodrepa panicea (L.)
Atacam, nas phases larval e adulta, varias substancias de na-
tureza vegetal, especialmente o fumo secco, em folhas ou manufac-
turado. Cosmopolita.
Fam. BOSTRYCHIDAE (Apatidae)
630. Apate terebrans PALt.
No Rio de Janeiro, a larva é broca do cajueiro. Segundo obsers
vacao de Carlos Moreira, a larva é tambem broca do jacaranda
banana.
630a. Lichenophanes plicatus (Gurr. )
A larva é broca da figueira. Uruguayana (Rio Grande do Sul).
_ 631. Xylopsocus capucinus (Fapr.)
Segundo observacao do Sr. Joao Barreto, a larva é broca da
videira e causa, na Estacao de Viticultura de Deodoro, damnos con-
sideraveis. A especie foi determinada pelo Sr. Carlos Moreira.
Fam. TENEBRIONIDAE
632. Nyctobates maxima (Germ.)
A larva, segundo observacdo do Sr. C. Moreira, é broca do
bacurubu.
633. Gnathocerus cornutus (Fasr.)
Ataca, principalmente, graos, cereaes armazenados. Cosmo-
polita.
168 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. Vili, Ns. 1e€ 2
634. Tribolium ferrugineum (F apr.)
Habitos identicos aos da especie precedente. Cosmopolita.
635. Zophobas morio (Fasr.)
Ataca farinhas. Produz estragos identicos ao Tenebrio molitor L.
636. Eurypus rubens Kirpy
Vaquinha listrada do coqueiro. Bahia.
57, 79:
637. Acropteron rufipes PERTy
O bezouro alimenta-se de folhas de canna da India. Petropolis.
252.
Fam. MELOIDAE (Cantharidae; Lyttidae)
638. Epicauta adspersa Kiuc
Epicauta conspersa Germ.
Vaquinha. Ataca as solanaceas (batatinha, pimenteira, etc.)
em quasi todo o Brasil.
142, 186
639. Epicauta atomaria (Germ.)
Vaquinha. Ataca as solanaceas (batatinha, pimenteira, etc.) em
quasi todo o Brasil.
525, 186, 413.
640. Epicauta excavata Kiva
Vaquinha da batatinha. S. Paulo.
198.
641. Epicauta viticollis Gory
Vaquinha da batatinha. Volta Grande (Minas), (Carlos Moreira).
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 162
642
642
642
643.
644.
645.
646.
647.
648.
649.
650.
Superfam. CURCULIONOIDEA
Fam. ATTELABIDAE
. Attelabus melanocoryphus Germ.
Segundo observacdo do Sr. Geraldo Kuhlmann, illustre botanico
do Jardim Botanico, a femea enrola as folhas de uma malpighiacea
do genero Tetrapteris, depositando, em cada ninho por ella formado,
um ovo. Deste se origina a larva, que se alimenta da folha e, quando
completamente desenvolvida, se transforma em nympha. Esta perma-
nece na cavidade do ninho, transformando-se ulteriormente em insecto
adulto. Material colligido no morro Mundo Novo, Rio de Janeiro.
O Sr. Gentil Pinheiro Machado publicou uma boa contribuicao
sobre este insecto.
283 a, 344
Fam. OTIORHYNCHIDAE
a. Archopactus suavis (BoHEMAN)
Em cacaeiros novos. «Prejudica os renovos e folhas novas»
(Bondar).
96.
b. Naupactus bipes (Germ.)
Naupactus decorus (Fasr.)
Naupactus longimanus (Fapr.)
Cyphus gibber (Paxt.)
Platyomus prasinus Bou.
Compsus niveus (Fagr.)
Eustales ambitiosus Bou.
Lordops gyllenhali (Datmay)
Hypsonotus clavulus Germ.
651. Hypsonotus nebulosus Jeker
Todas estas especies foram encontradas por Bondar no Dis-
tricto Federal sobre videiras.
75, 84.
170 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
652. Hypsonotus rhombifer MarsHacy
Ataca as folhas do cacaoeiro.
906.
653. Hypsonotus umbrosus Germ.
654. Rhigus tribuloides (PALt.)
Ambas estas especies foram tambem encontrados por Bondar
no Districto Federal (Deodoro) atacando a videira.
Quasi todas estas especies frequentam outras plantas; os estra-
20S que causam sao insignificantes.
75-
Fam. APIONIDAE
654a. Apion crotalariae Far.
Em sementes de Crotalaria.
Fam. CURCULIONIDAE
655. Phelypera schuppeli (Borneman)
As larvas e os bezouros atacam, no Ceara, as folhas novas da
mongubeira, segundo me infurmou o Sr. Dias da Rocha, illustre
director do Museu Rocha.
2548
656. Heilipus bonelli Germ.
A larva é broca da figueira cultivada e de figueiras silvestres.
Rio de Janeiro e S. Paulo. Ataca, na Bahia, folhas e renovos do
cacaoeiro (Bondar).
23, 290, 413.
657. Heilipus catagraphus Germ.
A larva é broca da fructa de conde e da canellinha. Rio de
Janeiro eS. Paulo.
225, 47-
Dezembro. 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 171
658. Heilipus clavipes (Fasr.)
Gorgulho do cacaoeiro; estraga os brotos novos, birros e fructos,
cavando com o bico numerosos furos.
67, 84, 90.
659. Heilipus destructor Bou.
A larva é broca de varias especies de pimenteira. Bahia.
53-
660. Heilipus hopei Bou.
A larva vive nas sementes oleaginosas de uma planta do Para.
661. Heilipus lactarius Germ.
A larva é broca do tronco da fructa de conde. Rio de Janeiro e
S. Paulo.
a3.
662. Heilipus monitor Pascoe
Ataca os renovos do cacaoeiro e os fructos, produzindo estragos
identicos aos do H. clavipes.
96.
663. Heilipus myops Bon.
Ataca os renovos do cacaoeiro.
96.
664. Erodiscus ciconia GYLLENHALL
A larva é broca dos ramos do cacoeiro enfraquecidos ou.ja ata-
cados por outros insectos. Bahia.
73, 58, 96.
665. Lonchophorus daviesii Sweperus
Lonchophorus petiminosus Germ.
A larva vive nos fructos da paineira, segundo observagao de
Zikan. Espirito Santo.
172 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIil, Ns. 1 e 2
—
666. Lonchophorus obliquus CuEvROLAT
A larva, segundo observagao do Sr. Carlos Moreira, vive nos
fructos da paineira. Rio de Janeiro e Sul do Brasil.
E’ bem provavel que L. obliguus seja synonymo de L. petimi-
nosus. Se esta synonymia for verificada, prevalecera apenas uma
especie, que, segundo Pierce, devera ter o nome de L. daviesit.
667. Anthonomus pitangae MarsHaLu
Segundo Carlos Moreira, vive em fructos de pitangueira.
Rio Grande do Sul.
668. Prinomerus bondari MarsHALui
Em folhas de dendézeiro. Bahia e Para (Bondar).
669. Rhinastus latisternus CHEvr. .
Vive em bambus de S. Paulo.
50.
670. Rhinastus sternicornis (GERM.)
Rhinastus pertusus Dalman
A larva é broca do taquarussu, Santa Catharina.
Em 1579 Roelofs, descrevendo 0 Rhinastus granulatus, mani-
festou a suspeita de /e. pertusus ser synonymo do R. sternicornis.
Chegou mesmo a declarar que era muito provavel que esses
dois nomes tivessem sido applicados para os dois sexos de uma
mesma especie. Alias, fora Jekel que lhe chamara a attencao para o
facto. Recentemente, Bondar, em carta que me escreveu, suggeriu
a possibilidade dessa synonymia.
Dissecando diversos exemplares das especies consideradas diffe-
rentes, verifiquei, pelo exame da genitalia, que os exemplares mas-
culinos correspondem a descripcao do R. pertusus e os femininos a
do R. sternicornis. Assim, de accdrdo com aquelles observadores,
incluo a Fe. pertusus na synonymia do R. sternicornis.
250.
671. Cholus parcus FAHRAEUS
A larva vive no coqueiro. S. Paulo.
45.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 173
672. Astyage lineigera Pascoe
A larva vive nos internodios de bambus. Manguinhos, Rio.
254.
673. Astyage punctulata Lima
A larva vive nos internodios da taquara-poca.
259.
674. Homalinotus coriaceus (GyLL.) !
A larva é braca do coqueiro. Bahia, Rio de Janeiro.
Provavelmente é esta a especie assignalada pelo Sr. Carlos
Moreira, no seu trabalho sobre entomologia agricola brasileira, sob
o nome Homalonotus calvescens Dorhn. Que me conste, DouHRN nao
descreveu especie alguma do genero Homalinotus.
45, 55, 413, 57-
675. Homalinotus deplanatus (Sau_Berc)
A larva, segundo Bondar, vive tambem no coqueiro. S. Paulo.
45, 57-
676. Dionychus parallelogramus Germ. var. alternans Dessro-
- CHERS DES LoGEs
Vive em bambu. Santa Catharina.
254.
677. Amerrhinus ynca Sauces. e suas variedades: morbilator
(Hersst), ruidus Germ. e silaceus Desprocuers
As larvas vivem no peciolo das folhas do coqueiro da Bahia e
de outras especies de palmeiras.
45,47 (A. pantherinus), 57.
678. Perideraeus granellus Bou.
Cria-se em internodios de bambu. Santa Catharina.
254.
1 Homalinotus e nao Homalonotus, como ja tive occasido de assignalar no meu catalogo sobre
curculionideos da subfam. Cholinae.
174
679.
680.
681.
682.
683
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, NS: 1e€2 —
Erethistes lateralis (Bou.)
A femea corta o bambu conhecido pelo nome de canna da India.
As larvas vivem nas cavidades dos internodios. Ha um microhyme-
noptero chalcidideo que parasita o ovo desta especie—o Prodecatoma
cruzi Lima.
252.
Erethistes lateralis catharinensis Lima
Segundo observacao de Schmaltz, apresenta habitos identicos
aos da especie procedente. Santa Catharina.
2odt
Desmosomus longipes PErty
As larvas vivem tambem em internodios de bambu. Rio de
Janeiro.
259.
Spermologus rufus Bon
Gorgulho das amendoas de cacao armarzenadas. Bahia.
63, 115.
. Conotrachelus psidii MARSHALL
A larva se alimenta da polpa e das sementes de goiabas. Bahia
(Bondar) e Rio de Janeiro (Magarinos Torres).
39, 84.
684. Chalcodermus angulicollis Fauraeus
E’ um serio inimigo do feijao em Campos (Estado do Rio), se-
cundo informacio que me foi prestada pelo engenheiro agronomo
Antonio Carlos Pestana. A larva, segundo esse observador, vive nas
favase se alimenta das sementes. Depois de completamente desen-
volvida, sai da vagem e penetra no solo, onde se transforma em
pupa. O insecto adulto ataca as folhas do feijao. .
497.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 175
685. Faustinus apicalis (Faust)
Enxenus apicalis Faust
A larva é broca do fumo, segundo observacao do Sr. Dario
Mendes. Rio de Janeiro.
686. Phyrdenus divergens Germ.
A larva, segundo observacao de Magarinos Torres, é broca do
tomateiro. Rio de Janeiro.
562.
687. Euscepe s batatae (WATERHOUSE)
A larvaébroc dostuberculos da batata doce. Em todo o Prasil.
687 a. Phymatophosus atropos (Bou.)
Cryplacrus atropos (Boh).
A larva vive em sementes de fava de Santo Ignacio, segundo
observacao do Dr. Lauro Travassos, que me offereceu varios espe-
cimens deste insecto para serem determinados, Angra dos Reis.
687 b. Phymatophosus multicristatus CHAMPION
A larva vive em sementes de Cayaponia martiana, segundo
observacao do Sr. Geraldo Kuhlmann, que me offereceu material
deste insecto, para determinacao, colhido em Friburgo (E. do Rio).
688. Gasterocercodes gossypii PIERCE
| A larva é a broca do caule do algodoeiro. Em todas as zonas
algodoeiras do Brasil. Determinei esta especie, pela primeira vez, de
material que me foi enviado pelo agronomo Francisco Iglesias.
508, 214, 215, 413, 361, 96c.
689. Collabismus clitellae Bou.
Produz galhas em ramos de Solaniim lycocarpum. S. Paulo.
qi.
176 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. Vili, Ns. 1e 2
690. Collabismodes tabaci MarsHaLt
A larva é broca do tabaco. Ataca tambem a pimenteira (S. mi-
grum), otomateiro e provavelmente 0 Solanum paniculatum. Bahia.
goa.
691. Rhinochenus stigma (L.)
A larva, segundo observac¢ao que me foicommunicada por Zikan,, .
vive nos fructos do jatoba. Espirito Santo.
As sementes de copahyba s4o tambem atacadas por uma especie
de Fhinochenus que, ou é uma variedade do R. stigma ou uma
especie muito proxima.
692. Metoposoma porosum MarsHaALL
A larva é broca do tronco de uma leguminosa (Bondar). Bahia.
693. Coelosternus granicollis (Pierce)
Leiomerus granicollis Pierce
A larva é broca da mandioca; destroe as estacas ou manivas
plantadas. Rio de Janeiro e S. Paulo.
283a, 419.
694. Coelosternus manihoti Marsuati
A larva ébroca da mandioca (Bondar). Bahia.
695. Coelosternus notaticeps MARSHALL
A larva é broca de uma euphorbiacea (Bondar). Bahia.
696. Cratosomus dubius (Fapr.)
A larva é broca das anonaceas (Anona muricata, A. squamosa).
Bahia.
go.
696a. Cratosomus fasciatus PERTY
Em Pernambuco a larva deste insecto é broca da laranjeira,
segundo observacio de D. Bento Pickel, que m’o enviou para deter-
minacao. |
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 177
697. Cratosomus lentiginosus (GeErm.)
A larva é broca da canellinha. S. Paulo.
47-
698. Cratosomus phaleratus Perry
A larva é broca da camphoreira, da canellinha e do loureiro. Sado
Paulo.
18 (estudado como Cratosomus fasciato-punclatus), 40 (idem), 47.
699. Cratosomus reidi (Kirsy)
A larva é broca das laranjeiras. Rio de Janeiro e S. Paulo.
30, 37, 42, 44.
700. Cratosomus undabundus Gy.
A larva é broca das myrtaceas.
39 (estudado sob a denominagao de Cratosomus, praga das
myrtaceas), 96 b.
701. Piazurus (Pseudopiazurus) obesus Bon.
A larva é broca do mamoeiro. Os mamoeiros muito infestados
pela Morganella maskelli ficam mais sujeitos aos ataques deste gor-
gulho.
A meu ver, Piazurus (Pseudopiazurus) papayanus Marsh. é
identico a P. obesus. (27, 77).
283 a.
Fam. RHYNCHOPHORIDAE (Calandridae)
702. Rhynchophorus palmarum L.
Vive nas palmeiras e coqueiros. Em todo o Brasil. Na Bahia,
conhecido pelo nome de broca do olho do coqueiro, ataca, segundo
Bondar, além dos coqueiros, 0 jacaratia ou mamiaosinho do matto
(Jacaratia dodecaphylia) e os mamoeiros communs ja mortos.
165, 413, 54, 57-
92-926 12
178
703
704.
706.
707
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2
. Rhynchophorus politus Gy t.
A larva, segundo me informou Bondar, quando me remetteu o
insecto para determinar, vive nos brotos do licurizeiro e numa
outra especie de Cocos, vulgarmente conhecida na Bahia pelo nome
de palmeira cabloca ou coqueirinho.
Cosmopolites sordidus (GeErm.)
A larva é broca da bananeira. Encontrei esta especie, pela
primeira vez, em Campos (Estado do Rio), em 1915. Posteriormente
recebi exemplares, para determinar, desta capital e da Bahia, remet-
tidos pelo Sr. G. Bondar. No Rio, encontrado e estudado por
Azevedo Marques.
365, 307, 308, 370, 117.
. Metamasius hemipterus (L.)
Possuo exemplares desta especie, enviados da Bahia pelo
Sr. Gregorio Bondar, para serem determinados, com a informacao
de que as larvas vivem no caule da bananeira.
Sitophilus oryzz (L.)
Calandra oryzae (L.)
Gorgulho do arroz e do milho. Cosmopolita.
413.
Wille, J. Beitrage zur Biologie des Reiskafers Calandra orizae L.
Zeitschr. f. angew. Entom, IX, 2, Berlin, junho 1923, pp. 333-343, 1 fig.
. Sitophilus granarius (L.)
Calandra granaria (L.)
Gorgulho do trigo e de outros cereaes. Cosmopolita.
Fam. COSSONIDAE (fhinidae)
708. Rhina barbirostris (Fasr.)
A larva é broca do tronco do coqueiro da Bahia e dos Cocos
romanzoffiana na Bahia.
52, 413, 57.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 179
Superfam. SCOLYTOIDEA
Fam. IPIDAE
709. Stephanoderes hampei (FerRRar!)
Stephanoderes coffeae Hagedorn
Xyleborus cofeicola Novaes, partim *
Caruncho ou broca do café. Introduzido em S. Paulo ha alguns
annos, com sementes importadas de Java, acclimatou-se primeira-
mente nos cafesaes do Instituto Agronomico do Estado, em Campinas,
espalhou-se depois pelas fazendas circumvisinhas, propagando-se mais
tarde para cafesaes de alguns outros municipios, de onde, por certo,
nunca mais se conseguira erradical-o. Determinei-o, pela primeira vez
no Brasil, no dia em que cheguei a S. Paulo, logo apds ter colhido
material em fazendas de Campinas.
.282, 289, 433, 4734, 248, 434, 473b, 290, 201, 4, 93, 84,
292, 203, 204, 514, 207, 4224.
710. Stephanoderes seriatus EICHHOFF
Xyleborus cofeicola Novaes, partim
Stephanoderes polyphagus Lima
Slephanoderes fallax Lima
Stephanoderes lar gipennis Piza Junior
Falsa broca de café. Assignalei-a, pela primeira vez no Brasil,
como especie distincta do S. hampei, atacando sementes de cafeeiro,
porém produzindo damnos insignificantes.
Até a época em que foram publicadas as minhas primeiras notas
sobre o insecto (em jornaes diarios do Rio de Janeiro de setembro e
outubro de 1925)‘0 S. seriatus vinha sendo confundido com o
S hampei. Dahi ter sido assignalada a existencia da verdadeira
broca do café em quasi todos os municipios de S. Paulo e em varios
outros Estados, em logares onde, de facto, sO se encontrava o
S. seriatus.
O Sr. S. de Toledo Piza Junior viu em S. Paulo o insecto pela
primeira vez em fructos de roseira, especialmente da roseira chorao
‘ Como tenho feito com os demais insectos assignalados neste catalogo, dou aqui, dos nomes
incluidos na synonimia desta especie, apenas aquelles que foram mais out menos usados em nosso paiz.
180
711
a2
713.
714.
73:
716.
717:
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1e 2
considerando-o, como S hampei. Mais tarde, depois de publicadas
as notas a que acima me referi, descreveu-o como uma especie nova
(Slephanoderes lar gipennis).
Observei tambem o insecto perfurando o fericarpo das laranjas
(material colhido no Estado do Rio pelo agronomo Joao Alves Junior)
e brocando galhos de cafeeiro.
477 512, 513, 205, 290.
. Corthylus affinis (Fonseca)
Ataca tronco e galhos mais desenvolvidos de cafeeiros mortos.
A especie foi descripta pelo autor como WNeocorthylus affinis. Pela
descripgao e figuras apresentadas verifiquei tratar-se de uma especie de
genero Corthylus. ;
Communicando ao autor o que verificara, este me respondeu achar-se
de accérdo com o meu modo de ver. Dahi o nome pelo qual deve ser conhe-
cido o insecto.
153 a.
. Coccotrypes rolliniae Hopkins
A larva vive em sementes de biribé (Hopkins). Para.
Xyleborus affinis E1cnHorr
Perfura o tronco e peciolos do cajueiro. Bahia.
57-
Xyleborus hagedorni I[GvEsiAs
E’ broca de uma especie de Acacia. S. Paulo.
210, ZU, 213:
Xyleborus iheringi IGLesias
EK’ broca do Eucalyptus robusta. S. Paulo.
210, 211, 213.
Xyleborus retusus E1cnuorr
KE’ tambem encontrado, raramente, perfurando galerias em
galhos de cafeeiro (Moreira).
Xyleborus torquatus EIcHHorr
Fura o tronco e os peciolos do cajueiro. Bahia.
57-
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 181
a
Fam. ANTHRIBIDZ (Superfam. Platystomoidea Pierce)
718. Araeocerus fasciculatus (DE GEER)
Ataca sementes de varias plantas: cacaoeiro, cafeeiro, algodoeiro.
182, 408, 63.
Fam. BRUCHIDAE (Lariidae; Myolabridae; superfam.
Mylabroidea Pierce)
718a. Bruchus biplagiatus Gy LL.
Em sementes de Inga (Sch.).
718b. Bruchus catenulatus Gy_v.
Em sementes de Convolvulus. (Sch .).
718c. Bruchus clitellarius Faur.
Em sementes de Dalbergia. (Sch.).
718d. Bruchus glycinae Fanr.
Em sementes de Glycine (Sch.).
71Se. Bruchus ipomae (Motscu.)
Em sementes de /pomaea (Motsch.).
718f. Bruchus nescius Faure.
Em sementes de Cassia (Sch.).
719. Bruchus (Acanthoscelides) obsoletus Say
Bruchus obtectus Say
Gorgulho do feijao preto. Cosmopolita.
408, 413.
719a. Bruchus pescaprae (Faur.)
Em sementes de /pomaea biloba (Sch.).
720. Bruchus pisorum L.
Gorgulho da ervilha. Cosmopolita.
182 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2
e+ eee
720a. Bruchus puncticollis Fane.
Em sementes de Trigonia (Sch.).
721. Bruchus rufimanus Bon.
Gorgulho da fava. Cosmopolita.
721a. Bruchus rufoplagiatus Fanr.
Em sementes de Cesalpiniae (Sch.).
721b. Bruchus transversesignatus Fanr.
Em sementes de Cassia (Sch.).
721c. Bruchus virgiliae Morscu.
Em sementes de Virgilia australis (2). (Motsch.).
722. Pachymerus nucleorum (Fapr.)
A larva é o bicho do cOco, que se encontra no interior das
sementes de varios coqueiros, principalmente do genero Cocos.
C. coronata, C. schizophila. Encontra-se-a tambem nas sementes
do dendé e mui frequentemente no cdco babassu ou baguassu.
Bahia e Maranhao.
Bondar, G. La larve de la noix des palmiérs (Biologie du Bruchus
nucleorum) (bicho do céco) — Broteria, ser. zool., XIX, 1921, fasc. Ill pp
125-135 (con figs.).
57:
723. Pseudopachymerus brasiliensis (THUNBERG)
A larva vive em sementes de Mucuna urens. Rio de Janeiro
723a. Pseudopachymerus cristatus (Far. )
Em sementes de Bauhinia (Sch.). .
723b. Pseudopachymerus crotonae (Fanr.)
Em sementes de Croton e de Leguminosae (Sch.)
723c. Spermophagus centralis Suarp
A larva vive em sementes de pao de jangada. Tapéra (Pernam.:
buco). Material colhido pelo Rev. D. Bento Pickel.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 183
724. Spermophagus hoffmannseggi Gy tt.
Gorgulho que ataca os capulhos do algodoeiro no Ceara, segundo
observacao do agronomo Eurico Dias Martins, que me entregou
exemplares deste insecto para determinar.
Superfam. CERAMBYCOIDEA
Fam. PRIONIDAE
725. Ctenoscelis (Ctenoscelis) acanthopus (GeErm.)
Segundo o Sr. Philomeno Moreira Lima, é um inimigo do
coqueiro (determ. de Carlos Moreira).
Ai2.
Fam. CERAMBYCIDAE
726. Diploschema rotundicolle (Srrv.)
A larva é broca da laranjeira e do pecegueiro no Rio e em
S. Paulo. As arvores da nossa flora que hospedam este insecto sao,
segundo Bondar, o capixingui, o cedro (Cedrella sp.). 0 saboeiro e
outras.
225, 126, 543, 20, 30, 42, 43, 44, 413.
727. Coccoderus novempunctatus (GERM. )
A larva é broca do ingaseiro, do jacaré e do monjoleiro.
(Acacia decurrens var. mollissima). S. Paulo.
47> 53:
728. Metopocoilus quadrispinosus Buquer
A larva é@ broca de varias leguminosas: embira de sapo,
sapuva, etc. S. Paulo.
47:
729. Hamaticherus mexicanus THOMSON
Hamaticherus castaneus Bates
A larva é broca do guarita e da Trema micrantha. S. Paulo.
47.
184 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2
730. Criodion fulvopilosum Gauan
A larva e broca de varias leguminosas. S. Paulo.
47.
731. Criodion tomentosum Serv.
A larva é broca da Acacia decurrens var. mollissima e de outras
leguminosas: ingaseiro, jacaré, unha de boi, etc. S. Paulo.
47, 51.
732. Rhatymoscelis melzeri Lima
A larva e broca da goiabeira. Rio de Janeiro.
283.
733. Acyphoderes aurulentus (IirBy)
A larva é broca das goiabeiras. S. Paulo.
39. (Cerainbycideo vespa).
734. Callichroma sp.
A larva é broca do abieiro. Campos (Estado do Rio de Janeiro).
735. Rhopalophora collaris (GErm.)
A larva é broca da laranjeira. Rio de Janeiro.
400, 413.
736. Dorcadocerus barbatus (OLIv.)
Dorcacerus barbatus (Oliv.)
A larva é broca das jaboticabeiras e das goiabeiras.
18.
737. Trachyderes bilineatus (OLIv.)
Ataca os pecegos, segundo observacao de Carlos Moreira.
733. Trachyderes striatus (Fasr.)
A larva é broca da figueira.
220.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 185
739. Trachyderes succintus (L.)
A larva é broca do limoeiro. S. Paulo. E’ tambem broca de
troncos de peroba ja abatidos. Sul de Minas.
220.
740. Trachyderes thoraxicus (OLIV.)
Trachyderes morio Cast.
A larva é broca da figueira.
225, 226, 227, 38.
741. Trachyderes variegatus Perty
Fam. LAMIIDAE
742. Taeniotes scalaris (Far. )
A larva é broca da figueira cultivada. Vive tambem nas fi-
gueiras do matto, porém, segundo verificou Bondar, sOmente em pés
definhados. S. Paulo.
38.
743. Oncideres amputator (Fasr.)
744. Oncideres dejeani Tuoms.
745. Oncideres heterocera Tuoms.
740. Oncideres impluviata (GERM. )
747. Oncideres saga (Da.m.)
Todas essas especies sao vulgarmente conhecidas pelo nome de
serradores.
As larvas sao brocas de diversas plantas: abacateiro, mangueira,
pecegueiro, pereira, roseira e, principalmente, leguminosas do ge-
nero Acacia. A de O. impluviata é broca da Acacia decurrens var.
mollissima, em S. Paulo.
185, 14, 190, 27, 47, 51.
748. Polyrrhaphis grandini Bua.
A larva é broca da goiabeirae da grumixameira. Rio e S. Paulo.
186 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. le 2
749. Acrocinus longimanus (L.)
Vulgarmente conhecido pelo nome arlequim.
A larva, segundo observacéo de Azevedo Marques, é broca da’
mutamba (mutambo, matombo ou ibixima). S. Paulo.
750. Macrophora accentifer (OLIV. )
Acrocinus accentifer (Oliv.)
A larva é broca da laranjeira. Rio de JaneiroeS_ Paulo.
400.
Moreira, C. Metamorphoses de quelques coléoptéres du Breésil.
Ann. Soc. Ent. Fr., LXXXVI, 1913.
30, 42, 43, 44, 413.
Dryoctenes scrupulosus (GerM. )
A |
_—
’
A larva é broca da paineira de cuba (Pachira aqualica).
(C. Moreira) e da paineira commum (Chorisia speciosa). Rio de
Janeiro.
4006, 413.
2. Steirastoma depressum (F apr.)
~I
OL
A larva é, tambem, broca da paineira de cuba.
A413.
753. Acanthoderes jaspidea (GERM. )
A larva, segundo observacao de Azevedo Marques, é broca do
abacateiro. Rio de Janéiro.
Superfam. CHRYSOMELOIDEA |
Fam. LAMPROSOMIDAE
754. Lamprosoma bicolor Kirsy
Vive sobre a amendoeira. Os casulos de Lamprosoma foram
bem descriptos por Westwoop e ulteriormente estudados por C.
Moreira.
Moreira, C. Op. cit.; loc.; cit., p. 743.
a |
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 187
Fam. EUMOLPIDAE
755. Nodonota theobromae Bryant
Ataca as folhas e a casca dos renovos do cacaoeiro. Sao prefe-
ridas as folhas tenras e os brotos nascentes. Bahia.
58, 85, 90.
750. Metaxyonycha hibrida Ler.
757. Metaxyonycha testacea (Fasr.)
Como a especie precedente, ataca a face inferior das folhas de
cajueiro. Bahia.
79, 95-
758. Metaxyonycha auripennis (Germ.).
Colaspis auripennis Germ.
Ataca 0 cacaoeiro. Bahia.
85.
759. Colaspis trivialis Bou.
Come folhas de videira. Minas Geraes e Rio Grande do Sul.
Na Bahia ataca o cacaoeiro.
85, 90.
700. Brevicolaspis villosa Bryant
Ataca a face inferior dos foliolos do cajuciro. Bahia.
57-
Fam. HALTICIDAE
761. Epitrix cucumeris (Harris)
762. Epitrix parvula (Fasr.)
Ambas atacam raizes e folhas do fumo e de outras solanaceas.
Sao vulgarmente conhecidos como bezourinhos saltadores do fumo.
S. Paulo e Bahia.
143, 81, 95.
763. Homophyla adusta Haro_p
Ataca as folhas novas do cacaoeiro. Bahia.
85, 96.
188 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
Fam. GALERUCIDAE
764. Diabrotica speciosa (GERM. )
Vaquinha das cucurbitaceas: abobora, melancia, melao, pepino,
etc.. Rio de Janeiro e S. Paulo.
35, 30.
765. Coelomera lanio (Davo. )
Ataca as folhas de embatba. Rio de Janeiro. .
400.
766. Exora obsoleta (Fasr.)
Ataca o cacaoeiro. Bahia.
85.
Fam. CASSIDIDAE
767. Platyauchenia deyrollei Baty
Alimenta-se das folhas de coqueiro. A larva se encontra no
olho do coqueiro e na axilla das folhas novas; escava galerias
chatas entre a folha e o tronco e se alimenta da camada epidermica.
Bahia.
79» 95.
703. Delocrania cossyphoides Gusr.
As larvas e as formas adultas atacam o epiderma da face inferior
dos foliolos do cajueiro. Bahia.
57:
769. Porphyraspis reis-magalhaesi Bonpar
As larvas e as formas adultas alimentam-se das folhas de ca-
caoeiro. Bahia. {
96.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 189
770. Porphyraspis tristis Bou.
As larvas e as formas adultas alimentam-se das folhas do co-
queiro. Bahia.
57, 906.
771. Neomphalia sexpustulata (Farr. )
Ataca a batata doce. Districto Federal.
374.
772. Omoplata nigrolineata Bou.
Ataca as folhas do cacaoeiro. Bahia.
58, 96.
Fam. HISPIDAE
773. Amplipalpa guerini (Baty)
Oediopalpa guerini Baly
Damnifica os arrozaes do Maranhao, onde é conhecido pelo
nome de voador.
413, 410.
774. Cephalolia elaeidis Mautix
Ataca Elaeis guineensis. Bahia (Maulik).
775. Mecistomela (Coraliomela) corallina (Vicors)
Alurnus corallinus Vig.
770 Mecistomela (Coraliomela) quadrimaculata (Gui. )
Alurnus quadrimaculatus Guér.
777. Mecistomela (Mecistomela) marginata (Larr. )
Alurnus marginatus Latr.
As larvas destas tres especies atacam os coqueiros e sao vulgar-
mente nomeadas baratas do coqueiro. Em todo o Brasil.
34, 45, 47, 413, 57-
190 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIlI,Ns.1le2 .
Ord. DIPTERA
Subord. ORTHORRAPHA — Nemocera
Fam. CECIDOMYIDAE (Jlonididae)
(A bibliographia correspondente aos numeros que aqui apre-
sento, encontra-se depois da enumerag¢ao das especies desta familia).
778. Meunnieriella delechampiae RitBsAAMEN
4
Produz galhas nos ramos de Delechampia ficifolia, Palmeiras,
Estado do Rio (Rbs. ).
2.
779. Meunieriella urvilleae (Tavares)
Produz cecidias nos galhos de Urvillea ulmacea (U. uniloba)
6.
780. Dolicholabis Jantanae Tay.
(2) Commensal em cecidias de Eudiplosis lantanae e de Perrisia
brasiliensis. Nova Friburgo (Tav.).
I4.
751. Lasioptera cerei Rss.
Produz cecidias em Cereus setaceus. Cabo Frio (Estado do
Rio) (Rbs. ).
I.
782. Guarephila albida Tav.
Produz cecidias em folhas de Guerea trichilioides (marinheiro)
(Tava.
6.
783. Uleia clusiae Rss.
Deforma os brotos de Clusia sp. (Rbs.)
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 191
784. Anasphondylia myrtacea Tav.
Produz cecidias em tolhas de uma myrtacea incognita. Nova
Friburgo.
rs. 19.
785. Asphondylia bahiensis Tay.
Produz cecidias nos capitulos de corredeira (Rubiace.e). Bahia.
Il.
786. Asphondylia borreriae Rss.
Produz cecidias nas folhas de Borreria sp. Harpoadcr (Estado
do Rio).
|
787. Asphondyiia parva Tav.
Transforma as flores de carqueja (Rubiaceae). Bahia.
788. Asphondylia rochae Tav.
Produz cecidias nos raminhos de Jussiewa sp. Fortaleza (Ceara),
14 .
789. Asphondylia sulphurea Tay.
Produz cecidias em folhas de Smilax sp.
6.
790. Asphondylia ulei Rss.
Produz cecidias em folhas de Mikania sp. Palmeiras, (Estado
do Rio).
z:
791. Metasphondylia squamosa Tay.
Produz cecidias nos ramos novos de uma malvacea incognita.
Bahia.
12.
192
793+
‘
1976
799.
790.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC: E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
. Oxasphondylia clavata Tay.
Produz cecidias em folhas de murta (Myrtaceae).
17.
Oxasphondylia friburgensis Tav.
Produz cecidias em folhas e raminhos de Baccharis schullzti e
B. dracunculifolia. Nova Friburgo.
II.
. Oxasphondylia ituensis Tav.
Produz cecidias em raminhos e inflorescencias de Porophyllum
sp. Itu (S. Paulo).
II.
Ozobia tavaresi KIEFFER
Produz cecidias em Piper (Artanthe) luschnathiana (Zalepidota).
6. |
Zalepidota piperis Rss.
Produz cecidias nos ramos de Piper (Arthante) sp. Tijuca (Rio
de Janeiro); vulgarmente conhecidas pelos nomes: maca ou fructo
de jaborandi.
4, 19.
Bruggmannia brasiliensis Tay.
Produz cecidias em folhas de Myrsine sp.
5.
8. Bruggmanniella brasiliensis Tav.
Produz cecidias nos galhos de Sorocea ilicifolia.
6.
Bruggmanniella oblita Tay.
Produzcecidias em canelleira (provavelmente do genero Schinus).
15.
Mee ot
Dezembro, 1927 SEGUNDO CA'TALOGO DE INSECTOS 193
800. Calmonia urostigmatis Tav.
Produz cecidias em folhas de Urostigma sp. (figueira brava ou
do inferno). Bahia.
II.
80:. Uleella dalbergiae Res.
Produz cecidias nas folhas de Dalbergia sp. Jacarépagua (Rio
de Janeiro).
ay
802. Frauenfeldiella coussapoae Res.
Produz cecidias em Coussapoa sp. Gavea (Rio de Janeiro).
2.
802 a. Clinodiplosis lantanae Rss.
Produz cecidias em folhas de Lantana sp. Rio de Janeiro, Estados
do Rio e de Santa Catharina.
Se
803. Compsodiplosis friburgensis Tav.
Produz cecidias em folhas de Styrax sp. Nova Friburgo.
ie
804. Compsodiplosis humilis Tay.
Produz cecidias em folhas de Styrax sp. Nova Friburgo.
7.
805. Compsodiplosis luteo-albida Tay.
Commensal de Asphondylia sulphurea.
6.
806. Compsodiplosis tristis Tay.
Produz cecidias em folhas de Styrax sp. Nova Friburgo.
92-926 13
194 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
807. Coprodiplosis brasiliensis Tav.
Inquilino em cecidias de Anadiplosis pulchra. Nova Friburgo.
16.
808. Erosomyia mangiferae FELT
Produz cecidias no parenchyma foliar da mangueira.
809. Asteromyia urostigmatis Tay.
Produz cecidias em folhas de gamelleira (Urostigma sp.). Bahia.
Il.
810. Baccharomyia ramosina Tav.
Produz cecidias nos gommos lateraes do caule e ramos de Bac-
charis genistelloides var. trimera (carqueja). Nova Friburgo.
IOLA
811. Cecidomyia cattleyae MOoLiiarD
Produz cecidias em varias especies de Cattleya.
Marcellia, 1, 1902.
812. Stephomyia eugeniae Tav.
Produz cecidias em folhas de Eugenia sp. Rio de Janeiro.
S; 17.
813. Dialeria styracis Tay.
Commensal de Styracodiplosis caétetensis. Caeteté (Bahia).
I4.
814. Geraldesia eupatorii Tav.
Produz cecidias em folhas de Eupatorium sp. Rio de Janeiro.
Il.
815. Anadiplosis caetetensis Tav.
Produz cecidias em folhas de uma leguminosa incognita. Bahia.
16.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 195
816. Anadiplosis pulchra Tay.
Produz cecidias em folhas de uma mimosea-bico de pato. Nova
Friburgo.
8, 16.
817. Anadiplosis venusta Tay.
Produz cecidias em folhas de jacaranda preto (Machaerium sp.).
Nova Friburgo.
8,16.
818. Andirodiplosis bahiensis Tay.
Produz cecidias em folhas de angelim (Andira sp.). Bahia.
16.
819. Apodiplosis praecox Tay.
Produz cecidias em folhas de Psychotria sp. (canella branca).
Nova Friburgo.
18.
819a. Autodiplosis iheringi Tay.
Produz galhos nos peciolos de tocaneiro. Hansa Humboldt, Join-
ville (Santa Catharina).
19. .
820. Autodiplosis parva Tay.
Produz cecidias em folhas de uma papilionacea incognita, vul-
garmente conhecida pelo nome flor de S. Joao. Bahia. A larva é
parasitada pelo Cecidobracon braziliensis Kieff. & Tav.
8, 16, 19.
820 a. Houardodiplosis rochae Tay.
Produz cecidias nos gommos axillares e terminaes do mufumbo
@ mesmo nos raminhos novos.
IQ.
196 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
821. Cleitodiplosis graminis Tav.
Necrophlebia graminis Tav.
Transforma os gommos terminaes de uma graminea incognita
(capim), Rio de Janeiro e Bahia.
8,17:
822. Eudiplosis sp.
Produz cecidias nos gommos e folhas de Solanum sp. (caissa
ou caissatinga), Bahia.
rt.
823. Eudiplosis bahiensis Tav.
Produz cecidias no caulee raminhos de uma composta incognita.
Bahia.
II.
824. Eudiplosis brasiliensis (Rss.) .
Produz cecidias em folhas de mandioca, aipi e manigoba (Ma-
nihot dichotoma). Em todo o Brasil.
3, 12. (V. tambem: ns. 83 e 89 da bibliographia geral).
825. Eudiplosis lantanae (Rss.)
Produz cecidias em folhas de Lantana sp. Bahia, Estado do
Rio, Santa Catharina e Rio Grande do Sul.
3. 12:
826. Eudiplosis marcetiae Tav.
Produz cecidias em Marcetia sp. Nova Friburgo.
10.
827. Eudiplosis pulchra Tay.
Produz cecidias em flores de Lantana sp. Bahia.
I2.
828. Eudiplosis rubiae Tav
Transforma os gommos de Rubia sp. Nova Friburgo.
14.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 197
829. Gnesiodiplosis itaparicae Tav.
Produz cecidias nos gommos axillares de.carqueja. Bahia.
II.
830. Mangodiplosis mangiferae Tav.
Produz cecidias nas flores de mangueira. Bahia.
12.
831. Rochadiplosis tibouchinae Tav.
Produz cecidias nas folhas de Tibouchina sp. (arvore da pai-
x40, arvore da quaresma, lutos de quaresma). Ceara (coll.Dias da
Rocha).
Io.
$832. Styracodiplosis caetetensis Tay.
Produz cecidias nas folhas de Styrax sp. (capichingui, cinzeiro).
Bahia.
7» 14.
$832 a. Styracodiplosis cearensis Tay.
Produz cecidias nas folhas de Croton hemiargyreus. Ceara (coll.
Dias do Rocha).
$33. Perrisia brasilicnsis Tav. ;
Produz cecidias em folhas de Portium heptaphyllum (amesca).
18.
834. Lopesia brasiliensis Ras.
Produz cecidias em folhas de Ossaea sp. Rio de Janeiro e Santa
Catharina.
id.
834 a. Schizomyia manihoti Tav.
Produz cecidias nos foiiolos de mandioca. Ceara (coll. Dias da
Rocha).
198 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
BIBLIOGRAPHIA CECIDOLOGICA
1. RUBSAAMEN, E.
1905 — Beitrage zur Kenntnis aussereuropdische: Zoocecidien — II. Gallen
aus Brasilien und Peru.
Marcellia, 1V, pp. 65-85.
Fee
1905 — Iden. ibid., pp. 114-138.
2
1907 — Idem. IJ, Marcellia, VI, pp. 110-173.
i 5
1908 — Idem. Marcellia, VII, pp. 15-79.
5. TAVARES J.S.
1906 — Descripcao de uma cecidomyia nova do Brazil pertencente a um
genero novo.
Broteria, V, pp. 81=84.
6, ——
1909 — Contributio prima ad cognitionem Cecidologiae Brasiliae.
Broteria, VIll, p. 5.
7.—
1915 — As cecidias das plantas do genero Styrax.
Broteria, ser. zool., XIII, 2-3, pp. 143-160.
Co gg? ae
1916 -- Cecido:nyias novas do Brazil.
Broteria, ser. zool., XIV, I, pp. 36 57.
9. BEZZI, M. & TAVARES, J. S.
1916 — Alguns muscideos cecidogenicos do Brazil.
Broteria, ser. zool., XIV, 3 pp. 15-170.
10. TAVARES, J. S.
1917 — As cecidias do Brazil que se crian nas plantas da familia das
Melastomaceae.
Broteria, ser. zool., XV, I, pp. 18-49.
11. —
1917 — Cecidias brazileiras que se criam em plantas das familias: Com-
positae, Tiliaceae, Lythraceae e Artocarpaceae.
Broteria, set. zool., XV, 3, pp. 113-181.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 199
12. TAVARES, J. S.
1918 — Cecidias que se crian nas plantas das familias das Verbenaceae,
Euphorbiaceae, Malvaceae, Anacardiaceae, Labiatae, Rosa-
ceae, Anonaceae, Ampelidaceae, Bignoniaceae e Solanaceae.
Broteria, ser. zool., XVI, 1, pp. 21-48.
13, —
1918 — (Cont. do trabalho anterior).
Broteria, ser. zool., XVI, 2, pp. 49-67.
14. ——
1918 — Cecidomyias novas do Brazil.
Broteria, ser. zool., XVI, 2, pp. 63-84.
15. ——
1920 — O genero Bruggmanniella Tav., com a descripcdo de uma nova es-
pecie e a clave dichoto.nica dos generos das Asphondyliariae.
Broteria, ser. zool., XVIII, pp. 33-42.
16. ——
1920 — Cecidias que se criamem plantas das familias das Leguminosae,
Sapotoceae, Lauraceae, Myrtaceae, Punicaceae, Aurantiaceae,
Malpighiaceae, Sapindaceae e Gramineae.
Broteria, ser. zool., XVIII, pp. 82; 3, pp. 97-125.
17. ——
1921 — (Continuagdo do trabalho anterior).
Broteria, ser. zool. XIX, 2, pp. 76-96; 3, pp. 97-112.
18. ——
1922 — As restantes familias.
Broteria, ser. zool. XX, pp. 5 — 48 b.
19, ——
1925 — Nova contribuicado para 0 conhecimento da cecidologia brazileira.
Broteria, ser. zool. XXII, pp. 5-55.
Brachycera
Fam. STRATIOMYIDAE
635. Lasiopa atrata (Far. )
A larva ataca os pecegos no Rio Grande do Sul.
538.
200 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2
Fam. PANTOPHTHALMIDAE (Acanthomeridae)
836. Pantophthalmus pictus (WiEDEMANN)
Acanthomera picta Wien.
A larva é broca da casuarina. S. Paulo (Hempel).
IOI, 12, 47:
Subord. CYCLORRHAPHA
Fam. ORTALIDIDAE (Ortalidae)
837. Euxesta sp.
A larva ataca as espigas de milho, destruindo compleealneate as
sementes. Rio de Janeiro.
838. Euxesta eluta Lozw
A larva destrée a polpa das laranjas. Pelotas.
539.
Fam. TRYPANEIDAE ( Try petidae)
839. Ceratitis capitata (Wiep.) !
Insecto vulgarmente conhecido pelo nome de mosca do Medi-
terraneo. Encontrei-a, em grande abundancia, nas fazendas de café
de S. Paulo em 1924. Anteriormente, Hempel e R. von Ihering ja
a haviam observado atacando ameixas, laranjase pecegos. Na época
em que organisei a primeira edicAo deste catalogo, além de S. Paulo,
sO verificara a existencia desta mosca em material colhido em Petro-
polis, Therezopolis e Friburgo (pecegos bichados). Ultimamente,
porém, 0 inspector Joao Alves, do Servico de Vigilancia Sanitaria
Vegetal e o Inspector da Defesa Agricola, Abel Caminha, observaram
a mosca do Mediterraneo atacando laranjas, respectivamente, em
1 Ceratitis e nao Ceratites. Ccratitis Mac Leay, 1829, 6 um nome generico de moscas da
familia Trypaneidae. Ceratites Serville, 1835, 6 um nome generico de bezouros da familia Lamiidae.
O segundo foi substituto por Titocerus Thomson, por ser paronymo do primeiro.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 201
Deodoro, em Nova Iguassu, no Rio de Janeiro e em varias locali-
dades de Minas.
Bondar encontrou larvas de C. capitada atacando as bagas do
cafeeiro na Bahia.
Dyes 228, 176, 232, 190,; 237. 413,.90.d.
840. Anastrepha fratercula (Wiep.,
A larva desta mosca é 0 mais damnoso bicho das frutas no
Brasil. Encontra-se-a em todoo Brasil. As frutas mais commummente
atacadas s4o: as ameixas(amarella, vermelha e de outras variedades,,
a goiaba, o kaki, a laranja, o maracuja, a pera e O pecego.
Segundo observacio do engenheiro agronomo E. de Souza
Freire as larvas de A. frafercula destroem os frutos da mandioca
no Estado do Rio.
Esta e a especie precedente se criam muitas vezes com a
Lonchaea pendula.
Em S. Pauloa larva da A. fraterculaé parasitada pelos microhy-
menopteros: Eucoela (Hexamerocera) eobrasiliensis R. v. lhering,
Biosteres areolatus Szepligeti e Biosteres brasiliensis R. v. lhering.
172, 221, 178, 232, 180, 237, 266, 413, 539.
841. Anastrepha serpentina (\Vieb.)
A larva € o bicho dos frutos das gutiferas e sapotaceas. Ataca
os frutos de Chrysophyllum cainito, Lucuma caimito, Mammea
americana, Mimusops coriacea e Achras sapota, Rio de Janeiro.
257-
842. Trypanea majuscula Bezzi & Tavares
As larvas produzem cecidias (galhas) de grandes dimensdes na
porcao terminal do caule de uma composta herbacea.
Obtida por Tavares na Bahia e em Nova Friburgo e por Costa
Lima em Pinheiro e Nictheroy (E. do Rio). Na colleccao da Escola
Superior de Agricultura ha tambem exemplares colligidos pelo
Dr. Lutz na Serra da Bocaina.
Ha um chalcidideo e um braconideo, ainda nao determinados,
que parasitam as larvas desta especie.
V. Bibliozraphia cecidologiza (Fam. Cecidomyidae): g, 11.
845.
846.
848.
849.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2
. Cecidochares (Eucecidochares) connexa Bezzi
A larva produz cecidias no caule, ramos e pedunculos floraes de
Eupatorium sp. Nova Friburgo (E. do Rio) e Bahia.
V. Bibl. cecidolog. (Fam. Cecidomyidae): 9, 11.
. Plagiotoma biseriata Lorw
A larva produz cecidias no caule de Vernonia sp.
Plagiotoma rudolphi Lurz & Lima
A larva produz cecidias em galhos de Vernonia polyanthes. Pal-
meiras (E. do Rio) eS. Paulo.
A larva desta especie é, as vezes, parasitada por um chalcidideo.
200.
Parastenopa marcetiae Bezz1 & TAVARES
A larva produz cecidias nos gommas axillares de Marcetia sp.
Nova Friburgo.
V. Bibl. cecidolog. (Cecidomyidae): g, 10.
. Eutreta sparsa (WIeD.)
A larva produz galhas nos ramos de gervao. Nictheroy (E. do
Rio).
Fam. LONCHAEIDAE
Lonchaea chalybea Wiep.
A larva foi encontrada atacando as folhas carnosas da tuna com
espinhos em Pelotas (Rio Grande do Sul).
538.
Lonchaea pendula Bezz1
L. glaberrima (nec. Wied.) Hempel
L. aenea (nec Meigen) Lutz e R. von Ihering..
As larvas desta especie s4o encontradas geralmente em frutos bi-
chados pelas larvas da Ceratitis capitata ou da Anastrepha fraiercula.
No Rio de Janeiro a larva desta mosca vive tambem nos brotos e
no caule da mandioca, produzindo estragos mais ou menos notaveis.
232,,ihT p2gce
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 203
Fam. AGROMYZIDAE
850. Agromyza guaranitica BRETHES
A larva mina as folhas de crysanthemos. Pelotas (Rio Grande
do Sul).
534, 538.
851. Agromyza terebrans Bezzi & Tav.
As larvas produzem galhas em duas papilionaceas. Bahia.
Bibl. cecidolog. (Cecidomyidae): 9, 10.
Fam. CHLOROPIDAE
852. Teleocoma crassipes ALprRICH
A larva, segundo observacao do Sr. Dario Mendes, ataca os
brotos da mandioca. Rio de Janeiro.
Fam. ANTHOMYIDAE
853. Atherigona excisa THOMS.
A larva, segundo observacao do Sr. Dario Mendes, ataca os
brotos da mandioca. Rio de Janeiro.
Ord. HYMENOPTERA
Superfan. CYNIPOIDEA
854. Myrtopsen mayri Riis.
Produz galhas nas folhas de Eugenia sp. Manaos (Ribs.)
Riibs. — Gallen aus Brasilien and Peru, Marcelia, VI, 5-6 (1907),
p. 136.
204
on
055;
856.
857.
858.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
Superfam. CHALCIDOIDEA
Fam. CALLIMOMIDAE
Syntomaspis myrtacearum Lima
Uma das especies productoras da esclerose dos fructos de certas
myrtaceas: araca de pedra e pitangueira da praia. Rio de Janeiro,
Bahia.
262. .
Fam. EURYTOMIDAE
Eurytoma sp. e Prodecatoma sp.
Outras especies productoras da esclerose dos fructos de certas
myrtaceas: araca de pedra e pitangueira da praia. Rio de Janeiro,
Bahia.
262.
Superfam. FORMICOIDEA
Fam. FORMICIDAE
Subfam. MYRMICINAE
Acromyrmex octospinosa (REICHENBACH)
Formiga cortadeira, vulgarmente conhecida pelo nome de guem-
quem. .
GI.
Atta sexdens (L.)
Das especies de sativa é esta a que é geralmente encontrada no
Brasil.
I, 207, 229, 261.
‘Subfam. DOLICHODERINAE
. Iridomyrmex humilis (Mayr)
Formiga argentina. Especie melivora, que vive em symbiose
com pulgées.
261.
Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 205
Subfam. CAMPONOTINAE
860. Prenolepis (Nylanderia) fulva Mayr
Formiga cuyabana ou doceira. Especie melivora, que vive
tambem em symbiose com pulgées.
Ihering, H. von— As formigas cuyabanas empregadas como meio de
destruicdo das formigas cortadeiras.
Physis Btenos Aires, 3, 1917, pp. 352-360
ZG, 223, 224, 261.
861. Camponotus (Myrmothrix) rufipes Forer
Sarasara.
407.
Superfam. APOIDEA
Fam. MELIPONIDAE
862. Melipona ruficrus (LATREILLE)
Arapua ou irapuan. Em todo o Brasil.
«De toda a familia das Meliponidas, esta é a unica que damnifica
os fructos e as flores, fazendo assim concurrencia aos numerosos
insectos depredadores» (Dr. José Marianno). |
Ainda, segundo Marianno, ella é 0 agente natural da pollinizacao
cruzada das scitamineas, especialmente da tribu das musaceas, como
Musa paradisiaca, especies e variedades do genero Musa. Como
bem pondera Marianno, «carece, todavia determinar até que ponto
esse inestimavel servigo podera ser contrariado pelas depredagdes ja
descriptas».
Em Nictheroy, vi-a roer a casca de certas auranciaceas, especial-
mente o limao galego, produzindo estragos consideraveis.
355, 357-
Fam. MEGACHILIDAE
863. Megachile spp.
A este genero pertencem as abelhas que cortam as folhas de
algumas plantas para a construccao dos ninhos. Estes se apresentam
sob a forma de cartuchos, divididos interiormente em cellulas onde
se aloja a ninhada.
206 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. le 2
Fam. XYLOCOPIDAE
864. Xylocopa spp.
A este genero pertencem os nomeados mangangds que escavam,
na madeira viva ou morta, cellulas para a criacao da ninhada. '
Encontrei, ha annos, na Tijuca, uma especie que aproveita a
cavidade dos internodios de um bambu para nellas construir as
cellulas em que se criam as larvas.
ane KD
ENSAIO DE BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA BRASILEIRA
Abreviaturas usadas
A. A. B. — Almanack Agricola Brasileiro. Sao Paulo.
A. C. P. II. — Annuario do Collegio Pedro II. Rio de Janeiro.
A E. A. — A Evolugéo Agricola. Sao Paulo.
A. E. S. A. M. V. — Archivos da Escola Superior de Agricultura e Medicina
Veterinaria. Nicthefoy.
A F. — A Fezenda. Rio de janeiro.
A F. M. — A Folha Medica. Rio de Janeiro.
A L. — A Lavoura. Rio de Janeiro.
A. M. N. R. J. — Archivos do Museu Nacional do Rio de Janeiro.
A. P. M. C. — Annaes Paulistas de Medicina e Cirurgia. Sao Paulo.
B. A. — Boletim da Agricultura. Sado Paulo.
B. A. P. — Boletim Agricola de Pernambuco.
B. I. A. — Boletim do Instituto Agronomico. Sado Paulo.
B. I. A. E. S. P. — Boletim do Instituto Agronomico do Estado de S. Paulo.
Campinas.
B. I. B. D. A. — Boletim do — Biologico de Defesa Agricola. Rio
de Janeiro.
B. L. P. V. E. B. — Boletim do Laboratorio de Pathologia Vegetal do
Estado da Bahia.
B. M. — Brasil Medico. Rio de Janeiro.
B. M. A. I. C. — Boletim do Ministerio da Agricultura, Industria e Com-
mercio. Rio de Janeiro.
B. M. G. (M. P. H. N. E.) — Boletim do Museu Goeldi (Museu Paraense
de Historia Natural e Ethnographia). Para.
B. M. N. R. J. — Boletim do Museu Nacional do Rio de Janeiro.
B. M. P. H. N. E. — Boletim do Museu Paraense de Historia Natural e
Ethnographia. Para.
B.S. E. B. — Boletim da Sociedade Entomologica do Brasil. Rio de Janeiro.
Ee ee ee ee ee
Arch. da Esc, Sup. de Agric. e Med. Veter. (207) Vol. VIII, Ns. 1 e 2
Rio de Janeiro . Dezembro, 1927
bo
ARCH. DA ESC. SUF. DE'AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
C. A. — Correio Agricola. Bahia.
C. Q. — Chacaras e Quintaes. Sao Paulo.
E. — Egatea. Revista da Escola de Engenharia de Porto Alegre.
E. B. — Entomologista Brasileiro. Sao Paulo.
J. A. — Jornal do Agricultor. Rio de Janeiro.
J. P. — Jornal de Piracicaba.
M. I. O. C. — Memorias do Instituto Oswaldo Cruz. Rio de-Janeiro.
O E. — O Economista. Rio de Janeiro.
O F. — O Fazendeiro. Sao Paulo.
A. — Revista Agricola. Sao Paulo.
B. — Revista Brasileira.
M. P. — Revista do Museu Paulista. Sao Paulo.
S. — Revista de Sciencias. Rio de Janeiro.
S. B. S. — Revista da Sociedade Brasileira de Sciencias. Rio de Janeiro.
V. Z. — Revista de Veterinaria e Zootechnica. Rio de Janeiro.
P. — Vozes de Petropolis. Petropolis.
SD VDDD
AZEVEDO, A. G. Sampaio de
1894 — Sativa ou Manhuadra.
Monographia. Sao Paulo.
. D’ALMEIDA, R. F.
1924 -— Contributions a I’étude des Iépidoptéres du Bresil. I— La chenille
d’ Automeris larra.
B. S.E. B., ns. 4, 5, 6, 1923, pp. 13-14.
. AZEVEDO, A. de
192! — A Phthorimea operculella Zell. na Bahia.
Cl A., i Tl, Nov: p- 330:
1924 — O Stephanoderes coffeae Hag. do café. O que se tem dito sobre o
mesmo aqui na Bahia.
C. A., Il, 12, Dez., p. 359-360.
1924 — A lagarta verde do fumo.
C. A., ll, Dez.,. p.. 361-363, 2 igs.
. AZEVEDO, F.
1911 — A praga da ata do Ceara.
C2’ O.1V> 1, jalne,“p- -
. BARRETO, A. L.
1919 — Notas entomologicas. I — Estudo sobre a anatomia do genero
Triatoma. Proboscida e tubo digestivo.
B. M., XXXIIl, 21, p. 161.
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 209
8. BARRETO, A. L.
1922 — II. Estudo sobre a anatomia do genero Triatoma. Apparelho
salivar.
Mf, Of Ge XV, tasc.. 1, pp. 127-1350.
9. BASSEWITZ, E. von
1920 — O casulo de uma nossa borboleta prejudicial as laranjeiras trans-
formado em optima piteira para cigarros.
C. Q., XXI, 4, Abril, pp. 293-294 (com figs.).
10. BERTHET, J. J. ARTHAUD. & MAUBLANC, A.
1919 — As doengas dos cafeeiros no Estado de S. Paulo.
Publ. da Secret. da Agric., Comm. e Obras Publicas do Estado de
S. Paulo; 44 pp. (com figs.).
11. BEzzi, M.
1910 — Brasilianische Lonchaeiden gesammelt von A. A. Barbiellini.
E. B., Ill, 1, Janeiro, pp. 20-25.
12. ——
1917 — A maior mosca do mundo.
C. Q., XVI, 4, pp. 289-291 (com figs.).
13. ——
1918 — Ainda o pioiho das abelhas no Brasil.
C. Q., XVII, 6, Junho, p. 440 (com figs.).
14. BONDAR, G.
1909 — O Serrador.
B. A., 10* ser., 6, Junho, pp. 499-500.
15. ——
1912 — Insectos damninhos e molestias da mandioca. I — Lagarta da
mariposa Anceryx ello L.
Ca, oN, 2) Fev:; ps 45:(com figs: ):
16. —
1912 — Dois insectos nocivos ao milho (Zea mays).
C. Q., V, 2, Fev., p. 49 (com figs.)
17. —
1912 — Inimigo e molestia das abelhas.
O F., V, 2, pp. 54-56.
18. ——
1912 — Combate ds pragas dos nossos pomares.
C. Q., V, 3, Marco, pp. 7-10 (com figs.).
92-926 14
210 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
19. BONDAR, G.
1912 — Combate ds pragas dos nossos pomares.
C. Q., V, 4, Abril, pp. 5-7 (com figs.).
20. ——
1912 — A agricultura e seus inimigos.
O F., V. 5, pp. 185-188 (com figs. ).
21. —
1912 — As pragas de nossas hortas e dos nossos pomares.
I — Praga dos pepinos e dos'meldes — Magaronia nitidalis Cram.
O F., 8, Agosto, p. 270.
22. me
1912 — As pragas das nossas hortas e dos nossos pomares.
Il — Borboleta cinzenta das goiabeiras (broca dos canaes come
pridos ). ;
OF. SNPS) Pp M22 72°
23. ——
1912 — Uma praga da figueira — Heilipus bonelli.
C..Q.. Ni, 3, Set., pp. 7-8,
24. ——
1912 — Uma praga do abacaxi. ’
B. M. A. JI. C.,1, 4, Set.-Out., pp. 103-104. (com figs.).
2s eed
1912 — Praga da figueira — Colobogaster cyanitarsis G. ( estudo original).
O F., V, 12, pp. 429-431.
26, ——
1912 — Broca do pecegueiro. |
C. Q., VI, 6, Dez., pp. 51-52.
27. —
1912 — O serrador, praga das mangueiras e abacateiros.
A F., i, 31 Dez., op2-35
28. ——
1913 — Insectos damninhos e agricultura.
B. A., 14* ser., 1, Jan., p. 28 (com figs.).
29, ——
1913 — Sobre brocas da figueira.
C. Q., VII, 2, Fev., pp. 15-16 ( com figs.).
30, ——
1913 — Broca das laranjeiras e outras aurantiaceas.
B. M.A. I. C., Il, 3, Maio-Junho, pp. 81-93 (com figs.).
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 211
31. BONDAR, G.
1913 — Insectos damninhos na agrficultura.
B. A. 14* ser., 7, Julho, pp. 434-470 (com figs.).
32. ——
1913 — Insectos nocivos as arvores fructiferas. VI — Lagarta dos araca-
zeifos, gfumixameiras e goiabeiras.
O F., VI, 9, Set.;, pp. 301-302.
33. ——
1913 — Os insectos damninhos e agricultura.
B. A., 14* ser., p. 913 (com figs.)
34, —
1913 — A praga do Alurnus ou barata do coqueiro.
C. Q., VIll, 3, Set. p. 52 (com figs.).
35. ——
1913 — A praga dos melanciaes.
B.M. A.J. C., Il, 5, Nov-Dez., pp. 117-120.
36. —
1913 — A praga dos melanciaes.
C. Q., VIII, 5, Nov., pp. 12-13 (com figs.).
37. —
1913 — A grossa broca das latanjeiras ( Cratosomus reidi Kirby ).
C. Q., VIll, 7, Dez., pp. 44-45.
SB ce
1913 — Os insectos damninhos na agricultura. Fasc. ] — Pragas da fi-
gueira cultivada.
Publ. da Secret. da Agric. Indust. e Comm., S. Paulo, 18.pp. (com
figs.).
39, ——
1913 — Insectos damninhos na agricultura. Fasc. II — Pragas das myrta-
ceas fructiferas do Brasil.
Publ. da Secret. da Agric. Indust. e Comm. S$. Paulo, 40 pp. (com
figs.).
40. —— ;
1914 — Uma broca das arvores de ofnamentagao ( Cratosomus fasciato-
punctatus ).
C. Q., IX, 6, Julho, pp. 21-23.
41, ——
1915 — A lagarta verde dos cafesaes ( Citheronia magnifica ).
OF., VIll, p. 4.
212 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
42. BONDAR, G.
1914 — Pragas das laranjeiras e outras aurantiaceas.
B. A., 15* ser., ns. 11-12, Nov.-Dez., p. 1064 (com figs.).
43, ——
1914 — Praga das aurantiaceas.
B. A., 15* ser., pp. 1066-1106 (com figs.).
44, ——
1915 — Insectos damninhos 4a agricultura. Fasc. II] — Pragas das latan-
jeiras e outras aurantiaceas. S. Paulo, 48 pp. (com figs.).
45. ——
1915 — Os coqueiros do littoral brasileiro e suas pragas.
B. A., 16* ser., pp. 435-441 (com figs.).
46. ——
1915 — Vespas cacgadoras de gafanhotos.
B. A., 16* ser., 5, pp. 442-444.
47, ——
1915. — Bichos damninhos da fructicultura e arboricultura.
Biblioth. Agric. Popular Brasil., n. 22, p. 52 (com figs.).
48.
1920 — Como combater a lagarta dos galhos da figueira.
C. Q., XXI, 2, Fev.,"pp. 108-109 (1 fig.).
49, ——
1920 — Uma praga do camboata.
C. Q., XXIII, 4, Abril, p. 280.
0
1920 — O gorgulho bicudo do bambi.
C. Q., XXIII, 4, Abril, p. 290 (com figs.),
51, ——
1921 — Insectos nocivos 4 Acacia decurrens.
B. M. A. J. C., X, I, Jan.-Fev., pp. 96-99.
52. ——
1921 — Os insectos damninhos. A broca dos coqueiros (Rhina barbirostris
Fabtr.).
C. Q., XXIV, 4, pp. 276-279.
53. ——
1921 — A broca da pimenta malagueta — Heilipus destructor Bhn.
C. Q., XXIV, 4, pp. 297-298.
|
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 213
54. BONDAR, G.
1921 — Osinsectos damninhos. O gorgulho do coqueiro Rhynchophorus
palmarum L.
C. Q., XXIII, 6, Junho, pp. 467-468.
55. ——
1922 — Cahida prematura dos cocos causada pelo Homalonotus coriaceus
Gyllehl.
C. Q., XXV, 3, 15 de Maio, pp. 205-218.
56. a :
1922 — Uma lepidobroca da batata doce — Megastes pucialis Sael.
C. Q., XXV, 6, 15 de Junho, pp. 473-474.
57. ——
1922 — Insectos damninhos e molestias do coqueiro (Cocos nucifera) no
Brasil, Bahia, Imprensa Official, 113 pp., 73 figs.
58. ——
1922 — A cultura e as pragas do cacaoeiro no Estado da Bahia — Brasil.
Publ. da Secret. da Agric., Viagéo, Industria e Obras Publicas
do Estado da Bahia. Imprensa Official do Estado, 68 pp., 35 figs.
59. ——
1922 — A vaquinha da batata Epicata atomaria Klug.
C. Q., XXVI, 4, 15 Outubro, pp. 292-293, 4 figs.
60. ——
O Aleyrodes orassicae Walker, praga das hortas na Bahia.
C. Q., XXVI, 4, 15 Outubro, p. 294, 1 fig.
61. ——
1922 — As lendas e a verdade sobre a formiga cagarema da Bahia e seu
papel na lavoura.
C. Q., XXVI, 5, 15 Novembro, pp. 369-371, 1 fig.
62. ——
1922 — O pulgdo do cacaoeiro, Toxoptera theobromae Schout.
C. Q., XXVI, 6, 15 Dezembro, pp. 460-461, 2 figs.
63, a
1923 — Carunchos das amendoas de cacao.
C. A., 1, 9, Setembro, pp. 227-230, 2 figs.
64, ee
1923 — Guia do entomologista brasileiro.
C. A., I, 9, Setembro, pp. 232-234.
214
65.
66.
67.
68.
69.
70,
4
i:
74,
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
BONDAR, G.
1923 — Uma nova praga do cafeeiro.
Progredior, Vi, 91, 30 Abril e C. A., 1, 10, Outubro, pp. 233-266
com figs.
1923 — Formiga ‘‘quem-quem’’ Acromyrmex subterraneus For., praga dos,
cacaoeiros.
C. A., 1, 10, Outubro, pp. 251-254, com figs.
1923 — Os insectos damninhos, XXX —O gorgulho do cacaoeiro, Heilipus
clavipes F.
C. Q., XXVIII, 5, 15 Novembro, p. 399, 1 fig.
1923 — Gorgulho das goiabas e aragas (Conotrachelus psidii Marsh.).
C. A., 1, 12. Dezembro, pp. 325-326, com figs.
1923 — Alyrodideos do Brasil.
Secret. Agric., Ind. e Obras Publicas da Bahia. Seccao da Patho-
logia Vegetal, V + 183 pp., 84 figs. Bahia.
1923 — Notas biologicas sobre alguns buprestideos brasileiros do genero
Colobogaster Solier.
R. M. P., XIII, 1922, pp. 1267-1276, 8 figs.
1923 — Biologia do genero Collabismus.
A. E. S. A. M. V., VI, 1-2, Dezembro, pp. 23-24, 1 est.
1924 — O ‘‘chupanga do cacdo’”’ (Monalonion xantophilus Walk.).
A. A. B., pp. 257-259, com figs.
1924 — Insectos damninhos ao cacaoeiro.
C. A., Il, 1, pp. 5-14, 8 figs.
1924 — O gafanhoto (Locustideo) do cacaoeiro, Meroncidius intermedius
Brunner.
C. Q., XXIX, 1, 15 Janeiro, pp. 27-28, 3 figs.
1924 — Alguns curculionideos nocivos 4 videira (Vitis vinifera).
C. A., Il, 2, Fevereiro, pp. 42-45, 2 figs.
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 215
SSS eee
76. BONDAR, G.
1924 — Pragas das roseiras na Bahia (Stylothrips Bondari Morg.).
C. A., II, 2, Fevereiro, pp. 46-47, 1 fig.
77. —
1924 — Uma broca do mamoeiro-Piazurus papayanus Marshall, n. sp.
C. Q., XXIX, 3, 15 Marco, p. 223, 1 fig.
78, ——
1924 — Aleyrodideos do Brasil ou piolhos ‘‘farinheiros’’ das plantas.
C. Q., XXIX, 4, 15 Abril, pp. 353-357, 5 figs.
79, ——
1924 -— Nota addicional sobre insectoS damninhos ao coqueiro.
C. A., Il, 4, Abril, pp. 111-112, 2 figs.
80. ——
1924 — Thrips da alfafa e ervilha (Heliothrips fasciatus Baigent):
C. A., Il, 4, Abril, pp. 112-113.
81. —
1924 — Vaquinha do fumo (Epithrix parvula Fabr.).
C. A., II, 5, Maio, pp. 141.
82,
1924 — A ferrugem na folha do algodoeiro.
C. A., Il, 6, Junho, pp. 172-174, com figs.
83. ——
1924 — As verrugas nas folhas da mandioca.
C.'A., Il, 6, Junho, pp. 174-175.
84, ——
1924 — Relatorio apresentado por G. Bondar sobre a viagem aos muni-
cipios de Areia e Jequié em estudo das condigdes de diversas
lavouras:
Bai. V.£. 8, 1, Julho.
85. ——
1924 — Vaquinhas do cacaoeiro.
C. A., Il. 7, Julho, pp. 204-209, 4 figs.
86, ——
1924 — Percevejos do cacaoeiro.
C. A., Il, 8, Agosto, pp. 234-235, 1 fig.
87. ——
1924 — Aphidideos brasileiros.
C. Q., XXX, 2, 15 Agosto, pp. 115-116, 1 fig.
216 ARCH. DA ESC. SUP. Di AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
88. BONDAR. G.
1924 — Verrugas nas folhas da mandioca.
C. Q., XXX, 2, 15 Agosto, pp. 119-120, 2 figs.
89. ——
1924 — Dois males nas folhas da mandioca. ;
1, A “verruga’”’ provocada pelo diptero Eudiplosis brasiliensis Rbs.
Il. O “‘mosaico” provocado pelo thysanoptero Euthrips manihoti
sp. n.
C. Q., XXX, 3, 15 Setembro, pp. 215-218, 4 figs.
90. ——
1924 — Uma broca das anonaceas 0 Cratosomus dubius F.
C. Q., XXX, 3, 15 Setembro, pp. 225-226, 3 figs.
91, ——
1924 — Lepidopteros nocivos ao cacaoeiro no Estado da Bahia.
C. A., Il, 9, Setembro, pp. 260-265, com figs.
92, ——
1924 — Phthorimea operculella Zell. no Brasil.
C. A., Il, 10, Outubro, pp. 292-294, 2 figs.
93. ——
1925 — As brocas do café.
C. A.,; Ill, 1, Janeiro; pp. 11-13.
94, ——
1925 — Lagarta minadora das folhas do algodoeiro — Acrocercops helico-
metra Meyrick, sp. n.
C. A., Ill, 2, Fevereiro, pp. 44-46, com figs.
95. ——
1925 — Insectos damninhos e molestia das plantas culturaes.
B.L.P.. V.‘E: Bs, 2, Janeiro, pp: 4a
96. ——
1926 — O cacdo — Parte Il. — Molestias e inimigos do cacaoeiro no
Estado da Bahia — Brasil.
Bahia, Imprensa Official do Estado, 126 pp., 74 figs.
96a. ——
1925 — Uma nova praga do fumo e de outras solanaceas cultivadas.
C. A., Il, 5;. Maio, »ppivlls-018:
96 b. ——
1925 — Cratosomus undabundus Gyl., broca das goiabeiras.
C. A., Ill, 7, Julho, pp. 175-177, 2 figs.
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 217
96 c. BONDAR, G.
1925 — Gasterocercodes gossypii. A broca nas raizes do algodoeiro.
C. A., Ill, 9, Setembro, pp. 241-248, com figs.
96 d. ——
1925 — Ceratites capitata, praga do café no Estado da Bahia.
C. A., Ill, 10, Outubro, pp. 279-282, com figs.
‘97. BORGMEIER, FR. THOMAZ
1922 — Estudos myrmecologicos.
Bibl. Agric. Popul. Brasil., Edig. C. Q., S. Paulo, pp. 35; figs. 15.
98. -—
1922 — Algumas formigas uteis e seu aproveitamento na lavoura.
C. Q., XXVI, 2, 15 Agosto, pp. 103-104, com figs.
‘99, ——
1922 — A cuyabana é formiga nociva.
C.°Q., XXVI, 3, 15 Setembro, p. 192.
100. ——
1922 — Dohrniphora brasiliensis n. sp. (Dipt. Phoridae).
B.S. E. B., 1—3, pp. 14-15.
101. —
1922 — Uma nova especie termitophila de Dohrniphora Dahl (Diptera-
Phoridae), com uma lista dos Phorideos do Brasil até hoje
conhecidos.
R. M. P., XIill, pp. 1215-1224 (com 1 estampa).
102. ——
1923 — Catalogo systematico das formigas do Brasil.
A. M. N. R. J., XXIV, pp. 35-103.
103. ——
1923 — Contribuicg4o para o conhecimento dos phorideos do Brasil.
A. M. N.R. J., XXIV, pp. 323 346, 12 figs.
104. ——
1923 — Novos phorideos brasileiros (Diptera).
B. M. N. R: J., 1,1, Novembro, pp. 51-59, 6 figs.
105. ——
1923 — Notas sobre phorideos brasileiros.
V. P., XVII, 2, 16 Julho, pp. 741-742.
106. ——
1923 — Notas sobre phorideos brasileiros.
V. P., XVII, 2, 1 Agosto, pp. 794-796.
218
107.
108.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
BORGMEIER, Fr. THOMAZ
1923 — Notas sobre phorideos brasileiros.
V. P., XVII, 2, 16 Agosto, pp. 848-850.
1923 — Notas sobre phorideos brasileiros.
V. P., XVII, 2, 16 Setembro, pp. 957-958.
109, ad
110.
111.
112.
WES
114.
116.
1924 — Biologia, captura e montagem dos dipteros phorideos.
A. A. B., pp. 193-196, 6 figs.
1924. — Novos generos e especies de phorideos do Brasil.
B. M. N. R. J., I, 3, Marco. pp. 167-202, 23 figs.
1924 — Um novo genero de phorideo do Parana,
B. M. N. R. J., 1,4, Maio, pp. 283-288, 2 figs.
BOURROUL, DR. C.
1904 — Mosquitos do Brasil. These de Doutoramento-Faculd. Med.
Bahia, pp. 8-32; com catalogo dos culicideos brasileiros e.
sul-americanos, organisado pelo Dr. Lutz,
Boy, 3
1910 — Instruccées praticas para a destruicao dos gafanhotos.
Publ. da Secret. Agric., Comm. e Obras Publicas do Estado de
S. Paulo, 36 pp. (com figs.).
1914 — A praga dos gafanhotos. Actualidade da questao, no seu duplo
; aspecto nacional e internacional.
Relatorio do Ministerio da Agri. Indust. e Comm., 1912, Rio de
Janeiro, Imprensa Nacional, Vol. II, pp. 119-128.
. BRETHES, J.
1911 — Quelques nouveaux Ceropalides du Musée de S. Paulo.
R. M. P., VIll, pp. 64-70.
Busck, A. & OLIVEIRA FILHO, M. L. de
1925. Da Auximobasis coffeaella Busck. Mariposa dos fructos de café
abandonados. Sua determinac4o e biologia.
Comm. de Estudo e Debellagdo da Praga Cafeeira. Publ. n. 13,
19 pp. c. figs.
116 a. CALDAs, D.
1925 — A praga do cafeeiro no Estado da Parahyba.
B. M. A. J. (Cs, RV; O ppeii-Tib--
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 219
116 b. CAMARA, A. DE LIMA & GRILLO, H. V.
1923 — Relatorio apresentado ao Ministro da Agricultura sobre a
Phylloxera.
B. M. A. I. C., XII, 4, out.—dez., pp.
117. CARNEIRO, J. G.
1925 — A broca da bananeira em Santos.
Rev. Soc. Rur. Bras., V1, 57, pp. 80-81, 2 figs, Marco.
117 a. CASTELLO BRANCO (Leonardo das Dores)
1878 — Memoria sobre as abelhas do Piauhy.
O Auxiliador da Industria Nacional, XLVI, fasc. 3.
118, CASTRO, J. Do AMARAL
1924 — A colheita natural e o combate ao Stephanoderes.
Rev. Soc. Rur. Bras.,S. Paulo, V, 53, Nove, pp. 342-343.
tic, Cremer. L. F.
1922 — Uma aberracao do Papilio agavus.
BS. Bali ie3) pict
120. COCKERELL, T. D. A.
1897 — Notes on the Coccidae, a family of Homoptera, with a table of
the species hitherto observed in Brazil.
RM. P.; Ui, p., 6.
12%. a ae
1897 — Further notes on Coccidae from Brazil.
ie. Me. P., I, p. 383.
122. ——
1898 — Some new Coccidae collected at Campinas, Brazil, by Dr. F,
Noack.
R. M. P., ill, pp. 41-44.
123. ——
1898 — Mais alguns coccideos colligidos pelo Dr. F. Noack.
R. M. P., Ill, pp. 501-503.
124. —~
1900 — Nota sobre coccidas.
RaMe P., IV, p. 363-364.
125. ——
1902 — Nota sobre um Dactylopius achado em Fuchsia no Brazil,
R. M. P., V, p. 614.
220 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, NS. 1e2
126. CONCEICAO, J.
1908 — Brocas.
Rev. da Soc. Scient. de S. Paulo (Brasil), 10-12, pp. 113-120
(com figs.).
127. ——
1917 — As sativas (Atta sexdens L.) e sua extinccdo.
C. Q., XIV. 1, pp. 30-33 (com figs.).
128. CRUZ, DR. O. GONCALVES
1901 — Contribuigdéo para o estudo dos culicideos no Rio de Janeiro
Separ. do Brasil Medico, pp. 15 (com figs.).
129. CUNHA, MATHEUS DA
Relatorio referente aos productos agricolas. Part. 3*. Exposigao
Nacional de 1861.
Neste relatorio, nas paginas 161-163, ha informagdes sobre a
Leucoptera coffeella no Brasil.
Na pagina 305 ha uma noticia da experiencia realisada pelo
Dr. Guilherme Schuch de Capanema com o sulfureto de carbono
para expurgar cereaes e feijdes bichados.
130. CUNHA, DR. R. DE ALMEIDA
1914 — Contribuicéo para conhecimento dos siphonapteros brasileiros.
M.T. O,0C., V1, 2, pp. esta:
131. ——
1914 — Contribuigao para o estudo dos sifonapteros do Brasil. Tése
inaugural (Trabalho do Instituto Oswaldo Cruz). Rio de
Janeiro, 226, pp. 2 ests. e 12 figs.
1322 DAFERT, F. W.
1896 — A extincca4o da formiga sativa, com a collaboragéo do Sr. Enge-
nheiro L. Rivinius.
Relat. Ann. do Instituto Agronomico do Estado de S. Paulo em
Campinas, 1894-1895, VII-VIII, pp. 221-265.
133. DESLANDES, E. A.
1919 — Entomologia para uso das escolas agricolas do Brasil. Lavras
(Minas). 66 pp.
134. DuckE, A.
1904 — Sobre as vespidas sociaes do Para.
B. M. G. (M. P. H.N. E.), IV, 2, 3, pp. 317-374 (com figs.). -
135. ——
1906 — Sobre as vespidas sociaes do Para.
B. M. G. (M. P. H. N. E.), IV, 4, Marco, pp. 652-698.
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 221
136. DUCKE, A.
1909 — Novas contribuigdes para o conhecimento das vespas (Vespidae
Sociales) da regido neotropical.
B. M. G., V,1, Fev., 1908, pp. 152-199 (com figs.).
137. ——
1914 — Emendas ao Catalogo das Crysididas do Brasil.
R. M. P., IX, pp. 229-230.
138. ——
1916 — Hymenoptera. Commissdo de linhas telegraphicas estrategicas de
Matto-Grosso ao Amazonas. Publ. n. 35, Annexo n. 5, 182 pp.
139. ——
1918 — Catalogo das vespas sociaes do Brasil.
R. M. P., X, pp. 313-376.
140. D’UTRA, Dr. G. R. P.
1899 — A fumagina ou morphea das laranjeiras.
B.1. A. E. S. P., X, Set.-Out., 9e 10, pp. 604-610.
141. ——
1899 — Microparasitos da canna de assucar.
BL ds A. X, 0; Marco, p. 280.
142, ——
1901 — As vaquinhas e sua destruigao.
BE. Ae, 2 ser., 10, p. 629;
143. —
1903 — Contra os inimigos do fumo.
B. A.; 4 ser.; 3, p. 111-122.
144. D’UTRA, G. &, HEMPEL, A.
1906 — Praga dos gafanhotos,
Publ. da Secret. Agric. Comm. e Obras Publicas do Estado de
S. Paulo.
145. D’uTRA, G.
1916 — A praga das lagartas (Remigia repanda).
ir An; jan. p.'50.
144. ——
1916 — Algumas notas sobre a lagarta que ataca os mandiocaes, Dilopho-
nota ello Linn.
B. A., Janeiro.
222 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. lez
147. EDWALL, G.
1924 — O scolyto do grao de café (Stephanoderes coffee) segundo as
monographias de Morstatt e Vayssiére.
B. A., XXV, 6-7, Junho-Julho, pp. 257-269 e 293-302.
148. ELISaARDO, G. L.
1920 — Relatorio apresentado 4 Directoria de Agricultura pelo agronomo
G. L. Elisardo sobre a viagem que fez a Montevidéo com o fim
de estudar os methodos praticos de propagagao da joanninha
australiana (australian lady-beetle ou Novius cardinalis) insecto
de reconhecida utilidade na debellagdo do pulgao branco ou
Icerya purchasi.
B. A., XXI ns. 7, 8, 9,10 e 11, pp. 462-499.
149. EMELEN, D. AMARO VAN
1915 — Uma praga das colmeias.
C. Q., XI, 6, pp. 416-417 (com figs.).
150. ——
1918 — Um caso de symbiose entre Apis mellifica e uma melliponida
indigena, a jaty.
R. M. P., X, pp. 145-150.
151. ——
1924 — As tracas dos favos e um inquerito internacional sobre taes
pragas da agricultura.
C. Q., XXIX, 3, Margo, pp. 212-216.
152. FARIA, DR. D. T.. DE
1919 — Os inimigos de nossos livros.
Publ. do Servico Sanit. do Estado de S. Paulo, n. s., n. 4, pp. 38
(com figs.).
153. FOETTERLE, J. G.
1902 — Descripcao de lepidopteros novos do Brasil.
R. M. P., V, p. 618 (com figs.).
153 a. FONSECA, J. PINTO DA
1925 — De um novo parasita do cafeeiro — Metacorthylus affinis n. sp.
Commis. de Estudo e Debelagéo da Praga Cafeeira S. Paulo.
Publ. n. 12, 8 pp. 1 est.
154. FOREL, DR. A.
1895 — A fauna das formigas do Brasil.
B. M. P. H. N. E., 1, 2, Abril, pp. 89-143.
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 223
155. FREITAS, M. T. G DE
1905 — As formigas.
Rev. Agri. do R. G. do Sul, VIll, 4, p. 57.
156. GILBERTO, L.
1920 — Uma praga do pecegueiro.
B. A., 339129 Dez.5+9: (730.
157. GOBBATO, C.
1916 — Piolhos dos vegetaes e sua destruicado.
Edicgao da Chacaras e Quintaes, 91 paginas (com figs.).
158. GobDoy, C.
1920 — Apparecimento da Icerya purchasi ( pulgao branco) em S. Paulo.
Nota sobre a minha viagem a Italia.
B. A., XXI, ns. 7, 8, 9, 10 e 11, pp. 499-507.
455. GOELDI, Dk. E. A.
1886 —. Apontamentos de zoologia agricola e horticultura.
J. A., XIV, 346, Fev., pp. 110-111.
160 ——
1897 — A chrysalide de Enoplocerus armillatus L.
B. M. P. H.N. E., Il, 1, Maio, pp. 64-70 (com figs.).
161, ——
1904 — Os mosquitos no Para.
B. M. G. (M. P. H.N. E.),IV, n'*. 2 e 3, pp. 129-197.
162. ST
1905 — Os mosquito no Para.
Mem. do Museu Goeldi, 1V, 154, pp. (com estampas ).
163. NEIVA, DR. A. & GOMES, DR. J. FLORENCIO
1917 — Biologia da mosca do berne ( Dermatobia hominis ) observada em
todas as suas phases ( Trabalho do Instituto de Butantan ).
A. P. M. C., VIII, 9, Set., 197-309 (com 1 fig.).
164. GORKUM, N. VAN & WAAL, L. DE
1914 — Canna atacada pela broca Diatraea sacchari brasiliensis.
B.A. P., Vill, 4, Abril, pp. 185-196.
165. GORKUM, N. VAN
1917 — O besouro do coqueiro Rhynchophorus palmarum.
B.M.A.1I., C., V, 2, Abril-Julho de 1916, pp. 59-75 (com figs.).
224 ARCH. DA ESC. SUP: DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
166. GORKUM, N. VAN
1917 — Sobre a lagarta de Brassolis astyra que se nutre com as folhas das
palmeiras, das bananeitas e de canna de assucar. ;
B. M. A. I. C., V, 3, Agosto-Dez. 1916, pp. 99-100.
167. GREEN, E. C.
1917 — A lagarta rosada dos capulhos no Brasil.
Publ, da Soc. Nac. de Agric., 24 pp. (com figs.).
168. CAMARA, A. DE LIMA & GRILLO, H. V. S.
1923 — Relatorio apresentado ao Ministro da Agricultura sobre a Phyl-
loxera.
B. M.A. J. C., XIl, 4, Out.-Dez. pp.
169. GUIMARAES, J. S.
1925 — Lagartas inimigas do fumo na Bahia.
C. Q., XXXI, 1, 15 de Janeiro, pp. 23-25.
170. HEMPEL, A.
1893 — Notas sobre a Capulinia jaboticabae Ihering.
R.M.P., Ul-pp, .51-62.
171. ——
1900 — As coccidas brasileiras.
RM. P.,AV pp. 309-051 «
172. ——
1901 — Nota sobre as moscas de fructas.
B.A. 2 Sser..,. 3,4) ae.
Transcripto na A Lavoura, V, n. 810, pp. 224.
173. ——
1902 — Nota sobre alguns insectos nocivos.
B.A., 3 ser., 4, Abril, pp. 237-255.
174, —— .
1903 — Notas sobre as lagartas do milharal.
B.A, # set., 7, pp-. 314-320.
175. ——
1903 — Experiencias feitas contra o pulgdo das roseiras.
B.A., 4 set. 12, Dez. pt S58
176.
1904 — Notas sobre dois inimigos da laranjeira.
B. A., 5° ser., 1, Jan. pp. 10-21.
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 225
177. HEMPEL, A.
1904 — Resultado do exame de diversas collecdes de coccidas enviadas
ao Instituto Agronomico pelo Sr. Carlos Moreira, do Museu
‘Nacional, Rio de Janeiro.
B.A. 5* ser, 7, Julho, pp... 341-323.
178. ——
1905 — Contribuicdo 4 biologia da Ceratitis capitata Wied.
B. A... 6" ser.) 8; Agosto, p. 352.
179. D’UTRA, G. & HEMPEL, A.
1906 — Praga dos gafanhotos.
Publ. da Secret. Agric. Comm. e Obras Publicas do Estado de
S. Paulo.
180. HEMPEL, A.
1905 — O bicho das fructas e seus parasitas.
BoAy, Vil, p< 206.
181. ——
1907 — As brocas da figueira.
B.A., 8° ser.,; 12, Dezembro, p. 590:
182. ——
1908 — Insectos nocivos ao algodoeiro e seu tratamento.
Publ. da Secretaria de Agric. Comm. e Obras Publicas. 2* edicdo.
S. Paulo, 36 pp. (com figs.).
183, ——
1909 — As brocas das arvores fructiferas.
B: A., 10" ser., 1, pp. 67-69.
184. ——
1909 — Ainda as brocas.
E. B., Il, 5, Maio, pp. 149-150.
185. ——
1939 — Insectos serradores.
Baily A.; 6, junho, p. 40.
186. ——
1909 — Nota sobre o tratamento das batatas contra as vaquintas.
B.I. A., 10, Outubro, pp. 238-240.
187, ——
1909 — Insectos nocivos aos arrozaes.
Boi Aw Nov. , 11, p. 513.
02-926 5
226 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol.’ VIII, Ns. 1 e 2
LL
188. HEMPEL, A.
1911 — Descripgao de um novo genero e de uma nova especie de coccidas.
R. M. P., Vil, pp. 52-53;
189. ——
1912 — Ceroplastes grancis Hempel, um inimigo das arvores de sombra
da capital de S. Paulo.
OF ., ¥, 1, pps 14-15.
190. ——
1912 — Notas sobre os coleopteros serradores.
OF «, V,:2, Fev. (com figs:)..
191. ——
1912 — Notas sobre a biologia da mosca Acanthomera picta Wied.
O'F:, Vz 3) pps O2-
192. ——
1912 — As coccidas do Brasil.
Catalogos da Fauna Brasileira. Edit. pelo Museu Paulista. Sao
Paulo, Brasil. Vol. III, 78 pp.
193. ——
1913 — As cigarras do cafeeiro.
Publ. da Secret. de Agric. Indust. e Comm. de S. Paulo, 14 pp.
(com figs.).
194, ——
1914 — A lagarta do miliharal.
B. A,, 15*ser., 2, Feve, ples
195. —— :
1918 — Descripcao de sete novas especies de coccidas.
R. M. P., XI, pp. 193-208.
196. ——
1918 — Descripcao de uma nova especie de Aleurodidae.
R. M. P., XI, pp. 209-216 (com fig.).
197, ——
1919 — Duas novas especies de coccidas.
R. M. P., XI, pp. 451-458 (com figs.).
198. ——
1920 — Como destruir as vaquinhas da batata ingleza.
C. Q., XXI, 4, Abril, p. 300.
199, ——
1920 — Um inimigo importante da figueira cultivada Jtuna ilione Cram.
C. Q., XXI, 5, Maio, pp. 373-374 (com figs.).
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 227
200. HEMPEL, A.
1920 — Coccidas que infestam as nossas arvores fructiferas.
R. M. P., XIl, pp. 107-143.
201. ——
1920 — Pragas e molestias do arroz no Estado de S. Paulo.
R. M. P., XII, pp. 145-150.
202. ——
1920 — Descripgdes de coccidas novas ou pouco conhecidas.
R. M. P., XIl, pp. 329-377.
203. ——
1920 — As pragas importantes do milho no Estado de S. Paulo.
R.M. P., pp. 378-387 (com figs.).
204, ——
1921 — Tres novos coccideos.
A.E. §. A. M: V., V, 1-2'Set., pp. 143-146.
205. ——
1922 — Algumas especies novas de hemipteros da familia Aleyrodidae.
Notas preliminares editadas pela redacgao da Revista do Museu
Paulista. Vol. 2°, fasc. 1°, publ. em 15 de Marco de 1922, 10 pp.
206. ——
1922 — Hemipters novos ou pouco conhecidos de familia Aleyrodidae.
R. M. P., XIll, pp. 1121-1192,2 ests.
207. HUBER, Dr. J.
1909 — A origem das colonias da satiba.
B. M. G., V, 1-2 (1907-1908 ), pp. 223-241.
Original: no Biologisches Centralblatt, Leipzig. Bd. XXV (1905), pp.
606-619 e 625-635.
Traduc¢do ingleza: no Smithsonian Report de 1906-1907, pp. 355-
372, pls. I-V.
208. IGLESIAS, F.
1911 — As formigas e a agricultura.
OF, 1V, ft, pp. 27-31.
209. ——
1912 — As formigas e a agricultura.
J. P. , Xill, n. 3.627, 29 de Setembro, pp. 1-2.
210. ee 7
1912 — Insecto inimigo do Eucalyptus (nota previa).
O F., n. 12, V, n. 9, Setembro, pp. 427-428 (com figs.).
228 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2
211. IGLESIAS, F.
1914 — Ipidae brasileiros. Diagnose de duas especies novas.
R. M. P., 1X, pp..128-130;
212, ——
1914 — Insectos contra insectos: as coccinellidas do Brasil.
R. M.. P., 1X, pp. 357-362;
213. ——
1914 — Insectos nocivos as essencias florestaes.
Imprensa Official, Therezina, 10 pp. (com figs.).
214. ——
1916 — Insectos nocivos e uteis ao algodoeiro.
B. A., 17 ser., 12, Dezembro, pp. 968-997 (com figs.).
215. ——
1921 — Insectos nocivos e uteis ao algodoeiro.
Publ. da Soc. Nac. de Agric., 76 pp. Rio de Janeiro.
216. IHERING, DR. H. VON
1897 — Os piolhos vegetaes (Phytophthires) do Brasil,
R. M. P., 11, pp. 385-420.
217. ——
1898 — A doengca das jaboticabeiras.
R. A., IV, 35, Junho, pp. 185-189 (reproduzido da R.M.P., Ill, pp.
45-61).
218, ——
1899 — Prejuizos causados em S. Paulo ds laranjeiras por piolhos vege-
taes.
R. A., V, 44, Margo, pp. 89-91.
219, ——
1899 — Praga de curuquéré.
R.-A.; V, PP. 23)-Zs0;
220. ——
1899 — Notas sobre as especies de Aspidiotus.
R. A., VI, 54, pp. 13-18.
221. ——
1901 — Laranjas bichadas.
R. Avo Vip; AT:
222. ——
1904 — As abelhas sociaes do Brasil e as suas denominagoes tupis.
Rev. Inst. Hist. S. Paulo.
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 229
223. IHERING, DR. H. VON
1905 — A formiga cuyabana.
R. A., 124 (15 Novembro), pp. 511-522.
224. ——
1907 — Formigas cuyabanas (carta).
AL., XI, 6 Junho, pp. 227-229.
225. ——
1909 — As brocas e a arboricultura.
E. B., Il, 8, Agosto, pp. 225-234 (com figs.).
226. ——
1909 — As brocas e a arboricultura (2* contribuigdao).
E. B., Il, 10, Outubro, pp. 294-298.
227. ——
1911 — Os insectos nocivos da figueira e os meios de combatel-os.
C. Q., Ill, 2, Fevereiro, p. 9 (com figs.).
228. Sa
1911 —A patiia das nuvens de gafanhotos.
C. Q., Ill, 5, pp. 21-23 (com figs.).
229. ——
1915 — Como a sativa funda as novas colonias e os jardins de cogu-
mellos.
C. Q., XI, 2, fevereiro, p. 93-97.
Trad. do art. original, publicado no Zool. Anz. n. 556 (1898) pelo
Sr. A. Hummel.
230. IHERING, R. VON
1904 — As vespas sociaes do Brasil.
R. M. P., VI,.pp. 97-315 (com figs.).
231, ——
1904 — Biologia das abelhas solitarias do Brasil.
R. M. P., VI, pp. 461-489 (co: figs.).
232. ——
1905 — As moscas das fructas e sua destruicao.
Publ. da Secret. Agric. Comm. e Obras Publicas do Estado de
S. Paulo. 21 pp.
233. 5
1909 — Uma praga dos vinhedos mineiros (Macrodactylus saturalis Man-
neth.).
E. B., il, I (8-9), Janeiro, pp. 5-7 (com figs.).
230 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2
234. IHERING, R. VON
1909 — As especies brasileiras do genero Phloea.
By 6. ll, 4,. pp 29-133.
235. ——
1911 — Percevejos braSileiros hematofagos ou sugadores de sangue.
C..Q., Nl, 2, pp. 235-25'(comi figs).
235. ——
1911 — Algumas especies novas de vespas solitarias.
R. M. P., Vill, pp. 462-475.
ns
1912 — As moscas das fructas e sua destruicdo.
Publ. da Secret. Agric. Comm. e Obras Publicas do Estado de
S. Paulo. 2% edicado, 48 pp.
238, ——
1912 — Como destruir o bicho das fructas.
C. Q., V, Fevereiro, pp. 46-48.
239. ——
1912 — O bicho do café (Leucoptera coffeella) uma praga dos cafesaes.
C. Q., VI, 4, pp. 1-7.
240. ——
1912. — A praga dos cafesaes (Leucoptera coffeella).
Ci. Qu NIS opps 4-i
241, ——
1914 — As mariposas nocturnas.
O Estado de S. Paulo, 10 de Outubro, p. 6.
242, —— |
1914 — Tres chalcidideos parasitas do bicho do café (Leucoptera coffes
_ ella) (Tineidae).
R. M. P., 1X, pp. 85-106 (com figs.).
243, ——
1914 — As tracas que vivem sobre a preguica, Bradypophila garbel n. gen.
n. sp. (Lep.,fam. Pyral).
R. MoP GIS pp. 120-127.
244, ——
1914 — Diagnose de uma Eucoila (H. Cynipidae.) parasita das moscas das
fructas.
R. M. P., 1X; pp. 224-225.
i ia — oo
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 231
245. IHERING, R. VON
1914 — O genero Parachartegus R. v. I.
R. M. P., 1X, pp. 226-228.
246. =
1914 — As especies brasileiras de nilionidas (Coleopt.) e a posicao sys-
tematica da familia pelo estudo das larvas.
R. M. P., 1X, pp. 281-306 (com figs.).
247, ——
1914 — Notas entomologicas (Nilio n. sp. e um oitavo parasita da Leu-
coptera).
R. M. P., IX, pp. 363-364.
248. ——
1924 — O caruncho da cereja do café.
C. Q., XXX, 2, 15 Agosto, pp. 111-114, 4 figs.
249, KING, G. B.
1902 — Descripcado de Dactylopius magnolicida von Ihering.
ft. Me. Vp. G16.
250. LIMA, DR. A. DA CosTA
1914 — Contribuicao pata o estudo da biologia dos culicideos.
Observacées sobre a respiracdo nas larvas.
Moetoas*C.,V1;-1, pp." 18-34 (tf est.).
251. ——
1914 — Nota relativa ao cassidideo Omoplata palidipennis (Dej.).
Me J. OO. €:, VI, 2, pobie(est. ).
252, ——
1914 — Sobre alguns curculionideos que vivem nos bambus-I.
Mots O}. Ci, N12, p17 (comfigs .);
29355 Sar
1914 — Descripgao de um novo genero com uma nova especie. de be-
zouro cholideo (Fam. Curculionidae, sub.fam. Curculioninae).
ie tee.) VI, 3,-p. 217 (1 est.)
254, ——
1914 — Sobre alguns curculionideos que vivem em bambus-lIl.
i, eG. ws, V1, 3, p. 224: ests: )<
255. ——
1915 — O chalcidideo Hunterellus hookeri How., parasita do carrapato
Rhipicephalus sanguineus Latr., observado no Rio de Janeiro.
Bee Wa 4., V; 4p. -201.
232 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns..1 e 2
256. LIMA, DR. A. DA COSTA
1915 — Accao do pyrethro sobre os mosquitos.
B. M., 2 de Outubro.
2357. ——
1915 — Sobre a mosca de fructa Anastrepha serpentina (Wied.).
B. M. A. JI. C.,1V, 3, Julho-Dezembro, p. 99 (1 fig.).
258. LUTZ, DR. A., NEIVA, DR. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA
1915 — Sobre Pupipara ou Hippoboscidae de aves brasileiras.
Mi T--O. C:, Vil, 2, pp. 173-199 @ ests .).
259, LIMA, DR. A. DA COSTA
1916 — Sobre alguns curculionideos que vivem em bambus-Ill.
Me I-OSC.. Vp 41.
260. ——
1916 — Contribuicdo pata o estudo da biologia dos culicideos.
Observagoes sobre a respitacdo nas larvas.
M. I. O. C., VIII, 1, p. 4449 (com figs.).
261. aaa
1916 — Consideragdes sobre a campanha contra a formiga sativa.
A. Mi: Ni R-V., AIK p- AB (ese,
262, ——
1916 — Sobre algus parasitos de sementes de myrtaceas.
A. M.N..R; V.s: XIX, p. 195 qicest.).
263. ——
1917 — A largarta rosea do capulho.
Imprensa Nacional, Rio de Janeiro (1* edigao); 1918 (2* edigao).
264, ——
1917 — Catalogo das especies de curculionideos do grupo Cholina.
A. BS: As Me OV, pees.
265. ——
1917 — Sobre alguns microhymenopteros parasitos de ovos de agrionideo.
R. Ss B. S341, Passe
266. Lutz, DR. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA
1918 — Contribuicéo para o estudo das trypaneidas (moscas de fructas)
brasileiras.
M4. (OF Cz, ae, 1p (2 estas).
267. LIMA, DR. A. DA COSTA
1918 — Nota sobre 0 microlepidoptero Pyroderces rileyi Wism.
A. E.°8.A, Mo Vii jas. 1-200. ia-
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 233
268. LIMA, DR. A. DA COSTA
1919 — Principaes caracteres differenciaes entre a lagarta rosea da Pecti-
nophora gossypiella (Saund.) e a falsa lagarta rosea da Pyro-
derces rileyi (Wlsm.).
GC. 'Q., XX, Agosto, 9.103:
269. ——
1919 — Sobre a origem da Pectinophora gossypiella no Brasil.
AWE. S. ASM. W., Il, 1-2, p. 41.
210. —e
1919 — Contribuicdo para o conhecimento dos microhymenopteros para-
sitos da lagarta rosea da Pectinophora gossypiella no Brasil.
A. ERS oA Mii, Ils 122) p37:
271, ——
1920 — Nota sobre a Braula coeca Nitzch.
es. . S., 3, pi. 17.
272. ——
1920 — A new species of bat flea from Matto-Grosso.
fie S25 2, B= 00.
273, ——
1920 — Nota sobre 0 mimetismo do Alydus (Megalotomus) palescens com
formiga e consideragées relativas ao Galeottus formicarius Dist.
a eos As M. V.,1V,1, p. 5.
274. —— .
1920 — Sobre os casulos de dois curculionideos, um dos quaes é uma es-
pecie nova de um novo genero da familia Orobitidae.
Ao os A. M. .V.,EV, p. 9 (est.).
275, ——
1920 — Contribuicgdo para 0 conhecimento dos insectos da familia Poly-
ctenidae (Hemiptera).
Aen ien aM. VV. IV, 2, p.'61(L est:).
276. iss,
1921 — O piolho de S. José.
C. Q., XXIV, 3, Setembro, pp. 214-218 (com figs.).
277, —
1921 — Sobre os streblideos americanos (Diptera-Pupipara).
A. ES. A: M:. V., V, 1-2, pp. 17-34.
278, ——
1921 — Notas entomologicas.
A. E. S. A. M. V., V,1-2 pp. 97-122.
234 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2
279. LIMA, DR. A. DA COSTA
1921 — Technica para a preparagdo e montagem de pequenos insectos
para 0 exame microscopico.
A. £. 8S. A.M. Vig, 1-2, ppii2s2G.
280. ——
1922 — Nota sobre os insectos que atacam 0 algodoeiro no Brasil.
C. Q., XXV, 2, 15 Fevereiro, pp. 110-112.
281. ——
1922 — Relatorio da viagem feita ao Rio Grande do Sul, para averiguar
a existencia do piolho de S. José (Aspidiotus (Diaspidiotus) per-
niciosus) e respectiva area de disseminacdo.
B. M.A. I. C.,X, 3, Setembro-Dezembro 1921, pp. 37-45.
282. ——
1922 — Sobre o scolyto destruidor dos cafesaes.
C. Q., XXVI, 1, 15, Julho; pp. 34-35,
283. ——
1922 — Descripcao de uma nova especie do genero Rhatymoscelis Thoms.
(Coleoptera-Cerambycidae).
B.S. £.. B:,-1-3, Op. 2-25.
283 a, ——
1922 — Catalogo systematico dos insectos que vivem nas plantas do Bra-
sil e ensaio de bibliographia entomologica brasileira.
A. E. S. A. M. V.,VI, 1-2, Dezembro, pp. 107-276.
284, Se
1923 — Insectos inimigos do abacateiro (Persea gratissima) no Brasil.
C.Q., XXVII, 4, 15 Abril. pp. 304-308.
285, ——
1923 — Sobre um piolho da lixia.
C. Q., XXVIII, 1, 15 Julho, pp. 9-10, 1 fig.
286. ——
1923 — Nota sobre as especies do genero Eucalymnatus (Fam. Coccidae,
subfam. Coccinae).
A. E. S.. Ay MeV, Vil, 122,,pp 535-44, Rrestse
287. ——
1924 — Sobre insectos parasitas da videira.
A. A. B.,pp. 135-141, 8 figs.
——————— VEO a,
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 235
288. LIMA, DR. A. DA COSTA
1924 — Sobre duas especies de coccideos do genero Aonidiella, ainda nao
assignaladas no Brasil.
Egatea, 1X, 3, Porto Alegre, Maio-Junho, pp. 195-197, 3 figs.
283. LIMA, DR. A. DA COSTA, NEIVA, DR. A. & NAVARRO DE ANDRADE, ED.
1924 — Relatorio da Commissao Technica sobre a broca de café (Stepha-
noderes coffeae Hag.).
Servico da Defesa do Café, S. Paulo, Publ. 1, 11 pp.
290. LIMA, Dr. A. DA COSTA
1924 — Sobre a broca do café (Sfephanoderes coffeae Hag).
C. Q., XXX, 4, 15 Outubro, pp. 316-319.
291. ——
i 1924 — Sobre a broca do café (Stephanoderes coffeae Hag.).
C. Q., XXX, 5, 15 Novembro, pp. 413-416, 1 fig.
292. ——
1925 — Sobre o caruncho do café (Sfephanoderes coffeae Hag.).
C. Q., XXXI, 1, 15 Janeiro, pp. 16-19.
293, ——
1925 — Sobre o caruncho do café (Stephanoderes coffeae Hag.).
C. Q., XXXI, 2, 15 Fevereiro,.pp. 141-143.
294, ——
1925 — Sobre o caruncho do café (Stephanoderes coffeae Hag.).
C. Q., XXXI, 3, 15 Marco, pp. 226-227.
295. ——
1925 — Notas sobre o Stephanoderes seriatus Eichhoff.
B. M. A. I. C:, XIV; 2, Fevereiro, pp. 194-199.
296. ——
1925 — Notas sobre o Stephanoderes seriatus Eichhoff.
'B. M. A. I. C., XIV, 3, Marco, pp. 365-368.
297. ——
1925 — Notas sobre o caruncho do café (Stephanoderes coffeae Hag.).
B. M. A. I. C., XIV, 3, Marco, pp. 368-374.
298. LoBo, DR. BRUNO
1918 — A lagarta rosea da Gelechia gossypiella.
Relatorio apresentado ao Exm. Sr. Dr. J. G. Pereira Lima, M. D.
Ministro da Agricultura, Industriae Co nmercio. Rio de Janeiro,
Imprensa Nacional, pp. 192 (com figs.).
236
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2
299.
300.
301.
302.
303.
304.
305.
306.
307.
308.
309.
LOEFGREN, A.
1905 — As formigas cuyabanas.
B.A. 6 seér.,.5, Mato, p.218:
LUEDERWALDT, G.
1911 — Quatro lamellicorneos termitophilos.
R. M. P., Vill, pp. 405-413.
1911 — Os insectos necrophagos paulistas.
R. M. P., VIII, pp. 414-433.
——o
1914 — Biologia de varias especies de Pinotus (Coleopt.) de S. Paulo.
R. M. P., IX, pp. 365-370;
1920 — Formigas nocivas brasileiras.
pp. 277-278.
1920 — Chave para determinar os dorylineos brasileiros.
R. M. P., XIl, pp. 229-257.
1923 — Neue Pinotus Arten.
Separata da R. M. P., XIV.
LUEDERWALDT, H. & FONSECA, J. P. DA
1923 — A Ilha dos Alcatrazes.
R. M. P., XIll (1922), pp. 442-512.
LuTz, DR-A:;
1905 — Novas especies de mosquitos do Brasil.
Imprensa medica, 1, pp. 53.
LuTz, Dr. A. & NEIVA, Dr. A.
1909 — Erephopsis auricincta — uma nova motuca da subfam. Pangoninae.
Moo: (Os Cail pps 2-3:
1909 — Contribuicdéo para o conhecimento da fauna indigena dos taba-
nidas.
Mik tO: Ce leipp. 28-32:
> LUTZ, DR. VA;
1999 — Contribuicgdéo para o conhecimento das especies brasileiras do
genero Simulium.
M. I. O. C.,1, 2, Agosto, pp. 124-246.
7
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 237
git. LUTZ, DR. A.
1910 — Notas dipterologicas.
M. I. OC Ny ie pp. 58-63.
312, ——
1910 — Segunda contribuigdo para o conhecimento das especies brasi-
leiras do genero Simulium.
MM, 1.0. Cy, A, pp? 213-267 .
313. ——
1911 — Novas contribuicdes para o conhecimento das pangoninas e chry-
sopinas do Brasil.
M. I. O. C,, Ill, 1, pp. 65-85 (co:n figs.).
314. LuTZ, DR. A. & NEIVA, Dr. A.
1911 — Notas dipterologicas. Contribuigdes para o conhecimento dos di-
pteros sanguesugas do. Noroeste de S. Paulo e do E. de
Matto-Grosso, com a descripgdo de 2 especies novas.
MO. C:, Ml, 2, “pp: 295-300.
315, Lurz, Dr. A:
1912 — Tabanideos.
Co:nmissao de Linhas Telegraphicas Estrategicas de Matto-Grosso
ao Amazonas. Annexo n. 5, pp. 9 (com figs.).
316. —
1912 — Contribuicdo para o estudo das ceratopogoninas hematophagas
encontradas no Brasil. 1* Memoria (parte geral).
M. I. O. C., IV,1, pp. 1-33.
317. ——
1912 — Contribuigdo para o estudo da biologia dos dipteros hemato-
phagos. I. Sobre as partes bucais dos nematoceros que sugam
sangue.
Ae EVO; CLINI. pps 75-83.
318. LUTZ, DR. A. & NEIVA, DR. A.
1912 — Contribuicao para o conhecimento das especies do genero Phle-
botomus existentes no Brasil.
MI. O. C., IV, I, pp. 84-95:
319, ——
1912 — Notas dipterologicas. A proposito da Mydoea pici Macquart.
M. I. O. C., IV, pp. 130-135.
d20; Lutz, DR. A.
1913 — Contribuigéo ao estudo das ceratopogoninas hematophagas do
Brasil. Parte systematica. 2° memoria.
MMs, te On CV, 1; pp. 45-73%
238
321,
322.
323.
324.
325.
326.
327.
328.
330.
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2
LuTZ, DR. A. & NEIVA, DR. A.
1913 — Contribuicao para a biologia das megarininas com descripcdo de
duas especies novas.
M. f0O0€.N; 2 pp. 29-142
CunzZe DR. Ax
1913 — Tabanidas do Brasil e de alguns estados visinhos.
M. I. O. C., V, 2, pp. 142-191 (com figs:),.
oO
1913 — Sobre a systematica dos tabanideos, subfam. Tabaninae.
B. M.,; 45, 1 de Dezembro.
1914 — Notas dipterologicas ; contribuigdo para o conhecimento dos pri-
meiros estados de tabanideos brasileiros.
M.dJ..0..C., VI, 1; pp..43-49.
Lutz, DR. A. & NEIVA, Dre. A.
1914 — Contribuicao para o estudo das Megarhininae, II. Do Magarhinus
homorrhoidalis (Fabricius, 1794).
MT. QO. C., Vl, i pp. o0-a0-
1914 — As tabanidas do Estado do Rio de Janeiro.
M..J. O..C.,N1, 2, ppew69-80.
LUTZ,°“DR: A:
1914 — Contribuicaéo para o conhecimento das ceratopogoninas do Brasil.
Additamento terceiro e descripcao de especies que nado sugam
sangue.
M. L.~O.9Gy Vi; 2.6ppy 81-39;
1914 — Sobre a systematica dos tabanideos, subfam. Tabaninae.
M. I: O. €., VI, 3; pps AGs-168%
1915 — Tabanidas do Brasil e de alguns estados visinhos (2* mem.).
M. I. OW C., VU, 1, pp. 5l-120"(com tasa)e
Lutz, DR. A., NEIVA, DR. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA
1915 — Sobre Pupipara ou Hippoboscidae de aves brasileiras.
M. 1... 0. .C., Vil; 2. phe 473-199 (2%ests:
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 239
aah. Lurz, Dr. A.
1917 — Terceita contribuigdo para o conhecimento das especies brasi-
leiras do geneto Simulium. O pium do Noite (Simulium ama-
zonicum).
M. I. O. C., IX, 1, pp. 63-67 (com figs.).
332. ——
1917 — Contribuicgéo ao conhecimento dos oestrideos brasileiros.
M.. f.-O. Co 1k, 1, pp. 94-113.
333. LuTz, DR. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA
1918 — Contribuicéo para o estudo das trypaneidas (moscas de fructas)
brasileiras.
Me Te Os, Mol. ad (2 ests).
334. Lutz, DR. A.
1920 — Dipteros da familia Blepharoceridae observados no Brasil.
M. I. O. C., XII, 1, pp. 21-43 (com figs.).
335. ——
1920 — Novo methodo de fechar e conservar objectos pequenos desti-
nados a exame microscopico.
AF. M., I, 3, 16 Marco (com figs.).
336. ——
1920 — Observagéo de vermes e larvas terrestres ou limicolas em
ambiente transparente.
A F. M., I, 3, 16 de Marco (com figs.).
337. ——
1921 — O emprego do phenol na technica microscopica.
AF. M., 1, 5, 16 Abril, pp. 33-34.
338. ——
1921 — Zoologia Medica. Dipteros.
A F. M., Il, 8, 16 Abril, pp. 57-61.
339. ——
1921 — On the use of phenol (carbolic acid) in microscopic technic.
A F. M., Il, 15, 1 Agosto, pp. 115-117.
340. ——
1921 — Culicideos (Systematica, chaves).
A F. M., Il, 21, 1 Novembro, pp. 161-164.
341. ——
1922 — Zoologia Medica-Nematoceros hematophagos n4o pertencendo aos
culicideos.
A F. M., Ill, 12, 15 Junho, pp. 89-92.
240
ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2
342.
343.
344.
346.
347.
348.
349,
359.
gal.
392.
353
LuTz, Dr. A.
1922 — Zoologia Medica (motucas).
A F. M., Ill, 19, 1 Outubro, pp. 146-148.
MABILDE, P.
1896 — Borboletas do Estado do Rio Grande do Sul. — Porto Alegre.
Gundlach e Schuldt, 238 pp., 24 estampas.
MACHADO, G. PINHEIRO
1924 — Attelabus melanocoryphus G. Observagdes sobre a vida deste:
curculionideo,
B.S. E. B., 4-6 (1923), pp. 21-25.
. MADINIER, P.
1870 — Breve noticia sobre o cafeeiro.
Rev. Agricola do Imp. Ins. Fluminense de Agric., 3, Abril, pp. 29-34.
MAGALHAES, DR. P. S.
1892 — Subsidio ao estudo das myases. Typ. do Brasil, pp. & 82
(com figs.).
1897 — O Berne.
Jornal do Commercio, Rio, 2 de Janeiro.
1905 — A tracga, a lepisma e o caruncho.
Jorn, do Comm. 18 Maio.
1905 — Interessante phase da vida do caruncho de nossos livros.
Jorn. do Comm., 17 Novembro,
1906 — Contra os insectos destruidores de nossos livros.
Jorn. do Comm., 21 Julho.
1908 — O anobideo Dorcatoma bibliophagum.
Jorn. do Comm., 8 Marco. Encontra-se tambem o mesmo artigo na
Revue Scientifique (R. rose), numero de Janeiro de 1908 e no
Bull. Soc. Zool. Fr., 1907.
1909 — No mundo dos insectos Jorn. do Comm., 13 Abril, p. 4.
1909 — Phloea paradoxa Burm. ou Phloea longirosttis Spinolz.
Jorn. Comm., 11 Dezembro, p. 3.
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA aL
354. Marcos, R. .
1914 — Amigos do pomar — Propaltella beriesei
EE. i, gp-
355. MARIANNO FiLxo, Dr. J.
1910 — A Trigona raficrus Latr. (Irapoam). Sens estragos e meios de
destruil-a.
Cc. Q., I, 1, Jjan., pp- 18-21.
x6. —
1910 — Sobre os meios n2aturzes de defesa das abelhas sem ferrao-
a. L2e F.
357. ——
1911 — Essaios sobre as meliponidas do Brasil. Rio de Janeiro, pp. 140.
(com 6 ests.).
358. MARQUES, L. A. DE AZEVEDO
1921 — Uma praga na Grevilia robustz de nossa urbs.
O E., I, 11, 2 Agosto (com figs.).
5. eae
1921 — Outra praga na Gravilea robusta de nossa urbs.
O E., I, 12 e 13, 5 e 20 de Set. (com figs.)-
0. —
1921 — Contribuicao para o conhecimento da biologia do gafashoto Tro-
pidacris cristata L.
O E., I, 14, 15 Outubro (com figs-)-.
= es
1921 — Praga do algodoeiro — Broca.
O E., I, 5, 20 de Outubro (com figs .).
32. —
1921 — As pragas das atvores de ormamentacdo publica desta capital.
ee en oe figs .)-
303. —
1922 — ae
; O E., Ul, 21, 20 Jan., pp. 59-60 (com figs.).
34. —
1922 — Lagarta nociva 4 laranjeira.
O E., Il, 23, 20 de Fev., pp. 133-134.
365. —
1922 — A praga da bamnaneira no Rio de Janeiro.
O E., il, 2, 31 Margo, pp. 212-214 e 25, 5 Abril, pp. 212-214 e
pp. 272-273.
2-225 7
242 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2
366. MARQUES, L. A. DE AZEVEDO -
1922 — As pragas das arvores de ornamentagao publica no Rio de Janeiro.
B. M. A. I. C., XI, 4, Out.-Novemb., pp. 109-122, 4 ests.
367. ——
1922 — A praga da bananeira no Rio de Janeiro (Biologia do Cosmopolites
sordidus Germ.)
B. Me At. C., XI, 5, pp. 1092117;'2 ests.
368. ——
1922 — A praga da bananeira no Rio de janeiro (Biologia do Cosmopolites
sordidus Germ.)
Beis. £: B:, 1-3, pp. 24-32.
369. ——
1923 — Gafanhoto nocivo a palmeita (Coccos nucifera L.) Biologia do
acrideo Tropidacris cristata L. (Folheto separado).
370. ——
1923 — A praga da bananeira no Rio de Janeito (Biologia do Cosmopolite
sordidus Germ.) (Folheto separado).
371. ——
1923 — Parasitas da videira.
C. Q., XXVIII, 6, 15 Dezembro, pp. 529-530, 1 fig.
372. ——
1923 — Vespa versus ‘lagarta. Nota previa sobre a biologia da vespinha
Protopanteles Marquesi Brethes, inimiga natural da lagarta da
borboleta diurna Papilio anchisiades capys Hiibn.
BoS.E. ‘Bip 4-6,; ppsi-33, "ese.
373. ——
1924 — Idem.
C. Q., XXIX, 2, 15 Fevereiro, pp. 108-110, com figs.
374, — a”
1924 — As pragas de bitata doce. A cassida de 6 manchas — Neomphalia
sexpustulata Fabr.
C. Q., XXIX, 3, 15 Marco, pp. 229-230.
374a. ——
1925 — A cigarrinha nociva aos pomares (Aefhalion reticulatum L.)
C.'Q., XXXII, 1, Julho, pp. 33 — 37; 2 figs:
375. MATTA, DR. A. A. DA
1916 — Um inimigo das anoneas.
Bras. Agric., 1, 8, Agosto, p. 244. Rio de Janeiro.
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 243
376. MATTA, DR. A. A. DA
1919 — Um novo redtvido do Amazonas: Rhodnius bréthesi n. sp.
Amaz. Med., 7 (II, 3), Julno-Setembro, pp. 93-94 (com figs.). Mandos.
377, —
1910 — Notas para o estudo da biologia do Rhodnius bréthesi n. sp.
Amaz. Med., 7 (II, 3), Julho-Setembro, pp. 104-107. Mandos.
378. ——
1920 — Parasitologia agricola — Pseudobroca das musaceas.
R. S., IV, 2,°pp. 54-56.
379. ——
1920 — Parasitologia medica e veterinatia: consideragdes sobre a
dermatobiose.
R. S., IV, 3, Maio-Junho, pp. 84-92.
380. ——
1921 — Os insectos damninhos. Uma lepidobroca da bananeira — Castnia
licus Fab.
C..@., KXIll, 2, Pev., pp: 101-102. ‘oe
381. ——
1924 — Rhodnius pictipes Stal. no Amazonas,
B. M., XXXVI, 2, 1, 5 de Julho, p. 8.
382. MATTOS, DR. W. B.
1920 — Sobre algumas especies novas de Sarcophaga.
B. M.. Rio de Janeiro, XXXIV, 5, 31 Jan., pp. 65-68.
383. MAY, E.
1923 — Observacdes sobre a duragéo da phase pupal de Rothschildia
specula (Maas. & Weym.) e especies congeneres.
A. M. N. R. J.,XXIV, pp. 349-351.
384. ——
1924 — Notas sobre Agrias claudia f. claudina,
B.S. E. B., 46 (1923), pp. 15-16.
385. ——
1924 — Migracées de borboletas no Brasil, com especial referencia a Me-
chanitis nesseae.
B. M. N. R. J., 1, 2, Janeiro, pp. 165-166.
386. ——
1924 — Morpho absoloni sp. n.
B. M. N. R. J., 1,3, Margo, pp. 217-218.
244 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1¢ 2
387. MELLO, O. SILVEIRA
1924 — Inimigo dos cannaviaes — Tomaspis liturata.
C. A., Il, 10, Outubro, pp. 294-295.
388. MELZER, J.
1918 — Observagées sobre os cerambycideos do grupo de Compsocerini.
R. M. P., X, pp. 417-436.
389. ——
1919 — Os longicorneos brasileiros da subfamilia Prioninae,
R. M. P., XI, pp. 1-2C8 (com ests.). °
390. ——
1920 — Longicorneos novos ou pouco conhecidos do Brasil.
R. M. P., Xl, pp. 419-437 (com figs.).
391. ——
1923 — Longicorneos do Brasil, novos ou pouco conhecidos.
R. M. P., XIll, pp. 529-533.
392. ——
1923 — Longicorneos (Col.) do Brasil, novos ou pouco conhecidos.
Notas preliminares editadas pela redaccdo da Rev.do Mus. Paulista,
vol. IL, fase. 3; sAbril.
393 ——
1923 — Longicorneos (Col.) do Brasil, novos ou pouco conhecidos.
Not. prel. edit. pela Red. da
R. M. P., ll, 4, Agosto.
394, ——
1923 — Longicorneos (Col.) do Brasil, novos ou pouco conhecidos.
Not. prel. edit. pela Red. da.
R. M. P., Il, 5, Novembro.
395. MOREIRA, CARLOS
1899 — Contra os inimigos — Aspidiotus cydoniae Comst., A. convexus
Comst. e A. perniciosus Comst.
AL., V, 2* ser., pp. 140-144 (com figs.).
396 ——
1910 — Instruccdes populares para a colheita e remessa do material.
Publ. do Labor. de Entomal. Agric., Museu Nacional, Rio de Ja-
neiro, 9 pp. (com fig.).
397 ——
1911 — Der Lanternentrager (Lanternaria phosphorea L.).
Brasilianische Rundschau, Heft 12, pp. 676-680.
pon
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 245
398. MOREIRA, CARLOS
1912 — Uma praga das arvores fructiferas e meio de destruil-a.
C.Q., ¥, 2; Fevereiro, p: 51.
399. ——
1912 — Uma praga das hortas.
A F., Ill, 21, Fevereiro, pp. 2-3 (com fig.).
400. —
1912 — Insectos nocivos 4 laranjeita e meios para destruil-os.
A. A. B., 1911, pp. 129-134.
401. ——
1915 — O bicho da fructa de conde.
C. Q., XI, 2, Fevereiro, p. 105-107 (e XII, 4).
402. ——
1916 — Os bezouros da canna de assucar. Publ. Ministerio da Agricul-
tura, Industria e Commercio, Imprensa Nacional, Rio de Janeiro,
pp. 26.
403. ——
1916 — Como combater a praga dos arrozaes.
C. Q., XIll, 3, p. 188.
404. ——
1917 — O bicho do cacdo.
C. Q., XVI, 1, pp. 10-11 (com figs.).
405. ——
1918 — Voracidade das tracas.
A. A. B:, p- 137.
406. ae
1918 — Insectos nocivos.
C. Q., XVII, 2, Fevereiro, p. 93 (com figs.).
407. ——
1918 — Vida da sarasdra e como combatel-a.
C. Q., XVII, 6, Junho, pp. 462-463 (com figs.).
408. ae aol
1919 — Os gorgulhos do milho, do feijao, do arroz e do café.
C. Q., XIX, 4 Abril, p. 291.
409. ——
1920 — Os pulgdes e 0 seu ovo de inverno.
A. A. B., p.30 (Reedicgaéo do trabalho publicado no Bull.
Soc. Ent. Fr., 1913, 13, pp. 237-238).
246 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol.- VIII, Ns. 1e 2
410. MOREIRA, CARLOS
1920 — A cigarrinha da canna de assucar.
A. A. B., pp. 141-142 (com figs.).
41, ——
1921 — Os insectos damninhos. O bicho da fructa de conde. Antceotricha
anonella Sepp.
C. Q., XXIII, 5, Maio, pp. 365-366.
412, —
1921 — Algumas pragas do coqueiro.
C. Q., XXIII, 6, Junho, pp. 469-471.
413, ——
1921 — Entomologia agricola brasileira.
B. T.2B. D.A.,A, 1 pp:
414, ——
1922 — O vermelho Cerococcus parahybensis, Hempel, nos cafesaes do
Estado da Parahyba
C. Q., XXV, I, Janeiro, pp. 28-30.
415, ——
1921 — Ocafeeiro no Estado da Parahyba do Norte e o coccideo para-
sita (Cerococcus parahybensis Hemp.) vulgarmente conhecido
por «<vermelho>».
B. A., XXIl, 11-12, Novembro-Dezembro, pp. 339-344.
416. ——
1923 — Insectos nocivos dos atrozaes e seu combate.
A. A. B., pp. 193-194, 4 figs.
417. ——
1923 — Insectos nocivos as hortalicas.
A. A; .B., pp. 291-293. iia,
418, ——
1923 — A lagarta do fumo Protoparce paphus Cram. e 0 besourinho dos
charutos Lasioderma serricorne Fab.
C. Q., XXVII, 1. 15 Janeiro, pp, 17-18, 2 figs.
419, ——
1923 — A broca da mandioca, Leiomerus granicollis Pierce.
C. Q., XXVII, 6, 15Junho, pp. 517-518, com fig.
420. ——
1924 — Os percevejos capsideos do fumo no Brasil.
B. M .A. I. C., XIll, 7, Novembro-Dezembro, pp. 85-91.
(Traducc4o de uma memoria apresentada na Conferencia Inter-
nacional de Phytopathologia e de Entomologia Economica).
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 247
421, MOREIRA, CARLOS
1925 — Os percevejos capsideos do fumo no Brasil.
A. A. B., pp. 143-147, 4 figs.
422. ——
1925 — Pulgédes do Brasil.
'B. I. B. D. A., 2, 34 pp., varias figuras.
422 a. —
1925 — A broca do café Stephanodere coffeae Hag.
B. 1.6, D..A:, 3, 26 pp., ests.
422 b. —
1925 — A cigarrinha vermelha de canna de assucar (Tomaspis liturata Lap.
© Serv.)
B. J. B. D. A.,4, 16 pp., 5 ests.
422 c. ——
1925 — Insectos coleopteros passalideos do Brasil.
Fauna Brasilienne, n. s. 1. Museu Nacional do Rio de Janeiro.
423. MOREIRA, N.
1879 — Insectologia-Metamorphoses de uma Heliconia.
A. M.N. R. J., IV, pp. 1-14.
424. MULLER, DR. FRITZ
1877 — As maculas sexuaes dos individuos masculinos das especies
Danats erippus e D. gilipus.
A. M. N. R., Il, pp. 25.30.
oo. ——
1877 — Os orgaos odoriferos das especies Epicalia acontius Lin. e de My-
celia orsis Dru.
A. M. N. R. J., Il, pp. 31-36.
426. =... 2.
"487% = Os orgaos odoriferos nas pernas de certos Lepidopteros.
mae Nt. K.J. U, pp. 37-42,
427. ——
1877 — Os orgaos odoriferos nas pernas de certos Lepidopteros (supple-
mento).
A. M. N. R. J., Il, pp. 43-46.
428, ——
1878 — Os orgdos odoriferos da Antirrhaea archaea.
A. M. N. R. J., Ill, pp. 1-10.
248 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIIl1, Ns. Le 2
429. MULLER, DR. FRITZ
1878 — A prega costal das hesperidas.
A. M.N. R. J., Il, pp. 41-50.
430. ——
1878 — Larvas de insectos trichopteros.
A. M.N.R. J.. Il, pp. 99-124.
431, ——
1878 — Supplemento, insectos trichopteros.
A: M.:-NoR. J.; ll, pps 125-134.
432, ——
1879 — A metamorphose de um insecto diptero ( Paltostoma torrenatium
Miiller-Blepharoceridae ).
A. M. N. R. J., 1V, pp. 47-86 (com figs.).
433. NEIVA, DR. A., LIMA, DR. A. DA COSTA & NAVARRO DE ANDRADE, ED.
1924 — Relatorio da Commissao Technica sobre a broca do café (Sfe
pPhanoderes coffeae Hag.).
Servico de Defesa do Café, S. Paulo, publ. 1, 11 pp.
434, NEIVA, DR. A., NAVARRO DE ANDRADE, E. & QUEIROZ TELLES, A.
1924 — Instruccdes para 0 combate a broca do café.
Servico de Defesa do Café, S. Paulo, Publ. 3, 15 pp. 7 ests.
1 mappa.
435. NAVAS, L.
1911 — Neuropteros del Brasil.
R.M. P., Vill, pp. 476-481.
436. ——
1920 — Algunos insectos del Brasil.
R. M. P., XIl, pp. 411-417.
437. ——
1920 — Vida e costumes dos «furdes», ou formiga-ledes.
A. A. B., pp. 129-131.
438. ——
1923 — Algunos insectos del Brasil.
R. M. P., XIll, 1922, pp. 767-774, 1 fig., 1 est.
439. ——
1923 — Os Corydalus do Brasil.
C. Q., XVIII, 1, 15 Julho, pp. 17-18, 2 figs.
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA . 249
440. NAVAS, L.
1925 — Insectos uteis 4 agricultura (os louva-Deus e outros amigos
do lavrador ).
A, A. B. , pp. 185-186, 3 figs.
441. NEIVA. DR. A.
1906 — Uma nova especie de anophelina brasileira. Trabalho do Instituto
de Manguinhos, Rio de Janeiro, 8, pp. (B. M., XX, p. 288).
442. ee
1908 — Contribuicdo ao estudo dos dipteros brasileiros. Uma nova espe-
cie de Sabethes.
B. M., XXi, 36, p. 351.
443, =—o
1908 — Contribuicdo ao estudo da biologia da Dermatobia cyaniventtis
Macq. Trabalho do Instituto de Manguinhos, Rio de Janeiro,
pp. 8, (B. M., XXII, p. 311).
444, —— .
1908 — Das anophelinas brasileiras. Mem. apresentada ao 6° Congresso
Brasileito de Medicina e Cirurgia de 1907.
445. Lutz, DR. A. & NEIVA, Dr. A.
1909 — Erephopsis auriciacta — uma nova motuca da subfam. Pangoninae.
me. CC. bY, pp. 12-13.
> eee
1909 — Contribuicdo para o conhecimento da fauna indigena de tabanidas.
M: f. O. C., 1, 1, pp2 28-32.
447. NEIVA, DR. A.
1909 — Contribuicdo para o estudo dos dipteros. Observacées sobre a
biologia e systematica das anophelinas brasileiras e suas rela-
goes com 0 impaludismo.
M. I. O. C.,1, 1, pp. 69-77.
448, <<
1910 — Algumas informagées sobre o berne.
eo, 1. 1, p-
449, ——
1910 — Informacg4o sobre a biologia do Conorhinus megistus Burm.
M.I. O: C., Il, 2, pp. 206-212.
450. eae
1911 — Contribuicdo ao estudo dos hematophagos brasileiros e descrip¢ao
de uma nova especie de Triatoma.
B. M., XXV, 46, pp. 461-462.
250 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. le 2
451. Lutz, DR. A. & NEIVA, DR. A.
1911 — Notas dipterologicas (Contribuicgdes para o conhecimento dos dipte-
tos sanguesugas do Noroeste de S. Paulo e do E. de Matto
Grosso, com a desctipcao de duas especies novas ).
M. J. O. C., Ill, 2, pp. 295-300.
452, ——
1912 — Contribuigao para o conhecimento das especies do genero Phle-
botomus existentes no Brasil.
M. J. O. C., IV, I, p. 84-95.
453. ——
1912 — Notas dipterologicas. A proposito da Mydaea vici Macquart.
M. J. O: CIV, pp. dae-13a,,
454. NEIVA, DR. A.
1913 — Informagdes sobte a biologia da vinchuca, Triatoma infestans
Klug.
Met 00€, Nol; ppu24-30,
455, ——
1913 — Notas hemipterologicas.
M. I. O. €.,V5 15 pp «Ale.
456. Lutz, DR. A. & NEIVA, Dr. A. :
1913 — Contribuicdao para a biologia das megarininas, com a descripcado
de duas especies novas.
M. J. O. C., V, 2, pp.-129-1418
457. NEIVA, DR. A.
1914 — Contribuicdo para o estudo das reduvidas hematophagas da Ba-
hia, com a descripcao de uma nova especie.
MW. "O. C.,, Vi, A, pasos
458. ——
1914 — Conttibuicdao para o estudo das Megathininae, II. Do Megarhinus
hoemorrhoidalis ( Fabricius, 1794).
M.TOOs'C.; Vi, 1, pps 80-51.
459, ——
1914 — As tabanidas do Estado do Rio de Janeiro.
M.f,.-OC;, V1, 2; pp. 69-80:
460, ——
1914 — Informagdes sobre o betne.
M. J..0..C;, VI1,3,; pp 206-211.
ee
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 251
461. NEIVA, DR. A.
1914 — Revisao do genero Triatoma Lap. Trabalho original, especial
mente elaborado e apresentado junto a outros titulos e publi-
» cacdes pelo Dr. Arthur Neiva, afim de habilitar-se para a livre.
docencia da cadeira de Historia Natural Medica e Parasitolo-
gia, com 80 paginas. Rio de Janeiro.
462. ——
1915 — Contribuicéo para o conhecimento dos hemipteros hematophagos
da America Central.
BOM., XXIX Ap: 1.
463. LuTz, DR. A., NEIVA, Dr. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA
1915 — Sobre Pupipara ou Hippoboscidae de aves brasileiras.
Mf. O. C., Vil; 2; pp.. 173-199 (2 ests);
464. NEIVA, DR. A. & GOMES, DR. J. FLORENCIO
1917 — Biologia da mosca do berne (Dermatobia hominis), observada em
todas as suas phases (Trabalho do Instituto de Butantan).
Annaes Paulistas de Medicina e Cirurgia, VIII, 9, Setembro, 197-209,
(com figs.).
465. NEIVA, DR. A. & PINTO, DR. C. F.
1922 — Conttibuicao para o conhecimento das anophelinas do Estado de
Matto Grosso, com a descripcd4o de uma nova especie.
Ba Mn 20, 146, p. 321,
466. ——
1922 — Consideragdes sobre 0 geneto Celia Theobald, com a descripcado
de uma nova especie.
B. M.,-36, Il, 48, p» 355.
467, —— |
1922 — Commentarios sobre 0 genero Uranotaenia Arribalzaga 1891, com
descripcao de uma nova especie.
B.-M., 36, 1, 51, p. 402.
468. ——
1923 — Estado actual dos conhecimentos sobre o genero Rhodnius Stal,
com a descripcdo de uma nova especie.
BM 939.452, p< 20.
469, ——
* 1923 — Dos reduvideos hematophagos encontrados no Districto Federal e
Estado do Rio de Janeiro, com a descripcao de uma nova es-
pecie.
B. M., 3i.l4,p- 45.
232 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2
ee EE ee Ee 2 Ae PE TE Or I, REE ee
470. NEIVA, DR. A. & PINTO, DR. C. F.
1923 — Chave dos reduvideos hematophagos brasileiros ; habitos synoni-
mia e destribuicao.
BM. 31) 4,6; p. ee:
471. ——
1923 — Dos hemipteros he natop1agos do Norte do Brasil, com a des-
cripcao de duas especies.
BPM. ; 87, 1;:6,'p. 73:
472.
1923 — Representantes dos generos Triatoma Lap e Rhodnius Stal, encon-
trados no Brasil Central e Sul; observagées biologicas e des-
cripgao de uma nova especie.
B. M., 30-195 pi st
4T3.6
1923 — Sobre uma nova anophelina brasileira (Cellia cuyabensis nov. sp.).
BME 87, Ly hl, Die ceoos
473 a. NEIVA, DR. A., LIMA, Dk. A. DA COSTA & NAVARRO DE ANDRADE, ED.
1924 — Relatorio da Commissaéo Technica sobre a btoca do café (Stepha-
noceres coffeae Hag.). Servi¢o de Defesa do Café. S. Paulo, Publ.
L; dlepp.
473 b. NEIVA, DR. A., NAVARRO DE ANDRADE, ED. & QUEIROZ TELLES, A.
1924 — Instrucgdes para o combate a broca do café. Servic¢o de Defesa do
Café, S. Paulo, Publ. 3, 15 pp., 7 ests. 1 mappa.
474. NOVAES, J. DE CAMPOS
1897 — Uma doenga das Jaboticabeiras.
R. B., XI, 62, Julho, pp. 113-118.
475, ——
1899 — A molestia das Jaboticabeiras.
R. B., XVI, 86, pp. 227-244.
476. ———
1920 — Dois bellos parasitas das palmeiras, 1. Escaravelho que destrde
bulbos da palmeirinha (Dynastes (Megalosoma) Hector, Burm.)
Il. Lagarta das palmeiras (Brossolis sophorae, L.).
B. A., XXI, 1-3, Janeiro e Marco, pp. 186-200 (com figs.).
477. os
1922 — Um. broqueador do cafeeiro — Xyleborus cofeicola n. spe Fam.
Ipidae.
B. A., XXIII, 3-4, Marco-Abril., pp. 67-70.
. Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 253
478. NOVAES, J. DE CAMPOS
1922 — A Prospaltella berlesei How., patasita da Diaspis pentagona Targ.
B. A.; XXIII, 11-12, Nov.-Dez., pp. 343-366.
479, ——
1923 — A praga dos cafesaes de Pedrteitas ¢ a Stenoma aléella Zeller.
C. Q., XXVII, 3, pp. 209-211, 2 ests.
480, OLIVEIRA, J. J. MACHADO DE
Memoria sobre o bicho de seda indigena da provincia do Espirito
Santo.
O Auxiliador da Industria Nacional, publicado pela Sociedade Au-
xiliadora da Industria Nacional, Rio de Janeiro, p. 361.
481, OLIVEIRA, L. L.
1919 — Mimetismo em insectos brasileiros.
These: Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
481 a. Busck., A. & OLIVEIRA FILHO, M. LOPES DE
1925 — Da Auximobasis coffeaella Busck., Mariposa dos fructos de café
abandonados. Sua determinagao e biologia.
Commissao de Estudo e Debellagdo da Praga Cafeeira. Publ. n. 13,
19 pp., c. figs.
482, PECKOLT, W.
1922 — A sauva, seus costumes, maleficios e meios de exterminio.
C. Q., XXVI, 4, 15 Outubro pp. 297-299, comfig.
483. PERYASSU, A. G.
1908 — Os culicideos do Brasil. Trabalho do Instituto de Manguinhos,
Rio de Janeiro, 407 pp.
484, ——
1919 — Culicideos do Brasil nocivos ao homem,
Satide, Rio de Janeiro, II, 1, Janeiro-Fevereiro, pp. 41-45.
485 ——
1919 — Biologia das anophelinas brasileiras.
Saude, Rio de Janeiro, II, 2, Marco-Abril, pp. 145-158.
486. ——
1921 — Os anophelinos do Brasil.
A. M. N. R. J., XXIII, pp. 9-104 (com figs.).
487. ——
1921 — Os hemipteros hematophagos nocivos ao homem, encontrados no
Brasil; sua biologia e seu papel como autores de doengas.
A F. M., Il, 3, 1 Fevereiro, pp. 17-22.
234 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e2
488. PERYASSU, A. G.
1921 — As pulgas e seu papel na ethiologia.
A F. M., Il, 4, 16 Fevereiro, pp. 25-31.
489, ——
1921 — Um novo anophelineo brasileiro.
A F. M., Il, 18, 16 Setembro, p. 141.
490, ——
1922 — Os mosquitos portadores de ovos da mosca do berne.
AF, oM.5 1, 14; 15 juno, p. 105.
491, ——
1922 — Uma nova especie de culicineo brasileiro.
A F. M., Ill, 15, 1 Agosto, pp. 117-118.
492.
1922 — Duas novas especies de mosquitos do Brasil.
AF. M., I, 23, 1 Dezembro; p. 179.
493, —— .
1923 — Uma nova especie de mosquito do Brasil.
AF, M., AV; dope 2.
494, ——
1923 — Os culicideos do Brasil. Catalogo das sub-familias, generos, es-
pecies e synonymos dos mosquitos pernilongos encontrados no
Brasil.
A F. M., V, numeros de 8 a 11; (15 Abril, 1 Maio, 16 Maio.e 1
Junho) respectivamente, paginas: 61-63, 69-71, 74-76 e 85-87.
495. ——
1923 — Uma nova especie de anophelina do genero Cyclolepidopteron.
A F. M., IV,9, 1 Mio, pp. 68-69, 1 fig.
496. PESTANA, A. C.
1923 — Dois cercopideos parasitas da canna de assucar.
Publ. da Est. Geral de Experim. de Campos. Ministerio da Agri-
cultura Industria e Commercio.
497, ——
1923 — Uma nova e terrivel praga do feijao — Chalcodermus augulicollis
* Fabr:
A. A. B., pp. 241-250, 14 figs.
498. NEIVA, DR. A. & PINTO, DR. C. F.
1922 — Contribuic¢éo para o conhecimento das anophelinas do Estado de
Matto Grosso, com a descripgaéo de uma nova especie.
B. M., 36, Il, 46, pp. 321-322.
Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 235
499. NEIVA, DR. A. & PINTO, DR. C. F.
1922 — Consideragoes sobre o genero Cellia Theobald, com a descripcao
de uma nova especie.
B. M., 36, Il, 48, pp. 355-357.
500. <n
1922 — Um novo hemiptero hematophago brasileiro (Triatoma fluminen-
Sis, sp. n.)
B. M., 36, Il, 51, pp. 402-403.
501. —
1922 — Commentarios sobre o genero Uranotaenia Arribalzaga 1891, com
a descripgao de uma nova especie.
B. M., ll, 51, p. 402.
502. ——
1923 — Estado actualedos conhecimentos sobre o genero Rhodnius Stal,
com a descripcao de uma nova especie.
B. M., 1, 37, 2, pp. 20-24.
HOS. sa
1923 — Dos reduvideos hematophagos encontrados no Districto Federal
e Estado do Rio de Janeiro, com a descripcado de uma nova es-
pecie.
6B. M., I, 31, 4, p. 45.
504. ——
1923 — Chave dos reduvideos hematophagos brasileiros; habitos, syno-